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DOENÇAS OCUPACIONAIS
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SUMARIO
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Capítulo 01
Doenças Ocupacionais
Saúde do Trabalhador
Constitui uma área da Saúde Pública que tem como objeto de estudo e intervenção as
relações entre o trabalho e a saúde, promoção e proteção da saúde do trabalhador, por meio
do desenvolvimento de ações de vigilância dos riscos presentes nos ambientes e condições de
trabalho, dos agravos à saúde do trabalhador e a organização e prestação da assistência aos
trabalhadores, compreendendo procedimentos de diagnóstico, tratamento e reabilitação de
forma integrada, no SUS.
Trabalhadores
São todos os homens e mulheres que exercem atividades para sustento próprio e/ou de
seus dependentes.
Empregados assalariados, trabalhadores domésticos, trabalhadores avulsos,
trabalhadores agrícolas, autônomos, servidores públicos, trabalhadores cooperativados e
empregadores.
São também considerados trabalhadores aqueles que exercem atividades não
remuneradas, os aprendizes e estagiários e aqueles temporária ou definitivamente afastados
do mercado de trabalho por doença, aposentadoria ou desemprego.
Entre os fatores determinantes da saúde do trabalhador estão compreendidos as
condições sociais, econômicas e os fatores de risco ocupacionais, físicos, químicos,
biológicos, mecânicos e aqueles decorrentes da organização laboral – presentes nos
processos de trabalho.
Assim, as ações de saúde do trabalhador têm como foco modificar os processos de
trabalho, de forma a contemplarem as relações saúde-trabalho em todas as atividades
profissionais.
Ações de Saúde
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Capítulo 02
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Tuberculose
Carbúnculo (Antraz)
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Brucelose
O homem contrai a doença pelo contato com animais doentes, sua carcaça, sangue,
urina, secreções vaginais, fetos abortados, placenta ou pela ingestão de leite ou derivados
lácteos provenientes de animais infectados, acidente em laboratório.
Exposição ocupacional: abatedouros, frigoríficos, manipulação de carne ou de produtos
derivados, ordenha e fabricação de laticínios e atividades assemelhadas.
Sintomas: síndrome febril, mal-estar, fadiga fácil, artralgia, mialgia, dor lombar e nas
panturrilhas, cefaléia, desatenção e depressão.
Diagnóstico: cultura de sangue, medula óssea, outras secreções ou de fragmento de
tecido.
Tratamento: medicamentos
Prevenção: educação, controle de animais, manejo do paciente etc
Leptospirose
Tétano
Psitacose
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Dengue
Febre Amarela
A transmissão se faz pela picada dos mosquitos infectados A. aegypti na febre amarela
urbana (FAU) e Haemagogus na febre amarela silvestre (FAS). Trabalhadores que exercem
atividades de saúde pública e que trabalham em laboratórios de pesquisa, agricultores,
trabalhadores florestais, em extração de madeira, em áreas e regiões afetadas.
Sintomas: febre, calafrios, cefaléia intensa, dor lombossacral, mialgia generalizada,
anorexia, náuseas, vômitos e hemorragias gengivais de pequena intensidade ou epistaxe.
Diagnóstico: exames laboratoriais
Tratamento: os quadros clássicos e/ou fulminantes exigem internamento.
Prevenção: vacinação, combate por meio de ações educativas.
Hepatites Virais
Hepatite é termo genérico para inflamação do fígado. Suas causas principais são as
viroses devidas ao vírus da hepatite A, B, C, D e E.
Fonte de infecção:
Hepatite A: fonte de infecção é o próprio homem e a transmissão é direta, por mãos
sujas (circuito fecal-oral), água ou por alimentos contaminados.
Hepatite B: o vírus é encontrado em todas as secreções e excreções do corpo, mas,
aparentemente, apenas o sangue, o esperma e a saliva são capazes de transmiti-lo.
Hepatite C: acidente com material contaminado.
Sintomas: febrícula, anorexia, náuseas e, às vezes, vômitos e diarréia. Pode haver
cefaléia, mal-estar, astenia e fadiga, com dor em peso no hipocôndrio direito.
Diagnóstico: função do fígado, elevação da bilirrubina biopsia etc.
Tratamento: infecção aguda, o tratamento é apenas sintomático e repouso relativo e
nos casos crônicos medicação. Ainda não se tem um tratamento ideal devido a sua
complexidade.
Prevenção: Hepatite A e E: saneamento básico, ações de educação, investigação
epidemiológica; Hepatite B e D: vacinação; Hepatite C: orientação dos doentes para evitar
disseminação do vírus, uso de preservativos, não doar sangue etc.
HIV
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Dermatofitose
Termo geral para infecções micóticas que afetam a superfície epidérmica (unhas, pêlos e
estrato córneo da epiderme), devido a fungos dermatófitos.
A dermatofitose relacionada ao trabalho tem sido descrita em trabalhadores que exercem
atividades em condições de temperatura elevada e umidade (cozinhas, ginásios, piscinas, etc.)
e em outras situações específicas.
Sintomas: presença de lesões típicas que variam segundo a área corporal acometida
(pele dos troncos e membros, região inguinal, couro cabeludo, barba, face, pés, mãos ou
unhas).
Diagnóstico: exames laboratoriais
Tratamento: medicamentos (fluconazole, itraconazole, cetoconazole)
Prevenção: Aos trabalhadores expostos devem ser garantidos: condições de trabalho
adequadas; orientação quanto ao risco e às medidas de prevenção, EPI etc.
Candidíase
Provocada por fungo, a transmissão é feita pelo contato com secreções originadas da
boca, pele, vagina e dejetos de portadores ou doentes. Atividades que requerem longas
imersões das mãos em água e irritação mecânica das mãos, tais como trabalhadores de
limpeza, lavadeiras, cozinheiras, entre outros.
Sintomas: pele macerada branca. Ao progredir, destaca-se a pele macerada, deixando a
área eritêmato-exsudativa desnuda, circundada de restos de epiderme. Há prurido e dor.
Diagnóstico: exames laboratoriais, exames de raspados da pele.
Tratamento: medicamentos
Prevenção: ações de vigilância, condições de trabalho adequadas, orientação quanto ao
risco e às medidas de prevenção, facilidades para a higiene pessoal e EPI adequados.
Paracoccidioidomicose
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Micose causada pelo fungo. A infecção dá-se por inalação em ambientes quentes e
úmidos, com formação de foco primário pulmonar (assintomático) e posterior disseminação.
Trabalhadores agrícolas ou florestais, em zonas endêmicas.
Sintomas: A forma cutânea localiza-se especialmente na face, sobretudo nas junções
mucocutâneas nasal e oral, onde se formam úlceras de expansão lenta.
Diagnóstico: historia clínica e exame físico.
Tratamento: medicações
Prevenção: não há medida específica de controle mas pode ser feita ações de vigilância,
condições de trabalho adequadas, orientação quanto ao risco e às medidas de prevenção,
facilidades para a higiene pessoal e EPI adequados.
Malária
Doença causada por parasitas do gênero Plasmodium caracterizada por febre alta
acompanhada de calafrios, sudorese e cefaléia. Trabalhadores que exercem atividades em
mineração, construção de barragens ou rodovias, em extração de petróleo e outras atividades
que obrigam à presença dos trabalhadores em zonas endêmicas.
Sintomas: calafrios de curta duração e a febre, subsequentemente, eleva-se
rapidamente e dura de quatro a oito horas, com períodos de apirexia de 48 horas. O período
posterior de sudorese prolonga-se por várias horas e pode apresentar cefaléia, náuseas,
vômitos e mialgias, além de palidez cutâneo-mucosa e hepatoesplenomegalia.
Diagnóstico: diagnóstico laboratorial baseia-se no encontro de plasmódios no sangue
periférico, em esfregaços.
Tratamento: medicamento
Prevenção: as medidas de controle são baseadas em diagnóstico imediato e tratamento
oportuno dos casos; aplicação de medidas antivetoriais; detecção precoce de epidemias e
reavaliação periódica da situação epidemiológica de malária.
Capítulo 03
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Introdução
Vigilância
Dessa forma, a vigilância efetiva do câncer ocupacional é feita sobre os processos e
atividades do trabalho com potencial carcinogênico. A vigilância de agravos ou efeitos
para a saúde busca a detecção precoce de casos e a investigação da possível relação com
o trabalho para a identificação de medidas de controle e intervenção.
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Angiossarcoma do fígado
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As causas do câncer da laringe não são bem conhecidas. Entre os fatores de risco
descritos estão o tabagismo, ingestão de álcool e a exposição à radiação
excessiva, provocada, por exemplo, por grande quantidade de radiografias dentárias.
Os fatores de risco de natureza ocupacional: névoas de ácidos inorgânicos fortes,
ao asbesto ou amianto, exposição ocupacional aos compostos de níquel, ao processo de
fabricação do álcool isopropílico, por meio do método do ácido forte, ao gás mostarda e a
óleos minerais (solúveis ou de corte).
Sintomas: rouquidão, otalgia, disfagia, odinofagia e tosse.
Diagnóstico: laringoscopia, tomografia computadorizada e/ou a ressonância
magnética da laringe
Tratamento: busca-se preservar tanto a vida do paciente quanto a sua voz, sendo
utilizados procedimentos cirúrgicos mais limitados, combinados com radioterapia ou
apenas radioterapia, isoladamente. A laringectomia total é geralmente necessária para
aqueles pacientes nos quais os métodos mais conservadores fracassaram.
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Leucemia
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Prevenção
enclausuramento de processos e isolamento de setores de trabalho;
uso de sistemas hermeticamente fechados, na indústria;
adoção de normas de higiene e segurança rigorosas;
monitoramento sistemático das concentrações no ar ambiente;
diminuir o número de trabalhadores expostos e o tempo de exposição;
medidas de limpeza geral dos ambientes de trabalho e facilidades para higiene
pessoal
fornecimento, pelo empregador, de EPI adequados, em bom estado de
conservação, nos casos indicados, de modo complementar às medidas de
proteção coletiva.
Capítulo 04
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Tratamento
Afastamento do paciente do trabalho;
A avaliação criteriosa do estágio de comprometimento das funções cognitivas
deve ser feita por especialista.
O tratamento farmacológico sintomático: insônia, ansiedade, depressão, sintomas
psicóticos nos casos de transtorno cognitivo leve são raros.
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Tratamento
O melhor prognóstico está associado à busca voluntária de um profissional de
saúde mental em virtude de a pessoa ter concluído que é alcoólatra e que necessita de
ajuda. As estratégias de tratamento do alcoolismo crônico incluem:
PSICOTERAPIA: terapeuta
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO: ansiolíticos antidepressivos
GRUPOS DE MÚTUA AJUDA: Alcoólicos Anônimos (AA)
RECURSOS DE CENTROS DE ATENÇÃO DIÁRIA: serviços de saúde mental.
Prevenção
Ações de prevenção do alcoolismo que se limitam a realizar cursos e palestras com
a finalidade de procurar transmitir conhecimentos científicos e aconselhamento sobre as
ações prejudiciais do álcool no organismo são freqüentemente inócuos.
De modo geral, só alcançam resultados positivos os programas que identificam, nas
situações de trabalho e do cotidiano da vida, os aspectos organizacionais e ambientais
relacionados ao risco alcoólico, procurando implementar ações para transformá-los,
como, por exemplo:
práticas de supervisão e chefia direta em que a dignidade e a valorização do
trabalhador são consideradas com especial atenção nas situações de trabalho
socialmente desprestigiadas;
fornecimento de equipamentos adequados;
desenvolvimento de estratégias de redução das situações de exposição às
ameaças;
disponibilidade de pausas em ambientes agradáveis e confortáveis, visando ao
alívio da tensão;
disponibilidade de meios de comunicação e de interação com outras pessoas
durante a jornada de trabalho nas situações de trabalho em isolamento;
redução e controle dos níveis de ruído e de vibração.
O exemplo clássico é o dos motoristas de ônibus.
Episódios Depressivos
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A relação dos episódios com o trabalho pode ser sutil. As decepções sucessivas em
situações de trabalho frustrantes, as perdas acumuladas ao longo dos anos de trabalho,
as exigências excessivas de desempenho cada vez maior, no trabalho, geradas pelo
excesso de competição, implicando ameaça permanente de perda do lugar que o
trabalhador ocupa na hierarquia da empresa pode ser grave.
A situação de desemprego prolongado tem estado associada ao desenvolvimento de
episódios depressivos em vários estudos em diferentes países. Alguns estudos
comparativos controlados têm mostrado prevalências maiores de depressão em
digitadores, operadores de computadores, datilógrafas, advogados, educadores especiais
e consultores.
Episódios depressivos também estão associados à exposição ocupacional às
seguintes substâncias químicas tóxicas:
brometo de metila;
chumbo e seus compostos tóxicos;
manganês e seus compostos tóxicos;
mercúrio e seus compostos tóxicos;
sulfeto de carbono;
outros solventes orgânicos neurotóxicos.
Tratamento
PSICOTERAPIA: terapeuta
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO: ansiolíticos antidepressivos.
Intervenções psicossociais:
É muito importante que o médico clínico ou psiquiatra, juntamente com a equipe de
saúde estejam capacitados a:
avaliar cuidadosamente a indicação de afastamento do trabalho;
justificar cada uma de suas recomendações, buscando garantir o respeito à
situação clínica do trabalhador;
auxiliar o paciente a lidar com as dificuldades envolvidas em um processo de
afastamento e retorno ao trabalho, como, por exemplo, a ameaça de demissão
após a volta ao trabalho.
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Tratamento
PSICOTERAPIA: terapeuta
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO: ansiolíticos antidepressivos.
Intervenções psicossociais
Prevenção
A prevenção do estado de estresse pós-traumático relacionado ao trabalho envolve
uma complexa rede de medidas de prevenção de acidentes, segurança e promoção de
condições no trabalho, incluindo condições organizacionais do trabalho que respeitem a
subjetividade dos trabalhadores. Requer uma ação integrada, articulada entre os setores
assistenciais e da vigilância, sendo desejável que o atendimento seja feito por uma
equipe multiprofissional, com abordagem interdisciplinar, capacitada a lidar e a dar
suporte ao sofrimento psíquico do trabalhador e aos aspectos sociais e de intervenção
nos ambientes de trabalho.
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Tratamento
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO: ansiolíticos antidepressivos.
Mudanças objetivas nas condições de trabalho (organização do trabalho)
Tratamento
São indicados ambientes de repouso intrajornadas que permitam aos trabalhadores
em turnos a prática de cochilos durante as pausas. Em casos graves, recomenda-se a
mudança dos horários de trabalho.
Prevenção
A prevenção do transtorno do ciclo vigília-sono relacionado ao trabalho implica
organizar o trabalho de modo que o sistema de turnos seja utilizado o mínimo possível.
Ou seja, a dimensão econômica do trabalho em turnos deve ser avaliada como tendo
conseqüências para a saúde do trabalhador. O sistema de turnos deve prever um maior
número de horas de descanso para os trabalhadores se recuperarem do cansaço.
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O trabalhador que antes era muito envolvido afetivamente com os seus clientes,
com os seus pacientes ou com o trabalho em si, desgasta-se e, em um dado momento,
desiste, perde a energia.
Composta por três elementos centrais: exaustão emocional, despersonalização
(reação negativa, insensibilidade ou afastamento excessivo do público que deveria
receber os serviços ou cuidados do paciente) e diminuição do envolvimento.
Tratamento
Envolve psicoterapia, tratamento farmacológico e intervenções psicossociais.
Prevenção
Envolve mudanças na cultura da organização do trabalho, estabelecimento de
restrições à exploração do desempenho individual, diminuição da intensidade de
trabalho, diminuição da competitividade, busca de metas coletivas que incluam o bem-
estar de cada um.
Capítulo 05
Introdução
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Síndromes mielodisplásicas;
Outras anemias devidas a transtornos enzimáticos;
Anemia hemolítica adquirida;
Anemia aplástica devida a outros agentes externos e anemia aplástica não-
especificada;
Púrpura e outras manifestações hemorrágicas;
Agranulocitose (neutropenia tóxica);
Outros transtornos especificados dos glóbulos brancos: leucocitose, reação
leucemóide;
Metahemoglobinemia.
Conceitos
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Síndromes mielodisplásicas
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tempo de protrombina
o eritrograma e o leucograma
ensaios laboratoriais mais sofisticados e caros podem ser indicados em uma fase
posterior.
Tratamento: limitação da exposição às toxinas citadas e do uso de medicamentos
potencialmente causadores de plaquetopenia ou disfunção plaquetária. Nos casos graves
e com manifestações hemorrágicas está indicada a transfusão de concentrado de
plaquetas.
Prevenção: o controle ambiental da exposição ao benzeno, às radiações
ionizantes, ao cloreto de vinila e às demais substâncias mencionadas pode reduzir a
incidência da doença nos grupos ocupacionais de risco.
Metahemoglobinemia
Capítulo 06
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Prevenção
Confirmação do diagnóstico
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Sintomas: desânimo, intolerância ao frio, voz rouca, fala arrastada, pele seca,
descamativa e infiltrada (mixedema), edema palpebral, cabelos e unhas secos e
quebradiços, palidez cutânea.
Nas formas mais avançadas, a pele tem aparência de cera, há redução da
capacidade intelectual, apatia e sonolência. A frequência cardíaca se reduz, ocorre
cardiomegalia e derrame pericárdico. É comum evoluir, ainda, para hipermenorréia,
anovulação, diminuição da libido, impotência e coma.
Na forma congênita, há retardo mental, que se agrava com a demora do início da
terapêutica.
O coma mixedematoso é raro e grave. A maioria dos casos é precipitada por
infecção aguda, tranquilizantes e sedativos, analgésicos ou anestésicos.
A temperatura corporal torna-se bem baixa, a pele é fria e seca, os reflexos
osteotendinosos se prolongam. Surge incontinência esfincteriana, hipotensão arterial e
coma. A mortalidade chega a 60% dos casos.
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Outras Porfirias
Porfirias são distúrbios causados por deficiências parciais de uma das oito enzimas
envolvidas na produção de um composto químico que transporta o oxigênio e confere a
cor vermelha ao sangue.
Caracterizam-se pela formação excessiva e excreção de porfirinas ou de seus
precursores.
Porfiria cutânea tardia, que pode ser herdada ou adquirida, e porfirias
secundárias a outras condições ou induzidas por determinadas substâncias químicas.
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Capítulo 07
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Capítulo 08
Apesar da crescente valorização dos fatores pessoais como sedentarismo, tabagismo e dieta,
na determinação das doenças cardiovasculares, pouca atenção tem sido dada aos fatores de
risco presentes na atividade ocupacional atual ou anterior dos pacientes. O aumento
dramático da ocorrência de transtornos agudos e crônicos do sistema cardiocirculatório na
população faz com que as relações das doenças com o trabalho mereçam maior atenção.
Observa-se, por exemplo, que a literatura e a mídia têm dado destaque às relações entre
ocorrência de infarto agudo do miocárdio, doença coronariana crônica e hipertensão arterial,
com situações e a condição desemprego, entre outras.No Brasil, as doenças cardiovasculares
representam a primeira causa de óbito, correspondendo a cerca de um terço de todas as
mortes. A participação das doenças cardiovasculares na mortalidade do país vem crescendo
desde meados do século XX. Em 1950, apenas 14,2% das mortes ocorridas nas capitais dos
estados brasileiros eram atribuídas à moléstia circulatória. Passaram a 21,5% em 1960, 24,8%
em 1970 e 30,8% em 1980. Em 1990, as doenças cardiovasculares contribuíram com cerca de
32%, de todos os óbitos para as capitas dos estados brasileiros.Além de contribuírem de modo
destacado para a mortalidade, as moléstias do aparelho circulatório são causas freqüentes de
morbidade, implicando 10,74 milhões de dias de internação pelo Sistema único de Saúde
(SUS) e representando a principal causa de gastos em assistência médica, 16,2% no total. Entre
as causas de aposentadoria por invalidez, os estudos disponíveis mostram que a hipertensão
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arterial destaca-se em primeiro lugar, com20, 4%, seguida dos transtornos mentais (15%),
das doenças osteoarticulares (12%) e de outras doenças do aparelho cardiocirculatório, com
10,7%. Assim as doenças cardiovasculares ocupam o primeiro e o quarto lugar de todas as
causa de aposentadoria por invalidez e, juntas, representam quase um terço de todas as
doenças que provocam incapacidade laborativa total e permanente.
• Angina pectoris;
• Parada cardíaca;
• Arritmias cardíacas;
• Síndrome de Raynaudg;
• Acrocinianose e acroparestesia.
Capítulo 09
GRUPO X CID-10 DOENÇAS DO SISTEMA
RESPIRATÓRIO
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identificação de certas doenças como, por exemplo, as neoplasias de pulmão e pleura, são
importantes as informações sobre a história ocupacional do individuo e de seus pais, como no
caso da exposição ao asbesto trazido do local trabalho nos uniformes profissionais,
contaminando o ambiente familiar. Também devem ser consideradas as manipulações de
resinas, epóxi, massas plásticas, solda, madeiras alergênicas em atividades e lazer, hobbies ou
trabalho extra por conta própria (bicos, biscates) que podem esclarecer certos achados que
não se explicam pela historia ocupacional;
• Radiografia do tórax;
• Biopsia;
Capítulo 10
GRUPOXIII CID-10 – DOENÇAS DO SISTEMA
OSTEMUSCULAR E DO TECIDO CONJUNTIVO
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Saúde do Trabalhador (CRST) no diagnóstico de novos casos e no registro de sua relação com o
trabalho. A norma técnica do INSS sobre o DORT (Ordem de Serviço/INSS nº 606/1998)
conceitua as lesões por esforços repetitivos como uma síndrome clínica caracterizada por dor
crônica, acompanhada ou não de alterações objetivas, que se manifesta principalmente no
pescoço, cintura escapular ou membros superiores em decorrência do trabalho, podendo
afetar tendões, músculos e nervos periféricos. O diagnóstico anatômico preciso desses eventos
é difícil, particularmente em casos subagudos, crônicos, e o nexo com o trabalho tem sido
objetivo de questiomento, apesar das evidências epidemiológicas e ergonômicas.
Dificuldades para o uso dos membros, particularmente das mãos, e, mais raramente, sinais
flogísticos e áreas hipotrofia ou atrofia.
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• Outras artroses;
• Síndrome cervicobraquia;
• Sinusites e tenossinovites;
• Transtornos dos tecidos moles relacionados com o uso excessivo e pressão de origem
ocupacional;
• Lesões do ombro;
• Fluorose do esqueleto;
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