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REVISÃO 2023-2024
Índice
da personalidade e da subjetividade.
leituras, vídeos e/ou filmes que são considerados obrigatórios para o curso de
isto é, após você concluir os 12 módulos teóricos, você terá encontros ao vivo
À primeira vista, você pode pensar que a leitura desta apostila é muito
extensa. Porém, a organização dos conteúdos foi feita para ser bastante
didática. Você vai perceber que a leitura flui bem, porque a apostila faz revisões
fixar conteúdos.
● o conceito de “inconsciente” e
● a tendência a explicar fatos psíquicos e sociais a partir da
sexualidade.
A temática da sexualidade vai ser abordada por Freud até o fim de sua
vida. Isso vai lhe custar, inclusive, o rompimento da relação com nomes como
Jung e Adler; estes autores, diferentemente de Freud, não aceitavam a
centralidade do papel da sexualidade no desenvolvimento psíquico humano.
É assim quando, por exemplo, o bebê tem a boca como sendo a zona
erógena (sexualizada, portanto, imbuída de energia sexual), e busca a
satisfação/prazer, motivada por um estímulo tensional (fome, por exemplo).
Desse modo, é nessa fase que o bebê busca, em seu ato oral, introjetar
objetos, “colocá-los para dentro”, na tentativa de buscar uma identificação
(saber quem sou eu), uma vez que nessa fase o bebê mostra-se totalmente
dependente da função materna.
Cabe ressaltar ainda que essa etapa pode, ainda, ser dividida em dois
momentos, a sucção e a oral canibalística.
Representativamente:
Associe assim:
Fantasias dos meninos como “tenho pênis então sou igual a meu pai”...
“por que minha mãe não tem?”... “ela tinha e perdeu”... “será que posso perder
o meu?”... (que servirão de base para compreensão da angústia de
castração, como veremos mais à frente).
Assim, o filho quer ser como o pai, e deseja “possuir” a mãe. Esse
sentimento, dentro da dinâmica familiar, fará com o que a criança olhe para o
pai como um rival, atacando-o, uma vez que o filho deseja a mãe só para si.
Nesse sentido, podemos pensar nesse momento como uma nova fase
de transformação. Ocorre, portanto, a maturação fisiológica do aparelho sexual,
além de mudanças anatômicas e fisiológicas.
É nesse contexto que Freud vai tecer suas ideias sobre os desvios
sexuais, ou perversões, tais como fetichismo, masoquismo, sadismo,
narcisismo, voyeurismo, pedofilia, entre outros, como forma de discutir a
dinâmica de direcionamento e a fixação da libido.
“Diz-se que existe perversão quando o orgasmo é obtido com outros objetos
sexuais (homossexualidade, pedofilia, bestialidade, etc.), ou por outras zonas
corporais (coito anal, por exemplo) e quando o orgasmo é subordinado de
forma imperiosa a certas condições extrínsecas (fetichismo, travestismo,
voyeurismo e exibicionismo, sadomasoquismo); estas podem mesmo
proporcionar, por si sós, o prazer sexual” (LAPANCHE & PONTALIS, 1998, p.
341).
“(...) sadismo é tomado ali no sentido de uma agressão contra outrem; (...) o
masoquismo corresponde a um retorno sobre a própria pessoa, da atividade
em passividade.” (LAPANCHE & PONTALIS, 1998, p. 467).
INDICAÇÃO DE LEITURA
Para fins de estudos para o Curso, algumas obras não seriam para leitura
completa, mas apenas recomendações dos capítulos ou das páginas indicadas
abaixo.
Vale ressaltar que Freud não tinha uma atribuição bem nítida entre
normal e patológico, o que é enriquecedor à psicanálise. Assim, por exemplo, o
narcisismo pode ser patológico se excessivo e angustiante ao sujeito ou ao seu
círculo social mais próximo (caráter patológico), porém as mesmas bases do
narcisismo (quando atenuadas) são essenciais para a estruturação e
autopreservação do Ego (caráter não patológico).
Associe assim:
Neurose Psicose
Consiste em transferir para outra pessoa ou coisa tudo aquilo que, por
meio dos conflitos internos, não é aceitável pelo EGO. Desse modo, as
ou coisas). Por exemplo, uma pessoa pode destinar sua raiva ou seu
desejo a pessoa, instituição, grupo social, estilo de vida etc., como forma
relação com algum objeto, e que por algum motivo não podem ser
como um mero “nunca gostei de teoria porque sou uma pessoa que
utilidade social mas que, ao extremo, pode gerar compulsões como nas
NEUROSES:
Grupo: FOBIA
Também chamada de
histeria de angústia.
O contato ou lembrança
de um objeto específico
causa reações fóbicas (de
medo), muitas vezes
inexplicáveis e
desproporcionais.
2.1.2. Obsessão-compulsão
Com isso, é-nos permitido pensar que a estrutura organizada dentro das
experiências subjetivas da obsessão encontrar-se-á vinculada a marcas
provenientes de:
Associe assim:
NEUROSES:
Tanto pela crença de sua relação orgânica com o útero, quanto pela
repressão social às sexualidades do feminino, a histeria era associada como
um mal que acometia mulheres. Depois, em vez de somente “histéricas”,
passou-se a usar a designação “pessoas histéricas” ou “indivíduos histéricos”
(homens e mulheres), para se evidenciar que os fundamentos etiológicos da
histeria não eram restritivos às mulheres.
● haveria um sintoma,
● haveria também um ganho secundário.
Já a histeria dissociativa, como seu próprio nome diz, remete “ao fato
de que diversas representações distintas coexistem dentro do ego, dissociadas
entre si, e que emergem separadamente na consciência de acordo com
determinadas necessidades e circunstâncias” (ZIMERMAN, 1999, p.209).
Associe assim:
NEUROSES:
2.2. As psicoses
Vejamos esta distinção entre esses três grupos, na proposição feita por
ZIMERMAN (1999):
Associe assim:
PSICOSES:
ESQUIZOFRENIA
Especificidade: clivagem ou
divisão; subjetividade
marcada pela dissociação.
Pulsão de morte ou
angústia de aniquilamento,
que torna insuportável a
pessoa conviver com a
2.2.2. Paranoia
Associe assim:
PSICOSES:
ESQUIZOFRENIA PARANOIA
Por isso, Freud diz que é a sombra do objeto (aquilo que o sujeito extrai
psiquicamente deste objeto), não o próprio objeto. Essa sombra “cai sobre o
ego”, embaralhando-se com o ego, ou seja, constituindo-o também.
Isso nos permite pensar que, tal qual o superego, instância reguladora
pelo castigo, o ideal do ego se caracterizaria por uma instância, também
balizadora, mas que carrega em si as bases e referências para a construção de
imagens e modelos ideais de desenvolvimento, como uma referência
inatingível.
Por outro lado, quando ocorre o contrário, isto é, quando o ideal do ego
se subjuga ao ego, há uma supervalorização egóica como se o sujeito fosse
superior a todos. Busca, portanto, aceitação, prestígio e necessidade de
grandeza.
Associe assim:
PSICOSES:
Uma ideia incutida por Freud traz a noção de que “as neuroses são,
por assim dizer, o negativo das perversões” (FREUD, 1905, p. 168). Essa
ideia surge como forma de compreender a relação de ambas as estruturas
psíquicas com a obtenção de satisfação.
“(...) o sujeito sabe que a mulher não tem pênis; no entanto, para negar a sua
fantasia de que esta falta deve-se a uma castração que, de fato, tenha
ocorrido, ele renega a verdade com um pensamento tipo “não, não é verdade
que a mulher não tem pênis” e reforça essa falsa crença com a criação de
algum fetiche, como pode ser uma adoração por sapatos, etc.” (ZIMERMAN,
1999, p. 128).
2.3.1. Fetichismo
Associe assim:
PERVERSÕES:
FETICHISMO
Especificidade: fixação
parcial do objeto do
prazer, em objetos
inanimados ou partes não
genitais do corpo.
2.3.2. Sadismo
Associe assim:
PERVERSÕES:
FETICHISMO SADISMO
2.3.3. Masoquismo
PERVERSÕES:
Para fins de estudos para o Curso, algumas obras não seriam para leitura
completa, mas apenas recomendações dos capítulos ou das páginas indicadas
abaixo.
Latência De 6 anos Hiato, sem zona Como ocorre uma repressão das
até erógena específica sensações erógenas, em favor do
puberdade desenvolvimento do ego e da
construção das relações sociais, não se
costuma falar em regressão a esta fase.
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[Módulo 3, Quiz 10] Na neurose, o sujeito busca o prazer sem freios e sem
sentir culpa, manifestamente em parafilias como o fetichismo, o voyeurismo e o
sadomasoquismo.
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[Módulo 3, Quiz 26] O neurótico não conta com o recalque, sua estrutura
psíquica não é embasada na proibição repressiva. Por isso, o neurótico realiza
seus desejos, sabendo o que quer e sem sentimentos de culpa.
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[Módulo 3, Quiz 27] Há relações entre luto e melancolia, de modo que Freud
estabeleceu uma igualdade plena entre esses dois conceitos.
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Gabarito: Falso. Ocorre na fase anal. Não confundir a zona erógena oral com a
aquisição plena da linguagem verbal não escrita (oralidade).
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[Módulo 3, Quiz 51] Uma forma de diferenciação que se costuma fazer quanto
às estruturas psíquicas se dá pela frase: “o perverso coloca em prática aquilo
que o neurótico não tem coragem de fazer”.
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[Módulo 3, Quiz 53] Enquanto o perverso age sempre com extrema crueldade
sádica (típica de um psicopata), o neurótico coloca-se sempre em situação
masoquista.
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