Você está na página 1de 24

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE ANGOLA

FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS


CURSO DE PSICOLOGIA

EMOÇÕES E SENTIMENTOS

GRUPO Nº 08

Luanda/2023-2024
UNIVERSIDADE CATÓLICA DE ANGOLA
FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS
CURSO DE PSICOLOGIA

EMOÇÕES E SENTIMENTOS

Autor: Grupo nº 08

Docente: Dr.ª Maria de Encarnação Pimenta

Luanda/2023-2024

II
INTEGRANTES DO GRUPO
ID: 10000 29458
Nome: Berícia Alberto

ID: 10000 27958


Nome: Deusa Jaciana
ID: 10000 28504
Nome: Kallany de Sousa
ID: 10000 29423
Nome: Melaine Peão
ID: 10000 30404
Nome: Priscila Francisco

III
AGRADECIMENTOS
Este trabalho não seria uma realidade sem a intervenção de DEUS, que nos dá forças
para nos levantarmos todos dias, por isso O agradecemos pela sabedoria, paciência e
inteligência que nos foi cedida para a elaboração deste trabalho. Agradecemos à professora
Encarnação Pimenta pelo tema interessante que nos concedeu e pelos ensinamentos que nos
tem passado na sala de aula.

Agradecemos aos nossos encarregados de educação pelo cuidado e encorajamento


constantes nesta jornada que é a nossa formção e não só. Por último, mas não menos
importante, agradecemos aos colegas e a todos que, directa ou indirectamente, intervieram na
construção deste trabalho.

IV
ÍNDICE

INTEGRANTES DO GRUPO III

RESUMO ERROR! BOOKMARK NOT DEFINED.

ABSTRACT ERROR! BOOKMARK NOT DEFINED.

AGRADECIMENTOS IV

INTRODUCÃO 7

OBJECTIVOS 8

OBJECTIVOS GERAIS 8
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS 8

CAPÍTULO I: EMOÇÕES 9

1.1. CONCEITO DE EMOÇÕES 9

1.2. CLASSIFICAÇÃO DAS EMOÇÕES 10

1.3. TIPOS DE EMOÇÕES 10

1.3.1. MEDO 10
1.3.2. VERGONHA 11
1.3.3. ALEGRIA 11
1.3.4. RAIVA 11
1.4. ABORDAGENS SOBRE AS EMOÇÕES 11
1.4.1. HIPÓTESE EVOLUCIONISTA – CHARLES DARWIN (1809 – 1882) 12
1.4.2. HIPÓTESE FISIOLOGISTA WILLIAM JAMES (1842 – 1910) 12
1.4.3. HIPÓTESE COGNITIVISTA EPICTETO (55 – 135 D.C.) 13
1.4.4. HIPÓTESE CULTURALISTA MARGARET MEAD (1901-1978) 13
1.5. ABORDAGENS PSICOLÓGICAS DAS EMOÇÕES 14
1.5.1. ABORDAGEM PSICODINÂMICA 14
1.5.2. A ABORDAGEM COGNITIVA 15
1.5.3. A ABORDAGEM COMPORTAMENTALISTA 15
1.5.4. A ABORDAGEM CENTRADA NA PESSOA 16

CAPÍTULO II: SENTIMENTOS 18

2.1. CONCEITO DE SENTIMENTO 18


2.2. DIFERENÇA ENTRE EMOÇÃO E SENTIMENTO 18
2.3. TIPOS DE SENTIMENTOS 18
2.3.1. TIPOS DE SENTIMENTOS POSITIVOS 19

V
2.3.2. TIPOS DE SENTIMENTOS NEGATIVOS 19
2.3.3. TIPOS DE SENTIMENTOS NEUTROS 19
2.4. OS PRINCIPAIS SENTIMENTOS 19
2.4.1. PRINCIPAIS SENTIMENTOS POSITIVOS 19
2.4.2. PRINCIPAIS SENTIMENTOS NEGATIVOS 20
2.4.3. PRINCIPAIS SENTIMENTOS NEUTROS 21
2.5. AS FUNÇÕES DOS SENTIMENTOS 21
2.5.1. EXPRESSAM A SUBJECTIVIDADE E PARTICULARIDADE DO SUJEITO 21
2.5.2. INDICAM O ESTADO FÍSICO E MENTAL 22
2.5.3. INDICAM OS VALORES SEGUNDO OS QUAIS A PESSOA AGE 22
2.5.4. SÃO A BASE DA CONEXÃO QUE NOS UNE AO RESTO DO MUNDO 22

CONSIDERAÇÕES FINAIS 23

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 24

VI
INTRODUCÃO
Falar sobre as emoções e sentimentos levante em nós, enquanto estudantes de
psicologia, a percepção do quanto ainda devemos aprender no decurso da nossa formação. É
um tema actual e que traz à tona várias disfuncionalidades que levam ao adoecimento psíquico
e não só. Por este motivo, entendê-los e moldá-los de forma positiva traz ao profissional uma
capacidade de intervenção mais qualificada e eficaz.

Algumas abordagens de intervenção psicológica, como é o caso da Cognitiva,


trabalham regularmente nesta aceitação, integração e modelagem dos pensamentos
disfuncionais, para, com isso, poder moldar as emoções de modos a que se evite o sofrimento
mental. Assim, desenvolver este trabalho representa um ganho para nós e para os colegas que
poderão entrar em contacto com o mesmo.

Para tal, houve a necessidade de se dividir a presente pesquisa em dois capítulos


distintos. Sendo o primeiro exclusivo para a abordagem das emoções, apresentando-se uma
fundamentação teórica, onde foram descritos diversos pontos, como a conceituação,
etimologia, tipos de emoções e as abordagens teóricas e psicológicas que existem sobre a
temática. No segundo capítulo, fez-se uma incursão similar a do capítulo anterior, no entanto,
dessa vez, falando sobre os sentimentos. Assim, a presente pesquisa consiste em uma revisão
bibliográfica descritiva, que busca elucidar a definição de emoções e sentimentos, seus tipos,
formas e características; além de discorrer sobre as abordagens teóricas e psicológicas de
intervenção prática desta temática.

7
OBJECTIVOS
O presente trabalho comporta os seguintes objectivos:

OBJECTIVOS GERAIS
• Compreender as Emoções e os Sentimentos.

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
• Conceituar Emoções e Sentimentos;
• Reflectir sobre a Evolução Etimológica das Emoções e os Sentimentos;
• Apresentar os tipos de Emoções e Sentimentos;
• Descrever as Emoções e os Sentimentos mais comuns;
• Compreender como o psicólogo pode intervir na compreensão das Emoções e dos
Sentimentos.

8
CAPÍTULO I: EMOÇÕES
1.1. CONCEITO DE EMOÇÕES

Como sabemos que estamos emocionados? Invariavelmente pelas sensações e


movimentos que o nosso corpo produz: dor de barriga, um “frio no estômago”, chorar, rir
sem parar, taquicardia, tremuras, desmaios, perder a voz, etc.
Bock, et al (2019) frisam que o estudo etimológico da palavra descobrimos que
emoção se origina de duas outras palavras do latim: “ex movere”, que significam em
movimento. Etimologicamente falando, a palavra emoção provém do latim emotionem,
"movimento, comoção, acto de mover".

A palavra aparece normalmente para mostrar a natureza imediata dessa agitação nos
humanos e a forma em que é experimentada por eles, ainda que em algumas culturas e em
certos modos de pensamento é atribuída a todos os seres vivos. Os mesmos autores
acrescentam que a comunidade científica a aplica na linguagem da psicologia, desde o
século XIX, a toda criatura que mostra respostas complexas similares às que os humanos
se referem geralmente como emoção (Bock, et. al, 2019).
Segundo Neubern (1999), muitos estudiosos, anteriores ao século XX, já se
preocupavam com a emoção e os seus efeitos sobre o comportamento humano. Desde a
Grécia Antiga e até meados do século XIX, filósofos e psicólogos acreditavam que as
emoções eram instintos básicos que deveriam ser controlados sob pena de o homem ter
a sua capacidade de pensar seriamente afectada. Atémeados do século XX, a emoção
era totalmente descartada dos seus domínios por influência do pensamento cartesiano. No
século XX, as investigações produzidas sobre a emoção levaram-nosa um outro olhar e
entendimento.
O autor supracitado, Neubern (1999), frisa que, com o auxílio dos desenvolvimentos
tecnológicos, os pesquisadores estão a descobrir que a emoção influi directamente no
nosso sistema imunológico, na nossa saúde. O mal do século XXI, o stress, é de origem
fundamentalmente emocional, é o resultado daincapacidade de lidar com as emoções; aliás,
esta capacidade foi definida como uma das múltiplas inteligências do ser humano
(inteligência emocional), pelo psicólogo americano Howard Gardner (1999).
Bock, et al (2019) acrescentam que um dos teóricos mais estudados actualmente, o
psicólogo e médico francês Henri Wallon, (1879-1962), que iniciou as suas pesquisas
com crianças lesadas neurologicamente, elaborou uma teoria da emoção. Para ele, a
emoção tem dupla origem: é tanto biológica quanto social, e o que ela garante é a
sobrevivência da espécie humana.

9
1.2. CLASSIFICAÇÃO DAS EMOÇÕES

Podemos dar o exemplo da classificação de António Damásio apud Neubern, (1999),


para ele existem as emoções primárias e as emoções secundárias. As primárias são inatas,
universais, evolutivas, partilhadas por todos e associadas a processos neurobiológicos
específicos. Já as secundárias são sociais e resultam de aprendizagem, tal como a vergonha.

1.3. TIPOS DE EMOÇÕES

Existem vários tipos de emoções, porém, para esta pesquisa, iremos abranger o medo,
vergonha, a alegria e a raiva, que são as emoções básicas, não esquecendo, claro, que
existem outros tipos de emoções, tais como o ciúme, nojo, desprezo, surpresa, interesse,
inveja (Neubern, 1999).
Optou-se por falar sobre estas quatro emoções porque durante a pesquisa, notou-se
que todos os investigadores nesta área não têm uma absoluta certeza acerca do número
exacto de emoções. Na verdade, a maioria acha que existem emoções provenientes de outras
emoções, tornando-se assim uma espécie de interligação de emoções.

1.3.1. Medo
Para Mendes (2019), o medo é conhecido como a emoção mais estudada entre os
cientistas. É a emoção do perigo. Esta emoção causa um forte impacto fisiológico, o
coração começa a bater mais forte, a respiração acelera, os músculos contraem, as mãos
tremem. A autora refere que todas estas sensações derivam do sistema nervoso simpático,
adrenalina e noradrenalina que agem sobre o nosso corpo quando temos medo. Estas sensações
vão obrigar-nos a enfrentar o perigo ou a fugir dele. O corpo é preparado para uma acção física,
fuga ou luta.

O medo pode ser confundido com ansiedade, mas as diferenças são muitas. O medo é
uma reacção ao perigo que acontece naquele momento, a ansiedade é o “medo” sentido por
antecipar perigos que podem ou não ocorrer. Na emoção medo, este sentimento de medo
passa em breves instantes e a ansiedade pode tornar-se crónica. Na ansiedade, enquanto as
manifestações são psicológicas (preocupação), no medo são físicas (arrepios, tremores,
calafrios, sudorese, etc.) (Neubern 1999).

10
1.3.2. Vergonha
Segundo Bock, et al (2019), a vergonha é uma das emoções que mais nos
acompanham durante toda a vida, desde a infância que sentimos esse tipo de emoção. A
vergonha só é sentida quando se tenta mostrar ao grupo a que se pertence que não
conseguimos atingir as normas do mesmo, tais como sexualidade, competição ou estatuto,
compreensão e ajuda.

Sentir vergonha não é uma doença, mas em excesso ou em insuficiência podem


demonstrar algum tipo de perturbação psicológica ou de personalidade.

1.3.3. Alegria
A Alegria é uma das emoções que engloba o amor, paixão, amizade, bom humor,
felicidade. É a emoção mais “procurada” pelo ser humano. A emoção que ajuda a ultrapassar
dificuldades, ódio, rancor, ciúme, e muitos outros sentimentos negativos (Neubern, 1999).

A alegria não se manifesta apenas num sorriso. Por exemplo, as crianças quando estão
alegres adoptam um jeito de andar diferente, pulam e saltam, não precisam mostrar um
sorriso para mostrarem a sua felicidade.

1.3.4. Raiva
Segundo Mesas (2004), a raiva é uma emoção humana completamente normal,
saudável, e uma determinadaquantidade dela é necessária à nossa sobrevivência. A raiva
surge quando nos sentimos fracos e frustrados ao termos de reconhecer nossos limites
internos e externos. Inspira os sentimentos e oscomportamentos poderosos e agressivos,
que permitem ao ser humano lutar e defender-se quandoé atacado. A raiva pode ser causada
por factores externos e internos.

Para desfazer a raiva, é preciso saber atravessá-la. O segredo está em observar o


incómodo que ela produz em nós, sem nos deixarmos contagiar pela negatividade da
autocrítica.

1.4. ABORDAGENS SOBRE AS EMOÇÕES


De cada uma destas abordagens históricas, cada uma tem os seus percursores, os seus
defensores modernos, mas também as suas aplicações práticas para viver melhor com as
emoções.Vamos examiná-las a partir da sua hipótese de base.

11
1.4.1. Hipótese Evolucionista – Charles Darwin (1809 – 1882)
Este ponto de vista é o dos discípulos modernos de Darwin, os psicólogos
evolucionistas.Se sentimos raiva, alegria, tristeza, medo e outras emoções, é porque, tal
como temos a capacidade de nos mantermos de pé ou agarrar objectos, essas emoções
permitiram-nos sobreviver ou reproduzirmo-nos melhor no nosso meio natural. Foram
seleccionadas no decorrer da evolução da nossa espécie como verdadeiros “órgãos
mentais”, e continuam a transmitir-sepor hereditariedade (Schultz & Schultz, 2009).

O precursor desta teoria, Charles Darwin (1872/2000), defende que as emoções nos
salvam: as emoções fundamentais desencadeiam-se em situações que representam para nós
um desafio vital em termos de sobrevivência ou de estatuto. Por exemplo, omedo ajuda-nos
a fugir do perigo, a raiva a triunfar sobre os rivais, o desejo leva-nos a encontrar um parceiro
para nos reproduzirmos. As emoções foram, portanto, favoráveis à sobrevivência e à
reprodução de todos os antepassados da nossa espécie, o que explicaria a sua transmissão
até nós.

Outra proposição defendida por este teórico é que os bebés experimentam emoções:
reacções emocionais como a raiva ou o medo surgem no bebé humano numa idade muito
precoce (a alegria aos três meses, a raiva entre os quatro e os seis meses), o que advoga
a favor de uma “programação” das suas emoções no seu capital genético, ele próprio
seleccionado no decorrer da evolução Darwin (1872/2000).

1.4.2. Hipótese Fisiologista William James (1842 – 1910)

Schultz & Schultz (2009) realçam que William James (1842-1910), psicólogo e
filósofo americano, é o precursor desta teoria, que defendia similaridade entre as emoções
e as sensações. Temos tendência para crer que trememos porque temos medo ou que
choramos porque estamos tristes. Para James, é o inverso que se produz: é o facto de sentir
que trememos que nos leva a sentir medo ou o de chorar que nos torna tristes.
Os mesmos autores enfatizam que, à primeira vista, esta hipótese choca com o senso
comum, mas a investigação acumulou numerosas observações a seu favor. Por exemplo,
em certas situações a nossa reacção física desencadeia-se antes de termos uma experiência
emocional completa. Assim, quando evitamos com precisão uma colisão de carro,
sentimos muitas vezes medo depois do acontecimento,enquanto o nosso corpo reagiu
desde a primeira fracção de segundo com um jacto de adrenalina e a aceleração do coração.
Por outro, lado as nossas emoções seriam vazias de conteúdo sem as sensações provenientes
do nosso corpo (idem, 2009).

12
António Damásio apud Neubern, (1999) fala dos marcadores somáticos que informam
o nosso espírito da presença de uma emoção e nos ajudam a decidir mais depressa: por
exemplo, as sensações físicas desagradáveis associadas ao medo vão ajudar-nos a evitar
rapidamente as situações de perigo.

1.4.3. Hipótese Cognitivista Epicteto (55 – 135 d.C.)


A hipótese “estamos emocionados porque pensamos” é decerto a mais tranquilizadora
para nós, que gostamos de nos considerar como seres racionais. Os partidários desta
abordagem dita cognitiva das emoções pensam que continuamos a classificar rapidamente
os acontecimentos segundo um eixo de decisão: agradável / desagradável, previsto /
imprevisto, controlável / não controlável, causado por nós / causado pelos outros. Segundo
a combinação obtida, surgiria esta ou aquela emoção. Por exemplo, se um amigo não
responde quando deixo uma mensagem, a minha emoção não será a mesma se penso que
ele já não me deseja ver (tristeza), se penso que está muito apaixonado nesse momento
(alegria por ele ou inveja) ou se penso que talvez tenha tido um acidente (inquietação)
(Schultz & Schultz, 2009).

Os mesmos autores frisam que a aplicação destas teorias apareceu sob diferentes
formas de psicoterapias, em especial as psicoterapias cognitivas, que ajudam o paciente a
pensar diferentemente. Por exemplo, umpaciente deprimido tem tendência para classificar
os acontecimentos desfavoráveis como “não controláveis” e “causados por ele”. Uma
análise desses mecanismos de pensamento pode ajudá-lo a pensar de maneira menos
estereotipada e a diminuir as suas emoções tristes e ansiosas (idem, 2009).

Os precursores desta abordagem encontram-se entre os filósofos, em especial os


estóicos daAntiguidade, como Epicteto: “Não são os acontecimentos que afectam os
homens, mas a ideia que deles se tem”.

1.4.4. Hipótese Culturalista Margaret Mead (1901-1978)

Para Schultz & Schultz (2009), os defensores da abordagem dita culturalista, uma
emoção é, em primeiro lugar, um papel social que aprendemos justamente crescendo num
certo tipo de sociedade, o que supõe que outras pessoas criadas noutros sítios sentirão e
exprimirão emoções diferentes. De um continente a outro, as emoções humanas seriam tão
variadas como as línguas dos diferentes povos. Levando esta hipótese ao extremo, poderia
imaginar-se que certas etnias ignoram algumas das nossas emoções, como, por exemplo, o
ciúme sexual ou a tristeza. Veremos que as observações metódicas iludiram a esperança de
descobrir um “bom selvagem”.

13
Se sentimos tristeza quando o nosso clube desportivo favorito é derrotado, ou raiva
quando não obtemos aumento de salário, é porque reconhecemos estas duas fases
emocionais adaptadas asituações próprias da nossa sociedade. Ninguém à nossa volta
se surpreenderá por sentirmos essas emoções, nem pela maneira como as exprimimos ao
chegar ao escritório com o semblante abatido ou ar indignado, porque os outros conhecem
e sabem reconhecer essas situações.

Os mesmos autores fazem referência o eminente psicólogo culturalista, James Averill,


observa também que o papel social da emoção permite-nos aceitar certos comportamentos
que, de outro modo, seriam inaceitáveis: perdoam-nos mais facilmente palavras
desagradáveis se as pronunciarmos “sob o efeito da raiva”; toleram-se alguns dos nossos
comportamentos se nos declararmos “apaixonados”. É evidente que noutras sociedades
esses comportamentos seriam chocantes ou incompreensíveis (idem, 2009).

A abordagem culturalista das emoções recorda-nos que devemos estar atentos ao meio
em que nos encontramos antes de exprimir uma emoção ou interpretar as dos outros. Por
exemplo,em certos grupos humanos chorar em público provoca atenção e simpatia; noutros
é sinal de falta de virilidade ou “self-control”.

1.5. ABORDAGENS PSICOLÓGICAS DAS EMOÇÕES

1.5.1. Abordagem psicodinâmica


De acordo a Schultz & Schultz (2009), esta metodologia introduzida por Sigmund
Freud, no princípio do século XX, descobriu e validou que os seres humanos se
estruturavam em termos de personalidade durante a infância e que todas as emoções e
comportamentos que sobressaíam posteriormente se deviam a recalcamentos guardado no
inconsciente, uma espécie de parte existente, mas “ausente” de conhecimento em relação
ao próprio ser humano.
Descobriu ainda que na fase da infância existem três estágios distintos que vêm mais
tarde a modelar o pensamento humano e, consequentemente, a originar que as suas emoções
se manifestem de uma ou outra maneira, consoante a fase em que tenham ficado
primordialmente fixados: a fase anal, a fase oral, a fase fálica ou a de latência. Assim, para
que se trabalhe as emoções, o objectivo do terapeuta é o de chegar o mais próximo e
concretamente possível ao episódio (causa) que no passado originou o pensamento
presente (efeito), (idem, 2009).

14
Quando o consegue, segue o princípio de que o pensamento causa a emoção e o
comportamento. Gradualmente, durante várias sessões, vai usando técnicas para
desmistificar o recalcamento, acabando por modificar o pensamento em relação a maneiras
de ver os acontecimentos que o paciente encaravade maneira disfuncional por associação
com o episódio passado, alterando consequentemente as emoções e induzindo uma melhor
qualidade de vida ao paciente em relação à maneira como se sente com ele próprio, com os
outros e com o mundo, (idem, 2009).

1.5.2. A abordagem cognitiva


Esta abordagem é caracterizada por dar enfoque às crenças do ser humano. Acreditam
os cognitivistas que o ser humano é recheado de crenças desde a nascença e que pensa de
acordo com elas. Acreditam que há crenças profundas, semi-profundas e superficiais, por
um lado, e racionais e irracionais por outro, e que os pensamentos baseados nelas, duma
maneira consciente ou inconsciente, são os causadores das emoções. Também acreditam
que elas são adquiridas ao longo da vida sem interrupção e por factores como a educação,
a experiência de vida, o meio envolvente ou o próprio temperamento (Gazzaniga, Ivry &
Mangun, 2006).

Nos métodos de tratamento de disfuncionalidade emocional, segundo os mesmos


autores, o terapeuta cognitivo começa por tratar os seus pacientes através do conhecimento
da sua maneira de pensar porque acredita que é este que vai originar os seus sentimentos
e, consequentemente, as suas emoções. É, provavelmente, o método mais inquisitivo e
pragmático de todas as abordagens de tratamento de disfuncionalidade emocional
(Atkinson & Adolphs, 2005).

Quando descobre a crença irracional, vai sugerindo subtilmente processamentos


mentais diferentes em relação a situações, pessoas ou expectativas até chegar gradualmente
ao objectivo desejado. Pode usar diversas técnicas, desde a pura indução de uma maneira
de pensar diferente, até a trabalhos escritos do tipo “prós e contras”, sendo por vezes até
algo confrontativo e/ou directivo (Gazzaniga, Ivry & Mangun, 2006).

1.5.3. A abordagem comportamentalista


Segundo Schultz & Schultz (2009), esta abordagem, como método de tratamento
de disfuncionalidades emocionais, começapor achar que todo o problema é derivado do
comportamento. Acreditam os comportamentalistas que o ser humano é uma “tábua rasa”
e que todas as suas competências e disfuncionalidades provêm do aprendizado. É a
abordagem mais directiva e indutora em relação à terapia. Acredita-se que os
comportamentos é que provocam as emoções e, como tal, partem do princípio de que,
corrigindo os comportamentos, as emoções voltarão a “normalizar-se”.

15
Os terapeutas tomam em relação ao paciente uma atitude directiva e de “comando”,
de maneira a melhor poderem tomar nas suas mãos a conduta do paciente. São pouco
adeptos dos “insights” e, de certo modo, quase anti-psicodinâmicos. É comum o terapeuta
de cariz comportamentalista fazer planos diários para os pacientes de modo a induzir-lhes
certos comportamentos diários e repetitivos de forma a mecanizar os mesmos. Acreditam
que as emoções se modificam a partir daí (Gazzaniga, Ivry & Mangun, 2006).

Segundo Atkinson & Adolphs (2005), com base numa tese chamada “regulagem das
emoções” direccionam o paciente a uma sequência mental para adoptar os seguintes
procedimentos: identificar e classificar as emoções, identificar os obstáculos à mudança de
emoções, reduzir a vulnerabilidade à mente emotiva (emoções descontroladas), aumentar e
melhorar os eventos emocionais positivos, tomar consciência das emoções presentes em
cada momento e finalmente adoptar acções contrárias à tendência emocional indesejada.

1.5.4. A abordagem centrada na pessoa


Schultz & Schultz (2009) realçam que esta abordagem foi iniciada por Carl Rogers
em 1942, onde o autor propôs um papel activo do terapeuta no processo enquanto pessoa,
tentando através da partilha dos seus próprios sentimentos, da empatia e do compromisso
mútuo no processo terapêutico, fazer com que o paciente seja mais autêntico, se sinta mais à
vontade e colabore voluntariamente.

Foi esta qualidade de congruência que as pesquisas verificaram estar associada ao


bom resultado terapêutico. Quando o terapeuta faz a experiência de uma atitude calorosa,
positiva e receptiva para com aquilo que vem do paciente, isso facilita a transformação,
(Atkinson & Adolphs, 2005).

Podemos designar uma outra condição base nesta terapia como compreensão por
empatia. Aqui o terapeuta é sensível aos sentimentos e reacções pessoais que o paciente
experimenta acada momento, quando pode apreendê-los “de dentro” tal como o paciente
os vê e quando consegue com êxito alguma dessa compreensão ao paciente (Schultz &
Schultz, 2009).
O paciente começa, passo a passo, a ser capaz de se ouvir a si mesmo, já que encontra
alguém que ouve e aceita os seus sentimentos. À medida que começa a “abrir” mais para o
que se passa nele, torna-se capaz de atender aos sentimentos que sempre negou e reprimiu.
Enquanto vai aprendendo a ouvir-se a si mesmo, começa igualmente a aceitar-se. Vai
exprimindo cada vez mais aspectos ocultos de si próprio, apercebendo-se, em simultâneo,
que o terapeuta tem para consigo uma atitude positiva incondicional e de “congruência”.
Descobre que é possível abandonar a fachada atrás da qual se escondia, que é possível
minimizar os comportamentos de defesa e ser de uma maneira mais aberta o que na verdade
é (Schultz & Schultz, 2009).

16
Conquista, progressivamente, uma concepção de si mesmo como uma pessoa de valor,
autónoma, capaz de fundamentar os próprios valores e normas na sua própria experiência.
Desvia-se de uma ideia que o torna inaceitável aos seus próprios olhos, indigno de
consideração eobrigado a viver segundo as normas dos outros. As suas percepções tornam-
se mais realistas e mais diferenciadas e a sua adaptação psicológica melhora. Dá-se uma
redução da tensão em todas as suas formas (tensão fisiológica, mal-estar psicológico,
ansiedade) e o seu comportamento torna-se mais evoluído, melhorando assim a
funcionalidade das suas emoções (idem, 2009).

17
1. CAPÍTULO II: SENTIMENTOS
2.1. CONCEITO DE SENTIMENTO
Os sentimentos são um estado de ânimo que surge em relação a estímulos externos,
sendo considerados a expressão mental da emoção. Quando a emoção se processa no cérebro
e a pessoa é consciente dela e do estado de humor que provoca em si mesma, ocorre um
sentimento. Logo, Marina & Penas (1999) realçam que a origem dos sentimentos são as
emoções definidas e avaliadas racionalmente que determinarão o nosso estado de espírito.

2.2. DIFERENÇA ENTRE EMOÇÃO E SENTIMENTO


Como se frisou no capítulo anterior, embora tanto as emoções como os sentimentos
sejam fruto de um processo irracional perante a forma subjetiva de interpretar determinada
situação, as emoções mantêm um padrão básico e primitivo unidirecional, ou seja, a emoção
aparece imediatamente e de forma espontânea depois da apresentação do estímulo. Fredrickson
(2004) refere que nos sentimentos intervêm processos reflexivos sobre os quais a pessoa toma
consciência do seu estado de humor e do que está sentindo, permitindo que seja avaliado. Uma
vez compreendida a diferença entre emoção e sentimento, vamos centrar-nos exclusivamente
em sentimentos.

Outra diferença entre sentimentos e emoções, conforme apontado por Reeve (2006) e
Bock, Furtado e Teixeira (2008) é a duração. Os sentimentos são mais duradouros, menos
explosivos e não vêm acompanhados de reações orgânicas intensas. Já as emoções são fortes,
passageiras e mutáveis. Portanto, o que emociona um indivíduo hoje, pode não emocioná-lo
amanhã.

2.3. TIPOS DE SENTIMENTOS


Segundo Mesas (2004), as pessoas podem experienciar muitos sentimentos que as
levam a diferentes estados de humor, mas a sua divisão se centra na polaridade dos mesmos,
estabelecendo-se uma classificação em torno dos sentimentos positivos, negativos e/ou
neutros em função da resposta que provocam na pessoa.

18
2.3.1. Tipos de sentimentos positivos
Fredrickson (2004) realça que os sentimentos positivos são sentimentos agradáveis que
provocam uma percepção de bem-estar na pessoa e comportam sensações de agrado. Os
sentimentos positivos contribuem em grande medida para preservar a nossa saúde física e
psíquica, uma vez que ajudam a diminuir as sensações de estresse e ansiedade. Por outro lado,
ajudam a prevenir o aparecimento dos sentimentos negativos.

2.3.2. Tipos de sentimentos negativos


O mesmo autor debruça-se sobres sentimentos negativos. Segundo o mesmo, ao
contrário dos positivos, os sentimentos negativos provocam sensações de mal-estar na pessoa,
sendo por isso desagradáveis. É conveniente não confundir os sentimentos negativos com
sentimentos maus Fredrickson (2004). Os sentimentos negativos também são úteis e
funcionais. Embora muitas vezes pretendamos descartá-los, eles são necessários para o nosso
desenvolvimento e progresso como pessoas.
Contudo, é importante fazer uma gestão correcta dos sentimentos negativos uma vez
que, ao contrário dos positivos, podem despoletar elevados níveis de estresse e angústia e, desse
jeito, gerar problemas de saúde física ou psíquica, como o desenvolvimento de um transtorno
depressivo ou ansioso.

2.3.3. Tipos de sentimentos neutros


Além dos sentimentos acima expostos Mesas (2004) apresenta ainda os sentimentos
neutros e realça que são aqueles que quando produzidos não conduzem a reações agradáveis
ou desagradáveis, mas facilitarão o aparecimento de estados emocionais subsequentes.

2.4. OS PRINCIPAIS SENTIMENTOS


Após apresentarmos os tipos de sentimentos, vejamos agora os principais sentimentos
agrupados em duas classificações: sentimentos positivos e negativos.

2.4.1. Principais sentimentos positivos


Segundo Pallarés (2010), são muitos os sentimentos positivos que podem ser
experienciados ao longo da vida e que, de forma geral, podem ser agrupados nos seguintes
sentimentos:
❖ Felicidade: a felicidade é uma emoção primária que se entende como um sentimento
de satisfação absoluta, que nasce a partir de outra emoção e nos faz avaliar o ambiente
que nos rodeia de forma positiva.

19
❖ Amor: o amor é um sentimento em relação a alguém ou alguma coisa e nasce o desejo
que aquela pessoa ou coisa tenha todo o bem que possa ter.
❖ Euforia: a euforia é a expressão máxima de alegria que implica um aumento da nossa
energia e nos faz comtemplar a vida de um jeito muito mais positivo.
❖ Esperança: ter fé em alcançar o que se deseja.
❖ Motivação: reação de entusiasmo e energia perante um dever ou uma ação.
❖ Paixão: sentimento que está intimamente relacionado com o amor e tende a aparecer
na esfera sexual.
❖ Satisfação: sentimento que se produz após a realização de algo bem feito, que estimula
a confiança e segurança em nós mesmos.
❖ Diversão: focar a atenção numa acção que faz o tempo passar de forma agradável e que
oferece bem-estar.
❖ Bem-estar: estado de equilíbrio entre os níveis somáticos e psíquicos da pessoa.
❖ Entusiasmo: sentimento que nasce perante a motivação frente a um acontecimento.

2.4.2. Principais sentimentos negativos


Tal como os sentimentos positivos, existem muitos sentimentos negativos. Ainda assim,
como já se frisou anteriormente, não se deve esquecer de aprender a conviver com os
sentimentos negativos, e dar-lhes a importância e dedicação que merecem ajudará os
indivíduos a crescerem como pessoas. Assim, segundo Pallarés (2010), de forma geral, os
principais sentimentos negativos são:
❖ Zanga: sentimento de descontentamento em relação a alguém ou algo que provoca uma
má disposição em relação ao objecto gerador da zanga.
❖ Ira: é uma emoção primária que se deve a uma elevada intensidade de zanga.
❖ Medo: angústia provocada pela percepção de um perigo que pode ser real ou
imaginário.
❖ Preocupação: estado de inquietude que aparece na presença de um problema ou
circunstância.
❖ Tristeza: sentimento que conta com dor emocional e que provoca um grande mal-estar,
que pode desencadear pensamentos de caráter pessimista e com tendência ao choro.
❖ Culpa: responsabilidade que a pessoa assume sobre um acontecimento ou acção que
implica uma conotação negativa.
❖ Estresse: estado de ânimo de opressão perante a percepção de sentir-se superado por
uma determinada circunstância.

20
❖ Frustração: sentimento que nasce perante a impossibilidade de completar o que se
necessitava ou desejava.
❖ Indignação: sentimento que conta com zanga por considerar um evento ou acção
injusta.
❖ Vergonha: desconforto em relação a um evento sobre o qual a pessoa se sente
humilhada ou por antecipação de medo de fazer algo ridículo.
❖ Vulnerabilidade: sentimento que engloba sentimentos de fragilidade, impotência,
sensibilidade e insegurança que desencadeiam um sentimento global de percepção de
vulnerabilidade.

2.4.3. Principais sentimentos neutros


Alguns dos principais sentimentos neutros, segundo Mesas 2004), são:
❖ Compaixão: é o sentimento pelo qual uma pessoa pode sentir pena de outra pessoa que
está sofrendo ou que está em uma situação desagradável e também está disposta a
acompanhá-la nesse processo. Os gatilhos podem ser variados, mas geralmente estão
ligados a uma situação desagradável pela qual uma pessoa no ambiente está passando,
embora não necessariamente tenha de ser um ente querido ou uma pessoa conhecida.
❖ Surpresa: é definida como a reacção causada por algo novo, estranho ou imprevisto. A
atenção da pessoa é direccionada para processar e analisar o estímulo que causou a
reação. Os gatilhos são esses estímulos que não são esperados e que surgiram
repentinamente, ou que ocorrem em um contexto que não é o usual.

2.5. AS FUNÇÕES DOS SENTIMENTOS

Os estudos coincidem (Fredrickson (2004); Marina & Penas (1999); Pallarés (2010))
em apontar quatro funções principais das emoções:

2.5.1. Expressam a subjectividade e particularidade do sujeito


Eles servem para estabelecer o seu relacionamento com o mundo. Tanto as pessoas
quanto o conhecimento e o ambiente que o indivíduo percebe passam pelo filtro dos
sentimentos anteriormente. Esses são os que interpretam se algo é conhecido, desejado ou
rejeitado.

21
2.5.2. Indicam o estado físico e mental
De maneira subjetiva e diferente para cada indivíduo, eles indicam o estado em que nos
encontramos em todos os níveis (biológico, mental, social, econômico, etc.).

2.5.3. Indicam os valores segundo os quais a pessoa age


Através dos sentimentos, a pessoa guia seu comportamento em uma direção ou
outra. Eles marcam as directrizes, o caminho a seguir. Eles facilitam uma avaliação da
realidade sobre a qual agimos de uma maneira ou de outra.

2.5.4. São a base da conexão que nos une ao resto do mundo


Os sentimentos ajudam-nos a nos expressar, nos comunicar e a nos entendermos.
Primeiro, eles modulam como somos e, portanto, como agimos. Além disso, essa expressão é
percebida pela pessoa com quem estamos interagindo, indicando em que estado estamos e
actuando como base de nossa comunicação. Em segundo lugar, os sentimentos nos permitem
desenvolver empatia, ajuda-nos a entender o estado em que o outro está e facilita que nos
coloquemos em seu lugar e assim possamos entender e ajudar.

22
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Abordar esta temática que nos foi proposta foi, de certa forma, uma experiência
desafiante e, ao mesmo tempo, gratificante. Desafiante porque falar de um tema tão amplo e
complexo como as emoções e os sentimentos, demanda uma certa expertise na selecção do
material a abordar. Enquanto uns sofrem pela ausência ou escassez de bibliografia na
construção dos seus trabalhos científicos, o nosso desafio foi ter um acervo excessivo de
informação relacionada ao tema em questão. Assim, saber o que é que deve constar no nosso
trabalho e saber o que se deve excluir foi um calcanhar de Aquiles para nós, pois muita coisa
parecia relevante e importante, mas teve de ficar de fora.

Apesar disso, foi gratificante, pois, descobrimos várias facetas das emoções e dos
sentimentos, conseguimos entender os seus desdobramentos e evolução de abordagem ao longo
dos tempos. Ainda assim, apesar de termos feito uma pesquisa exaustiva para um trabalho desta
dimensão, reconhecemos que é impossível abordar sobre tudo o que tem a ver com o tema,
pelo que, reconhecemos a nossa pequenez e pedimos compreensão aos demais.

23
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Atkinson, A. P., & Adolphs, R. (2005). Visual emotion perception: Mechanisms and processes.
Em L. F. Barrett, P. M. Niedenthal, & P. Winkielman (Eds.), Emotion and consciousness (pp.
150-182). New York: Guilford.

Bock, A. M. B., Odair, F. & Teixeira, M. L. T. (2019). Psicologia. Saraiva Educação SA.
Darwin, C. (1872/2000). A expressão das emoções no homem e nos animais. São Paulo:
Companhia das Letras.

Fredrickson, B. L. (2004). El poder de los buenos sentimientos. Mente y cerebro, 8, 74-78.


Gazzaniga, M. S., Ivry, R. B., & Mangun, G. R. (2006). Neurociência cognitiva. Porto Alegre:
Artmed.

Marina, J. A., & Penas, M. L. (1999). Diccionario de los sentimientos. Barcelona: Anagrama.
Mendes, J. P P. (2019). O trabalho do psicólogo nas emoções infantis: considerações
neurofisiológicas das emoções.

Mesas, A. A. (2004). Regulación de conflictos y sentimientos. Manual de paz y conflictos, 201-


222.

Neubern, M. S. (1999). Fragmentos Para Uma Compreensão Complexa da Terapia Familiar:


Diálogos Epistemológicos Sobre as Emoções e a Subjetividade no Sistema Terapêutico.
[Dissertação de Mestrado]. Universidade de Brasília, Brasília.

Pallarés, M. (2010). Emociones y sentimientos. Marge Books.

Schultz, D. P., & Schultz, S. E. (2009). História da psicologia moderna. São Paulo: Cengage
Learning.

24

Você também pode gostar