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Interfaces e composições

de lazer e aprendizado na UFSC

Universidade Federal de Santa Catarina


Departamento de Arquitetura e Urbanismo
Trabalho de conclusão de curso | 2020.1
Acadêmica: Fernanda Werlich dos Passos
Orientador: Carlos Eduardo Verzola Vaz, Prof. Dr.
“Criatividade é a arte de conectar ideias”
(Steve Jobs)
INTRODUÇÃO 7
Apresentação e Justificativa 7
Objetivos 7
Estrutura 7
REFERENCIAL TEÓRICO 8
SOCIEDADE, CONHECIMENTO E UNIVERSIDADE 10
PANORAMA HISTÓRICO 12
Século XIX 12
SUMÁRIO Século XX
1930
13
13
Universidades na linha do tempo: UFRJ, USP 14
1960 16
Universidades na linha do tempo: UnB, UNICAMP, UFSC 18
Século XXI 22
ESPAÇO UNIVERSITÁRIO 26
ESPAÇO DE APRENDIZAGEM 30
METODOLOGIA 34
RECORTE 01 38
PESQUISA 43
PROJETO 47
REFERÊNCIAS 78
APÊNDICE 84
- Geral
A universidade é um espaço impor- As edificações do espaço não contribuí- Desenvolver um projeto arquitetônico que promova espaços de ensino e aprendiza-

Objetivos
Apresentação
tante para o desenvolvimento intelectual e ram para o fortalecimento das interações, gem para além da sala de aula em um recorte escolhido da Universidade Federal de Santa
social, nela há oportunidades para promover promovido pela estrutura acadêmica em Catarina.
a reunião de grupos, por ser acessível a todos centros e departamentos de ensino, a qual
os níveis sociais, e por possibilitar uma cida- limitou a sua função de ensino, pesqui-
dania inclusiva ao atuar na atribuição de valo- sa e extensão a um formato institucional. - Específicos
res. Atribuir valor depende da interação e da Esse formato vinculado a um ensino 1. Analisar a evolução do campus universi- 3. Interpretar o conceito de espaços inova-
colaboração de todos para criar um ecossis- tradicional, no interior de edificações, dificul- tário ao longo dos séculos aprofundando a dores através do ambiente físico universitá-
tema científico, cultural e tecnológico em di- ta a comunicação e a conexão entre centros, abordagem de integração universitária, de rio.
ferentes espaços de encontro, além de gerar descentralizando a troca de informações. desenvolvimento de habilidades no ensino
vitalidade nas trocas de informações, produ- Porém, esse sistema tem funcionado pela superior atual e de modalidades de ensino 4. Definir recortes do campus para analisar
zindo conhecimento e avanços inovadores. falta de atividades interdisciplinares entre ativo. seus espaços abertos mais utilizados e
Kenney D., Dumont e Kenney G. (2005) os centros de ensino, sendo estes, espa- relacionar (2) e (3) para identificar as carac-
afirmam que os campi necessitam de espa- ços que incentivam uma modalidade inova- 2. Compreender a importância de criar um terísticas espaciais que contribuem para o
ços com significado, pelos quais refletem os dora na promoção de novas metodologias senso de lugar, favorecendo a humanização aprendizado.
valores da instituição. A falta de legibilidade de ensino, não somente a tradicional, do campus, a fim de entender os maiores
de determinados espaços da universidade mas agora, pensando em atividades fluxos e permanências das pessoas na uni- 5. Conceber espaços de aprendizagem em
expressa a desconexão dos elementos físi- conjuntas, interdisciplinares e que permitam versidade. uma área do campus da UFSC para com-
cos e dos significativos; a demarcação de novas interações entre alunos e professores, partilhar ideias e vivências.
estacionamentos e a crescente proliferação organizados na colaboração de trabalhos.
de edificações “sem comunicação” con- Diante disso, quais características
tradizem o potencial do ambiente universi- contribuem para ambientes de aprendi-
tário. Por meio da desconexão de ambien- zagem nos espaços abertos do campus? 1. REFERENCIAL TEÓRICO
tes, o senso de comunidade é dificultado, Estudo de conceitos sobre informação, conhecimento e a compreensão da socieda-

Estrutura
Essa questão trouxe soluções arquitetôni-
o que os autores afirmam como “os olhos cas e sociais para o espaço universitário. de ao longo dos séculos transformada pelo meio acadêmico. Além de novas perspectivas
de toda a instituição podem desperdiçar ou Entender as maneiras de gerar inovação no acerca da educação e do ensino na universidade.
podem nutrir”, sendo necessário questionar campus seja no espaço aberto ou edifica- 2. METODOLOGIA
a qualidade dos espaços da universidade. do contribuem para melhorar a comunica- Primeiramente foi realizado um mapeamento dos principais fluxos de movimento de
Dentro desse cenário, o campus da ção entre as pessoas e gerar novas ideias. pessoas, tendo como base um levantamento do mapa da UFSC acerca do maior fluxo de
UFSC é um recorte urbano marcado pela pessoas na universidade, com isso foram feitos recortes e classificados conforme:
crescente demanda de construções ao lon- Habilidades e Conexão Humana e Espaços de
go dos anos e, somado a um planejamento Interdisciplinaridade
Competências Tecnológica Aprendizagem
ineficaz, colaborou para o surgimento de di-
versos problemas de qualidade nas constru-
ções e na desconexão espacial entre elas.

Kenney D., Dumont e Kenney G. (2005) afirmam que todo lu-

Justificativa
gar do campus pode ser considerado como ambiente de apren- No item 3. Recorte 01, será realizado um questionário para estudantes, professores,
dizado; adicionando o aprendizado não acadêmico, o de vivências. funcionários e a comunidade com perguntas abertas e fechadas sobre a UFSC, além de con-
Porém, atualmente, tem-se visto o campus comprimido por edificações aleatórias cer- ter imagens para os participantes manifestarem sua preferência.
cadas por estacionamentos, isso dificulta a relação dos seus usuários; estes convivem
3. RECORTE 01
em um ambiente sem conforto, sem escala humana em espaços para pessoas ficarem
Definição da área de estudo e intervenção e a compreensão de seus usos e outras
juntas, deixando a interação social sufocada (KENNEY D., KENNEY G., DUMONT, 2005).
análises aproximadas do recorte em questão, além de aplicar um questionário.
Figura 01: Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). As instituições nascem e se expandem, porém, a conexão entre o espaço físico e o mo-
Fonte: Agecom, 2015. delo pedagógico são enfraquecidos por não mudarem com a evolução da sociedade. 4. PROJETO ARQUITETÔNICO
As universidades necessitam cuidar da qualidade de experiência de estar no campus, Desenvolver diretrizes e o conceito da proposta para elaborar o projeto arquitetônico
pois os lugares falam sobre a instituição e sobre os seus valores como universidade. no recorte de intervenção.

6 7
REFERENCIAL TEÓRICO
SOCIEDADE, CONHECIMENTO
E UNIVERSIDADE

A origem da palavra conhecimento (MICHAELIS, 2020) – do latim cognos- Para os autores, a comunicação por inspiração (ALLEN; HENN, 2007) é a que ocorre
A palavra universidade deriva do termo universitas, esse nome foi dado a corpo- Dois conceitos agregaram para o termo universidade, sendo o de cida-
cere, “ato ou efeito de conhecer” – indica um movimento de explorar algo, expe- em situações espontâneas entre grupos, permitindo maiores combinações de interações,
rações de ofícios comerciais e artesanais do século XII na Europa, elas faziam parte da de universitária e, posteriormente, o de campus universitário. O primeiro originou-
rienciar. O conhecimento não depende apenas da manipulação de dados para ge- além de estimular a criatividade – uma das bases da inovação – e ser a mais influenciada pela
sociedade medieval - unidades políticas, administrativas e econômicas, somadas a gru- -se na França - Cité Internationale Universitaire4 - para Buffa e Pinto (2016, p. 821):
rar uma informação, ele é um processo construído socialmente, aliado ao contexto arquitetura, diante diferentes espaços que facilitam ou dificultam os encontros inesperados.
pos familiares (BUFFA; PINTO, 2016). Nessas unidades produtivas, os trabalhadores que
sociocultural dos aprendizes, refletindo as vivências e os valores da sociedade.
exerciam as mesmas técnicas de trabalho e que viviam próximos, associavam-se para
Setzer¹ (2001) afirma que a informação tem um caráter objetivo-subjetivo e o O espaço físico é o meio pelo qual a comunicação e a interação geram inovação
“A cidade universitária ou a universidade tradicional seria aquela em que faculdades
aumentar a sua proteção. Ocorria uma relação de trocas entre os artesãos, com técni-
conhecimento, subjetivo. Enquanto a informação é “descrita de forma objetiva (tex- (ALLEN; HENN, 2007), para Julie Wagner e Dan Watch (2017, p. 7, tradução nossa) esses autônomas são instaladas em grandes edifícios isolados, que se distribuem em
uma extensa área, urbana ou não, em conjunto com a administração e os serviços
cas passadas a diferentes estágios de dificuldade, transformando o desenvolvimento do
tos, figuras) ou captada a partir de algo objetivo, o seu significado é subjetivo, pois de- espaços de inovação são “manifestações físicas de forças econômicas, demográficas e que compõem o complexo”.
conhecimento em um processo de etapas (VERGER, 1990 apud BUFFA; PINTO, 2016).
pende do usuário”, ou seja, quando um elemento é dotado de significado pelo usuá- culturais”² , eles promovem conexão e criatividade. Porém, cada espaço deve atender aos
rio, ele estabelece um processo de comunicação que resulta em uma informação. Já seus requisitos para funcionar de acordo com uma organização (ALLEN; HENN, 2007).
Já o conceito de campus universitário difundiu-se nos Estados Unidos, sendo uma
A partir do universitas originou a universidade – universalidade (MICHAELIS,
o conhecimento é “puramente subjetivo, cada um tem a vivência de algo de uma forma Segundo Calvo-Sotelo (2014, p. 160, tradução nossa), a “educação é um even-
pequena cidade com equipamentos e serviços para seus usuários. Com isso, o aluno po-
2020) -, com as primeiras instituições espalhadas pela Europa no século XV (BUFFA;
diferente”, ele depende da informação adquirida e da interação com outras pessoas. to espacial [...]”³ , na universidade, os espaços de interação entre estudan-
deria dedicar-se em tempo integral aos estudos - teriam ambientes comuns como dormi-
PINTO, 2016). Devido à necessidade de mais espaço para incluir bibliotecas, pelo surgi-
Com isso, a comunicação é o elemento-chave diante os processos de interação tes e professores limitam-se a ambientes de salas de aula, afetando o proces-
tórios e refeitórios, além de ambientes recreativos, todos em conjunto com os espaços
mento dos livros, novas construções de edificações acompanharam essas mudanças
para o desenvolvimento do conhecimento. De acordo com Allen e Henn (2007), a estru- so de construção de conhecimento pela delimitação espacial na comunicação por
acadêmicos de salas de aula (BUFFA; PINTO, 2016). O campus teria suas próprias regras
atreladas às transformações urbanas de crescimento da cidade (BUFFA; PINTO, 2016).
tura e o espaço físico influenciam na comunicação das pessoas, eles reconhecem três ti- inspiração, o que compromete a qualidade da educação no espaço universitário.
e leis próprias transmitindo a importância do meio acadêmico, como uma cidade espe-
Esse contexto acarretou em mudanças nos espaços de ensino; eles tornaram-se uma
pos de comunicação: por coordenação, onde alguém é responsável pela organização de
cial. Com o tempo, a malha urbana comprimiu o espaço universitário a um território limi-
cerimônia diante ambientes luxuosos, alterando a relação entre mestre e aprendizes.
um conjunto; por informação, para atualizar conhecimentos existentes e promover novas
tado, fechado e destinado às atividades de pesquisa e produção (BUFFA; PINTO, 2016).
descobertas; por inspiração, com maior influência no desenvolvimento do conhecimento.

³ “Education is a spatial event [...]”


10 ¹ Fundador e Diretor do Centro de Computação Eletrônica da USP e do Centro de Ensino de Computação ² “Innovation spaces are the physical manifestations of economic, demographic and cultural forces.” 11
4
Conjunto de residências para estudantes franceses e estrangeiros habitarem no período entre guerras.
do IME na USP. Fundada com a intenção de ser “uma escola de relações humanas para a paz” (BUFFA e PINTO, p. 818), pois
colaborava para o desenvolvimento social e para o reconhecimento de diferentes culturas.
PANORAMA HISTÓRICO

SÉCULO XIX SÉCULO XX


1930
Não havia instituições de ensino superior no Brasil colonial até esse perío- O país passava por um processo de transformação política, econômica e so- Após a criação das primeiras universidades, veio um novo conceito em 1929 relacio-

do, foi somente após o século XIX que os alunos se deslocavam até uma capital cial com a mudança do período imperial para a república. Foi o início da industrializa- nado a cidades universitárias, após a 3ª Conferência Nacional de Educação (REVISTA EDU-

para ingressar na universidade, porém, esse estudo era limitado à elite portuguesa. ção no Brasil por grandes fazendeiros, devido ao grande acúmulo de capital pelas ex- CAÇÃO, 1929). Assim, em 1945, a Universidade do Rio de Janeiro, passaria por um processo

A Companhia de Jesus era a responsável pelo ensino básico por meio da dissemina- portações de café. Acrescentando também a intensa urbanização em São Paulo e de transferência das faculdades para uma nova localização - Ilha do Fundão - e seguiria um

ção do conhecimento erudito e técnico europeu, direcionando desde indígenas, na cristiani- Rio de Janeiro com a criação de avenidas, transporte coletivo, teatros e o grande flu- plano de construção do território universitário conforme um ideário modernista, com o ob-
Figura 02: Indígenas e os portugueses.
zação em aldeias, até à formação do clero, com os seminários nos colégios da realeza e com xo de imigrantes para trabalhar nas indústrias e compor uma nova realidade social. jetivo de atender ao funcionalismo do edifício diante as atividades estabelecidas na cidade
Fonte: Estudo Kids, 2014.
o objetivo de enviá-lo para a Universidade de Coimbra, em Portugal (BUFFA; PINTO, 2016). É nesse contexto que na primeira metade do século XX, em 1920, foi criada a Univer- universitária (BUFFA; PINTO, 2016). O plano moderno consistia na configuração do espa-

Somente após a vinda da família real portuguesa em 1808 deu-se início a um ensino sidade do Rio de Janeiro - chamada de Universidade do Brasil em 1937 -, como a primeira ço universitário como um grande parque contínuo hierarquizado por vias para automóveis,

superior no Brasil. O príncipe D. João criou cursos superiores em Salvador e no Rio de Ja- instituição de ensino superior no país chamada de universidade, por estar no Distrito Fede- enquanto os pedestres circulavam no espaço aberto composto por edificações isoladas e

neiro os quais formavam a base para o Estado: cursos de engenharia, militar e civil da Aca- ral, sendo um modelo para todo o país (BUFFA; PINTO, 2016), que até então passava por inú- distantes entre si (BUFFA; PINTO, 2016). Essa fragmentação física dificultava a interação

demia Militar e o da Marinha, de medicina e o de matemática; haviam os cursos formado- meras tentativas de criar uma universidade. Em 1927 e 1934 foram criadas as universidades acadêmica, por haver espaços muito grandes e caminhos retos ligando os edifícios da univer-

res da burocracia do Estado baseados em cursos não-militares como química, agronomia, de Minas Gerais (UMG) e de São Paulo (USP), estas também formadas por um agrupamen- sidade, com isso, estudantes permaneciam nas faculdades relacionadas com o seu curso.

política, economia e os cursos para formar os produtores de bens simbólicos, como músi- to de escolas, em uma grande área inserida na malha urbana da cidade, com instalações Apesar da separação em funções do espaço universitário– setor administrati-

ca, história, arquitetura (BUFFA; PINTO, 2016), todos implantados em edificações isoladas. provisórias que abrigavam equipamentos e serviços para que cada faculdade funcionas- vo, acadêmico, de habitação e de esportes e lazer – semelhante aos princípios básicos

se com autonomia, além de serem coordenadas por uma reitoria (BUFFA; PINTO, 2016). da Carta de Atenas (BUFFA; PINTO, 2016) e as suas discussões acerca da escala huma-

Essas universidades apresentavam um modelo tradicional necessário para a base do Estado, na no planejamento urbano moderno, a figura humana na universidade foi explorada

reunindo as faculdades de direito, medicina e engenharia (BUFFA; PINTO, 2016), além de man- em sua grande parte na relação edifício-pessoa, presente em térreos, no jogo de cheios

Figura 03: Colégio dos jesuítas em Salvador. ter a formação padrão elitista e profissionalizante do período da Corte portuguesa, em 1808. e vazios das volumetrias, o que caracterizaria as universidades em meados de 1960.
Fonte: Enciclopédia Itaú Cultural, 2017.

12 13
13
USP- UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

UNIVERSIDADES NA LINHA DO TEMPO: Integração universidade-cidade: Integração intrauniversitária:

Em 1935, foi escolhido o local para reu- Hélio Duarte publicou em seu plano
nir as escolas em uma área comum de São sobre fazer uma universidade com “espíri-
UFRJ - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Paulo. Além do ensino técnico e científico, no- to universitário” pela integração de grupos
vos espaços foram propostos para atender à menores, onde o “Core” – principal centro
Figura 04: Localização UFRJ. Figura 05: Eixo viário com a cidade. comunidade, como museus, teatros, hospitais de convergência - seria indispensável para
Integração universidade-cidade: Integração intrauniversitária: Fonte: Google Earth modificado, 2020. Fonte: Google Earth modificado, 2020.
Figura 10: Localização da USP. Figura 11: Eixo viário com a cidade.
e laboratórios (PLANO DIRETOR USP, 1998). A essa interação (PLANO DIRETOR USP, 1998). Fonte: Google Earth modificado, 2020. Fonte: Google Earth modificado, 2020.

Em 1945, a UFRJ foi oficializada geogra- Jorge Machado Moreira fez parte da área da universidade estendia-se do centro Ele nomeia como “contatos primários” as
ficamente pela unificação de nove ilhas – pró- geração de arquitetos modernistas respon- hospitalar ao rio Pinheiros e, com o plano de interações do cotidiano no contexto acadê-
ximo ao bairro de Manguinhos – definida como sáveis pela concepção da cidade universitá- 1949, o espaço universitário seria fragmenta- mico e afirmava que no “Core” teriam conta-
Ilha do Fundão. Essa reposição da universida- ria do Rio de Janeiro (BUFFA; PINTO, 2016). do por um traçado viário simples – mantendo tos menos institucionais e mais primários.
de em local de baixa densidade populacional O uso de pilotis, no projeto da FAU, a mescla de malhas e linhas orgânicas para O chamado Corredor das Humanas
configurou, por consequência, um conjunto de integraria o espaço interno com o externo, Figura 06: Fau UFRJ. acompanhar a topografia -, surgiria também o
Fonte:ARQGUIA RIO. foi idealizado por Hélio Duarte, nele have-
unidades isoladas da malha urbana (PLANO criando uma ambiência para encontros de projeto de um parkway ao longo do rio, com di- ria uma “sequência de edificações dos cur-
DIRETOR UFRJ, 2020). Os acessos para a Ilha estudantes (ARQGUIA RIO, 2015); o siste- reção à área administrativa (PLANO DIRETOR sos de História e Geografia, Letras e Filoso-
ilustram o ideário modernista com o traçado ma estrutural das construções também foi USP, 1998). Em 1956 houve o “replanejamen- fia, Ciências Sociais, Psicologia, Arquitetura
viário estruturando os setores da universidade. destaque para novas composições arquite- to” da USP, onde o sistema viário foi racionali- e terminando no de Matemática” (JORNAL Figura12: Alunos no salão caramelo da FAU USP.
Fonte: Imagens USP, 2016.
tônicas, visto que a estrutura independente zado e enfatizado por ideários funcionalistas, DO CAMPUS, 2008) e seria composto um
do fechamento proporcionaria uma facha- visto que o objetivo era “estimular os contatos corredor social, por meio de vazios centrais
Figura 07: Ambiência nos pilotis.
da livre para o uso de janelas em fita, per- e relações de vizinhança através de sub-cen- em edificações, o que facilitaria a perme-
Fonte: Vitruvius, 2012.
mitindo o contato visual com a paisagem. tros” (PLANO DIRETOR USP, 1998, p. 10). Ao abilidade do ambiente externo para o in-
longo do tempo, houve a ocupação das áreas terno e amplificaria a experiência humana.
do entorno da universidade e, hoje, a USP en- Lugares de encontro, como o Salão Ca-
contra-se de forma contínua à malha urbana. ramelo da FAUUSP, permitem diversos usos

pelos estudantes, desde exposições a fes-

tas. O vazio na edificação, assim como no

Figura 08: Sistema estrutural dom-ino. FFLCH – setor das humanas – cria um senso Figura13: Alunos no FFLCH da USP.
Fonte: Portal 44 Arquitetura, 2019. Figura 09: Pele de vidro independente da estrutura. Fonte: Estadão, 2019.
de pertencimento de alunos e professores.
Fonte: Vitruvius, 2005.

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1960
No mesmo ano, também foi fundada a Unicamp – Universidade Estadual de Campi- Em relação à organização das universidades, destaca-se na legislação in-
A partir de 1960, o conceito de cidade passou para campus universitário, ba- Paralelamente, a UnB - Universidade Nacional de Brasília - propôs várias dire-
nas – projetada “do zero” como a UnB, ao contrário de diversas outras universidades brasilei- formatizada, a lei n° 5.540/1968, estabelecendo originalmente no art. 11, a depar-
seado no campus americano, por sua configuração espacial e pelo modo de cons- trizes do seu planejamento – administrativo, físico e pedagógico – as quais serviram
ras, e com um projeto de campus modelo no quesito estrutura pedagógica aliada ao projeto tamentalização ao reunir os docentes de disciplinas afins em centros, a integra-
tituir relações. Permeou nessa década o conceito de integração universitária nos de base para a reforma de 1968, sendo a nova referência para as universidades do Bra-
urbanístico (ALBERTO, 2015). Seus integrantes mais envolvidos haviam participado dos de- ção de unidades com funções comuns de ensino e pesquisa (BRASIL, 1968). Essa
modelos de universidades, porém, os planos de construção de campi foram barra- sil (ALBERTO, 2015). Com ela, a cidade universitária passaria o nome para campus uni-
bates de criação da UnB (1962), além de conviver com problemas da USP – criada em 1927. lei criou condições para as universidades articularem as atividades de ensino e pes-
dos pelo golpe militar de 1964, por haver uma nova configuração política autoritária, versitário, o que facilitaria a aproximação e a interação entre estudantes e professo-
Em 1968, com o aumento da demanda pelo ensino superior, educadores viram quisa que estavam desconectadas e, com isso, acelerar o desenvolvimento do país.
que fazia predominar a insegurança em universidades, com invasões, perseguições res, pela facilidade na circulação do campus, além da estrutura espacial dele ser a base
a necessidade de uma Reforma Universitária, novas mudanças alterariam a estrutu-
e prisões. Somente na década de 1980 houve a transição para a democracia dos am- para facilitar a integração universitária, que até então, era composta por um aglome-
ra pedagógica, administrativa e física das universidades (ALBERTO, 2015). Porém, a
bientes educacionais e o retorno de discussões sobre o papel do Ensino Superior. rado de escolas ou faculdades isoladas entre si compartilhando um grande terreno.
sua aplicação ocorreu diante o governo militar, sendo a sua implantação polemizada.
A partir de 1960, começa o processo de implantação do campus da UFSC na
Foi um grande avanço para o novo modelo de universidade, firman-
Trindade já com o Projeto Piloto do Campus da Universidade Federal de Santa Catari-
do estratégias para o ensino superior, sendo algumas destacadas:
na para zoneamento, sob o contexto de modernização de Florianópolis pela fundação

da universidade Federal e a inauguração da BR-101 (PLANO GERAL UFSC, 1998). Dian-

te o crescente aumento do automóvel e a influência dele no primeiro plano geral em “Art. 1º O ensino superior tem por objetivo a pesquisa, o desenvolvimento das ciên-
cias, letras e artes e a formação de profissionais de nível universitário.” [...]
1956 com o Plano Viário, foram registradas instruções para o traçado dos eixos viários.
“Art. 3º As universidades gozarão de autonomia didático-científica, disciplinar, ad-
ministrativa e financeira, que será exercida na forma da lei e dos seus estatutos.” [...]

“Art. 20º. As universidades e os estabelecimentos isolados de ensino superior es-


tenderão à comunidade, sob forma de cursos e serviços especiais, as atividades de
ensino e os resultados da pesquisa que lhes são inerentes.” [...]

“Art. 36º. Os programas de aperfeiçoamento de pessoal docente deverão ser esta-


belecidos pelas universidades, dentro de uma política nacional e regional definida
pelo Conselho Federal de Educação e promovida através da CAPES e do Conselho
Nacional de Pesquisas.”
(Brasil, 1968)

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UNIVERSIDADES NA LINHA DO TEMPO:

UnB - UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA UNICAMP- UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS


Unicamp
Integração universidade-cidade: Integração intrauniversitária: Integração universidade-cidade: Integração intrauniversitária:
Ro
d.
Ze
O campus da UnB foi destinado por Lú- O conceito de integração universitária A Unicamp, localizada próximo às O campus teve sua estrutura univer- fe
rin
o
Va
z
cio Costa à sede das Embaixadas, em Brasília. interpretado por Oscar Niemeyer deu origem rodovias intermunicipais Dom Pedro I, Go- sitária radial e convergia a um ponto central,

Em seu entorno foi construída a Via da Univer- ao projeto do Instituto Central de Ciências – vernador Adhemar Pereira de Barros e configurando uma praça para as vivências ro I
Figura 14: Localização da UnB. Figura 15: Eixo viário da universidade com a om Ped
Rod. D
Fonte: Google Earth modificado, 2020. cidade. Professor Zeferino Vaz, possui importân-
sidade, a qual corre ao longo do lago (PLANO conhecido como “Minhocão” – o qual teria Fonte: Google Earth modificado, 2020. de estudantes, professores e pesquisadores.
Figura 18: Localização Unicamp. Figura 19: Eixo viário universidade-cidade.
ORIENTADOR UNB, 1962). A área central foi um único edifício com diversas áreas do co- cia como ligação na passagem para áre- O objetivo dessa estrutura era dimensionar Fonte: Google Earth modificado, 2020. Fonte: Google Earth modificado, 2020.

destinada à Praça Maior, onde destacam-se nhecimento coexistindo no ambiente, teriam as importante de Campinas (PLANO DI- para a escala do pedestre (PLANO DIRE-

edifícios comuns à universidade e à cidade, a “[...] diversos institutos, faculdades, salas de RETOR INTEGRADO DE UNICAMP, 2018). TOR INTEGRADO DA UNICAMP, 2018) seria

partir de eixos curvos, para suavizar em relação aulas, auditórios e atividades de apoio acadê- Com o seu projeto estruturado por uma uma proposta pedagógica do espaço uni-

ao traçado básico dos dois eixos – monumen- mico” (CEPLAN, 2016). Nesse conjunto, com praça central, há uma mistura de vias que se- versitário para integrar os diferentes cur-

tal e residencial – representativos de Brasília. longos corredores centrais acompanhados guem um desenho circular, enquanto as demais sos – humanidades, ciências exatas e bio-

Lúcio Costa tinha o objetivo de deixar por jardins para configurar um passeio ao ar formam raios, os quais podem gerar desorien- lógicas e saúde - de forma interdisciplinar.

livre o conjunto das edificações para confi- livre, permitiria maior contato visual entre os tação – caminhando ou por meio de automó- Com a crise financeira nas décadas
Figura 16: Esboço do “Minhocão”. veis, bicicletas, ônibus - por uma falta de co-
gurar um parque aberto a todos. As edifica- estudantes, já que no Minhocão haveria a coe- de 1980 e 1990, foi necessário implantar edi-
Fonte: Vitruvius, 2015.
ções dos cursos estariam configuradas em xistência de diversas áreas do conhecimento. municação visual para as edificações (PLANO fícios padronizados de baixo custo, conheci-
Figura 20: Estrutura radial da universidade.
uma quadra urbanizada e com acesso às DIRETOR INTEGRADO DE UNICAMP, 2018). dos como “Pinotinhos”, essa tipologia consti- Fonte: Google Earth modificado, 2020.

vias principais (PLANO ORIENTADOR UNB, tuiria mais de 70 prédios no campus (PLANO

1962). Assim, teriam jardins alternados en- DIRETOR INTEGRADO DA UNICAMP, 2018).

tre os edifícios de modo a criar um senso Um exemplo é o prédio da Engenharia Mecâ-

de comunidade ao promover autenticida- nica, numa composição de blocos integrados

de e autonomia nas unidades, gerando uma por um prédio em barra. Dessa forma, teria

gradação para o parque geral do campus. uma integração diante um corredor central na

edificação, porém seria limitado ao espaço

interno, enquanto o externo serviria para co- Figura 21: “Pinotinhos”.


Figura 17: Corredor acompanhado por jardim. Fonte: Google Earth modificado, 2020.
Fonte: JAVU, 2020. nectar o prédio ao traçado viário do campus.

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Integração intrauniversitária: Plano Diretor:
UFSC - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Ao longo dos anos, ocorreram no cam- Em relação ao urbanismo, Roberto Burle Marx A UFSC tem um histórico com diagnós- Há uma proposta de um novo de-

foi contratado para projetar a praça cívica ticos e diretrizes em planos diretores ao longo senho para o campus, pensado em um
Integração universidade-cidade: pus várias alterações na função dos cen-

tros, o prédio de administração do curso de conectada ao eixo estruturante do campus, dos anos. Eles procuram resolver problemas campus aberto, permeável socialmen-
Inicialmente, o Campus da UFSC se- Todos limitados pelos traçados viários in-
Engenharia Mecânica tornou-se a reitoria, a interligando as praças setoriais articuladas relacionados ao planejamento do campus. Ne- te, humanizado e integrador. “A Univer-
ria planejado na área central da cidade, em ternos e pelos pequenos canais de água.
faculdade de filosofia tornou-se o centro de entre os centros, além de iluminação e pai- les, também encontram-se articulações para o sidade não pode ficar restrita à sua
um terreno do aterro da Baía Sul. Porém, em Diante dessa movimentação, o campus so-
comunicação e expressão, dentre outras mu- sagismo (PLANO GERAL UFSC, 1998, 2005). espaço público por meio das praças setoriais. estrutura meramente funcional” (PLANO
1956, foi elaborado um Plano Diretor para o freu influência da Reforma de 1968, pas-
danças. Em 1965, com a criação do DEA – De- Porém, apenas a praça cívica foi projetada e Porém, há a presença excessiva de es- DIRETOR UFSC, 2005, p.14), porém, essa
terreno na Trindade e, em 1957, foi executado sou a integrar o patrimônio e a centralizar a
partamento de Engenharia e Arquitetura – os pavimentada com petit-pavé, num contexto tacionamentos entrando em con- nova proposta mantém o modelo de ensi-
o Plano Viário da UFSC (PLANO GERAL UFSC, administração, antes em unidades isoladas Figura 22: Localização da UFSC. Figura 23: Eixo viário com a cidade.
projetos físicos do campus seriam de autoria de intensa demanda por novas construções e flito com a organização do no tradicional em salas de aula nos prédios.
Fonte: Google Earth modificado, 2020. Fonte: Google Earth modificado, 2020.
1998). Os eixos estruturantes da universida- (PLANO GERAL UFSC, 1998). Assim como a
dos engenheiros e arquitetos da universidade orçamento limitado, o campus da UFSC mos- campus, evidenciando a prioridade de um sis- Poderia agregar ao espaço livre uma nova
de seriam compostos pelo traçado viário, o UnB, a UFSC organizou sua estrutura acadê-
(PLANO GERAL UFSC, 1998, p.54). Todos se- trou-se como um espaço interligado por eixos tema viário focado no transporte individual. modalidade de construir conhecimento.
qual conectaria, ao longo dos anos, à malha mica em centros e departamentos de ensi-
guiram “normas internas” regidas pela “econo- viários, diante uma intensa proliferação de A própria divisão em setores do centros de Na figura abaixo mostra o projeto Cam-
urbana dos bairros próximos, como Carvoeira, no, as edificações atenderam ao programa
mia e simplicidade” atribuindo uma tipologia construções que não permitiram a implanta- ensino foi feita com base no sistema viá- pus Vivo dando ênfase em espaços com ci-
Trindade, Santa Mônica, Pantanal e contribui- de necessidades de diversos cursos, não
padrão – blocos modulados do CTC (Centro ção de passeios conforme a proposta urbanís- rio , conforme mostrado na figura abaixo. clovias e nas praças, enquanto a estrutura de
ria para o processo de expansão dessa região. apenas ao necessário de cada escola iso-
Tecnológico) e do básico, do restaurante uni- tica de Burle Marx. Hoje, muitos espaços aber- ensino continua no interior das edificações.
A Universidade Federal de Santa Catari- lada, sendo comum o uso dos espaços en-
versitário e do pavilhão da Engenharia Civil. tos da UFSC são utilizados como bolsões de
na passou por definições para a ocupação do tre os cursos (PLANO GERAL UFSC, 1998).
Figura 24: Prédios com tipologia padrão. estacionamentos ou áreas para circulações,
seu espaço físico, nessa época foram cons- Fonte: Google Earth modificado, 2020.
rompendo o caráter de integração universitária.
truídas três grandes edificações – Pavilhão da Figura 25: Tipologia padrão da UFSC.
Fonte: Plano Diretor Físico - Diagnóstico Geral UFSC, 1998.
Mecânica, Prédio da Reitoria e Prédio do Cen-

tro de Comunicação e Expressão – além de

estruturar o prédio do hospital universitário.

Figura 27: Divisão da UFSC em setores.


Fonte: Plano diretor da UFSC, 2005.
Figura 28: Proposta Campus Vivo.
Fonte: Plano diretor da UFSC, 2005.
A acessibilidade encontra-se defasa-
É necessário rever o modo de criar
da, os passeios são estreitos, descobertos e
espaços de convívio para estudantes, pro-
Figura 26: Espaço entre blocos do CTC.
Fonte: Acervo Pessoal, 2019.
pouco iluminados. As praças são mal cuida-
fessores, funcionários e comunidade, pois
das ou estão em construção, aguardando a
no meio universitário todo lugar deve esti-
sua execução (PLANO DIRETOR UFSC, 2005).
mular o aprendizado e a troca de vivências.

20 21
SÉCULO XXI

O desenvolvimento educacional está associado não apenas a uma globa- Diante da falta de atividades interdisciplinares nas universidades, a configuração Assim, ele conduz a um ensino que supera o tradicional, onde “toda ati- Esses ambientes possuem três classificações para Julie Wagner e Dan Watch (2017,

lização socioeconômica, política e tecnológica, mas também a aspectos peculia- do meio acadêmico manteve sua organização em torno de áreas especializadas em cen- vidade tem uma dimensão social e espacial”8 (ALLEN; HENN, 2007, p. 51, tra- p. 45, tradução nossa), “tecnologia como colaboração e ferramenta de comunicação”; ao

res característicos de cada ser, com sua forma de pensar, sentir e agir5 diante as si- tros de ensino nos departamentos, onde as informações foram limitadas a grupos de dução nossa), o excesso de informação requer outras alternativas de ensino e fortalecer a colaboração por meio de programas de gerenciamento ou até em plataformas

tuações. Essas transformações refletem nas relações de ensino e aprendizagem do mesma área do conhecimento (ALLEN; HENN, 2007, p. 22). Isso compromete a comuni- aprendizagem, de forma bilateral, na comunicação estudante-professor e, como conse- como Skype para reuniões breves, visto que, para os autores, não substitui a comunicação

espaço universitário, pelo modo como todos se comunicam e interagem diante a fa- cação e dificulta o conhecimento de outras atividades realizadas no ambiente acadêmico quência, uma nova modalidade de construir conhecimento (CALVO-SOTELO, 2014, p. 166). presencial em decisões importantes; a segunda aborda “tecnologia como ferramenta de

cilidade de acesso à informação. “A educação precisa promover a formação de indi- (ALLEN; HENN, 2007, p. 33), ao enfatizar um trabalho individual, tradicional e hierárquico. A metodologia ativa de aprendizagem, estudada desde a década de 1990 por Char- pesquisa e produção”, com o suporte de impressoras 3D como ferramenta de pesquisa,

víduos cuja interação criativa com a informação os levem a construir conhecimento” A universidade continua com a forma de ensino tradicional, do século XIX no les C. Bonwell e James A. Eison, assim como Paulo Freire repensa o ensino em seu livro Peda- fabricação de elementos simples à robótica em institutos de pesquisa, espaços de criação

(UNESCO, 2008, p.34), essa interação pode ser facilitada ou não pelo meio universitário. tempo da Revolução Industrial, onde a memorização, a ordenação de classes em fila, gogia e Autonomia (1996, p. 21) “saber que ensinar não é transferir conhecimento, mas criar e a terceira sobre “tecnologia como ferramenta de exibição”, com as telas para a sinali-

Após um contexto marcado por projetos de universidades modelo e suas releituras com um quadro negro à frente e o professor em destaque, para controlar a discipli- as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção”, os autores estudaram zação ou interação entre pessoas, até vistas em mesas – como um grande tablet – para

a partir do conceito de integração universitária e, posteriormente, a Reforma em 1968, hoje, na da turma, ainda configura o ensino de escolas e universidades. A esse espaço era maneiras de dinamizar as aulas, com mais participação dos alunos, sem um modo passivo de auxiliar na discussão de ideias, além dos quadros brancos digitais como placas móveis

a maior questão está em implementar outras exigências da educação com base em “vanta- somada a comunicação unilateral, cabia ao professor transmitir as informações e aulas expositivas. Para eles, “o aprendizado ativo é definido como qualquer coisa que envolva para facilitar desenhos e anotações em espaços de criação, configurando ambientes.

gens de flexibilidade, diversidade e acessibilidade no tempo e no espaço” (UNESCO, 2008, ao aluno o papel passivo, de espectador, atribuindo uma relação vertical no ensino. os alunos fazendo coisas e pensando nas coisas que estão produzindo”9 (1991, p. 19, tradução

p.11). A transformação das atividades cotidianas e dos avanços da ciência e da tecnologia A educação deve ser uma construção contínua, onde o aprendizado e a sua ino- nossa). Nessa metodologia, a prioridade é desenvolver habilidades e não transmitir informa-

impactaram não apenas a produção de bens e serviços, como facilitaram a distribuição de vação colaboram para as mudanças da vida profissional e de suas aptidões. Há mais do ções, promover a autonomia nos alunos e a exploração das suas próprias atitudes e valores.

conteúdos pela mídia. A internet e sua oportunidade de conexão em rede alterou a noção que passar o conteúdo importante de cada área de estudo e, posteriormente, avaliar o co- Calvo-Sotelo (2014, p. 169, 171) inclui as novas modalidades de ensino e apren-

de tempo e de espaço dos seus usuários, o que, por outro lado, agravou a exclusão social. nhecimento adquirido através de testes (TRILLING; FADEL, 2009). Trilling e Fadel 6 repen- dizagem como um dos dez princípios para um campus educacional10 , planejado em

A ideia de educação permanente deve ser repensada, a universidade, como um espa- saram as habilidades e competências de estudantes diante as incertezas do século XXI. harmonia entre o ensino superior e o seu contexto social. Outros aspectos como o se-

ço importante para o desenvolvimento intelectual e social, busca autonomia para facilitar Harari7 em seu livro “21 Lições para o Século 21”, no capítulo sobre educação e suas gundo, “comunidade de aprendizado e pesquisa” e o terceiro, “harmonia espacial” acres- Figura 29: Reunião com plataforma Skype. Figura 31: Mesa como ferramenta da exibição.
Fonte: IHF Tecnologia. Fonte: Innovation Spaces: The new design of
a produção de conhecimento e avanços inovadores em centros de pesquisa, ao “conceder perspectivas a longo prazo, afirma que “a mudança é a única constante” (2018, p. 229). Uma centam à organização das modalidades, a importância do contato e da interação no es- work.

meios para que departamentos arrecadem recursos próprios, estimulando o compartilha- das suas questões levantadas aborda sobre o fácil acesso que estudantes têm à informa- paço para múltiplas disciplinas, as quais devem transcender a arquitetura da sala de

mento de conhecimento e experiências entre eles”, além de promover o acesso a disciplinas ção e provoca uma reflexão sobre o modelo educacional em ambientes de aprendizagem: aula. Ele também destaca a importância de alternativas físicas do design como for- Figura 30: Impressora 3D como ferramenta
de pesquisa.
em plataformas digitais ou até promover a modernização de equipamentos com apoio do ma de inovar no ambiente de ensino, ao incluir elementos que estimulam a criação de Fonte: Innovation Spaces: The new design
of work.
setor privado (MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, 2019). Diante disso, há propostas sobre aproxi- ideias em conjunto, tornando os ambientes interativos para a relação professor-aluno.
“Num mundo assim, a última coisa que um professor precisa dar a seus alunos é
informação. Eles já têm informação demais. Em vez disso, as pessoas precisam
mar instituições de organizações sociais a fim de (BRASIL, 2018) promover uma interação
de capacidade para extrair um sentido da informação, perceber a diferença entre o
que é importante e o que não é, e acima de tudo combinar os muitos fragmentos
contínua com universidades, por meio de projetos de pesquisa e desenvolvimento, além
de informação num amplo quadro do mundo”. (HARARI, 2018, p. 231)
de articular uma extensão tecnológica para aperfeiçoar e facilitar a realização de projetos.

5
São os três vértices da criação e envolvem a ideia, o sentimento e a ação (MAGALHÃES, 2015).
6
Especialistas em aprendizagem do século XXI. 8
“Every activity has a social and a spatial dimension.” 10
Calvo-Sotelo (2014, p. 166), ao propor mudanças estruturais e organizacionais nas universidades espanho-
22 7
PhD em História pela Universidade de Oxford e autor do livro “21 lessons for the 21st Century”, foi publicado 9
“Active learning be defined as anything that “involves students in doing things and thinking about the things las, juntamente com o Programa Campus Internacional de Excelência (CEI), outros países europeus começa- 23
em 45 países, além de vender 12 milhões de exemplares conforme visto na Amazon. they are doing.” ram a desenvolver programas nacionais para uma inovação, tais como: Reino Unido, França e Alemanha.
Esses diferentes ambientes aliados às estratégias de ensino e aprendizado ati- Ao comparar com universidades, esse “desprendimento” do tradicio- Trilling e Fadel (2009) apresentam três conjuntos de habilidades: o de “aprendizado e

vo compõem a metodologia híbrida. O EAD - Ensino à Distância – é uma alternativa nal deve reconsiderar os valores da instituição, não apenas buscar meios de su- inovação”, o pensamento crítico e a resolução de problemas estão no centro da comunica-

para alunos e professores interagirem com a ajuda de ferramentas online na pós-gra- perar o ensino convencional. A expansão do espaço virtual e a conexão em rede ção e da colaboração dos estudantes, os quais aplicam a imaginação e a invenção para suas

duação, porém a maior parte do curso acontece de forma virtual (EAD, 2020). Já no en- no processo experimental do conhecimento, por meio de dispositivos e a re- soluções; o de “ informação, mídia e tecnologia” avalia a importância do gerenciamento de

sino ativo, a Aprendizagem Baseada em Problemas (PBL11) e a “gamificação” utilizam lação face a face com a tecnologia (WAGNER; WATCH, 2017) dedicam-se mui- informações e o uso de fontes adequadas e eficazes para a educação, além de compreen-

a teoria e a prática em pequenos grupos de alunos orientados pelo professor para ana- tas vezes ao intelectual, onde, o fundamental é atribuir o valor de “humanidade”. der os diferentes tipos de ferramentas tecnológicas e suas aplicações; e a nomeada “vida

lisar e resolver um problema, podendo resultar em um produto final, como na “ga- Harari (2018, p. 231) questiona o que deveria ser ensinado nos ambien- e carreira”, sendo a flexibilidade e a adaptabilidade essenciais para o aprendizado do sécu-

mificação”, ou apenas gerar ideias coletivas (ANDRAGOGIA BRASIL, 2018). tes educacionais, ele relata sobre os “quatro C’s” – “pensamento crítico, comuni- lo XXI acelerado em mudanças tecnológicas, em meios de comunicação, em aprendizado

Na metodologia híbrida são feitas atividades presenciais e online para uma apren- cação, colaboração e criatividade” – e destaca que diante o excesso de informa- e, a partir deles, novos tipos de trabalho estão surgindo de inovações em diversas áreas.

dizagem mais interativa, nela há duas modalidades, a sustentada, que mantém o ensino ção, o qual contribui para habilidades predeterminadas, “o mais importante de tudo Julie Wagner e Dan Watch (2017, p. 19) citam a equipe de doze líde-

tradicional combinado com o online para complementar as aulas e a disruptiva, a qual será a habilidade para lidar com mudanças, aprender coisas novas e preservar seu res de pesquisa em tecnologia do MIT na temática das novas configurações alia-

passa a ideia de rompimento com o tradicional, porém para Clayton M. Christensen 12 equilíbrio mental em situações que não lhe são familiares” (HARARI, 2018, p. 232). dos à colaboração gerarem uma interdisciplinaridade de desenvolvimento inte-

(2003) o termo é associado ao processo criativo de pequenos grupos que, com um bai- lectual e social dos usuários. Para os pesquisadores, “a convergência repensa

xo custo, conseguem melhorar o rumo rapidamente de algum segmento e agregar na amplamente como todas as pesquisas científicas podem ser conduzidas, assim acumula-

vida das pessoas em seu cotidiano, criando uma “rede de valor”; como ele exemplifica: mos uma série de bases de conhecimento, da microbiologia à ciência da computação, ao

projeto de engenharia”. E isso só pode acontecer se a comunicação entre todos e a cone-

xão para criar uma rede de valor possui espaços configurados para realçar a interação.
“O computador e o primeiro rádio portátil de bolso com transitor da Sony eram
novos mercados disruptivos, pois seus clientes iniciais eram novos consumidores
– eles não possuíam ou usaram a geração de produtos e serviços. As fotocopia-
doras de mesa da Canon também foram um novo mercado disruptivo, na medida
em que permitiram que as pessoas começassem convenientemente a fazer suas
próprias fotocópias em torno da esquina dos seus escritórios, em vez de levar seus
originais para a fotocópia corporativa central de alta velocidade onde um técnico
tinha que executar o trabalho para eles. Quando a Canon tornou a fotocópia tão
conveniente, as pessoas acabaram fazendo muito mais cópias. O desafio dos no-
vos “disruptores” do mercado é criar uma nova rede de valor”.13 (2003, p. 34)

Figura 34: Interdisciplinaridade em laboratório.


Fonte: Innovation Spaces: The new design of work.
Figura 32: Invenções e colaboração. Figura 33: Inovação no aprendizado.
Fonte: Innovation Spaces: The new Fonte: Innovation Spaces: The new
design of work. design of work.

13
“The personal computer and Sony’s first battery-powered transistor pocket radio were new-market disruptions, in that their initial customers were new consumers—they had not owned or used the prior generation of
24 11
“Problem Based Learning”.
products and services. Canon’s desktop photocopiers were also a new-market disruption, in that they enabled people to begin conveniently making their own photocopies around the corner from their offices, rather than 25
12
Professor de administração na Harvard Business School (HBS) e autor do livro “The Innovator’s Solution”,
taking their originals to the corporate high-speed photocopy center where a technician had to run the job for them. When Canon made photocopying so convenient, people ended up making a lot more copies. New-market
onde cria a teoria da Inovação Disruptiva.
disruptors’ challenge is to create a new value network, where it is nonconsumption, not the incumbent, that must be overcome.”
ESPAÇO UNIVERSITÁRIO

Estudantes, professores, funcionários e comunidade interagem diariamente com Por essa razão, é necessário expressar a individualidade de cada campus, Porém, o espaço universitário de muitos campi não promove a “consciência”; espa- Essa comunicação, hoje, acontece em meio à sobreposição do espaço real e virtual,

as atividades educacionais e dividem um espaço universitário que revela, muitas vezes, as como um espaço de diferentes vivências, Dumont, Kenney D. e Kenney G. (2005) afir- ços verdes são transformados em estacionamentos, edificações tornam-se subutilizadas onde todos desenvolvem um sentido de lugar móvel, conectados por uma rede socioespa-

dificuldades de sua concepção, ele requer mais que uma estrutura meramente funcional. mam que certos ambientes das instituições podem facilitar a identificação dos seus por problemas estruturais e outras são inacabadas por descasos públicos, compondo um cial (ITO, 2012). Augé (1992) faz uma analogia pessimista em relação às tecnologias e ao

A Universidade Federal de Santa Catarina, marcada por um passa- campi, sendo por meio de espaços abertos, edificações ou por algum elemento im- ambiente acadêmico comprimido e enfraquecido como entidade. Com isso, muitos estu- modo instantâneo de atuar no meio, ao afirmar que eles têm ausência de práticas humanas.

do de campus departamental e hierárquico em 1960, hoje reflete uma desco- portante para o ambiente, como o relógio de sol da Universidade de São Paulo (USP). dantes não se sentem pertencentes do campus, por ele não potencializar os encontros que Porém, mesmo nos espaços físicos de circulação - aeroportos, rodoviárias, estações de trem

nexão no espaço físico resultante de um planejamento ineficaz. É necessá- promovem a comunicação e a interação entre as pessoas, pois a universidade é um am- - ditos como não-lugares por ele, existem relações humanas em diferentes intensidades.

rio não somente prever mudanças, mas compreender seus usuários e suas biente com um espaço diferenciado e que deveria facilitar a reprodução do conhecimento. Por outro lado, ele avalia a constante transformação desses ambien-

percepções positivas dos lugares; para Calvo-Sotelo (2014, p. 169, tradução nossa): tes (AUGÉ, 1994, p.74) “o lugar e o não-lugar são, antes, polaridades fugidias: o pri-

meiro nunca é completamente apagado e o segundo nunca se realiza totalmen-

te”, eles possuem lacunas que facilitam suas reconfigurações. As pessoas e a sua
“A estimulação do contato pessoal e a integração de múltiplas funções incentivam apropriação, a partir da tecnologia, criam novas maneiras de se expressar no am-
a formação de uma comunidade de aprendizado e pesquisa, onde a escala hu-
mana prevalece nos vários locais, promovendo um “senso de pertencimento” ao biente, sendo este, chamado de “ciberespaço”17 e configurado por outra interface.
estudante universitário”14 .
Figura 35: Parede de mosaico no prédio da reito- Figura 36: Relógio de Sol da USP.
ria da UFSC. Um dos maiores mosaicos da Améri- Fonte: O Globo, 2012.
ca Latina, citado no livro Mosaicos Brasileiros de
Henrique Gougon.
Fonte: Agecom, 2016.

Allen e Henn (2007, p. 85) ressaltam que “o espaço pode ser configura- Figura 37: Estacionamento no CTC da UFSC.
Fonte: Acervo pessoal modificado, 2019.
do para conscientizar as pessoas daquilo que é mais importante em seu trabalho

[...]”15 , eles destacam a comunicação como um dos fatores para construir a cons-
Figura 39. Figura 41.
ciência16 no espaço; termo relacionado ao “estar no momento presente”, o qual facili-

ta a troca de pensamentos, ideias para a construção do conhecimento em um espa-


Ambiente virtual e real na UFSC.
ço multidisciplinar (ALLEN; HENN, 2007). Pode-se dizer que a consciência enaltece Fonte: Acervo pessoal modifica-
do, 2019.
a rede de valor, ao fazer com que as pessoas aumentem o contato entre si facilitando

a comunicação por inspiração, além de estimular a criatividade e gerar inovação.


Figura 38: Descaso na universidade UFRJ.
Fonte: Ilha Notícias, 2018.
Figura 40.

26
14
“Stimulation of personal contact and the integration of multiple functions, thus encouraging the formation 15
“Space can be configured to make people more aware of that which is most important in their work […]”. 17
William Gibson determina esse conceito como um ambiente virtual configurado pela rede de computado- 27
of a fully fledged community of learning and research where the human scale prevails throughout the various res. Ele aborda a nova terminologia do ciberespaço em seu livro “Neuromancer”, publicado em 1984, o qual
16
“Awareness”.
loci, fostering a «sense of belonging» in the university student”. ganhou três prêmios de ficção científica.
O ciberespaço promove uma participação ativa de gru- Para James J. Gibson (1979), o ambiente oferece possibilidades de experiên- A esse comportamento, Gibson (1979) conceitua affordances, sendo uma forma de

pos, ao visitarem lugares por meio de um “click”. Eles geram novas cultu- cia ao usuário, ocorrendo por meio de propostas convidativas. Essas propostas perceber um objeto aliado a diferentes interpretações diante experiências vividas. O espaço

ras pela troca de informações, além dessas relações entre o digital e a reali- são dadas por atividades, as quais necessitam de elementos humanos e não hu- universitário requer espaços integrados no meio real e virtual, para que elevem as possibili-

dade formarem uma rede de valor usada para produções positivas ou negativas. manos para haver interação no espaço. Essa relação é determinada por Kurt Lewin dades, por meio de “convites” aos estudantes e, assim, crie uma ambiência de aprendizado.

No campus universitário, os espaços reais adquirem a identidade dos eventos que (1988, p. 37) por um comportamento em função da pessoa e do ambiente, C= f (P, Para Calvo- Sotelo (2014) um campus educacional deve apresen-

ocorrem neles (ALEXANDER, 1979), pela forma como as pessoas se apropriam de tal es- A), há uma relação bilateral do ser humano com o meio em que está, “são variá- tar modalidades em seus espaços, estabelecendo ambientes privativos, em sa-

paço, se contribuem para uma configuração espontânea e de qualidade para as interações veis interdependentes”. Para ele, o ser humano influencia o meio e, este, interfere las de aula; públicos como em praças e áreas comuns e os ambientes de

como um todo. Pode haver uma repetição ou variação desses eventos, já que a apropriação é no comportamento dos usuários, configurando diferentes ambiências no espaço. aprendizagem, estes que facilitam a interdisciplinaridade e geram inovação.

dada pela necessidade do uso (GIBSON, 1979), porém eles já fazem parte de uma unidade. As

pessoas só contribuem para a configuração desse ambiente agindo de maneira intuitiva, sem

um ideal de usos pré-definidos, os quais, muitas vezes proporcionam uma configuração “au-

todestrutiva” para as interações nos ambientes, tornando-os “mortos” (ALEXANDER, 1979).

Figura 42: Representação gráfica da relação C = f (P, A) de


Kurt Lewin, a qual ilustra as diferentes possibilidades de
comportamento no espaço, devido à relação pessoa-am-
biente, conformando ambiências.
Fonte: Acervo Pessoal, 2020.

28 29
ESPAÇO DE APRENDIZAGEM

Espaços de aprendizagem incentivam as modalidades de ensino e promovem a in- Os espaços de inovação desempenham um papel central na construção de co- Espaços de aprendizagem servem como contexto para a criação de um senso de A comunicação também depende do contato visual, seja no interior de edifica-
teração entre estudantes e professores ao criar ambiências centradas na colaboração nhecimento, visto que depende da comunicação para sua realização. Na universida- comunidade na universidade, por criar uma identidade em ambientes que favorecem a hu- ções ou nos espaços abertos, pois ambientes com configuração estável e sem visibi-
de trabalhos (CALVO-SOTELO, 2010). Porém, essa colaboração só acontece se o espaço de, a inovação ocorre em diferentes lugares de encontro, no interior de edificações ou manização do campus, permitindo a comunicação e a proximidade para a inspiração de no- lidade não cooperam para a construção de conhecimento (WAGNER; WATCH, 2017),
facilita a comunicação e a conexão entre todos, muitas vezes, por uma organização em no meio externo dos centros de ensino, porém é necessário (ALLEN; HENN, 2007) en- vas ideias. Esses ambientes oferecem possibilidades aos usuários, segundo Julie Wagner diante disso, aumentar a “comunicação face a face” nas edificações contribui para no-
grupos, onde estudantes compartilham informações e adquirem conhecimento diante con- tender o comportamento entre grupos, pois eles mostram as interações em circula- e Dan Watch (2017, p. 7, tradução nossa) “está transformando espaços em espaços aber- vos encontros, o que facilita a convergência de ideias. Porém, a estrutura departamen-
versas paralelas (WAGNER; WATCH, 2017). Como já visto antes, a comunicação de inspi- ções, em escadas do espaço já “edificado” e nos espaços abertos (WAGNER; WATCH, tos, locais flexíveis, onde profissões e disciplinas separadas convergem mais facilmente”18. tal na universidade, apesar de manter o contato e facilitar novos desenvolvimentos em
ração é a precursora para interações espontâneas no espaço físico e a criatividade é parte 2017), além de mediarem o potencial de um ambiente para uma futura intervenção, pois suas especialidades, ela é fraca para integrar conhecimentos de diferentes áreas para
do processo da construção de ideias coletivas que gera inovação (ALLEN; HENN, 2007). as pessoas influenciam o meio e ele influencia no comportamento delas (LEWIN, 1965). desenvolver um novo produto (ALLEN; HENN, 2007). Por isso, é neces-

sário flexibilizar a funcionalidade dos edifícios e adaptar conforme no-

vas modalidades de apropriação (HERTZBERGER, 2009), o que Calvo-Sote-

lo (2010, p. 5, tradução nossa) afirma como uma das escalas da universidade:

“ Os espaços interiores das instalações educacionais devem ser concebidos de


forma que possam fornecer áreas para modalidades alternativas de ensino e
aprendizagem. Dessa forma, todos os espaços disponíveis (escritórios, corredores,
cantos, etc.) podem ser transformados em ambientes válidos de ensino e apren-
dizagem”19.
Figura 43. Figura 45.

Diferentes lugares de encontro


na UFSC.
Fonte: Acervo pessoal modifi-
cado, 2019.

Figura 44.

30 “[...] transforming spaces into open, flexible locales where separate professions and disciplines
18 19
“The interior spaces of the educational facilities should be conceived in such a way that they can provide 31
more easily converge. areas for alternative teaching and learning modalities. This way, all available spaces (offices, halls, corridors,
corners, etc.) can be transformed into valid teaching and learning environments”.
A flexibilidade dos espaços facilita diferentes configurações de grupos, pois fa- Os mobiliários, assim como o espaço construído, podem dar ao usuário a pos- Ao reimaginar o térreo das edificações e torná-los permeáveis, um grande corre- Ambientes como cafés e ambientes versáteis são exemplos de apoios para uma
vorece a interação nos ambientes. Isso reflete no ambiente físico por meio de novas co- sibilidade de interferir no seu ambiente, com isso, espaços que promovem a inova- dor social é criado, composto por centros de atividades, o que facilita a proximidade boa comunicação facilitar na construção de ideias. Nos espaços do campus, várias lan-
nexões nas edificações, ao criar aberturas no térreo e permitir contatos visuais de fora ção também permitem a participação de todos de acordo com a individualidade de de pessoas para trocar ideias e gerar uma comunicação inspiradora. Para Allen e Henn chonetes ou cafés são espalhados pelo entorno dos centros, porém muitos limitam-se
para dentro (WAGNER; WATCH, 2017). Implica também, nos ambientes internos, ao pro- cada um, o que, segundo Julie Wagner e Dan Watch (2017) gera empoderamento. (2007, p. 22, tradução nossa), “percorrer é o meio pelo qual a conscientização da apren- a um ambiente fechado sem possibilitar uma gradação ao espaço aberto do campus.
porcionar diferentes arranjos de salas e permitir diferentes usos no espaço educacional. dizagem é promovida”20, eles citam as palavras “abertura, visibilidade e isolamento” Para Allen e Henn (2007) estes são considerados como centros de gravidade e influen-
Essa nova estrutura somada a uma mistura de usos permite a comunicação face a face para gerar espaços integrados e com diferentes gradações de território, o que Julie ciam no movimento das pessoas, além de criar encontros inesperados e gerar novos
gerando uma permeabilidade social, o que contribui para a inspiração de novas ideias. Wagner e Dan Watch (2017, p.25) propõem como forma de equilibrar espaços de apren- contatos para aqueles que distribuem o seu tempo em diferentes locais; eles também ci-
dizagem diante ambientes interativos – ativos pela comunicação inspiradora - e priva- tam ambientes como laboratórios, fábricas, dependendo da necessidade dos usuários.
tivos – para reflexão, estudos. Assim, a versatilidade e a integração de espaços em es-

quinas, térreos de edificações, amplificam a experiência humana (HERTZBERGER, 2009).

Figura 49: Diferentes propostas de mobiliário em Nova Figura 51: Mobiliário modular.
Zelândia. Fonte: ArchDaily, 2012.
Fonte: ArchDaily, 2014.
Figura 46: Diferentes formas de interação no espaço. Figura 48: Transparência no térreo.
Fonte: Folha de S. Paulo, 2017. Fonte: Architecture and Design, 2019.

Figura 50: Apropriação do espaço.


Fonte: Emory University.

Figura 47: Mobiliário versátil.


Fonte: Landezine, 2015.

20
“[...] it is the means by which awareness of learning is promoted”.
32 33
METODOLOGIA
Para avaliar os usos do espaço da UFSC, foi usado como base o mapeamento dos Após o referencial teórico, foi originado um diagrama com algumas diretrizes para o
Os desafios atuais aliados à velocidade das mudanças e à complexida-
principais fluxos de movimento das pessoas retirado da Coordenadoria de Regularização estudo dos recortes feitos. Ele baseou-se em saber as HABILIDADES E COMPETÊNCIAS em
de de novas atividades necessitam de maior participação de pessoas em gru-
Fundiária e Predial (CRFP) da UFSC. Em paralelo, foram feitas visitas no local em diferentes relação à variedade de Centros, a CONEXÃO HUMANA E TECNOLÓGICA em relação à quan-
pos. Práticas novas e a criatividade possibilitam a inovação social e competências
horários para observar os maiores percursos escolhidos pelos transeuntes e documentar tidade de pessoas que se envolvem nas atividades registradas, a ESPAÇOS DE APRENDIZA-
como flexibilidade e adaptabilidade potencializam o aprendizado em colaboração.
em um mapa, além de descrever a vida no espaço, as atividades – necessárias e opcionais GEM no sentido de analisar térreos abertos, ambientes versáteis, a flexibilidade do espaço,
–para sistematizar a interação no espaço público. Com isso, três recortes foram feitos base- além da INTERDISCIPLINARIDADE das pessoas nas condições observadas. A elas foram de- A universidade é um meio pelo qual a conexão humana está presente em cafés, gra-
ados no caminhar para documentar os principais fluxos e permanências das pessoas. signadas notas de 01 a 05 para mensurar uma menor ou maior nota da categoria em questão. mados, além de estar entre prédios nos intervalos de aula. É necessário aliar a conexão

tecnológica à humana, visto o crescente uso da tecnologia na comunicação das pessoas.


RECORTE 01

Espaços de aprendizagem proporcionam diferentes arranjos espaciais e


criam condições para maiores interações de grupos; eles reforçam a versatilida-

de do espaço. As edificações do entorno influenciam no desenho dos espaços li-

vres e neles são feitos encontros em vários níveis – intencionais e ocasionais -, o

RECORTE 02 que muda é o nível do contato entre as pessoas e a intensidade das suas interações.

A interdisciplinaridade presente no espaço universitário envolve estudan-

RECORTE 03
tes e professores, funcionários e a comunidade dividindo o mesmo espaço. Da sala

da aula às quadras de esportes, as diferentes interações entre essas categorias am-


BAIRRO SANTA
BAIRRO TRINDADE
MÔNICA plificam a experiência humana ao compartilhar novas vivências na universidade.
BAIRRO SERRINHA

Após feitos os recortes: 01 à leste da região central da universidade, 02

na região central e 03 à oeste, todos foram configurados pelo fluxo de caminha-


Figura 54: Diagrama do campus universitário.
BAIRRO CÓRREGO Fonte: Elaborado pela autora, 2020. da das pessoas em diferentes horários e dias. A eles foram aplicadas as ca-
GRANDE

Legenda: tegorias do diagrama e resultou no primeiro recorte como o mais carente de

Principais fluxos BAIRRO CARVOEIRA habilidades e competências, pela falta de diversidade de Centros; de espaços de apren-
de pessoas
dizagem pela falta de ambientes versáteis e flexíveis e conexão humana e tecnológica

pela falta de ambientes como gramados, cafés que facilitam a conexão entre as pessoas.

Figura 52: Esquema dos fluxos principais de pedestres na UFSC. Figura 53: Esquema dos recortes da UFSC. BAIRRO PANTANAL

Fonte: CRFP UFSC, 2020. Fonte: Elaborado pela autora, 2020.

34 35
CTC CCJ
gramado

café
sala de aula

RECORTE 01 RECORTE 02 RECORTE 03


café

café CSE CCE


CCB
gramado

manifestação

CFM
feirinha

escadaria
café

térreo
sala de aula

feirinha
aberto
CTC

térreo
aberto

sala de aula
laboratório
quadras CDS

Figura 55, 56 e 57: Análise dos recortes.


Fonte: Elaborado pela autora, 2020.

36 37
ÁREA DE INTERVENÇÃO
RECORTE 01 CENTRO TECNOLÓGICO | ENTORNO
Usos
A área do Centro Tecnológico faz divisa com o Centro de Ciências da Saúde, com Nesse centro encontram-se estudantes das engenharias e arquitetura, em diferentes
Ao delimitar a área de estudo com o recorte 01 será necessário identifi-
o Departamento de projetos de Arquitetura e Engenharia, com o eixo central da UFSC apropriações do espaço, pois há café, laboratórios, salas de aula para compor a dinâmica
car seus usos no espaço. A área de intervenção encontra-se em amarelo no mapa
onde localiza-se o prédio da reitoria e com o comércio local – restaurantes, bares e lojas. do campus. Os estacionamentos acabam compreendendo a maior parte do espaço aberto
da universidade Federal de Santa Catarina e representa o Centro Tecnológico (CTC).
do centro, limitando as praças setoriais e evidenciando os bolsões de estacionamentos.

Administração e
laboratório

Salas de Aula e laboratório

1 Centro de Ciências da Saúde (CCS)


1

2 2 Departamento de projetos de Arquitetura e Engenharia


Salas de Aula e
laboratório Salas de Aula e
laboratório
3 Prédio da Reitoria

Café
4 Comércio local (restaurantes, bares, lojas) Estacionamento Salas e Aula
Auditório
Salas de Aula e
5 Prédios de moradias laboratório
3 4 Salas de Aula e
laboratório
Laboratório

Figura 60: 3D do recorte 01. Figura 61: Usos do recorte 01.


Figura 58: Mapa da UFSC e localização do recorte 01. Figura 59: Centro Tecnológico. Fonte: Elaborado pela autora, 2020.
Fonte: Elaborado pela autora, 2020. Fonte: Elaborado pela autora, 2020. Fonte: Elaborado pela autora, 2020.

38 39
Zoneamento Gabarito Térreo: fachadas ativas/inativas Principais Fluxos e Permanências
O perímetro estudado mostra por meio das interfaces do espaço construído a relação A partir dos pontos de ônibus no campus foram mapeados os principais fluxos e
No perímetro da área de estudo, o Plano Diretor vigente do municí- No campus da UFSC há um grande contraste de edificações em altura, distribuídas
das áreas térreas com o meio externo. Essas áreas podem gerar oportunidades de intera- permanências de pedestres (Figura 67). Há também na figura 68 a mobilidade de automó-
pio de Florianópolis considera o campus da UFSC como Área Comunitária/Ins- entre os eixos viários. As tipologias são de prédios verticalizados, em geral, enquanto outros
ção com os pedestres em fachadas ativas ou, por outro lado, gerar espaços desinteres- veis para diferenciar dos traços dos pedestres, estes que aparecem na figura 69 – recor-
titucional. O entorno imediato nas bordas da universidade encontram-se zo- prédios possuem melhor comunicação do embasamento com o térreo do espaço aberto.
santes em fachadas inativas, trazendo pouco movimento e um sentimento de insegurança. te de estudo e intervenção - e foram realizados considerando a trajetória ao longo do dia
nas de Área Mista Comercial (AMC), Área Residencial Mista (ARM), Área Verde No recorte abaixo há edificações com o térreo livre condizendo com a escala do
O recorte escolhido evidencia poucas fachadas ativas, mostrando pouca variedade no ambiente do CTC. Também é mostrado as permanências no CTC, sendo na arquiban-
Livre (AVL), Área Residencial Predominante (ARP) e Área Comunitária/Constitucional (ACI). pedestre, isso contribui para fluxos mais intensos e mais escolhidos pelos transeuntes.
de funções no espaço, visto que as interfaces convidativas são aquelas onde localizam o cada do prédio da Arquitetura, enquanto o centro do CTC é usado como estacionamento.
Na Universidade Federal de Santa Catarina o zoneamento conside-
café (Cetec), A Lanchonete no prédio da FEESC e um térreo permeável de um prédio do CTC.
ra o recorte abaixo como Serviço Público, onde há o conjunto de ativida-

des e tarefas com a função de satisfazer as necessidades da comunidade.


A Lanchonete

Legenda
Térreo permeável
Principais fluxos
Fluxos secundários
Cetec
Escala: 1/25.000
Figura 68: Mobilidade automóveis.
Fonte: Elaborado pela autora, 2020.

Legenda Centro CTC


(estacionamento)
Fachada inativa Principais fluxos
de pessoas Principais fluxos
Fachada ativa de pessoas
Figura 63: Serviço Público recorte 01. Permanência
Fonte: Elaborado pela autora, 2020. Permanência
Ponto de ônibus

200 300 m Figura 64: Mapa de gabaritos da UFSC. Figura 65: Gabarito do recorte 01.
100 0 100 Figura 62: Mapa de zoneamento da UFSC.. 100 0 100 200 300 m
Fonte: DGI Sistemas UFSC, 2020. Fonte: Elaborado pela autora, 2020.
Fonte: Geoprocessamento Florianópolis modificado, 2020.
Arquibancada
Escala: 1/10.000 Escala: 1/10.000

Figura 66: Esquema de fachadas ativas e inativas da UFSC. Figura 67: Mapa de fluxos e permanências da UFSC.
Fonte: Elaborado pela autora, 2020. Fonte: Elaborado pela autora, 2020. Figura 69: Esquema dos principais fluxos e permanência
de pedestres do recorte 01.
Fonte: Elaborado pela autora, 2020.

40 41
Pesquisa
Configuração atual
R. De Para entender melhor a dinâmica do recorte escolhido, as necessidades de es- Obtiveram 50 respostas de alunos dos cursos de Arquitetura e Urbanismo (38%), Ci-
lfino
Cont
i O terreno do CTC tem uma topogra-
tudantes, professores, funcionários e da comunidade, foi elaborado um questionário. ência da Computação (4%) e Ciência da Informação (2%), Engenharia Civil (18%), Engenha-
fia com alguns pontos de grande desnível, os
Utilizou-se o formulário do Google e foi enviado por meio das redes sociais para ob- ria Elétrica (2%), Engenharia de Materiais (4%), Engenharia Mecânica (12%), Engenharia de
quais chegam até dois metros de diferença.
ter as respostas dos mais variados usuários. Teve como objetivo compreender me- Produção Civil (4%), Engenharia Sanitária e Ambiental (6%), Sistema de Informação (8%).
A planta de canteiros e árvores revela gran-
lhor as demandas para uma futura intervenção na área. Desta forma, foram elucida- Diante perguntas de múltipla escolha sobre os espaços que os participantes mais gos-
de massa de vegetação na área, porém não pre-
das algumas perguntas sobre os pontos positivos e negativos do CTC, tendo como tam de estar no CTC e perguntas abertas sobre os motivos, a maioria dos integrantes comen-
sente apenas em canteiros, mas sim, espalhada

eira
respostas o espaço amplo e a falta de segurança no local. Visto que para melhor tou sobre os ambientes do “entorno da lanchonete” e do “corredor de árvores” como ambien-

Vi
pelo CTC. A planta de passeio mostra a parte im-
compreensão do questionário, todas as perguntas encontram-se no apêndice. tes para desconectar e descansar nos momentos de intervalo de aula, além da arborização

Edu
permeável do CTC e as plantas de pavimento tér-

nio
ajudar na tranquilidade e o desenho dos bancos serem atrativos. O do “interior do bloco CTC”

Antô
reo e de área privativa revelam as salas de aulas,
são ambientes para estar com amigos para conversar, distrair, ver o movimento e descansar.

tado
laboratórios em salas separadas uma das outras,

epu
R. D
dificultando a integração no ambiente acadêmico.
R. Engenheiro Agrô
nomo Andrei Cristian
Ferreira
Figura 70: Topografia. Figura 71: Canteiros e árvores.
Sem escala Sem escala

Centro de Ciências da Saúde (CCS) Área privativa (salas de aula,


laboratórios, café, adminis-
tração)

CTC m²
106

A= 1,58
Depósito
19
A= 50,64
de Aula
Sala CTC
06
CTC m²
Circulação

A=4,20
10

103

A= 50,87m²
de Aula
CTC
17
Sala
104


A= 50,29
de Aula
Sala CTC
12
A=14,31m²
Manutenção

107
FEESC


CTC m²
CTC

A= 49,72
de Aula

105
A=34,15

Sala CTC
04

de Processos
05
Recepção

A= 51,23
09

de Aula

25 m˛
CTC m²

Sala CTC

/ CTC
de Imagens
CTC m²
Elevador

Circulação

10
A=3,72

A=3,91

A= 6,

DAS
06

14

Experiência
Depósito

A= 6,70
CTC
CTC m²

16
A=119,04
Livraria
13

102


CTC m²

A= 102,23
Circulação

de Aula
A=10,01

Sala CTC
A=19,45
Escada
CTC

15
05
03

. LTIC . Comp
Masculino


Lab. DAS / CTCm²


Elevador

A= 3,70
CTC
Depósito

A=3,14
A=9,98

CTC
B.w.c CTC

18

7, 10
08

Escritório
02

108
A=8,12
CTC

Inf
11

A= 13
A= 51,13
de Aula
Sala CTC

T ecn.
3
04
Feminino

CTC m²
A=9,83
B.w.c CTC

Circulação

A= 227,42
01

CTC m²
Almoxarifado

13

A=17,54

A= 14,35
Escada
CTC
07

09
109


A= 50,29
Lanchonete

de Aula
CTC
A=56,53
CTC

CTC m²
03
12

Circulação

A= 205,54

DAS ,90 m ²
de Estudos
Sala

/ CTC

DAS ,54 m ²
08

/ CTC
Laboratório
DAS 95 m²
A= 2 7

/ CTC

A= 14
2

17
LTIC

A= 86,

Laboratóriotação
Sala


/ CTC
de
7

A= 49,02
Instrumen
LIN

DAS
14

de Controle
DAS 42 m ²
/ CTC
o
101

Automaçã

A= 9,
A= 50,93

DAS ,60 m²
de Aula

16
Sala CTC

Infor. / CTC
Indust.
14

de Bolsistas
DAS ,28 m²

Sala
110

/ CTC
A= 50,84

A= 60
de Aula

LAN
CTC

L aboratório
02

A= 2 8

11
1

/ CTC ²
Sala

m
Ubirajara
/ CTC

Multifásico
L aboratório
Sala

A= 17,26
Montagem a

A= 34,72
LMM de

Moreno
Mecatrônic

o
Laboratório

LCA
e Automaçã

DAS
DAS

15
DAS 6, 41 m²
/ CTC
LCA o de
Prof.
9

Laboratóri

A= 6
13
113

/ CTC²

Controle

m
A= 5,47
A= 50,56
de Aula

LMM
Sala CTC

DAS ,93 m²
11

DAS

/ CTC
Multifásico
LCA io
Laboratór
112


3. Entorno lanchonete. 4. Entorno lanchonete.

A= 38
A= 51,10
de Aula
CTC

12
CTC m²
07

Circulação
4, 79

DAS 8,74 m²
Sala

Jean-Mari

/ CTC
111

A= 7

de

Farines
A= 51,05

Projetos
de Aula

L aboratório
Sala CTC

A= 3
01

A-C

10

Prof.
LIGAÇÃO

P.G.

ENS 08 m ²
Passarela

/ CTC
A-E

Figura 75: Gráfico do CTC, atrativos.


Bloco

de Aula

A= 34,
4
²
A= 9,56m
Passarela
A-D

S ala
ENS / CTC
Hall
Bloco 03
28 do Brasil 04
Banco CTC
² Circulação
02 A=11,67m CTC ²
Copa A= 60,39m
CTC ²
A= 16,69m
A=2,53 m²
ENS / CTC A= 4,76 m²
Roupeiro
27
ENS / CTC A= 2,31m²
ENS / CTC
Sala de Supervisor
A=80,64 m² 26 Capela

06
25
ENS / CTC
Laboratório Ensino A= 11,28m² NEAMB
A=25,56m ² ENS / CTC ENS/CTC
Depto. 13,53m
24 A= 3,04 m² A= 8,51 m²

²
ENS / CTC ENS / CTC ENS / CTC
Grafite 01 A=
- A= 14,09m²
Recepção Balança
Chama Absorção Atômica Circulação
23
22
- 20 ENS / CTC CTC m²
Absorção Atômica
A=40,71
21 Manipulação
19

²
A= 22,57 m² 09
Vazio

Almoxarifado
A= 1,12m ENS / CTC
ENS / CTC
A= 4,05m
²
Circulação 08 CTC
A=10,50m²
Microbiologia
A= 21,17m² ENS / CTC 17 16 Escada
ENS / CTC Microscopia CTC
A= 10,65m²
A=23,66m²
Ensino 18

²
Laboratório ENS / CTC A=10,72m
15 ENS / CTC
COLILERT A=6,14 m²
14 LAPOÁ ENS / CTC
Copa A= 15,06m²
13 12 ENS / CTC A= 10,92m² 05
Laboratório
Pesquisa
ENS / CTC A= 11,22 m² A= 14,03m² Masculino 07
11 Líquida ENS / CTC BWC CTC Circulação
ENS / CTC CTC m²

Fapeu
Cromatografia C.O.T.
10 A=37,23m²
A=142,71
09 Manipulação
08 11
Xerox
CTC
A=22,94m²


Depósito
A=5,91
10 16

16
Feminino Circulação
BWC CTC CTC ²
A=20,28m² A= 41,43m

Câmara m²
I
DE GASES

GTVAjo)
(Prof.Arcanm²
A= 18,70 m²

DE

OXIDANTES

A=54,76
CENTRAL
ENS / CTC

GASES II
INERTES/

A=17,00
A=6.52m²

DE VÁCUO
A= 23,20m²

Sala / CTC
Escada

26
INSTÁVEIS

EEL

05

EEL
CENTRAL
ENS / CTC A= 4,00

A=49,03m²
floreira
15

15
07

A= 5.85m²

01
sup.

Lab.
do pavto.
ENS / CTC

de Aula
projeção
Circulação

08
B.W.C. Adaptado
06 Secretaria

CENTRAL
Pós-ARQ/CTC

14
05

visita
Depto.A=12,60m

A= 5.44m²
14

caixa d`agua

CASAN

²
Câmara m²
poço de
2000 l
de Meios

Sala / CTC

A= 4,29 A= 4,10m²

EEL
A= 51,94m²

EEL Aula
Sala

16

02
A=42,39
ENS / CTC ENS / CTC 12 Pós-ARQ/CTC
Depto.A=10,94m

de
13

²
LABTOX

09
15
Vazio
Depósito
Circulação
sobe
rampa

(LAHIMAR)
03
CTC m² Coordenadoria

Lücke
04
A= 13,15 m² Pós-ARQ/CTC
A=60,98 Depto.A=13,35m

LAB. HIDRAÚLICA

²
ENS / CTC

BACTÉRIAS
DE DE
/ CTC Harry

Sala
A= 15,80m ²

4.75m²
00
MARÍTIMA
ENS
Feminino

CULTIVO

EEL

EEL 10
A=50,91m²
Circulaçãom²
SALA
A= 19.47m²
Passarela

Auditório
ENS / CTC B.W.C.
A-C

03
08
DEPTO.
SALA 15

SALA
INE Adolf

de Aula
A=

A=35,22
07

O
²
01
Bloco

POTABILIZAÇÃ
A=56,31m

/ CTC
LABTOX

25
(LAPOÁ)
13
02

Hermann

AUTOCLAVE

8.42m²
ENS
DEPTO.19
LAB. ÁGUA

SALA
Passarela

09
DE

A=
A-B

.Arcanjo)
DA
Bloco

Prof.

Sala / CTC

superior

Circulação

A= 68,03
EEL

EEL
ENTRADA

A=2,51
da marquise

09
GTVA(Prof m²

Depósitom²

14

de Aula
S. TECN.

do pavto.
A= 2.51m²

11
16

A=2,93
gesso

A=48,44
do forro de

/ CTC Alves

SALA

13
projeção

da marquise
ao ENS

projeção

65
A= 1.30m²

projeção
4
acesso

SHAFT
HALL DE
A= 65.64m²
Alceu Aula

10


04
(LIMA)
3

Circulação
17
18
19

PILOTOS
Prof. Sala de20

R.

16

20
²

A=56,49
11
A=31,72m

projeção

8
15

MEIO
2

21
sobe
12

ENS
14

22

Sala / CTC
23

12
gesso

DE

EEL Aula
/ CTC

INE

O.
de

EEL

EEL
Circulação
A=33,41m²

A= 34,78m²
DE
06

13

AMBIENTEDEPT
INECopa
forro

INTEGRADO
A=13,83m

1110

Lab.

14
do

12

de

04
69.39m²
MONTAGEM

012

/ CTC
projeção

17
SALA

Professor
07
A=


LAB.
soleira

A=7,88
24
PVC

Sala
PISO
DE

Escada m²
jardim

C/ GRELHA
NO
S

A=9,32
MATERIAI

EMBUTIR

Professor
03


(LAPOÁ)

Oficina m²
floreira

CALHA

02 Gás

DE

A=8,38
A=15,69
DE

A=2,30
de

23
DEPÓSITO

ÁGUA

Central
/ CTCINE

10.97m²

11
sobe

rampa

Sala
²

04
Secretaria
05

A=33,76m

A=

DA
LE

CONTRO

ÇÃO
SALA HIDRÁULICA

Sala CTC
INE

jo)

EEL

EEL
(Prof.Arcanm²
Pesquisa
POTABILIZA

A=50,94m²
LAB. 10.00m²

18

Circulação
A=153,15m²
EEL
de

de Aula
DE

A=7,64
Circulaçãom²

/
(LAPOÁ)

37.24m²

01
03

ENS

17
Ensino

A=

DEPTO.18

/ CTC
A=26,05

22

Anfiteatro
SALA

06
A=
ÁGUA

LAB.
/ CTC a

jo)

A=15,49m²
Informátic

Sala
19

Pesquisa
io de

19
²
A=50,15m

DA

(Prof.Arcan

A= 136,84m²
EEL
ÃO
Laboratór

05
POTABILIZAÇ
INE

ÇÃO

/ Auditório
/ CTC
17.58m²

10
ENS

e
DEPTO. 20
MANIPULA

Sala
SALA

05

de Vibrações
of.Samir)
A=
superior

Professor

LAB.
pavto.

SALA 141.60m²
do


LICA

ENS
projeção

A=14,35
PVC
brise

14

02
DEPTO.
A=

DE
PISO
do

A= 78,66
projeção

GRELHA
HIDRÁU

21
NO

Acústica(Pr
EMBUTIR
LAB.

C/

Sala
01

s
CALHA

de instrumento
ENS

DE

Laboratório


(Prof.Samir)
de
superior

A=14,57
pavto.

A= 215,55m²
EEL
do

10
cos
09

Hall
Circulação

projeção
/ CTC

/ CTC
²
A=61,01m
11


eletro-acústi
Ensaios(Prof.Samir)
brise
do

A=13,88

Sala / CTC
Sala
INE
projeção

EEL

EEL
A=50,34m²
TA

19
de Aula
COBER

20

02
Escada m²
AÇÃO

86.06m²

A=12,39
os
CIRCUL
01
superior

audiométric
A=
INE Informaçã o

(Prof.Samirm²

18
Ensaiosmecânicos)
pavto.

Graduaçã

e
do

ão
o

A=13,80
projeção

Computaç

INE Masculino

INE Adaptado

EEL
A= 13,59m²

Escada
04

08

11
doria

/ CTC
/ CTC

/ CTC
PPG-CCdor

/ CTC

25

A=2,88m²
A=9,21m²
²

26
²

/ CTC
A=38,19m

21

A=43,13m
Hall

Banheiro
Coordena

/ CTC

Banheiro
de

18
Coordena

Sistemas da

e
A=10,73m

INE
Ciências

INE

LABMAQ
INE Feminino
ENS
de

/ CTC

ENS


Banheiro 29

A=8,02m²

Circulação
superior

de

Acionamentos
INE de Apoio

Prof. EEL / CTC


superior

A=30,30
pavto.

- LaboratórioElétricos
dilatação do

/ CTC
de

Câmara m²
Sala 33

pavto.
²
junta

A=7,75m

07
ação

Nelson
projeção

do

A=18,14

A= 65,09m²
projeção

06
ão
da Pós-Gradu
INE Computaç

17

Sala / CTC

Satowsky
EEL

EEL
Monitoria

A=50,91m²

de Máquinas
C

20
03

Ciênciasdoria 17
SETIC/CT

/ CTC

de Aula
Cofre
A=8,06m²

Escadam²
A=25,48m

03
A=3,49
06
/ CTCo
/ CTC o

Circulaçã
Circulaçã

²
Eclusa

32
SETIC/CTC

Coordena
08

A=29,38m
24

A=18,33m
²
Cofre
A=1,66m

RAMPA

e
SOBE

INE
INE

LABMAQ
EEL
/ CTCo

A= 6,30m²
Circulaçã

07
28

²
A=4,50m

/ CTC
INE
Recepção

TC

Depósito
/ CTC
²
Banheiro
SETIC/CTC
10

A=14,11m
15

22
Cofre
A=27,20m

Cofre
A=2,34m²
SETIC/C
SETIC/CT ação

/ CTC
Vazio
27

A=1,43m²
Banheiro

INE

Depósito
C

MAGLAB
SETIC/CTC

/ CTC

Elevador
16

EEL
/ CTC
Administr
02

INE

30

A=50,49
²

A=2,31m²
Cofre

A=1,45m²
Cofre

31
A=25,10m

²
A=4,63m

12
INE Técnica
INE

/ CTC
/ CTC
INE

Cabine 34

A=2,65m²


/ CTC
INEEscada

²
23

A=25,91m
C
²
SETIC/CT
Cofre
A=45,71m
09

Circulação
MAGLAB

MAGLAB
EEL

EEL
A= 50,78m²

A=60,08m²

08
15
/ CTC

/ CTC
Circulação

C
14

SETIC/CT
Cofre
A=5,84m²

Eficiências
A= 4,13m²

Laborátoria
Depósito
12

A=50,54
EEL

21
Energéticas
/ CTC
Anfiteatro

de
Gerente

MAGLAB
Container

EEL
01

SETIC/CT

A= 13,36m²
²

A= 27,47m²
Cofre
A=11,90m

13
Cozinha

/ CTC
A=145,17m²
EEL

EEL
09

23
/ Sala
Brakes

Circulação
A= 3,81m²
C
No 13

/ CTC

04
SETIC/CT

²
Cofre
A=12,13m

11

de Aula
Subestação

MAGLAB
EEL
A= 24,90m²

16
/ CTCs
Geradore

/ CTC
²
A=29,24m
35
INE

Eficiências
Laborátorio
EEL
A=24,60
Arquivo

22
12

SETIC/CT
Cofre
A=4,44m²

Energéticas
/ CTC
A= 8,08m²

de
Depósito


10
A= 166,80m²
Restaurante
05
A= 56,78m²
Varanda
01
energia elétrica

Escritório da Lanchonete
A= 11,76m²
04

BWC Feminino
2

A= 8,47m²
BWC Masculino

08
1
BWC Masculino EEL / CTC
A= 10,99 m²
EEL / CTC
A= 15,44 m²

BWC Masculino
A= 8,56m²
3

Setor Elétrico

07
A= 10,42m²
Lab. Ensino Eletrônica
de Potência 4

CTC
03
Lab. Células e Combustíveis
EEL / CTC 5
EEL / CTC Lab. de Pesquisa 6
A= 40,84 m² 7 8
A= 40,86 m² EEL / CTC Sala Equipamentos Lab. Controles Lab. Desenvolvimento
A= 41,38 m² EEL / CTC Digitais EEL / CTC
A= 20,48 m² EEL / CTC A= 39,55 m² 10
12 A= 20,42 m²

A= 22,48m²
Lab. de Layout

A= 27,75m²
Lab. Ensaios

Escada

Depósito
EEL / CTC

02
EEL / CTC 11
A= 19,57 m²

06
A= 30,63 m² Oficina
EEL / CTC
9 A= 20,59 m²
Lab. Pesquisa
EEL / CTC
A= 61,78 m²

14
Circulação
13
Depósito EEL / CTC
EEL / CTC A= 72,92 m²
A= 1,21 m²
16
Lab. Layout e Protótipo
EEL / CTC
A= 14,54 m²

15
Escada

A= 18,63m²
EEL / CTC

Escada
EPS
A= 14,28 m²

03

Sala de Apoio

A= 10,33m²
A= 19,38m²

EPS
Hall
EPS

11
06
A=13,75m²
EPS A=23,31 m²
PET EPS
35 de Treinamento
Programa Especial
PET

²
34 A=14,0 1 m
A=8,65m² EPS
A=8,83m²

Elevador

A= 5,48m²
EPS Eng.de Produção

EPS
10
EPS
Reunião PET Empresa Jr.de A=17,82m² A=5,40 m ²
33 m²
A= 25,58 EJEP Sala De Reuniăo EPS
EJEP A=17,99 m² Análise de Valor

Circulação
de Redes

A= 33,37m²
Escada 31 30 Administração EPS Grupo de

EPS
32 29 ²

05
Chefia Lab.A.V 27 A=12,35m
EPS
28
Escritório Lab.A.V.

Profº João Ernesto


Escosteguy Castro

A=5,92 m²
26

Jardim
1

Auditório

A= 127,49m²

EPS
09
??

02

EPS
CTC / EMC 2
A= 71,98m² Sala Rugosímetro
GRUCON 3 4 5
²

CTC / EMC Técnico Almoxarifado Laboratório


A=101, 66 m
CTC / EMC
EPS A=15, 25 m

²
A=12, 41m²
CTC / EMC CTC / EMC
A=3, 66 m²
A = 35,25m²
Blauth"
A =17,41m²
"Profº Marcos EPS A=2,56 m² EPS EPS
A= 25,02m²
A =16,96m² A =74,56m² 8
Anfiteatro B Circulação EPS
Pós-Graduação A=12, 41m² A=24,82 m² Circulação
EPS

Sanitário Feminino
19
Laboratório
17 16 Recepção EPS EPS
25 Coordenadoria Decisão de Produto (LPP)
Lab.MCDA de Apoio à Lab. Projeto 18
CTC / EMC

A=11,00 m²
22 Multicritério
21
Lab. de Metodologia
A =51,01m²

08

EPS
A=1,45 m ²
EPS Lab.MCDA
A=35,88 m² Correspondência 20
9
24
EPS

1
2
3
4
6 Depósito

5
6
7

10
8
9
Circulação
Circulaçăo 7 CTC / EMC 15
CTC / EMC Escada A = 12,42m²
A =8,29m² CTC
/ EMC
A=3 4,98 m²
A=18,00m²
A =4,87m²
EPS

²
A=4,64 m EPS
A=6,96m² Circulação
15
EPS 14 Escada
EPS
10
Saída de Emergência
Depósito A=19,33 m² 13
14
Sanitário Masculino 12 Portaria

Escada CTC / EMC 17 Labsolda EPS 10

21
CTC / EMC

20
19
17
16
A=11,09m ² A=8,98m²
A =9,80m² Máquinas
Tradução Simultânea

15
14
13
12
11
Copa
CTC / EMC

10
A=9,03 m²

²
A=8,98m²
16 A = 277,38m²
A=8,98m
07

EPS
11 10
CTC / EMC
Hall
EPS

A=17,8 2 m² A=8,98m²
A =6,44m²
04
A=6,41m ²

EPS EPS
LMP
EPS
A =5,25m²
EPS
01

EPS Sala de Professor EPS 12


CTC / EMC De Estágio Informática A=6,13m ²
Coordenadoria 8 Depósito
e Estudo de A=8,92m² (NuRS)
A =168,97m²
9 7 EPS Suprimentos A=8,76m² EPS
Lab Ergonomia EPS B.w.c. Fem.
6 Sala de professor Núcleo de Redes e 2
4 5 Depósito
3

11 A=8,29m²
Escada
EPS

12 CTC / EMC B.w.c. Masc.


USICON
1
A =4,50m²
CTC / EMC
A =392,55m²

18 21 24
Laser 19 Lab. Usinagem Depósito
CTC / EMC Lab. Plasma 20 Ultraprecisăo de Lab. 22 CTC / EMC 26
A =32,86m² Escada CTC / EMC Usinagem A = 9,14m² Lab. Estudos 27
CTC / EMC
A =41,29m² CTC / EMC A =13,76m² Ultraprecisăode CTC / EMC Lab. Estudos 28 31
CTC / EMC CTC / EMC Equipamentos 30 Copa
A =6,94m² A =16,06m² CTC / EMC Depósito CTC / EMC
A =15,73m² A =15,62m² CTC / EMC 32
A =10,30m² A =10,10m² Sala Professor
25 A =10,89m² CTC / EMC
Sala de Projetos

Secretaria A =12,46m²
(Laboratório de

13 CTC / EMC
A= 12,11m²
Inovação)
EPS / CTC

23
Recepção

LMP - Laser Circulaçăo


EPS / CTC
A= 9,55m²

CTC / EMC
A = 6,87m²
5

CTC / EMC A =6,53m²


6

A = 34,80m² 29
38 Circulaçăo
CTC / EMC 33
Escada A =31,58m² Sala Professor 34
35 CTC / EMC CTC / EMC ???
Lab. Análise Térmica A =4,29m² A = 12,71m² CTC / EMC
CTC / EMC A =5,75m²
A =35,84m² 37
Baja Sae - Equipe 40
U
CTC / EMC FSC 39
Reuniões GEPP

Circulaçăo Lab. Conformaçăo


A= 24,86m²
EPS / CTC

A =35,03m² CTC / EMCMecânica


Sala de

Laboratório de

CTC / EMC
A= 19,60m²
EPS / CTC
3

Inovação

A = 27,35m² A =143,66m²
4

42
Lab. Termo
CTC / EMC 41
A =174,79m² 49 36 Escada
LABMAT CTC / EMC
CTC / EMC LABMAT A = 4,87m²
A =17,92m² CTC / EMC
A = 119,71m²

43
Lab. Transdutores
Fluxo Calor 51 67
A= 3,81m²

²
50
A=2,53m
CTC / EMC 47 NEDIP
Eng.

CEMA
de Produtos e

NPD
Depósito
NPD
68
A= 45,34m²
Processos
EPS / CTC

A = 28,47m² Oficina 52 53 CTC / EMC CTC / EMC A= 56,30m² Hall Depósito


CTC / EMC
A= 8 ,96m²
Técnico
Grupo de

CTC / EMC Lab. Metalografia Escada A= 60,18m²


2

23 22
A = 33,29m² 69
EPS / CTC NPD
A = 67,83m² CTC / EMC CTC / EMC A = 9,12m² CTC / EMC Oficina
Anfiteatro PPGEP A= 80,49m ² Copa

A =22,40m² A =7,25 m² A =35,40m² CTC / EMC 70 20 NPD


A= 20,42m² A= 40,98m² 21
Dinamômetro Datacenter NPD
A =39,67m²
NPD
CTC / EMC
²
19 Rede UFSC PoP-SC/RNP A=21,09m A=19,96 m²
44 A =27,60m²
18 Equipamentos NPD
NPD A=41,63 m²
Teste
17 Operação NPD
Desenvolvimento
CTC / EMC
16
15 Atendimento ao Usuário
A =28,47m²
14
A= 18,23m²
55 72 NPD
46 54 Lab. Hiperbárica 71 Escada
Lab . Cema
Escada
Escada Ambiente sem 56 CTC / EMC A= 15,80m²
CTC / EMC
12
CTC / EMC uso Lab. Hiperbárica CTC / EMC A =4,87m²
CTC / EMC
NPD
A =4,50m² A =32,17m² CTC / EMC A =14,92m² 77
Sala de Apoio
A = 20,72m²
Pós-Graduação

Sala Controle
A=5,01m ² 13
A =36,85m² 76
A= 45,34m²
EPS / CTC

NPD
Lab. Compacto CTC / EMC A=23,28 m²
de cogeraçăo
Hall
1

A =14,17m²
NPD
CTC / EMC
11
45
Depósito

Sala Túnel Vento 73 A =6,38m² 10


Circulaçăo 74 A= 60,69m²
CTC / EMC 59 CTC / EMC LABCET 75 NPD
A =72,94m² 57 Depósito A =51,33m² CTC / EMC Técnico Lab Termo Circulação
Ambiente sem 58 A = 21,63m² CTC / EMC
CTC / EMC uso
09
Ambiente sem CTC / EMC 78
Lab. Sist. compactos
A =11,13m²
A=19,45 m²
48 A = 15,30m² uso A =8,56m² 63
64 65
de
CTC / EMC CTC / EMC Co-Geraçăo
Lab LHW
NPD
Técnico 60 CTC / EMC
Lab. LHW
Lab. LHW Gerador A= 18,64m²
A=38 ,65m²
CTC / EMC A =35,47m² Lab. Plasma A =4,16m² CTC / EMC
A = 3,48m² CTC / EMC A = 25,23m² Grupo NPD
A=29,43m ² A= 8,22m² NPD
A = 45,51m² CTC / EMC 81
Gerador

²
A =7,84m²
08 NPD A=8,21 m Suporte
Escada
07 NPD
A =32,40m²
A=19,68 m² BWC Feminino NPD 01
Lab. LATIN
CTC / EMC
NPD A= 19,21m² BWC Masculino
84 79
06 03
A = 5,48m²
Reuniões 02
Plasma
NPD

CTC / EMC 62 Biblioteca 05 Lab. INTEROP


A =12,46m² 85 Depósito CTC / EMC 04
Cermat 61
66 A =34,61m² 82
CTC / EMC Lab. Plasma CTC / EMC Lab. LHW 83
A =40,32m²
CTC / EMC A =7,58m² 80 Un. Potęncia Eletrônica
A =3,60m² CTC / EMC Oficina CTC / EMC
A =17,11m² CTC / EMC A =8,82m² CTC / EMC
A =31,32m² A =57,72m²
86
Circulaçăo
CTC / EMC
A =346,93m²
91 92
Sala Professor Sala Estudos 93 88
CTC / EMC CTC / EMC Caracterizaçăo Pesquisador 89
A =22,42m² A = 19,50m² CTC / EMC 95 CTC / EMC Pesquisador 90
A =37,70m² 94 Processamento A = 11,20m² CTC / EMC Montagem Hidráulica
Processamento CTC / EMC 97 87
Lab. Hidráulica
CTC / EMC Pós EMC Pneumática A =10,80m² CTC / EMC
A =29,17m² 98 CTC / EMC A =10,53m²
A = 13,68m² CTC / EMC Sala Aula
A = 38,57m² 99 A =56,80m²
96 CTC / EMC Sala Aula 100
Escada A =37,90m² CTC / EMC Xerox 101
CTC / EMC A =45,22m² CTC / EMC
A =9,31m²
Pós EMC 102 103
A =13,35m² CTC / EMC Pós EMC LABHIP
A = 38,57m² CTC / EMC CTC / EMC
A = 38,57m² A =18,62m²
104 105
01
Sala de Pesquisa 02
04
Escada
Escada Bolsista 106
Depto. EMC / CTC Sala de Reunião Depto. EMC /
CTC
CTC / EMC CTC / EMC Sala Professor 107 108
A= 9,88m² Depto. EMC /
A= 9,99m²
CTC
03
Equipamentos
A= 16,89m²

A = 14,15m² A =16,49m² CTC / EMC Sala Professor Pesquisador Depto. EMC / CTC

109 A= 8,20m²
9

A =13,42m² CTC / EMC CTC Pesquisador 110


10 11

/ EMC
8

05
A =13,42m² A =13,42m² CTC / EMC Bolsista
Coordenador Pós-graduação 07
Coordenadoria Estágio
7

Depto. Eng. Coordenadoria 06


12

CTC / EMC
Mat / CTC de Pós-Graduação Depto. EMC / CTC
6

A =13,42m² A= 15,01m²
13 14 15

Depto. Eng. A= 12,84m²


5

A =13,54m²
Mat / CTC
A= 24,84m² 09
4

Coordenadoria
Graduação
3

Depto. EMC / CTC 10


16 17

Sala do Coordenador
2

A= 28,22m²
Depto. EMC /
Secretário Admin.

Depto. EMC / CTC 11


1

13 A= 13,94m² Secretaria Pós-Graduação


A= 8, 44m ²

Recepção 08 Depto. EMC / CTC


Depto. EMC / CTC
Depto. EMC /

Circulação A= 31,74m² 12
Coordenadoria
12

A= 11,39m²
Chefe Departamento

Depto. EMC / CTC Pós-Graduação


Sala Reunião
A= 14,28 m²

Depto. EMC /
A= 4,39m² CTC
A= 18,3 2m ²

A= 17,41m²
EMC / CTC
CTC

11

14
Quadros elétricos,
telefone, etc.
02

Depto. EMC
/ CTC
15 A= 2,67m²
CTC

Núcleo de Estudos
Depto. EMC
/ CTC
A= 49,96m²
16
Circulação
Depto. EMC /
CTC
A= 78,43m²

17
Sala do Coordenador
18
Depto. Eng. Mat / Coordenadoria
CTC Graduação 19
A= 10,34m² Depto. Eng. Coordenadoria Estágio
Mat / CTC 20
A= 18,19m² Depto. Eng.
Mat / CTC Arquivo 21
A= 16,37m² Depto. EMC / CTC Cozinha
Secretaria

A= 11,39m² Depto. EMC /


CTC 22
A= 10,91m² Biblioteca Setorial
Depto. EMC /
CTC
A= 66,65m ²
EMC / CTC

A= 55,14m²
23
Sala Informática
Departamento
03

Depto. EMC / CTC


A= 35,41m²
A= 2,99 m²
EMC / CTC
Copa
15

02 1
Escada 3
2
05
Depto. EMC / CTC 5
4
BWC Feminino
A= 11,43m² 6 Depto. EMC / CTC
01 A= 19,43m²
7
Circulação
A= 58,40m²
EMC / CTC

Depto. EMC / CTC


03 A= 25,77m²
8

Hall

9
Vazio
04

10 Depto. EMC / CTC 04


11 A= 4,56m² Recepção
Depto. EMC / CTC
12
A= 10,27m²
13

14
15
16
17
18
19

06
BWC Masculino
Depto. EMC / CTC
A= 19,63m²
A= 17,64m²
EMC / CTC
Escada
05
9

6
5

1
10

A= 6,39 m²
EMC / CTC
11

Depósito

07
12 13

Circulação
06

Depto. EMC / CTC


A= 7,28m²
14 15

1 3
A= 43,01m²
EMC / CTC
Circulaçăo

16

Gerenciamento Escada
17

EMC / CTC

Térmico 2
Hall Elevador

A=3,60 m ²
EMC / CTC

Elevador
13

A= 8,07m²

POLO / EMC Alta Eficiência POLO / EMC


1

CO
07

A= 27,71m² POLO / EMC A= 14,91m²


7
A= 28,17m² Recepção
4
Circulação 5 POLO / EMC
Duto
POLO / EMC
A= 2,63m²
Elevador
POLO / EMC
6
Instalações
A= 41,15m²
EMC / CTC
BWC Masc.
A= 6,62m

POLO / EMC
A= 3,76m² A= 2,43m²
08

8 Duto
²

Circulação Pé-Direito Duplo


POLO / EMC POLO / EMC
A= 40,71m² A= 214,80m²
EMC / CTC
A= 6,67m

BWC Fem.
09

9
²

Sistema de Sucção
A= 69,71m²
EMC / CTC

e 10
Auditório

Descarga Therminal SLOPE 11


14

POLO / EMC POLO / EMC Turbulência e Aeroacústica


A= 28,60m² A= 13,68m²
POLO / EMC 12
Dispositivos de
A= 27,83m² Expansão
POLO / EMC
A= 42,91m²
Sala de Reuniões
A= 26,59m²
EMC / CTC

10

10. Corredor de árvores. 8. Interior bloco CTC.


Arquitetura e Urbanismo
Fonte: Mapio, 2008.
Figura 72: Área de passeio. Figura 73: Planta baixa térreo. Figura 74: Área privativa.
Sem escala Figura 77, 78, 79 e 80: Imagens do CTC.
Sem escala Sem escala Fonte: Elaborado pela autora, 2020.
Fonte: Acervo pessoal, 2020.
Figura 76: Gráfico do CTC, pontos negativos. Fonte: Elaborado pela autora, 2020.

42 43
Nenhum professor participou da pesquisa, visto que cerca de 70% dos participan- Quando solicitados a avaliarem imagens de outras universidades por Em relação às áreas comuns da universidade, as imagens 02 e 03 foram as melhores Em relação às salas de aula, as imagens 02 e 03 foram as de maior preferência, na 02

tes são estudantes do CTC. Ao perguntar quais espaços são mais frequentados numa se- meio de perguntas de múltipla escolha, os participantes manifestaram prefe- avaliadas, a 02 combina espaços de estudo com espaços de lazer para estudantes ficarem e 03, o espaço amplo permite o uso de computadores durante as aulas, além de serem am-

quência de múltipla escolha, o bloco do CTC foi uma das imagens mais votadas pelos par- rência por essas imagens abaixo, em relação às áreas de estar. A maioria op- durante o intervalo de aula, os platôs permitem essas reuniões em grupos, admitem espaços bientes que diversificam o protagonismo da aula, sendo o aluno o protagonista e o professor

ticipantes, em seguida da lanchonete Cetec e das áreas de estar em bancos do entorno. tou por espaços que aliam o contato físico com o virtual, visto a presença de pon- amplos sem esconderijos. Na imagem 03 há mistura de funções em um mesmo ambiente, o instrutor, além de possuírem ambientes integrados e não mais em “caixinhas fechadas”.

tos de tomada nos ambientes. A opção com mobiliários com painéis solares tem espaço para descanso, reuniões e trabalho, além de ser um ambiente com vegetação. E na imagem 02, parece oferecer um ambiente para preparar alimentos na universidade.

remeteu a um ambiente mais sustentável e serviu como sombreamento no espaço livre.

Figura 81: Gráfico do CTC, usuários.


Fonte: Elaborado pela autora, 2020.

02.
02. Fonte: Spellman Brady & Company.
Fonte: Arch20.

02.
Fonte: Sol-up.

Laboratório e salas de aula. Cetec.

03. 03.
03. Fonte: Rsdesign. Fonte: DLA Architects.
Fonte: Illawarra Mercury.

Bancos (área de estar). Bancos (área de estar). Figura 86 e 87: Imagens de áreas de estar. Figura 88 e 89: Imagens de áreas comuns. Figura 90 e 91: Imagens de salas de aula.
Figura 82, 83, 84 e 85: Imagens do CTC com destaques.
Fonte: Google Earth modificado, 2020.

44 45
PROJETO: Diretrizes
Em relação aos laboratórios, as imagens 02 e 04 tiveram melhor de-

sempenho, há uma boa combinação entre estações de trabalho e ambien- A Proposta HABILIDADES E COMPETÊNCIAS
tes para conversas sobre pesquisas e atividades em andamento. Os espaços Capacidade de atender aos diversos perfis de
O que norteia o projeto são os espaços de aprendiza- usuários e seus cursos para aumentar as rela-
para experimentação possuem mesas menos “acadêmicas” e mais lúdicas, há gem integrados por meio de um parque no Centro Tecnológi- ções no espaço.
amplitude, onde tudo o que acontece dentro dos laboratórios pode ser visto por todos. co da UFSC. Além de proporcionar uma atmosfera de conexão
entre alunos, professores, funcionários e comunidade com o CONEXÃO HUMANA E TECNOLÓGICA
ambiente acadêmico. Aumento de conexões no espaço real e virtual
Com isso, a ideia de campus desconexo é conectado ao promover a proximidade para trabalhos em
através do coletivo, de encontros em espaços pensados para o grupo.
meio acadêmico. Não apenas uma estrutura departamental de
ensino, mas sim, interdisciplinar e organizado na colaboração
de trabalhos.
ESPAÇOS DE APRENDIZAGEM
Integração com o entorno por meio de espa-
ços que facilitem o encontro de pessoas.
CCS

Programa
Após o questionário e análise da área, foi possível estabelecer um
programa de necessidades da área do CTC:
02. Praça principal
Fonte: Education Snapshots.
Possui localização cen- PÉRGOLA
tral no CTC e é utilizado Serve para conectar os prédios, proteger o caminho de passagem das
Biblioteca atualmente como bol- intempéries, além de aumentar as regiões de sombreamento no CTC
são de estacionamen- e qualificar a experiência nos espaços livres.
to. É um ambiente com Conforma espaços de aprendizagem em ambientes com mesas e
potencial para a pro- bancos.
posta de intervenção.
PRAÇA PRINCIPAL
Conexões Área interdisciplinar onde há um palco para eventos, uma arquiban-
cada e um gramado livre para descansar no período entre aulas em
O prédio de Arquitetura áreas verdes de estar ou contemplativas.
e Urbanismo apesar de
distante, apresenta cone- PRAÇAS SETORIAIS
xão com a região central Área de estar e estudos em locais apropriados para acontecerem,
do CTC, assim como a sendo espaços destinados para estudantes, professores, funcioná-
da Biblioteca e do CCS. rios e comunidade.
São conexões para es-
04. tudantes, professores, OFICINA, SALA DE ALIMENTAÇÃO E SALA DE ESTUDO
Fonte: Tradeline. funcionários e comuni- Ambiente de aprendizagem que possibilita trabalhos em grupo, com
dade, porém atualmen- ferramentas tecnológicas como impressora 3D e manuais, além de
Figura 92 e 93: Imagens de laboratórios. te não conectam espa- oferecer uma sala de estudos e uma copa para os alunos poderem
ços de permanência. preparar seus alimentos.

46 47
No projeto proposto são localizadas a
praça principal e as setoriais (Figura 94) e nas
figuras 95, 96 e 97 há uma aproximação delas.
Nas praças setoriais predomi-
na uma relação de ambientes de es-
tar por meio de bancos e conformados
por uma extensão em pérgola para qua-
lificar os espaços livres já que o sombre-
amento facilita os interações no espaço.
Na praça principal, a escolha des-
se local deu-se por sua centralidade no
CTC e pelo amplo espaço, possibilitando
ambientes de permanência no palco, na
arquibancada, no gramado livre e em es- Figura 99: Localização de blocos idênticos do CTC.
paços de aprendizagem ao longo da pérgo- Fonte: Elaborado pela autora, 2020.
la com mesas e bancos para os usuários.

Figura 94: Localização praça principal (vermelho) e praças seto-


riais (amarelo).
Fonte: Elaborado pela autora, 2020.
No projeto, foram ocupadas 3 sa-
las de aula para propor a oficina, a sala de
alimentação e a sala de estudo nos dois
blocos idênticos do CTC (figura 99), para
isso, foram propostas 3 salas em cada
bloco, totalizando 6 salas com a função
das tradicionais salas de aula do campus.

Figuras 98: Pérgola em destaque


Fonte: Elaborado pela autora, 2020.
Pérgola
Palco 3 Salas propostas.

Gramado livre
3 Salas mantidas e com
Arquibancada outra função: oficina, sala
de alimentação e sala de
estudo.
Figura 100: Localização das salas propostas e mantidas.
Figuras 95, 96 e 97: Praças setoriais. Fonte: Elaborado pela autora, 2020.
Fonte: Elaborado pela autora, 2020.

48 49
Espaços de aprendizagem
Os ambientes das salas tradicionais apre- São feitas propostas de salas com valoriza-
3. sentam limitações físicas e sociais. ção dos espaços de aprendizagem e plurali-
dade.

1. Ambiente com mesas e bancos cobertos

2.
1.

Figura 105, 106 e 107: Salas de aula tradicionais e


novas propostas.
Fonte: Elaborado pela autora, 2020.

IMPRESSORA 3D

Bloco CTC 6,44

2. Espreguiçadeiras fixas e móveis na praça principal Figura 104: Destaques na pérgola.


Fonte: Elaborado pela autora, 2020.

2,24
21,57

FERRAMENTAS
6,44

O Centro Tecnológico (CTC) Para isso, as salas com fun- DE MESA

7,10
é um dos 11 setores de ensino ção de oficina, alimentação e estu- 7,11 0,11 7,09 0,11 4,75 2,40

da UFSC. É formado por 10 de- do permitem uma lotação para 54 Sala de oficina Sala de alimentação Sala de estudo

4,85
partamentos, com 15 cursos de usuários (oficina), 32 (alimenta- AA 6,44
AA
graduação (UNIVERSIDADE FEDE- ção) e 40 (estudo), considerando EQUIPAMENTOS
19,17
2,40

6,44
RAL DE SANTA CATARINA, 2017). os dois blocos idênticos do CTC. DE ELETRÔNICA
O CTC conta com: Essas salas de oficina, de
alimentação e de estudo são de
- 392 professores; acesso livre para estudantes, pro- Projeção pérgola
- 112 técnico-administrativos; fessores e funcionários. Elas não
- 6067 alunos de graduação e atendem a todos os integrantes Praça setorial

- 2275 alunos de pós-graduação do CTC, visto a grande demanda.

0,62
3. Ambiente com mesas e bancos ao ar livre (UNIVERSIDADE FEDERAL DE SAN- As propostas para os espaços li-
TA CATARINA, 2017). vres servem como complemento Sala de oficina Sala de alimentação Sala de estudo Acesso bloco CTC

para atender à comunidade tam-

2,80
bém, sendo uma forma de au-
mentar as alternativas de espa-
ços de aprendizagem no centro. 6,44 6,44
Figura 101, 102 e 103: Espaços de aprendizagem.
Fonte: Elaborado pela autora, 2020. Figura 108 e 109: Layout da sala de oficina, sala de alimentação e sala de estudo escala 1/50 e corte AA escala 1/100.
Fonte: Elaborado pela autora, 2020.

50 51
Canal Planta Baixa Térreo
escala 1/500

Fundação de Ensino e
Engenharia de Santa
Catarina (FEESC)

8,08

2 6,44

6,44
1
Figura 111: Corte AA. Escala 1/200.
Fonte: Elaborado pela autora, 2020. Ambiente com mesas
Dep. de Automação e Sistemas 1 e bancos 2 Bancos 3 Praça Setorial

Manta vinílica

Subestação de
Manta vinílica
Energia Elétrica A manta vinílica é uma
boa opção para ambientes fe-
3 Bloco de Ligação
Subestação de chados, pois possui facilida-
Energia Elétrica
de de limpeza, baixo custo e
não necessita de manutenção
para se manter em bom estado.

Paver cor marrom Ambiente com mesas 6


4 5 Gramado livre Bancos na pérgola
e bancos
Laboratórios de Engenharia
Sanitária e Ambiental Bloco D - Laboratório de
Vibrações e Acústica Paver
A utilização do piso in-
tertravado (paver) deu-se por
sua elevada durabilidade no
4 espaço livre, trazendo benefí-
Dep. de Informática e Estatística cios em curto e longo prazo.
Possui boa permeabilidade e ne-
5 Paver cor terracota cessita de pouca manutenção.

6
Centro de Convivência
7 Ambiente com mesas 8 Espreguiçadeira 9 Palco
8,08 Setorial
e bancos na pérgola
8
AA AA
7 9
Instituto de Eletrônica e Potência (INEP)
Paver cor cinza natural
6,44

52 Figura 110: Planta Baixa da proposta. 53


Fonte: Elaborado pela autora, 2020. Engenharia de Produção e Sistemas
Figura 112: Vista para o pátio do CTC.
Figura 114: Ambiente de aprendizagem na pérgola.

Figura 113: Espreguiçadeira. Fonte: Elaborado pela autora, 2020. Figura 115: Gramado.

54 55
Figura 118: Sala de alimentação.
Figura 116: Praça setorial.

Figura 117: Sala de oficina. Fonte: Elaborado pela autora, 2020. Figura 119: Sala de estudo.

56 57
Figura 120: Ambiente entre prédios do CTC. Figura 122: Ambiente de aprendizagem em mesas.

Figura 121: Ambiente entre prédios do CTC. Fonte: Elaborado pela autora, 2020. Figura 123: Ambiente de aprendizagem no interior do prédio do CTC.

58 59
Figura 125: Planta de vegetação exis-
Figura 124: Planta de Vegetação. tente e nova.
Fonte: Elaborado pela autora, 2020.
Planta de Vegetação Fonte: Elaborado pela autora, 2020.

Planta de Vegetação escala 1/1000


escala 1/1000 1 Pitangueira 2 Grama-amendoim

3
13
1 2
3 Guanandi 4 Moreia 4

6 7
Vegetação existente
5
5 Alpínia 6 Helicônia
10
Vegetação nova 11 13
9

8 12
7 Gengibre-concha 8 Pata-de-vaca

9 Buxinho 10 Aroeira-vermelha

11 Agave 12 Ipê amarelo

13 Cróton

*Interior do Bloco do CTC

60 61
Ficha de Vegetação Ficha de Vegetação
Grama-amendoim | Arachis repens

A grama-amendoim é uma excelente forração, com textura diferente, ela dispensa as podas periódi- Alpínia | Alpinia purpurata
cas. Deve ser cultivada a pleno sol ou meia-sombra, em solo fértil e preferencialmente enriquecido
com matéria orgânica, com regas regulares. Tolera secas , mas não é tolerante à geada. Multipli- De porte médio, a alpínia é uma planta que combina muito bem com paisagens tropicais. Produz
ca-se por divisão dos estolões enraizados e pelas sementes formadas embaixo da terra. (Fonte: inflorescências belíssimas, com flores pequenas de coloração branca e brácteas vermelhas ou róse-
Jardineiro Net) as, em hastes eretas. Esta planta aprecia solos ricos em matéria orgânica e irrigados regularmente.
Deve ser cultivada a pleno sol ou meia sombra. Multiplica-se por mudas que se formam nas brácte-
as ou por divisão das touceiras, tomando o cuidado de deixar uma boa parte de rizoma e folhas com
Buxinho | Buxus sempervirens cada muda. Não é resistente ao frio. (Fonte: Jardineiro Net)

O buxinho é uma planta arbusto e lenhosa, muito utilizada para a topiaria, por suas inúmeras qua-
lidades. Sua folhagem verde escura é resistente e regenera-se bem das podas semestrais. Tem Gengibre-concha | Alpinia zerumbet
grande durabilidade e rusticidade com os cuidados básicos, exigindo pouca manutenção. Perfeito
para compor desenhos, cercas e esculturas vivas, também é muito utilizado para Bonsai. (Fonte: De porte médio a grande, o gengibre-concha combina muito bem com paisagens tropicais. Produz
Jardineiro Net) inflorescências belíssimas, com flores de coloração branco-rosada, em cachos pendentes. Suas
folhas são grandes e coriáceas, com longas hastes, existe ainda uma cultivar do tipo Variegata, com
folhas manchadas de branco-creme amarelado. A floração ocorre principalmente no verão. (Fonte:
Jardineiro Net)
Agave | Agave angustifolia

A floração ocorre quando as plantas estão adultas e pode demorar mais de 10 para acontecer. A
inflorescência é muito alta, chegando a 3 metros de altura e apresenta flores amarelas ou brancas.
Devem ser cultivadas sob sol pleno, em solos leves, bem drenáveis e enriquecidos com matéria Helicônia | Heliconia rostrata
orgânica. As regas devem ser poucas e esparsas, apenas quando o substrato secar. Adubações
anuais, durante o período de crescimento são suficientes. Toleram condições de sombra parcial. Esta helicônia, se bem adubada e irrigada, produz flores durante o ano todo, mas principalmente
Multiplicam-se por sementes e pela separação das mudinhas que se formam na inflorescência e na nos meses mais quentes. Presta-se para formação de renques junto a muros, maciços ou como
base da planta mãe. (Fonte: Jardineiro Net) planta isolada. É muito utilizada como flor-de-corte também. Deve ser cultivada a pleno sol ou à
meia-sombra, em solo fértil e rico em matéria orgânica, irrigado com freqüência. Não é tolerante ao
frio. Multiplica-se pela divisão da touceira. (Fonte: Jardineiro Net)

Moreia | Dietes bicolor


Cróton Americano| Codiaeum variegatum
Vistosa, sua folhagem é bastante resistente. As folhas são eretas, planas e rígidas. As flores se for-
mam o ano todo, mas com maior intensidade nos meses mais quentes. Sua utilização paisagística é O cróton é uma planta arbustiva de folhagem muito exuberante. Ele apresenta caule de textura se-
ampla, combinando com diversos estilos de jardins. Pode ser cultivada isolada, em grupos, maciços mi-lenhosa a lenhosa e seiva leitosa tóxica. Suas folhas são coriáceas e brilhantes e podem ser
ou como bordadura. (Fonte: Jardineiro Net) afiladas, lobadas, ovaladas ou retorcidas, de tamanhos variados. Pode ser cultivada em interiores,
desde que receba muita luz e umidade, não se adaptando ao ar-condicionado. Devem ser cultivados
sob sol pleno ou sombra-parcial em solo fértil, leve e enriquecido com matéria orgânica, com regas
regulares. (Fonte: Jardineiro.net)

62 63
Ficha de Vegetação
Aroeira-vermelha | Schinus terebinthifolius Planta de Iluminação
1/200
Árvore de raiz pivotante, caule ornamental, copa globosa e folhas perenes. A floração é pouco ex-
pressiva. A frutificação ocorre de dezembro a julho, é ornamental e atrativa para aves. Gosta de
exposição plena ao sol e de solo com constituição arenosa ou argilosa. (Fonte: Árvores Nativas de
Floripa)

Pitangueira | Eugenia uniflora

Árvore de raiz pivotante, caule e folhagem ornamentais, copa globosa e folhas semicaducas. Flora-
ção expressiva, de cor branca, de agosto a novembro. A frutificação ocorre de outubro a janeiro, é
ornamental e atrativa para aves. Gosta de exposição plena ao sol e de solo com constituição areno-
sa ou argilosa. (Fonte: Árvores Nativas de Floripa)

Ipê amarelo | Handroanthus chrysotrichus

Árvore de médio porte, 4 a 8 metros de altura, em geral com tronco tortuoso e de casca grossa, ca-
racterísticas de árvore do Cerrado. Folhas digitadas com cinco folíolos, mais duros e coriáceos. As
flores são amarelas em cachos. Vagem bipartida de 20 cm, marrom claro e coberta de pelos, que se
abre liberando sementes com asa transparente. Germinação fácil, desenvolvimento rápido. (Fonte:
Árvores do Brasil)

Setor 01
Pata-de-vaca | Bauhinia forficata

Árvore de pequeno a médio porte, entre 2 e 8 metros de altura. Folhas lisas, 10 cm, divididas em LEGENDA
duas a partir da metade, flores claras sem muito destaque. Fruto vagem chata com 20 cm, contendo
12 sementes redondas, achatadas, marrom esverdeado. Germinação e desenvolvimento bons.
(Fonte: Árvores do Brasil)
Poste ornamental, 6 metros

Guanandi | Calophyllum brasiliense Poste ornamental, 3 metros

Copa redonda, folhas perenes verde-escuro com galhos obliquamente ascendentes, fuste reto, cilín-
drico, base cônica ou alargada, sem raízes tabulares. (Fonte: Tudo sobre plantas) Iluminação de chão

Figura 126: Planta de Iluminação. 0 2 4


64 65
Fonte: Elaborado pela autora, 2020. 59
Setor 02 Setor 03 Setor 04

LEGENDA

Poste ornamental, 6 metros

Poste ornamental, 3 metros

Iluminação de chão

0 2 4 Figura 127: Planta de Iluminação. 0 2 4 Figura 128: Planta de Iluminação. 0 2 4 Figura 129: Planta de Iluminação.
66 Fonte: Elaborado pela autora, 2020. 67 61
60 Fonte: Elaborado pela autora, 2020. Fonte: Elaborado pela autora, 2020.
Detalhamento da Pérgola
Pilar perfil tubular retangular

A pérgola foi projetada em estrutura metálica com perfis tubulares


retangulares, com isso, foi consultado o livro Bases para projeto estrutural na Viga principal
arquitetura de Yopanan para pré-dimensionar os pilares e vigas da pérgola.
Baseando-se em valores majorados das tabelas de pré-dimensionamento, Perfil tubular retangular
Cantoneira
utilizou-se um perfil de 10cm de largura para os pilares e vigas de 30cm de
altura para as prinicpais e 20cm para as secundárias, baseando-se nas tabe-
las de vigas em perfi I, visto a falta de informação sobre perfil tubular.

Camada de regularização

Chumbador
Concreto com expansor (in loco) Figura 136: Detalhe 02. Ligação pilar X Viga principal.
Escala: 1/10
Fundação
Fonte: Adaptado, Rebello, 2007.

Figura 133: Detalhe 01. Ligação pilar X fundação. Escala: 1/10


Fonte: Adaptado, Rebello, 2007.

Figura 130: Pré-dimensionamento de pilares de aço.


Fonte: Modificado, Rebello, 2007.

Viga principal

Cantoneira

Viga secundária

Figura 135: Detalhe 03. Ligação Viga Principal X Viga Se-


cundária. Escala: 1/10
Fonte: Adaptado, Rebello, 2007.

Figura 134: Detalhes na pérgola.


Fonte: Elaborado pela autora, 2020.

Figura 131: Pré-dimensionamento de vigas principais de aço. Figura 132: Pré-dimensionamento de vigas secundárias de aço.
Fonte: Modificado, Rebello, 2007. Fonte: Modificado, Rebello, 2007.

68 69
Detalhamento da Pérgola
Rufo
Rufo

Calha
AA

Telha tipo sanduíche

Telha tipo sanduíche


Viga metálica perfil tubular retangular

i= 5%

i= 5%
(30x30cm)

Aletas ou longarinas de madeira ipê (4x20cm) BB BB


para controle solar

Vidro fixo

Calha

a
Calh
Calha
Viga metálica perfil tubular retangular
(20x20cm)
Rufo Rufo

AA Figura 137: Seção planta baixa da pérgola. Figura 139: Vista superior da cobertura. Sem escala.

Aletas ou longarinas de madeira ipê (4x20cm)


para controle solar

Viga metálica perfil tubular retangular


(20x20cm)
Telha tipo sanduíche Perfil I (10x7cm)

i= 5%
i= 5%
Terça (15x15cm)
Calha

Isolamento termoacústico

Calha
Pilar metálico perfil tubular retangular
(10x10cm)
2,88

Figura 140: Corte BB. Escala 1/50.

Suporte com tirante

Perfil U (15x60cm)
Calha
Guia para teto
Terça (15x20cm)
VER DET 01
Perfil F-47 Perfil I (15x15cm)
Forro madeira Ipê

Figura 141: Detalhe cobertura. Figura 142: Detalhe estrutura.


Figura 138: Corte AA. Escala 1/25. Escala 1/10. Escala 1/10.
Fonte: Elaborado pela autora, 2020.

70 71
Vidro duplo low-e e fixado com
Detalhamento do Mobiliário
DET 05
fita VHB dupla face

Vedação em silicone de cura


neutra não acético
DETALHE BANCO COM ENCOSTO
o
Vidro fix
DET 04
o
Vidro fix Caixilharia em alumínio
Estrutura metálica pintada
o Viga secundária metálica tubular Madeira Ipê 2x5cm
Vidro fix DET 01

40cm
(20x20cm) (espaçam. 2cm)
Massa de assentamento
Estrutura metálica
em vista Figura 149: Perspectiva banco com encosto.
Figura 143: Perspectiva pérgola com fixação de vidro. Sem escala.

Figura 145: Detalhe 05. Detalhe fixação de vidro da pérgola. Escala 1/10. Impermeabilização

47cm
Vazio
Madeira Ipê com acabamento stain
Estrutura de suporte (hidrorrepelente e fungicida) Alvenaria
Painel de vidro duplo low-e (9x14x24cm)
Fixação do painel de Paver (10x20x4cm)
vidro em parafuso 25mm Camada de areia
CC Brita
Sapata corrida

Figura 148: Detalhe 01. Estrutura do banco. Escala 1/10. Solo compactado

Madeira Ipê 2x5cm


(espaçam. 2cm) DET 02

CC Estrutura de concreto Impermeabilização

Figura 146: Perspectiva pérgola com fixação de madeira. Sem escala.

Viga metálica perfil tubular retangular (20x20cm) DETALHE ESPREGUIÇADEIRA


Aleta com 2 parafusos para fixação da madeira

Massa de assentamento

90cm 20cm 100cm


Viga de madeira (20x4cm) em vista Figura 151: Perspectiva da espreguiçadeira.
Figura 144: Detalhe 04. Detalhe fixação de vidro da pérgola. Escala 1/10.
Viga metálica perfil tubular retangular (30x30cm) em vista

Figura 147: Corte CC. Detalhe fixação da madeira na pérgola. Escala 1/10.
Fonte: Elaborado pela autora, 2020.
Fonte: Elaborado pela autora, 2020. Figura 150: Detalhe 02. Estrutura da espreguiçadeira. Escala 1/10.

72 73
Figura 152: Perspectiva da espreguiçadeira móvel. Figura 153: Perspectiva do banco com diferentes assentos. Figura 154: Perspectiva de bancos e mesa.

Madeira Ipê (4x5cm)


Estrutura metálica pintada

5cm
Cantoneira para fiação
PERSPECTIVA MESA E BANCOS
Ponto de tomada

72cm
3
T0
DE

Figura 155: Perspectiva de mesa e bancos.


Figura 156: Detalhe 03. Estrutura da mesa. Escala 1/10.
Fonte: Elaborado pela autora, 2020.

74 75
Detalhamento de Drenagem

DET
03

DET 02

DET 01 Terra adubada Terra adubada

Areia com pó de
Areia com pó de Figura 160: Perspectiva do banco com canteiros. pedra
pedra
Figura 157: Perspectiva da praça principal.

Pedregulho pequeno Argila expandida Argila expandida


Cascalho Guia de jardim (10x23x75cm)
Pedregulho médio
Paver (10x20x4cm) Tubo de PVC enrolado
Tecido geotêxtil em bedim
Tubo de PVC enrolado
Grama em bedim
Areia média lavada

Bica corrida/BGS graduada


20cm

Solo compactado Prever drenagem

Prever drenagem

Figura 159: Detalhe 02. Drenagem canteiro arquibancada. Escala 1/5. Figura 161: Detalhe 03. Drenagem canteiro. Escala 1/10.
Figura 158: Detalhe 01. Drenagem Prever drenagem
piso. Escala 1/5. Fonte: Elaborado pela autora, 2020.

76 77
REFERÊNCIAS:

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BRASIL. Decreto-Lei nº 9.283/2018 de 7, de fevereiro de 2018. Estabelece medidas de 12-noticias/acoes-programas-e-projetos- 637152388/78351-perguntas-e-respostas-do-fu-
incentivo à inovação e à pesquisa científica e tecnológica no ambiente produtivo, com ture-se-programa-de-autonomia-financeira-do-ensino-superior> Acesso em: 23 de janeiro de
vistas à capacitação tecnológica, ao alcance da autonomia tecnológica e ao desenvolvi- 2020.
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putação, Universidade de São Paulo. Disponível em: <https://www.ime.usp.br/~vwsetzer/
dado-info.html> Acesso em: 12 de janeiro de 2020.
LISTA DE FIGURAS:
Figura 01: Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Figura 18: Localização Unicamp. Figura 36: Relógio de Sol da USP.
Fonte: Agecom, 2015. Fonte: Google Earth modificado, 2020. Fonte: O Globo, 2012. Figura 53: Esquema dos recortes da UFSC.
Fonte: Elaborado pela autora, 2020.
Figura 02: Indígenas e os portugueses. Figura 19: Eixo viário universidade-cidade. Figura 37: Estacionamento no CTC da UFSC.
Fonte: Google Earth modificado, 2020. Fonte: Acervo pessoal modificado, 2019. Figura 54: Diagrama do campus universitário.
Fonte: Estudo Kids, 2014.
Fonte: Elaborado pela autora, 2020.
Figura 03: Colégio dos jesuítas em Salvador. Figura 20: Estrutura radial da universidade. Figura 38: Descaso na universidade UFRJ.
ALEXANDER C. The Timeless Way of Building. Estados Unidos da América. Oxford Univer- GIBSON J. The Ecological Approach to Visual Perception. Psychology Press: 1979. Fonte: Google Earth modificado, 2020. Fonte: Ilha Notícias, 2018. Figura 55, 56 e 57: Análise dos recortes.
Fonte: Enciclopédia Itaú Cultural, 2017.
Fonte: Elaborado pela autora, 2020.
sity Press: 1979. Figura 21: “Pinotinhos”. Figura 39: Ambiente virtual e real na UFSC.
GIBSON W. Neuromancer. ed. 05. Aleph: 1984. Figura 04: Localização UFRJ.
Fonte: Google Earth modificado, 2020. Fonte: Acervo Pessoal modificado, 2019. Figura 58: Mapa da UFSC e localização do recorte 01.
Fonte: Google Earth modificado, 2020.
ALLEN T., HENN G. The Organization and Architecture of Innovation. ed. Estados Unidos: Fonte: Elaborado pela autora, 2020.
Elsevier, 2007. HARARI Y. 21 Lições para o Século 21. ed. 01. Companhia das Letras, 2018. Figura 05: Eixo viário com a cidade. Figura 22: Localização da UFSC. Figura 40: Ambiente virtual e real na UFSC.
Fonte: Google Earth modificado, 2020. Fonte: Acervo Pessoal modificado, 2019. Figura 59: Centro Tecnológico.
Fonte: Google Earth modificado, 2020.
Fonte: Elaborado pela autora, 2020.
AUGÉ M. Não-Lugares: Introdução a uma antropologia da supermodernidade. Campinas HERTZBERGER, H. The Schools of Herman Hertzberger. 10. ed. Rotterdam: Publishers, Figura 23: Eixo viário com a cidade. Figura 41: Ambiente virtual e real na UFSC.
(SP): Travessia do Século, 1994. 2009. Figura 06: Fau UFRJ.
Fonte: Google Earth modificado, 2020. Fonte: Acervo Pessoal modificado, 2019. Figura 60: 3D do recorte 01.
Fonte:ARQGUIA RIO.
Fonte: Elaborado pela autora, 2020.
BONWELL, CHARLES C.; EISON JAMES A. Active Learning: Creating Excitement in the Clas- LEWIN K. La teoria del campo en la ciencia social. Ediciones Paidos: 1988. Figura 07: Ambiência no piloti. Figura 24: Prédios com tipologia padrão. Figura 42: Representação gráfica da relação C = f (P, A) de
sroom. Washington, D.C.: The GeorgeWashington University, Schoolof Education and Hu- Fonte: Google Earth modificado, 2020. Kurt Lewin, a qual ilustra as diferentes possibilidades de com- Figura 61: Usos do recorte 01.
Fonte: Vitruvius, 2012.
portamento no espaço, devido à relação pessoa-ambiente, Fonte: Elaborado pela autora, 2020.
manDevelopment. Plano Diretor UFRJ 2020. Cidade Universitária Rio de Janeiro, abril, 2011. Figura 25: Tipologia padrão da UFSC. conformando ambiências.
Figura 08: Sistema estrutural dom-ino.
Fonte: Plano Diretor Físico - Diagnóstico Geral UFSC, 1998. Fonte: Acervo Pessoal, 2020. Figura 62: Mapa de zoneamento da UFSC..
Fonte: Portal 44 Arquitetura, 2019.
BUFFA E., PINTO G. O território da Universidade brasileira: o modelo de câmpus. ed. 21. Plano de desenvolvimento físico para a cidade universitária “ASO”. Documento Preliminar, Fonte: Geoprocessamento Florianópolis modificado, 2020.
Revista Brasileira de Educação, 2016. Nov. 1998. Figura 09: Pele de vidro independente da estrutura. Figura 26: Espaço entre blocos do CTC. Figura 43: Diferentes lugares de encontro na UFSC.
Fonte: Acervo Pessoal, 2019. Fonte: Acervo Pessoal modificado, 2019. Figura 63: Serviço Público recorte 01.
Fonte: Vitruvius, 2005.
Fonte: Elaborado pela autora, 2020.
CALVO-SOTELO P. The Concept of “Educational Campus” and its Application in Spanish Plano Diretor Físico: Diagnóstico Geral. Universidade Federal de Santa Catarina/Comissão Figura 27: Divisão da UFSC em setores. Figura 44: Diferentes lugares de encontro na UFSC.
Universities. CELE Exchange: 2010. do Plano Diretor Físico, 1998. Figura 10: Localização da USP. Fonte: Acervo Pessoal modificado, 2019.
Fonte: Plano diretor da UFSC, 2005. Figura 64: Mapa de gabaritos da UFSC.
Fonte: Google Earth modificado, 2020.
Fonte: DGI Sistemas UFSC, 2020.
Figura 45: Diferentes lugares de encontro na UFSC.
CALVO-SOTELO P. Innovative Educational Spaces: Architecture, art and nature for univer- Plano Diretor do Campus da UFSC: Diretrizes e Proposições. Universidade Federal de Santa Figura 11: Eixo viário com a cidade. Figura 28: Proposta Campus Vivo.
Fonte: Plano diretor da UFSC, 2005. Fonte: Acervo Pessoal modificado, 2019. Figura 65: Gabarito do recorte 01.
sity excellence. Ediciones Universidad de Salamanca. 2014 Catarina/ Comissão do Plano Diretor Físico, 2005. Fonte: Google Earth modificado, 2020.
Fonte: Elaborado pela autora, 2020.
CHRISTENSEN C., RAYNOR M. The Innovator’s Solution: Creating and Sustaining Success- Figura 29: Reunião com plataforma Skype. Figura 46: Diferentes formas de interação no espaço.
ful Growth. Harvard Business School Publishing Corporation, 2003. Plano Orientador da Universidade de Brasília. Editora Universidade de Brasília, 1962. Figura12: Alunos no salão caramelo da FAU USP. Fonte: Folha de S. Paulo, 2017.
Fonte: Innovation Spaces: The new design of work. Figura 66: Esquema de fachadas ativas e inativas da UFSC.
Fonte: Imagens USP, 2016.
Fonte: Elaborado pela autora, 2020.
Figura 47: Mobiliário versátil.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA. O Centro Tecnológico. Disponível em: < Plano Diretor Integrado da Universidade Estadual de Campinas. Versão 1.2, 2018. Figura13: Alunos no FFLCH da USP. Figura 30: Impressora 3D como ferramenta de pesquisa.
Fonte: Innovation Spaces: The new design of work. Fonte: Landezine, 2015. Figura 67: Mapa de fluxos e permanências da UFSC.
https://portal.ctc.ufsc.br/ctc/#:~:text=Sobre%20o%20CTC&text=O%20CTC%20conta%20 Fonte: Estadão, 2019.
Fonte: Elaborado pela autora, 2020.
com%3A,6067%20alunos%20de%20gradua%C3%A7%C3%A3o> Acesso em: 20 de novem- REBELLO PEREIRA Y. C., Bases para projeto estrutural na arquitetura. São Paulo: Zigurate Figura 31: Mesa como ferramenta da exibição. Figura 48: Transparência no térreo.
bro de 2020. Editora, 2007. Figura 14: Localização da UnB. Fonte: ArchDaily, 2019.
Fonte: Innovation Spaces: The new design of work. Figura 68: Mobilidade.
Fonte: Google Earth modificado, 2020.
Fonte: Elaborado pela autora, 2020.
Figura 49: Diferentes propostas de mobiliário em Nova Zelân-
UNESCO. Desafios da Universidade na Sociedade do Conhecimento. Organização das Na- Figura 15: Eixo viário da universidade com a cidade. Figura 32: Invenções e colaboração.
Fonte: Innovation Spaces: The new design of work. dia. Figura 69: Esquema de fluxos do recorte 01.
DUMONT, KENNEY D., KENNEY G. Mission and Place: Strengthening Learning and Commu- ções Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), 2008. Fonte: Google Earth modificado, 2020. Fonte: ArchDaily, 2014. Fonte: Elaborado pela autora, 2020.
nity through Campus Design. American Council On Education, 2005. Figura 33: Inovação no aprendizado.
VARNELIS K., FRIEDBERG A. Networked Publics. 2008. Figura 16: Esboço do “Minhocão”. Figura 50: Apropriação do espaço.
Fonte: Innovation Spaces: The new design of work. Figura 70: Topografia.Sem escala.
Fonte: Vitruvius, 2015. Fonte: Emory University.
Educação. Ed. 9. S. Paulo Brasil, 1929. Fonte: Elaborado pela autora, 2020.
Figura 17: Corredor acompanhado por jardim. Figura 34: Inerdisciplinaridade em laboratório.
Fonte: Innovation Spaces: The new design of work. Figura 51: Mobiliário modular. Figura 71: Canteiros e árvores. Sem escala.
Fonte: JAVU, 2020. Fonte: ArchDaily, 2012. Fonte: Elaborado pela autora, 2020.
Figura 35: Parede de mosaico no prédio da reitoria da
UFSC. Um dos maiores mosaicos da América Latina, cita- Figura 52: Esquema dos fluxos principais de pedestres na Figura 72: Área de passeio. Sem escala.
do no livro Mosaicos Brasileiros de Henrique Gougon. UFSC. Fonte: Elaborado pela autora, 2020.
Fonte: Agecom, 2016. Fonte: CRFP UFSC, 2020.
Figura 127: Planta de Iluminação. Figura 144: Detalhe 04. Detalhe fixação de vidro da pérgola.
Figura 73: Planta baixa térreo. Figura 109: Corte AA. Escala 1/200.
Fonte: Elaborado pela autora, 2020. Escala 1/10.
Sem escala Fonte: Elaborado pela autora, 2020.
Fonte: Elaborado pela autora, 2020.
Figura 128: Planta de Iluminação.
Figura 74: Área privativa. Figura 110: Planta Baixa da proposta.
Fonte: Elaborado pela autora, 2020. Figura 145: Detalhe 05. Detalhe fixação de vidro da pérgola.
Sem escala. Fonte: Elaborado pela autora, 2020.
Escala 1/10.
Figura 129: Planta de Iluminação. Fonte: Elaborado pela autora, 2020.
Figura 75: Gráfico do CTC, atrativos. Figura 111: Corte AA. Escala 1/200.
Fonte: Elaborado pela autora, 2020.
Fonte: Elaborado pela autora, 2020. Fonte: Elaborado pela autora, 2020.
Figura 146: Perspectiva pérgola com fixação de madeira.
Figura 130: Pré-dimensionamento de pilares de aço. Sem escala.
Figura 112: Vista para o pátio do CTC.
Figura 76: Gráfico do CTC, pontos negativos. Fonte: Modificado, Rebello, 2007. Fonte: Elaborado pela autora, 2020.
Fonte: Elaborado pela autora, 2020.
Fonte: Elaborado pela autora, 2020.
Figura 131: Pré-dimensionamento de vigas principais de aço. Figura 147: Corte CC. Detalhe fixação da madeira na pérgo-
Figura 113: Espreguiçadeira.
Figura 77, 78, 79 e 80: Imagens do CTC. Fonte: Modificado, Rebello, 2007. la. Escala 1/10.
Fonte: Elaborado pela autora, 2020.
Fonte: Elaborado pela autora, 2020. Fonte: Elaborado pela autora, 2020.
Figura 132: Pré-dimensionamento de vigas secundárias de
Figura 114: Ambiente de aprendizagem na pérgola.
Figura 81: Gráfico do CTC, usuários. aço. Figura 148: Detalhe 01. Estrutura do banco. Escala 1/10.
Fonte: Elaborado pela autora, 2020.
Fonte: Elaborado pela autora, 2020. Fonte: Modificado, Rebello, 2007. Fonte: Elaborado pela autora, 2020.
Figura 115: Gramado.
Figura 82, 83, 84 e 85: Imagens do CTC com destaques. Figura 133: Detalhe 01. Ligação pilar X fundação. Escala: Figura 149: Perspectiva banco com encosto.
Fonte: Elaborado pela autora, 2020.
Fonte: Google Earth modificado, 2020. 1/10 Fonte: Elaborado pela autora, 2020.
Fonte: Adaptado, Rebello, 2007.
Figura 116: Praça setorial.
Figura 86 e 87: Imagens de áreas de estar. Fonte: Elaborado pela autora, 2020. Figura 150: Detalhe 02. Estrutura da espreguiçadeira. Esca-
Figura 134: Detalhes na pérgola. la 1/10.
Figura 88 e 89: Imagens de áreas comuns. Fonte: Elaborado pela autora, 2020. Fonte: Elaborado pela autora, 2020.
Figura 117: Sala de oficina.
Fonte: Elaborado pela autora, 2020.
Figura 90 e 91: Imagens de salas de aula. Figura 135: Detalhe 03. Ligação Viga Principal X Viga Secun- Figura 151: Perspectiva da espreguiçadeira.
dária. Escala: 1/10 Fonte: Elaborado pela autora, 2020.
Figura 118: Sala de alimentação.
Figura 92 e 93: Imagens de laboratórios. Fonte: Adaptado, Rebello, 2007.
Fonte: Elaborado pela autora, 2020.
Figura 152: Perspectiva da espreguiçadeira móvel.
Figura 94: Localização praça principal (vermelho) e pra- Figura 136: Detalhe 02. Ligação pilar X Viga principal. Escala: Fonte: Elaborado pela autora, 2020.
Figura 119: Sala de estudo.
ças setoriais (amarelo). 1/10
Fonte: Elaborado pela autora, 2020.
Fonte: Elaborado pela autora, 2020. Fonte: Adaptado, Rebello, 2007. Figura 153: Perspectiva do banco com diferentes assentos.
Figura 120: Ambiente entre prédios do CTC. Fonte: Elaborado pela autora, 2020.
Figuras 95, 96 e 97: Praças setoriais. Figura 137: Seção planta baixa da pérgola.
Fonte: Elaborado pela autora, 2020.
Fonte: Elaborado pela autora, 2020. Fonte: Elaborado pela autora, 2020. Figura 154: Perspectiva de bancos e mesa.
Figura 121: Ambiente entre prédios do CTC. Fonte: Elaborado pela autora, 2020.
Figuras 98: Pérgola em destaque Figura 138: Corte AA. Escala 1/25.
Fonte: Elaborado pela autora, 2020.
Fonte: Elaborado pela autora, 2020. Fonte: Elaborado pela autora, 2020. Figura 155: Perspectiva de mesa e bancos.
Figura 122: Ambiente de aprendizagem em mesas. Fonte: Elaborado pela autora, 2020.
Figura 99: Localização de blocos idênticos do CTC. Figura 139: Vista superior da cobertura. Sem escala.
Fonte: Elaborado pela autora, 2020.
Fonte: Elaborado pela autora, 2020. Fonte: Elaborado pela autora, 2020. Figura 156: Detalhe 03. Estrutura da mesa. Escala 1/10.
Figura 123: Ambiente de aprendizagem no interior do Fonte: Elaborado pela autora, 2020.
Figura 100: Localização das salas propostas e mantidas. Figura 140: Corte BB. Escala 1/50.
prédio do CTC.
Fonte: Elaborado pela autora, 2020. Fonte: Elaborado pela autora, 2020. Figura 157: Perspectiva da praça principal.
Fonte: Elaborado pela autora, 2020.
Fonte: Elaborado pela autora, 2020.
Figura 101, 102 e 103: Espaços de aprendizagem. Figura 141: Detalhe cobertura.
Figura 124: Planta de Vegetação.
Fonte: Elaborado pela autora, 2020. Escala 1/10. Figura 158: Detalhe 01. Drenagem piso. Escala 1/5.
Fonte: Elaborado pela autora, 2020.
Fonte: Elaborado pela autora, 2020. Fonte: Elaborado pela autora, 2020.
Figura 104: Destaques na pérgola. Figura 125: Planta de vegetação existente e nova.
Fonte: Elaborado pela autora, 2020. Figura 142: Detalhe estrutura. Figura 159: Detalhe 02. Drenagem canteiro arquibancada.
Fonte: Elaborado pela autora, 2020.
Escala 1/10. Escala 1/5.
Figura 105, 106 e 107: Salas de aula tradicionais e novas Fonte: Elaborado pela autora, 2020. Fonte: Elaborado pela autora, 2020.
Figura 126: Planta de Iluminação.
propostas. Fonte: Elaborado pela autora, 2020.
Fonte: Elaborado pela autora, 2020. Figura 143: Perspectiva pérgola com fixação de vidro. Sem Figura 160: Perspectiva do banco com canteiros.
escala. Fonte: Elaborado pela autora, 2020.
Figura 108: Layout da sala de oficina, sala de alimentação Fonte: Elaborado pela autora, 2020.
e sala de estudo. Figura 161: Detalhe 03. Drenagem canteiro. Escala 1/10.
Fonte: Elaborado pela autora, 2020. Fonte: Elaborado pela autora, 2020.
QUESTIONÁRIO:
Olá! Sou estudante de arquitetura da UFSC e venho por meio des-
se questionário para conhecer a forma que você vive na UFSC. Caso quei-
ra ajudar, sua opinião vai fazer parte do processo do meu TCC. Obrigada!

1. Quem é você na universidade? 4. O que o espaço do CTC tem de atrativo para você?

( ) Estudante ( ) Espaço amplo.


( ) Estudante CTC ( ) Vegetação.
( ) Professor (a) ( ) Tranquilidade.
( ) Professor (a) CTC ( ) Atividade de passeio com animal de estimação.
( ) Funcionário (a) ( ) Eventos.
( ) Comunidade ( ) Não há nenhum atrativo.
( ) Outros: ____________________________.
2. Se você for estudante, estudante CTC ou professor(a), professor(a) CTC
você faz parte de qual curso? 5. O que o espaço do CTC tem de negativo para você?

_______________________________________________. ( ) Falta de infraestrutura.


( ) Insegurança.
3. Quantos anos você tem? ( ) Abandono.
( ) Falta de vegetação.
( ) Até 12 anos. ( ) Falta de atrativos.

APÊNDICE (
(
) 13 a 18 anos.
) 19 a 21 anos.
( ) Outros: ____________________________.

( ) 22 a 45 anos.
( ) 46 a 60 anos.
( ) 60+ anos.
6. Vou mostrar algumas opções e assinale os lugares que você gosta de estar no CTC: 7. Quais imagens você mais gosta? Descreva os motivos: 8. Assinale os espaços que você mais frequenta no CTC:

Algumas respostas:
- Normalmente são ambientes tranquilos, com pessoas passando o
tempo. Bons locais para dar uma pausa no dia de trabalho.

- Lugares embaixo de árvores, bem arejados, pois


no verão faz muito calor. Espaços para ficar no sol duran- ( ) 01. Laboratório e salas de aula. ( ) 02. Laboratório.
te o inverno, aonde é possível sentar confortavelmente.

- Maior presença de vegetação, área mais sombreada, longe de locais com


maior aglomeração de pessoas, ambiente mais aberto e ao mesmo tempo privativo.
( ) 1. Entrada CTC. ( ) 2. Entrada CTC. ( ) 3. Entorno lanchonete. ( ) 4. Entorno lanchonete.
- Entorno da lanchonete. Acho o espaço muito agradável. A arborização
ajuda na construção de uma tranquilidade e o desenho dos bancos é atrativo. ( ) 03. Laboratórios e salas de aula. ( ) 04. Laboratório.

- As que têm ambientes de passagem ou permanência com sol no inver-


no, sombra no verão, pavimentação adequada, bancos e vegetação aconche-
gante para ficar sozinho lendo, estudando, pensando na vida, até conversar com
amigos, poder tirar fotos legais com a arquitetura/sombras. Tem dois estaciona-
mentos gigantes que oferecem espaços multiusos mal aproveitados também.
( ) 05. Bancos (área de estar). ( ) 06. Cetec.
- As que mostram a lanchonete e o entorno, são as que mais me
atraem pois me sinto mais acolhido, os prédios estão mais próximos.
( ) 5. Entorno bloco CTC. ( ) 6. Entorno bloco CTC. ( ) 7. Bloco CTC. ( ) 8. Interior bloco CTC.
- 13. Porque é do lado da sala do NeAmb. Do ladinho das hortas. É o alarga-
mento do caminho e tem bastante fluxo, então dá a sensação de segurança. A 03
pelos mesmos motivos. E a 10 pelas árvores. Luz e sombra. Sol e verde das copas.
( ) 07. Laboratório e salas de aula. ( ) 08. Laboratório e salas de aula.
- 03., 04., 11., 12. As imagens do Cetec me trazem boas memórias
de convivência e as imagens da nova Lanchonete por ser o local mais agra-
dável do ctc pela vegetação e pelos bancos ao ar livre, na minha opinião.

- 02, 03 e 04, um bom equilibro entre movimenta-


ção de pessoas, área de descanso e sentimento de segurança.
( ) 9. Bolsão estacionamento. ( ) 10. Corredor de árvores. ( ) 11. Cetec. ( ) 12. Entorno Cetec. ( ) 09. Laboratório e salas de aula. ( ) 10. Laboratório e salas de aula.
- Corredor de árvores: acho legal que
além de criar sombreamento, marca uma rota.
Entorno da lanchonete: apesar de não frequentar, visualmente é local
convidativo, com mobiliário e pisos em bons estados de conservação.

( ) 11. Estacionamento. ( ) 12. Bancos (área de estar).

( ) 13. Entorno Cetec. ( ) 14. Térreo bloco CTC. ( ) 15. Entorno bloco CTC. ( ) 16. Entorno bloco CTC.

( ) 13. Estacionamento.
9. Vou mostrar algumas opções e assinale as imagens que você acha interes- 10. Quais imagens você mais gosta? Descreva os motivos: 11. Vou mostrar algumas opções e assinale as imagens que você acha interes- 12. Quais imagens você mais gosta? Descreva os motivos:
sante para as áreas de estar na universidade: sante para as áreas comuns na universidade.
Algumas respostas:
Algumas respostas:
- 02 e 03 ambas mostram bastante árvores, são aconchegante e na ima-
- Locais fechados e de aparência mais moderna e mais arejados, para
gem 2 parece ter placas solares que me remete a um ambiente mais sustentá-
não sofrer com o calor do verão.
vel.
- Conexão entre as pessoas e proporcionar discussões; favorecimento
- (01 e 03) Bancos legais e mordenos, espaço amplo, em contato com a
da iluminação natural.
natureza e bastante espaço para bastante gente.
- Gostei muito da opção 02, aonde combina espaços de estudo com
- Acredito que ampliarão o tempo livre das pessoas para aproveitarem
espaços de lazer para estudantes ficarem durante o intervalo de aula.
boas estruturas físicas para relaxar ou trabalhar ao ar livre.
- 01. Poder usar um espaço de corredor para algo útil.
- Acho estar opções otimas. Mas a com teto de painel solar é uma op-
ção atrativa, principalmente porque a UFSC possui um labratório fotovoltaico
- Aquelas que gostei juntam duas coisas que gosto muito: local bem
que é muito bem desenvolvido. Porque não fazer uma parceira? Além de divul-
amplo e vegetação ou uma bela vista de um local verde.
gar o laboratório, seria uma forma de reduzir custos da universidade. Também
acho interessante pois temos poucas arvores no CTC, seria bom tem espaços
- A 02, gosto desses niveis em platôs. É interessante para reunioes de
com sombra, principalmente nas mesas entre o CETEC e a Lanchonete.
( ) 01. ( ) 02. grupos.
- Não gosto da ideia de um grande corredor com mesas. Prefiro mesas
- 02-03-04. São soluções aparentemente simples para tornar os espa-
mais espalhadas em uma área bem ampla, sem ter um caminho “definido” pra
ços mais agradáveis e aconchegantes. Além de mostrarem lugares amplos e
percorrer. Também não curto muito a ideia de um grande banco compartilha-
sem muitos “esconderijos”.
vel. Mas gosto de locais estilo cadeiras de cinema ou escadaria. ( ) 01. ( ) 02.
- Gosto bastante da 02 por ser um espaço versátil. E da 03 e da 04 por
- Gostaria que tivesse mais iluminação no CTC, principalmente final das
brincar com a mistura de funções em um mesmo ambiente. Ter espaço de
aulas da noite. Fico muito insegura se preciso andar ali a noite sozinha.
descanso, reuniões e trabalho. E a 03 ainda ter plantas.
- Todas! Não apenas como permanentes, mas como estruturas efême-
- Aumentar a relação entre os níveis dos prédios , imagem 01. Aprovei-
ras de urbanismo tático.
tar o sol e os amplos espaços verdes, imagem 03.
- Todas! Gosto da ideia de espaços que reunam as pessoas e que tam-
- A das escadas pois há uma arquitetura diferenciada e é isso que acho
bém sejam agradáveis de estar (não somente um banco, por exemplo).
( ) 03. ( ) 04. incrível.
- Espaços amplos com a possibilidade se espaço individual e em grupo.
( ) 03. ( ) 04. - As imagens mostradas parecem mais interior de escritórios de co-
-working privados do que espaços públicos. Todos tem qualidades intrressan-
- Todas são boa, quem sabe misturar algumas, mas o pergolado para
tes de interiores que proporcionam encontros, mas me parece elitizar muito o
proteção de chuva é essencial.
espaço universitário. Na prática seria possível em espaços que tem iniciativa
privada para bancar.
- As imagens 2 e 3 por causa das árvores e por proporcionar uma opção
de estudo ao ar livre. Gostei da imagem com painéis solares porque permitiria
- A 02 e a 04, por possibilitarem áreas de estudos individuais e coletivas,
tomadas nas mesas.
compatíveis com a dinâmica universitária.
- As duas primeiras, por estarem de acordo com o cotidiano do espaço
- 02, uso dos elementos de circulação para a captação e aglomeração
da universidade, com bancos contínuos, áreas de estar e de estudos individu-
de pessoas de forma orgânica.
ais e coletivos, aliado também às oportunidades tecnológicas.
13. Vou mostrar algumas opções e assinale as imagens que você acha interes- 14. Quais imagens você mais gosta? Descreva os motivos: 15. Vou mostrar algumas opções e assinale as imagens que você acha interes- 16. Quais imagens você mais gosta? Descreva os motivos:
sante para as salas de aula: sante para os laboratórios:
Algumas respostas: Algumas respostas:
- (02 e 03) Salas de aula grandes, com bastante espaço. Espaços de - Locais amplos em que todo mundo consegue ver todo mundo (geral-
trabalho grandes, ideal para trabalhos em equipe. mente laboratório é um labirinto e parece que qualquer coisa pode estar de
esperando depois de cada canto).
- Assinalei a segunda e a terceira. Parecem ser salas de aula ou labora-
tórios amplos, com bastante espaço para bastante gente e muitos computado- - Favorecimento da luz natural; cada laboratório terá suas particularida-
res. Os laboratórios do INE são muito apertados durante as aulas práticas. des (equipamentos, espaços, etc).

- Ambientes que diversifiquem o protagonismo da aula: o aluno como - Boa combinação entre estações de trabalho e ambientes para conver-
protagonista e o professor como instrutor e guia. sas sobre as pesquisas e as atividades em andamento.

- Gostei muito da 01 e 04 pois mostram ambientes de estudo com alter- - Acho que cada uma das imagens se adequa para uma proposta dife-
nativas para diminuir ruído. Divisórias mesmo que de vidro ajudam, chão com rente de laboratório. Como temos diferentes blocos com laboratório, para dife-
carpet também auxiliam para um ambiente com menos barulho. rentes cursos. Seria melhor não generalizar um ambiente único para todos os
laboratórios. Mas, na minha opinião, as opções 02 e 04 trazem um ambiente
- Prefiro as duas últimas. As duas primeiras têm espaço vago demais, mais limpo e tecnológico, transmitem uma sensação de ambiente de estudo
( ) 01. ( ) 02. ( ) 01. ( ) 02.
vidro demais, pouca vegetação, mobiliário “pesado”. Mas gostei da imagem bem organizado.
02, que parece oferecer um ambiente para preparar alimentos na Universidade.
- Gosto de locais que me deem alternativas de estudos.
- A sala escolhida me pareceu ser versátil, pode haver uma aula exposi-
tiva mas também lembra um laboratório. A amplitude e a iluminação também - Espaços para experimentação, mesas menos “acadêmicas” é mais lúdi-
me atraíram. cas. Espaços que acolhem.

- A 04. Acho interessante uma integração entre os ambientes. - Laboratórios de ensino grandes com espaço para os grupos estudarem
e fazerem os trabalhos juntos.
- Achei bem legais todas por serem ambientes bem integrados e não
mais em caixinhas fechadas! - Gostei das propostas que têm mesas em ilha, permitem pequenos gru-
pos de estudo e atividades.
- Gosto da conexão, mas depende do tipo de aula, as vezes é bom que
seja reservada. ( ) 03. ( ) 04. - 01 e 04 porque o que acontece dentro dos laboratórios pode ser visto de
outros ambientes.
( ) 03. - Gostei da 04 por causa do sofá e das mesas removíveis mas não gos-
tei do carpete vermelho para um local que exige concentração. - 01, 02 e 04. São espaços que aparentam ser multifuncionais, com mo-
biliários coletivos, texturas e materiais diversificados, com destaque também
- A 03 a 04, por possibilitar espaços de estudos mais coletivos e hori- ao uso de cores mais vívidas em objetos e mobiliários, proporcionando um am-
zontais, por serem espaços banhados por uma iluminação natural aconche- biente mais instigante.
gante e por uma iluminação artificial estimulante sem ser necessariamente
( ) 04. exaustiva. - Todas as imagens apresentam um espaço amplo e confortável para
práticas em laboratório.
- Mesas grandes para apoiar os computadores e notebooks durante as
aulas.

- 02 e 03 por causa do mobiliário que aparentemente atende as necessi-


dades das salas, a preocupação com a luminosidade e conforto no geral.

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