Você está na página 1de 30

EMH- ELETROMECÂNICA E HIDRÁULICA LTDA

ENROLADOR DE CABO TIPO


MOTORIZADO

MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO


E MANUTENÇÃO

_________________________________________________________________
Av. Solferina Ricci Pace, 300 – Distrito Industrial do Jatobá
30664.000 – Belo Horizonte – MG
Tel: + 55 31 3385-6009 – Fax: + 55 31 3385-6609
e-mail: emh@emh.com.br
website: http://www.emh.com.br
Manual enrolador Motorizado
rev. 04/2002
ENROLADOR DE CABO
MOTORIZADO
Manual de Operação, Manutenção e Montagem

ENROLADORES DE CABOS

Manual de instruções

Montagem, operação e manutenção

ATENÇÃO

- Equipamentos elétricos e/ou rotativos/móveis podem causar ferimentos


graves ou fatais.

- Estes equipamentos não podem ser desmontados, substituídos ou


manuseados em funcionamento. Quando isto for necessário, certifique-se
de que os mesmos estejam totalmente desenergizados e travados. Isto é
feito desligando-se as chaves (disjuntores, fusíveis, etc.) que levam energia
aos equipamentos e outros que possam interferir em seu movimento. Deve-
se usar placas indicativas (por exemplo: “Em Manutenção”) nestas chaves,
travas e outros locais estratégicos.

- Todas as conferências e medições para controle da performance destes


equipamentos devem ser feitas com os mesmos desenergizados e travados
(conforme item anterior). Quando isto não for possível, o controlador deverá
ter o máximo de atenção e posicionar-se em local seguro onde não exista
risco de contato físico, de seu vestuário ou de ferramentas com partes em
movimento ou energizadas.

- Para qualquer atividade de montagem, manutenção ou controle destes


equipamentos, deverá ser destacada uma área de segurança em torno dos
mesmos, a qual seja maior ou igual a 2 vezes o diâmetro do tambor do
equipamento.

Manual enrolador Motorizado

Rev 04/2002 2/30


ENROLADOR DE CABO
MOTORIZADO
Manual de Operação, Manutenção e Montagem

2 – FINALIDADE DO EQUIPAMENTO

O enrolador de cabo tem por finalidade enrolar e desenrolar cabos elétricos flexíveis
automaticamente, com deslocamento vertical ou horizontal, transmitindo energia elétrica, força ou
comando e sinais telefônicos de um ponto fixo para uma parte móvel através de coletores.

O enrolador poderá enrolar e desenrolar mangueira para ar comprimido ou líquido. A passagem do


ar ou do líquido da parte móvel para a parte fixa se fará por união rotativa.

Os enroladores descritos neste manual podem ser equipamentos com acionamentos motorizados,
à mola ou a contra-peso.

Na translação do equipamento, o cabo será depositado sobre leitos circulares especialmente


construídos. Quando o deslocamento for vertical, o cabo ficará suspenso. Ver Fig. 1, Aplicações
dos Enrolador de Cabo.

Manual enrolador Motorizado

Rev 04/2002 3/30


ENROLADOR DE CABO
MOTORIZADO
Manual de Operação, Manutenção e Montagem

3 – DADOS TÉCNICOS DO ENROLADOR

Conforme desenho conjunto geral.

4 – INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA E PREVENÇÃO DE ACIDENTES

Todos os serviços de manutenção ou operação em painéis ou seus componentes, por se tratarem


de equipamentos elétricos, devem ser executados obedecendo-se rigorosamente aos melhores
procedimentos de segurança, tendo-se em mente o fato de que não existe tensão segura acima de
20 Volts.

É muito comum observar-se técnicos manuseando equipamentos elétricos, preocupando-se


somente com a segurança e o bom funcionamento dos equipamentos, deixando, contudo, que sua
integridade física se exponha a acidentes causados por descuido e inobservância a normas de
segurança e prevenção de acidentes no trabalho.

4.1 – Prevenção de Acidentes do Pessoal

Quando lidamos com equipamentos elétricos, permanentemente temos de levar em conta o dano
que uma descarga elétrica pode causar à nossa integridade física, pois, além de queimaduras
diretas, outras implicações de maior vulto podem acontecer, tais como: perda dos automatismos
respiratórios e cardíacos, o que pode provocar a morte.

Como prevenção para esses acidentes é que normalmente deve-se fazer inspeções periódicas de
segurança através de pessoal devidamente treinado (inspetores de segurança) reforçado com
sistemático treinamento pela CIPA de cada empresa. Os objetivos básicos destas inspeções de
segurança são: “Poder constantemente gerar informações que venham a auxiliar na determinação
da adequação das medidas de segurança vigentes, e no constante aperfeiçoamento das medidas
que prevejam os acidentes de trabalho”.

As inspeções de segurança quando bem processadas e envolvendo corretamente todos aqueles


que devem assumir sua parte de responsabilidade atingem, então, os seguintes objetivos:

- Possibilitam a determinação dos meios preventivos antes da ocorrência de acidentes;


- Ajudam a fixar no pessoal a mentalização de segurança e higiene no trabalho;
- Encorajam os funcionários a agirem como inspetores de segurança no seu serviço
individual e coletivo.

4.2 – Prevenção de Acidentes e Segurança do Equipamento

O descuido e/ou falta das revisões periódicas pré-determinadas dos equipamentos, ou a operação
inadequada dos mesmos são as fontes básicas de acidentes que comprometem a segurança do
pessoal operador, sendo também a origem de avarias graves nos equipamentos. Pelo dito, fica
claro que a responsabilidade pela integridade pessoal e também dos equipamentos fica
compartilhada entre a “Operação” e a “Manutenção”. É, portanto, fundamental que ambos zelem
para que os equipamentos sejam operados e mantidos com segurança, tanto para as pessoas
como para os próprios equipamentos. As falhas de operação e manutenção podem ser englobadas
nos grupos:

Manual enrolador Motorizado

Rev 04/2002 4/30


ENROLADOR DE CABO
MOTORIZADO
Manual de Operação, Manutenção e Montagem

4.2.1 – Indisciplina

É uma das causadoras primordiais de acidentes. O pessoal que manuseia os equipamentos, quer
com reparos quer com operações, por desleixo ou comodidade, ignora as normas e procedimentos
de segurança. Assim, executar serviços sem os devidos equipamentos de proteção individual,
fumar em locais onde existem materiais e produtos combustíveis, imprimir ao equipamento
manuseado cargas superiores às suportadas pelo mesmo, retirar os dispositivos de segurança sem
os devidos cuidados ou, então, brincar com o próprio equipamento, são exemplos típicos de
indisciplina que muitas vezes vemos e são responsáveis pelos muitos acidentes existentes
envolvendo pessoal e equipamento de uma empresa.

4.2.2 – Falta de Concentração

Também é comum que um funcionário habituado a fazer sempre o mesmo serviço execute-o
mecanicamente como um autômato, alheando-se a perigos que possam causar acidentes. Outras
vezes, devido a problemas alheios a seu serviço, o mesmo, naquela preocupação constante,
acaba esquecendo-se do que está fazendo. A má vontade na execução de um determinado
serviço pode provocar uma desconcentração.

Resumindo

Para a execução correta de trabalhos em equipamentos que por si só são perigosos


(equipamentos elétricos), o funcionário deverá dirigir toda a sua atenção para o que está fazendo,
pois muitas vezes o menor descuido poderá ser fatal para si mesmo ou acabar destruindo o
equipamento ou instalações.

4.2.3 – Prática Insegura

É trabalhar apressado ou então tentar abreviar determinadas operações. Convém, contudo,


salientar que “trabalhar apressado” ou “trabalhar desembaraçadamente” não significam a mesma
coisa, pois um funcionário trabalhando apressado (normalmente aqueles que trabalham por
produção), na ânsia de galgar cada vez menos tempo para executar uma tarefa, ignoram os
métodos de trabalho indicados pelos seus superiores ou supervisores incorrendo muitas vezes em
acidentes.

4.2.4 – Fadiga

É um dos fatores determinantes de infortúnio no trabalho. Acidentes ocorridos por vezes no


trabalho são ocasionados pela fadiga do pessoal, quer por acúmulo de serviço, quer pela má
nutrição ou ainda por sono incompleto na noite anterior, ou ainda, por questão de saúde.

4.2.5 – Desconhecimento do Equipamento

Não conhecer ou não saber operar um equipamento pode ocasionar danos no mesmo. Todo
funcionário que esteja manipulando um determinado equipamento, quer em operação normal, quer
em manutenção, deverá estar consciente do que está fazendo para o qual deverá conhecer
perfeitamente o mesmo para que não seja surpreendido, evitando, assim, acidentar-se ou danificar
o referido equipamento e instalação.

Manual enrolador Motorizado

Rev 04/2002 5/30


ENROLADOR DE CABO
MOTORIZADO
Manual de Operação, Manutenção e Montagem

Para evitar estas probabilidades desastrosas é que todo pessoal envolvido nas áreas de
“Operação” ou “Manutenção” dos equipamentos deverá ter profundo conhecimento dos mesmos,
seja através de especificações dos fabricantes, ou através de cursos específicos ou, ainda, através
de informações técnicas de especialidade.

5. RECEBIMENTO E ESTOCAGEM DO EQUIPAMENTO

5.1 - Manuseio das Embalagens que contém o Enrolador de Cabo e seus


Acessórios

5.1.1 – Antes da Descarga

Verifique as condições externas das embalagens, veja se apresentam avarias nas embalagens,
sendo que as mesmas devem estar intactas. Os equipamentos poderão ser recebidos, mas deverá
ser feito um cuidadoso relatório de avarias, o qual deverá ser assinado pela transportadora e, se
possível, por um inspetor de seguros. Qualquer anormalidade deverá ser imediatamente
comunicada também ao fabricante.

5.2 – Recebimento

Deverá ser feito com base nos documentos que acompanham cada embarque, verificando-se as
quantidades de volumes, as dimensões e pesos de cada um deles e o número estampado em
cada embalagem. Havendo discordâncias entre as embalagens e os documentos, o fato também
deverá ser relatado à transportadora e à seguradora.

5.3 – Descarga

Para retirar as embalagens do veículo transportador, pode-se usar pontes rolantes, empilhadeiras,
talhas ou guincho, aplicando-se força de elevação (empilhadeira) ou de içamento (ponte rolante,
talhas ou guincho). Nunca deverá ser deitada ou invertida a posição das embalagens que contêm
cubículos ou equipamentos enviados em separado. Deve-se sempre respeitar a posição indica
pela fecha estampada em cada embalagem.

Toda movimentação, elevação, içamento e deslizamento deverá ser efetuado com cuidado para
evitar pancadas nas embalagens e acidentes com as pessoas que efetuam a descarga.

Todas as embalagens descarregadas deverão ser imediatamente colocadas no local de


armazenamento pré-escolhido ou até mesmo no local de instalação definitiva.

5.4 – Local de Armazenamento Temporário

É obrigatório que os equipamentos de instalação sejam armazenados em local coberto, seco e


limpo, protegido também contra possíveis enxurradas, roedores, elementos corrosivos e/ou
poluentes. Equipamentos de instalação ao tempo poderão ser armazenados nesta condição
sempre que seja possível mantê-los completamente fechados e com os elementos
desumidificadores ligados. As embalagens devem ser abertas no local de armazenamento ou de
instalação para proceder a uma revisão pormenorizada externa e interna. Durante esta operação,
deverá ser feita a verificação de todos os equipamentos e acessórios, sejam os instalados neles,

Manual enrolador Motorizado

Rev 04/2002 6/30


ENROLADOR DE CABO
MOTORIZADO
Manual de Operação, Manutenção e Montagem

como os enviados em separado. Os componentes elétricos devem ser imediatamente protegidos


para que não se danifiquem.

5.5 – Aquecedores, Ligação Provisória durante a Armazenagem

Mesmo que os equipamentos fiquem com ou sem suas respectivas embalagens num armazém
intermediário ou no local de instalação definitiva, as resistências de aquecimento para
desumidificação deverão ser ligadas com os respectivos controles termostáticos e disjuntores ou
fusíveis de proteção.

6 – CARACTERÍSTICAS DOS COMPONENTES

Os componentes que fazem parte do enrolador de cabos são os seguintes:

6.1 – Base

Construída em perfis laminados soldados e chapas laminadas.

6.2 – Tambor, Espiral ou Carretel

Construído em viga “U” de chapa dobrada, tubos DIN 2440 ou ferro redondo soldado, constituindo
uma estrutura rígida e sólida.

6.3 – Eixo

Executado em tudo de aço ST 52 com cubo soldado fixado ao tambor.

6.4 – Mancais

São construídos em ferro fundido com rolamentos autocompensadores e tampas com labirinto,
fixado à base através de parafusos.

6.5 – Sino Pendular e Guia Móvel

Devido à largura do tambor, há necessidade de instalação de um carro-guia para que o cabo seja
enrolado corretamente lado a lado ao longo do tambor sem que passe para a camada posterior
antes de completar a anterior. Este enrolamento é obtido do sincronismo da rotação do tambor
com o deslocamento do carro-guia. Por baixo do carro-guia é incorporado um sino fixo ou
pendular. O sino pendular, que também é usado no enrolador espiral possui uma chave de cames
de alavanca para proteção e controle de tração no cabo. A proteção é a sinalização da chave
indicando cabo frouxo ou esticado. O controle é a variação do conjugado do motor, mantendo uma
tração constante do cabo de acordo com o limite máximo de tração admitido pelo cabo. Os sinos
são construídos de chapas de aço e roletes para permitir o perfeito deslizamento do cabo.

6.6 – Proteção da Correntes

Construída em chapa de aço laminada, aberta na parte inferior, servindo para proteger a
lubrificação das correntes e contra a penetração de objetos.

6.7 – Coletor

Manual enrolador Motorizado

Rev 04/2002 7/30


ENROLADOR DE CABO
MOTORIZADO
Manual de Operação, Manutenção e Montagem

Os coletores de anéis possibilitam a transmissão de energia elétrica e/ou sinais telefônicos. Os


anéis para transmissão de energia (comando, força) são de bronze, dimensionados para as
intensidades de corrente e solicitações mecânicas. Os anéis para transmissão telefônica são de
bronze prateado, evitando ruídos e perda do sinal original. A classe de isolamento para comando é
de 600V. Para força poderá ir até 15 kV. Em casos especiais poderá ir até 30 kV.

Para facilitar as ligações elétricas dentro do coletor são usadas placas de ligação para força e
réguas de borne para comando, onde são ligados os condutores de cabo que vêm do tambor. A
ligação do anel à placa é feita em cabos isolados. No caso de alta tensão, os condutores do cabo
que vêm do tambor ou espiral são ligados diretamente aos anéis. Os porta-escovas, fabricados em
latão, apoiados em tirantes isolados no caso de força (baixa tensão) estão fixados à estrutura da
proteção. As escovas para transmissão de sinais telefônicos digitais ou analógicos são de grafite
prata.

6.8 – Resistências

O material ativo das resistências é de aço inoxidável em fio ou chapa estampada.Todos os pontos
para ajuste são levados a uma régua de bornes. A caixa de proteção é construída em chapa de
aço com grau de proteção IP-13.

6.9 – Chaves Fins de Curso

As chaves utilizadas são construídas em carcaça de ferro fundido ou alumínio, com blocos de
contato para controle de conjugado, proteção de cabo esticado e cabo frouxo.

A chave utilizada para controle do desenrolamento máximo do cabo é do tipo fuso.

6.10 – Redutor

Os redutores utilizados no acionamento do tambor ou espiral poderão ser de eixos paralelos ou em


linha, com engrenagens helicoidais. No acionamento da guia móvel. O redutor tem eixos
perpendiculares com engrenagens sem-fim e coroa.

6.11 – Freio

O freio utilizado é do tipo eletromecânico à disco, acoplado ao eixo secundário do motor.

6.12 – Engrenagens e Correntes

São conforme norma ANSI.


7 – ACIONAMENTO E CIRCUITO ELETRICO

7.1- Acionamento Elétrico

Os motores torque poderão ser de rotor bobinado adaptado pela EMH ou rotor em curto-circuito
(Giromagnet) de fabricação EMH com freio a disco incorporado. São dimensionados para
funcionarem com rotor bloqueado em regime contínuo ou intermitente. O acionador do enrolador e
o sistema de translação do equipamento terão um intertravamento elétrico que garanta a
energização do enrolador com absoluta preferência. A desenergização do enrolador terá que ser
posterior à parada do equipamento. A título de orientação, aconselhamos que a energização do

Manual enrolador Motorizado

Rev 04/2002 8/30


ENROLADOR DE CABO
MOTORIZADO
Manual de Operação, Manutenção e Montagem

enrolador se faça com preferência de até 5 segundos após aproximadamente. Da mesma forma, a
desenergização deve ocorrer em até 8 segundos após a parada do equipamento a fim de
compensar o deslocamento por inércia. Os fios acessíveis para ligação dos motores são apenas
três a fim de evitar ligações erradas.

7.2 – O circuito elétrico deverá ser composto de:

Alimentação do Freio
- Fusíveis
- Transformador
- Ponte retificadora 24 Vcc

Alimentação do Motor
- Contadores rotóricos (se for necessário)
- Disjuntor termomagnético (detectar falta de fase).

7.3 – Acionamentos Mecânicos

O acionamento poderá ser também através de contra-peso ou por molas.

IMPORTANTE

Nunca mude o sentido de rotação do motor, pois o mesmo só pode girar no sentido de enrolar o
cabo.

8 – INSTRUÇÕES DE MONTAGEM E VERIFICAÇÕES PRELIMINARES

8.1 – Base e Nivelamento

A base prevista deverá ser de uma estrutura firme e sólida que não permita a transferência de
tensões ou vibrações fortes à base do enrolador. O alinhamento em nível e direção deverá ser
cuidadosamente observado para que o cabo possa ser enrolado e desenrolado sem o risco de ser
danificado. A base para receber o enrolador deverá estar totalmente pronta e desimpedida antes
de se iniciarem as tarefas de assentamento, assim como deverá estar totalmente alinhada e
nivelada. Para garantia de um perfeito funcionamento é fundamental que a altura de instalação
(centro do tambor ao leito do cabo) esteja rigorosamente conforme o projeto. É recomendado
instalar enrolador de cabo em local protegido contra a movimentação de cargas, para não haver
danos nem se prejudicar o funcionamento da máquina. Se o lugar de instalação estiver sujeito ao
acúmulo de materiais, deverá ser feita uma proteção em forma de telhado ou equivalente. As
resistências de regulagem e o conjunto de alimentação do freio a disco deverão ser montados em
local ventilado, próximo ao enrolador.
8.2 – Verificações Preliminares

a) Medir o isolamento dos anéis coletores, observando que os valores mínimos devem ser:

- para baixa tensão (comando) → 0,5 M


- para média tensão → 5M
- para baixa tensão (força) → 1 M

b) Verificar o isolamento do motor.

Manual enrolador Motorizado

Rev 04/2002 9/30


ENROLADOR DE CABO
MOTORIZADO
Manual de Operação, Manutenção e Montagem

c) Verificar as transmissões (correntes e engrenagens).

d) Verificar o nível de óleo do redutor e a graxa nas engrenagens, correntes e mancais.


e) Verificar os roletes do sino.

f) Verificar todas as ligações elétricas do motor freio e fins de curso.

8.3 – Instalação do Cabo

Após a montagem e o alinhamento do enrolador, deverá ser controlado o tipo e o comprimento do


cabo que deverão ser os mesmos indicados por ocasião do projeto. O cabo poderá ser enrolado
manualmente ou com o auxílio do próprio acionador, porém, deverá ser mantido esticado não
permitindo que o tambor, espiral ou o carretel acelerem. Para enrolar o cabo no tambor deve-se
primeiro liberar o freio, energizando-o e observando que o cabo não seja torcido, evitando, assim,
danos e fadiga prematura. Se o cabo não for transferido da bobina diretamente para o enrolador,
mas colocado ao longo do leito para depois então se proceder à colocação no enrolador, deverá
ter-se o cuidado de desenrolar conforme mostra a Fig.3a e 3b, ao invés de puxá-lo conforme Fig.
3c. Com este procedimento, evita-se a torção do cabo que levaria a uma má distribuição do cabo
sobre o tambor, mesmo que o enrolador tenha guia do cabo. Se este procedimento não for
seguido, retirar todo o cabo do enrolador, estendê-lo no leito e distorcê-lo para não prejudicar o
desempenho do enrolador nem reduzir a vida do cabo.

Manual enrolador Motorizado

Rev 04/2002 10/30


ENROLADOR DE CABO
MOTORIZADO
Manual de Operação, Manutenção e Montagem

Para ligações do cabo, proceder da maneira seguinte:

a) Retirar a tampa do coletor de anéis,

b) Introduzir o cabo na abertura existente no tambor ou na lateral da espiral e em seguida, no


eixo do mesmo através do prensa-cabo de vedação.

c) Para o caso de cabos de média tensão, deverão ser confeccionadas as muflas, instalados
os terminais e ligados nos anéis, os quais são solidários ao eixo do tambor.

d) Para o caso de coletores de baixa tensão, proceder conforme item ‘b’, instalar os terminais
e ligar os mesmos na placa de ligação para coletor de comando.

e) Para cabo de saída, deverá ser retirado o prensa-cabo da caixa dos anéis coletores e
introduzi-lo no cabo. Logo após, proceder como o item ‘c’, porém, os condutores deverão
ser ligados ao terminal inferior (fixo). Reposicionar o prensa-cabo e ajustar o mesmo na
caixa dos anéis coletores.

Manual enrolador Motorizado

Rev 04/2002 11/30


ENROLADOR DE CABO
MOTORIZADO
Manual de Operação, Manutenção e Montagem

f) Para o caso de cabos de baixa tensão, proceder conforme itens ‘a’ e ‘b’ e ligá-los aos
terminais correspondentes, conforme item ‘d’.

g) Medir a resistência de isolamento do cabo.

h) Reposicionar a tampa dos anéis coletores, garantindo uma perfeita vedação.

Observações

O enrolador de cabos não pode funcionar vazio, a não ser com o cabo e fixo na ancoragem. O
carretel, espiral ou tambor, quando chegar à extremidade do percurso, ainda deverá ter
enrolado duas espiras, as quais protegem as vedações contra a tração no cabo.

8.4 – Regulagem do Freio

O freio evita que o cabo se desenrole do tambor após a desenergização do motor, permitindo,
porém, um deslize quando o tambor for forçado por influência externa. Antes de liberar o freio,
deve-se bloquear mecanicamente o enrolador de cabo, evitando que o cabo desenrole. As
lonas normalmente não se desgastam, porém, é aconselhável manter uma unidade em
estoque para eventual necessidade. O freio é alimentado em corrente contínua (24 Vcc). De
acordo com a sua especificação, SB1, por exemplo, temos: O número indica o momento
nominal em kpm; esse momento poderá ser reduzido com a retirada de pares de mola. O freio
é regulado nos testes finais feitos em nossa fábrica. Porém, se houver necessidade de regulá-
lo, proceder da seguinte forma:

O ajuste de lonas é feito como o giro da tampa após a retirada dos parafusos que o fixam.
Depois de o freio estar energizado, gira-se a tampa no sentido horário com alavanca apoiada
nos dois parafusos mais salientes comprimindo as molas até se ouvir a atração do disco pela
bobina. Nessa posição, procura-se através dos furos da tampa a coincidência mais próxima
desses furos com as roscas da carcaça e, então, faz-se a fixação definitiva dos parafusos. Ver
Fig. 4a e 4b.

Manual enrolador Motorizado

Rev 04/2002 12/30


ENROLADOR DE CABO
MOTORIZADO
Manual de Operação, Manutenção e Montagem

A carcaça tem roscas em dobro em relação aos parafusos que fixam a tampa, permitindo,
assim, uma regulagem mais precisa. Durante o teste, deve-se observar se o freio desliza após
a desenergização do motor, case force o desenrolamento do cabo. Caso não aconteça, deve-
se retirar pares de molas até que o funcionamento seja considerado satisfatório.

8.5 – Regulagens das Chaves Fins de Curso

Controle de Última Espira

Nos casos em que o percurso do equipamento for maior que o respectivo comprimento a ser
enrolado ou sinalizando algum defeito mecânico do enrolador, será necessário o uso de uma
chave fim de curso que desligará a translação da máquina, evitando rompimento do cabo.
Nesta aplicação, a chave terá também a função de proteção adicional atuando logo após os
fins de curso de emergência da máquina.

Regulagem

Em qualquer caso em que a alimentação da máquina for simétrica ou assimétrica em relação


às extremidades do percurso, basta a regulagem de 01 (um) micro switch e para o lado maior
do percurso. Colocar o equipamento na posição em que ocorrer o desligamento da chave. Ver
Fig. 5 e Fig. 6.

Manual enrolador Motorizado

Rev 04/2002 13/30


ENROLADOR DE CABO
MOTORIZADO
Manual de Operação, Manutenção e Montagem

Soltar a porca 1, girar o came até a abertura necessária, mas mantendo pressão na peça 2
para não atrapalhar as regulagens dos outros cames. Ajustar o came na posição “A” ou outra
que for necessária para obter o melhor sinal.
- Fixar a porca 1.

8.6 – Resistências Rotatórias

As resistências já saem ajustadas de fábrica para o torque necessário de funcionamento. Os


pequenos ajustes que forem necessários deverão ser feitos através das etapas previstas na
régua de bornes.

Existem dois tipos de regulagem:

a) Ajuste no conjugado do motor através da primeira parte das resistências. Uma vez
ajustado, o conjugado não precisará ser modificado. Ver Figs. 1a e 1b, notas 1 e 2.

b) Os ajustes das etapas de resistência, conforme a solicitação do cabo, são feitos


automaticamente através da chave de braço do sino pendular e contatores rotatóricos.
Regulagem chave ver Fig. 7. Caso seja necessário algum ajuste extra, deverá ser feito
através das ligações internas das resistências.

Manual enrolador Motorizado

Rev 04/2002 14/30


ENROLADOR DE CABO
MOTORIZADO
Manual de Operação, Manutenção e Montagem

Obs.: Se as resistências forem modificadas ou mexidas sem critério, ficam sujeitas à perda de
garantia.

9 – INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO NORMAL DO EQUIPAMENTO

Logo após a colocação do enrolador em funcionamento, observar as seguintes


recomendações:

a) A máquina onde o enrolador opera não poderá trabalhar com velocidade superior à
prevista em projeto;

b) A tração do cabo não poderá ser maior que a prevista, pois, caso contrário, o motor não
terá conjugado suficiente para enrolar o cabo;

c) Verifique atentamente o correto enrolamento do cabo e a atuação da chave do sino


pendular conforme diagrama.

NOTA: As verificações a serem feitas, conforme tabela do item 11.2, deverão ser realizadas de
maneira mais rigorosa e praticamente diária durante os primeiros 10 (dez) dias de operação.

Manual enrolador Motorizado

Rev 04/2002 15/30


ENROLADOR DE CABO
MOTORIZADO
Manual de Operação, Manutenção e Montagem

10 – TABELA DE DEFEITOS, CAUSAS E PROVIDÊNCIAS - GERAIS

ENROLADOR DE CABO – RELAÇÃO DE DEFEITOS, CAUSAS E PROVIDÊNCIAS

DEFEITO POSSÍVEIS CAUSAS MEDIDAS CORRETIVAS

ENROLADOR - Conjugado demasiado elevado - Aumentar o valor da


OPERANDO resistência rotórica ou
COM CABO estatórica.
MUITO
TRACIONADO
- Conjugado do motor insuficiente - Diminuir o valor de
resistência rotórica ou
estatórica, controlando a
ENROLADOR
corrente máxima indicada na
OPERANDO
placa do motor
COM CABO
- Tempo de aceleração menor, ou velocidade - Aumentar o tempo de
FROUXO
da máquina maior que o previsto em projeto. aceleração e reduzir a
velocidade da máquina de
acordo com o projeto.
- Proteções de alimentação do freio atuador. - Verificar os fusíveis de
proteção da alimentação do
FREIO NÃO
freio.
LIBERA
- Verificar se há tensão CC na
saída do retificador 24 VCC.
- Chave do sino pendular - Verificar a articulação e
ENROLADOR limpar os contatos da chave
NÃO OPERA de braço se necessário.
CONFORME - Verificar as entradas e
AJUSTADO saídas nos cartões do CLP e
substituir se necessário.

11 – MANUTENÇÃO

A fim de evitar paralisações desnecessárias do equipamento e por conseguinte de todo o processo


de operação da máquina, devem ser rigorosamente respeitadas as recomendações mencionadas
a seguir:

11.1 – Manutenção |Preventiva – Conceitos Específicos

Entende-se como: “Ter ciência e antecipar executando certos serviços, prevenindo assim a
ocorrência de futuras paralisações prejudiciais à operação”.

Manual enrolador Motorizado

Rev 04/2002 16/30


ENROLADOR DE CABO
MOTORIZADO
Manual de Operação, Manutenção e Montagem

11.1.1 – Registros Essenciais para Manutenção

É necessário que eles contenham cinco informações básicas:

a) Registro do equipamento contendo o número de série, localização, tamanho e fabricante.


Pode ser um simples cartão identificador contido num fichário.

b) Registro dos reparos efetuados contendo as peças usadas, tempo/custo das mesmas.
Este é um registro essencial porque permitirá efetuar diagnósticos, prevenir dificuldades
futuras e alertar para a necessidade de ter no estoque certas peças e/ou materiais.

c) Uma lista para os técnicos e inspetores contendo os pontos que devem ser verificados nas
peças em particular, geralmente baseada nas recomendações dos respectivos fabricantes
dos equipamentos e depois complementados com a experiência.

d) Um programa (ou roteiro) de inspeções e verificações. Este é diferente da lista anterior


porque deverá listar as obrigações diárias e/ou períodos certos dos inspetores, indicando
as peças específicas do equipamento a serem inspecionadas/verificadas em períodos pré-
determinados.

e) Um controle de estocagem que permita verificar a disponibilidade de peças e materiais


necessários para atender ao programa anterior e acompanhar a evolução dos diagnósticos
do registro do item ‘b’.

GERAL: Com estes cinco registros usados apropriadamente o sistema de manutenção


preventiva operará satisfatoriamente.

11.1.2 – Inspeção de Rotina

Como indicamos anteriormente, a manutenção preventiva baseia-se principalmente numa série de


inspeções rotineiras do equipamento. Estas inspeções serão planejadas cronologicamente e
poderão ser executadas de diversas maneiras dependendo das condições específicas de cada
instalação e dos requisitos de “operação”.

11.1.3 – As regras fundamentais para uma boa manutenção são:

- 1a Mantenha-o limpo;
- 2a Mantenha suas conexões bem apertadas (mecânicas e elétricas);
- 3a Mantenha as partes móveis livres de fricção.

1a Mantenha-o limpo:

A causa principal de inúmeras falhas nos equipamentos é a sujeira. Quando a sujeira se acumula
no dia a dia devido à poeira e se a esta somam-se partículas metálicas ou poluentes atmosféricos
ou ambientais, pode-se contar com uma falha proximamente.

2a Mantenha as conexões bem apertadas (mecânicas e elétricas):

Diversos equipamentos e aparelhos elétricos têm órgãos moveis, e até de alta velocidade, que
podem afrouxar e/ou desbalancear. Estes fenômenos (afrouxamento e desbalanceamento)
provocam vibrações e, finalmente, perda de partes vitais e/ou interrupção das conexões. A estes

Manual enrolador Motorizado

Rev 04/2002 17/30


ENROLADOR DE CABO
MOTORIZADO
Manual de Operação, Manutenção e Montagem

fatores internos dos aparelhos somam-se fatores externos (por exemplo, vibração) que produzem
ou agravam os mesmos fenômenos descritos acima. Pelo citado, toda rotina de manutenção
preventiva deve incluir a verificação e reaperto dos mecanismos e conexões. Uma simples
operação como estas pode prevenir danos sérios e também permitirá detectar-se um afrouxamento
ou desgaste sistemático em um aparelho qualquer e indicara a necessidade de providências mais
rigorosas para a não repetição do fenômeno e, até a consulta com o fabricante do aparelho para a
aplicação de outras medidas corretivas ainda mais rigorosas.

3a Mantenha as partes móveis livres de fricção:

Os mecanismos de qualquer aparelho, sejam movimentados dentro de um relé pequeno, ou


mecanismos de fechamento e abertura de um disjuntor e sistemas de transmissão e mancais,
deverá rodar (operar/deslizar) com o mínimo de fricção. Como já foi comentado na 1a regra, a
sujeira é uma fonte de problemas. Se a isto somarmos problemas de fricção – que geralmente se
apresentam associados – a possibilidade de haver problemas com os equipamentos será
aumentada.

O técnico inspetor da manutenção deverá sempre se certificar que os diversos movimentos dos
aparelhos funcionem com o mínimo de fricção, com a suavidade e segurança. Para tal, deverão
permanecer limpos e lubrificados conforme indicações dos respectivos fabricantes.

NOTA: A responsabilidade da manutenção:

Numa atmosfera moderna de trabalho, o interesse comum da organização centraliza-se na


produção, seja esta de bens ou serviços. Como conseqüência, o alvo das atenções é a
manutenção que passa assim a ser responsabilizada pela operacionalidade e confiabilidade do
equipamento de produção.

Manual enrolador Motorizado

Rev 04/2002 18/30


ENROLADOR DE CABO
MOTORIZADO
Manual de Operação, Manutenção e Montagem

11.2 – Roteiro de Inspeções Periódicas

11.2.1 – Verificações Gerais

FREQÜÊNCIA
COMPONENTE VERIFICAÇÃO OBSERVAÇÕES
D S Q M BM SM A
MOTOR -Estado e limpeza do
motor X

-Aquecimento X

-Vibrações anormais X

-Fixação na base

-Avarias na carcaça X
FREIO A DISCO -Folga do entreferro X
DO MOTOR
-Desgaste da lona X

-Avarias no disco X
X
-Aquecimento anormal do
conjunto X

-Fixação no eixo dentado


do motor X

-Parafusos de
travamento da tampa
REDUTOR -Nível de óleo no redutor X

-Vazamentos nas tampas


de mancais e juntas da X
caixa

-Ruídos anormais
X
-Superaquecimento
X

Manual enrolador Motorizado

Rev 04/2002 19/30


ENROLADOR DE CABO
MOTORIZADO
Manual de Operação, Manutenção e Montagem

11.2.1 – Verificações Gerais (continuação)

FREQÜÊNCIA
COMPONENTE VERIFICAÇÃO OBSERVAÇÕES
D S Q M BM SM A
REDUTOR -Vibrações anormais X

-Folga excessiva, tanto


radial como nos eixos X

-Avarias e pintura na
carcaça X

-Folga excessiva nas


engrenagens X

-Rolamentos e
retentores X
ENGRENAGENS -Alinhamento da X
DE CORRENTE corrente

-Fixação da X
engrenagem no eixo

-Avarias nos dentes das X


engrenagens

-Desajustes nas X
chavetas e rasgos
ESTRUTURA -Fixação do
tambor/espiral/carretel X
no eixo

-Avarias na estrutura do
enrolador (trincas,
amassos, etc.) X
SINO -Caminho de rolamento X
e leito do sino

-Articulação do sino
X
-Livre giro dos roletes
do pêndulo X

-Fixação do eixo
X
-Articulação da chave
de braço
X

Manual enrolador Motorizado

Rev 04/2002 20/30


ENROLADOR DE CABO
MOTORIZADO
Manual de Operação, Manutenção e Montagem

11.2.1 – Verificações Gerais (continuação)

FREQÜÊNCIA
COMPONENTE VERIFICAÇÃO OBSERVAÇÕES
D S Q M BM SM A
CORRENTE -Alongamento da
corrente X

-Emenda da corrente X
MOTOR -Anéis e porta-escovas X
COLETOR DE -Resistência de X
ANÉIS aquecimento

-Anéis, escovas e porta-


escovas X

-Isoladores (B.T.) X

-Prensa-cabos X

-Vedação da caixa de X
coletores

-Reaperto dos terminais


e coletores X

FREIO -Alimentação do freio X

FINS DE CURSO -Vedação X

-Estado dos contatos X

Manual enrolador Motorizado

Rev 04/2002 21/30


ENROLADOR DE CABO
MOTORIZADO
Manual de Operação, Manutenção e Montagem

11.3 – Manutenção Corretiva dos Componentes

REDUTORES – Relação de Defeitos, Causas e Providências

DEFEITO POSSÍVEIS CAUSAS MEDIDAS CORRETIVAS

VAZAMENTO NAS -Retentores gastos ou defeituosos -Trocar retentores.


TAMPAS E EIXO
-Quantidade excessiva de lubrificante -Drenar o lubrificante para o
nível indicado.
-Respiro para entrada de ar e saída
de gases obstruída -Desobstruir o furo do respiro.

-Juntas de vedação insuficientes ou -Substituir as juntas de


gastas vedação avariadas ou aplicar
nova camada de vedante.
RUÍDOS ANORMAIS E -Instalação indevida -Controle os parafusos de
VIBRAÇÕES fixação e aperte-os, verifique
se os parafusos de fixação
estão firmes em sua estrutura.
Confira o alinhamento da
unidade.

-Desgaste do rolamento por -Substitua os rolamentos


lubrificante sujo ou contaminado pela gastos, limpe cuidadosamente
falta deste todo o interior do redutor e
recoloque lubrificante novo,
conforme o especificado.

-Substituir os rolamentos
-Pista dos rolamentos com gastos, controlar a folga dos
descascamentos, marcados ou com rolamentos, proceder a um
flancos machucados, assim como nas alinhamento dos
gaiolas. acoplamentos.

-Controlar a folga entre os


-Excessivo desgaste das dentes e trocar as
engrenagens. engrenagens gastas.

-Completar para o nível


-Nível de lubrificantes abaixo do indicado com o lubrificante
normal. especificado.

Manual enrolador Motorizado

Rev 04/2002 22/30


ENROLADOR DE CABO
MOTORIZADO
Manual de Operação, Manutenção e Montagem

11.3 – Manutenção Corretiva dos Componentes (continuação)

REDUTORES – Relação de Defeitos, Causas e Providências

DEFEITO POSSÍVEIS CAUSAS MEDIDAS CORRETIVAS

RUÍDOS ANORMAIS E -Perda de partes, choques -Inspecionar o redutor contra


VIBRAÇÕES excessivos ou conexões imperfeitas partes e componentes
com outros elementos. quebrados, perda de
parafusos, afrouxamento de
parafusos, porcas ou roscas
danificadas.

-Verificar alinhamento com a


parte motora ou acionada.

-Verificar chavetas quanto a


desgaste ou desajuste.
SUPERAQUECIMENTO -Nível de lubrificante abaixo ou -Completar ou retirar
acima do especificado. lubrificante especificado,
deixando o nível dentro do
indicado.

-Lubrificante com perda de suas -Drenar, limpar o redutor e


propriedades e características. encher até o nível indicado
com lubrificante
especificado.

-Excessivo desgaste das -Controlar a folga entre os


engrenagens. dentes e trocar as
engrenagens gastas.

-Pista dos rolamentos com - Substituir os rolamentos


descascamento, marcados ou com gastos, controlar a folga dos
flancos machucados, assim como rolamentos, proceder a um
nas gaiolas. alinhamento dos
acoplamentos.

Manual enrolador Motorizado

Rev 04/2002 23/30


ENROLADOR DE CABO
MOTORIZADO
Manual de Operação, Manutenção e Montagem

11.3 – Manutenção Corretiva dos Componentes (continuação)

REDUTORES – Relação de Defeitos, Causas e Providências

DEFEITO POSSÍVEIS CAUSAS MEDIDAS CORRETIVAS

AVARIAS NA -Trincas nas partes soldadas. -Recuperar solda trincada.


CARCAÇA
-Empenamento ou deformação na -Verificar se a base não está
estrutura. fixa inadequadamente.
FOLGA EXCESSIVA, -Folga nos rolamentos cônicos. -Ajustar folga, substituir
TANTO RADIAL distanciamentos avariados ou
COMO AXIAL DOS gastos, reapertar porca de
EIXOS fixação.

-Rolamentos gastos, marcados, com -Substituir rolamentos gastos,


descascamentos nas esferas, rolos e limpar o interior da carcaça,
pistas. trocar por lubrificante novo
conforme quantidade e tipo
especificado.
FOLGA EXCESSIVA -Engrenagens gastas, chavetas -Substituir engrenagens
NAS ENGRENAGENS avariadas, coroas fixas por parafusos gastas ou chavetas avariadas.
soltos. Apertar parafusos de unidade.
DESGASTE -Desgaste uniforme por atrito -Controlar folga entre os
ANORMAL DOS excessivo entre os dentes. dentes, verificar condições do
DENTES DAS -Desgaste irregular do dente por lubrificante.
ENGRENAGENS engrenagens em ângulo incorreto, ou -Conferir as distâncias e
desgaste de rolamento ou ângulos correspondentes.
afrouxamento de parafusos de -Apertar parafusos de fixação
fixação. soltos.
-Abrasão, ranhura, trinca ou -Drenar o lubrificante da caixa.
fragmentação dos dentes por -Limpar internamente a caixa.
partículas estranhas maiores que a -Retificar os dentes das
espessura do lubrificante, fadiga da engrenagens avariadas
engrenagem, principalmente do conforme o estado desta.
pinhão; falta de lubrificante entre os -Colocar lubrificante limpo
dentes provocando micro solda entre isento de impurezas, conforme
os dentes. o especificado.

Manual enrolador Motorizado

Rev 04/2002 24/30


ENROLADOR DE CABO
MOTORIZADO
Manual de Operação, Manutenção e Montagem

11.3 – Manutenção Corretiva dos Componentes (continuação)

REDUTORES – Relação de Defeitos, Causas e Providências

DEFEITO POSSÍVEIS CAUSAS MEDIDAS CORRETIVAS

AVARIA DOS -Fadiga, ruptura, abrasão, desgaste -Drenar o lubrificante da caixa.


ROLAMENTOS da pista, etc. = falta de lubrificante
-Limpar internamente a caixa.
com perda de características,
-Trocar o rolamento por um
lubrificante contaminado, montagem novo.
incorreta, rolamento com defeito de -Colocar lubrificante novo no
fabricação. nível e do tipo especificado.
Ferrugem = falta de vedação das -Drenar o lubrificante da caixa.
juntas, água, umidade e lubrificante-Controlar estanqueidade das
de má qualidade. juntas.
-Limpar internamente o
redutor.
-Trocar o rolamento.
-Colocar lubrificante novo no
nível e do tipo especificado.
-Controlar e corrigir a folga
introduzindo ou retirando
-Folga excessiva = juntas ou buchas juntas ou buchas
distanciadas, em falta ou gastas. distanciadoras, trocar o
rolamento gasto.
VAZAMENTO NO -Retentor com lábios gastos ou -Trocar retentor.
EIXO cortados.
-Retentor com mola espiral com
pouca ou sem pressão.
-Retentor montado incorretamente.
DESGASTE NAS -Torques alternados repetidos. -Substituir a chaveta por uma
CHAVETAS E nova de acordo com as
RASGOS normas de tolerância e
-Choques repetidos na parada e ajustes.
partida.
-Analisar atentamente,
-Trincas nas arestas dos canais. dependendo da formação,
recuperar ou substituir a peça
avariada.

Manual enrolador Motorizado

Rev 04/2002 25/30


ENROLADOR DE CABO
MOTORIZADO
Manual de Operação, Manutenção e Montagem

11.3.2 – Engrenagens do Sistema de Transmissão

ENGRENAGENS DO SISTEMA DE TRANSMISSÃO


Relação de Defeitos, Causas e Providências
DEFEITO POSSÍVEIS CAUSAS MEDIDAS CORRETIVAS
DESALINHAMENTO DA -Engrenagem solta. -Fixar engrenagem.
CORRENTE -Eixo solto. -Verificar fixação do eixo.
ENGRENAGEM
MONTADA EM -Rolamento avariado. -Trocar rolamento.
ROLAMENTO PRESO -Falta de lubrificante. -Lubrificar.
DESGASTE NORMAL -Corrente desalinhada. -Alinhar corrente.
DOS DENTES DA
ENGRENAGEM
DESAJUSTE NAS -Torques alterados, choques -Substituir chaveta por uma
CHAVETAS repetidos na parada e partida. nova de acordo com as normas
de tolerância.
-Trincas nas arestas dos canais. -Analisar atentamente,
dependendo da deformação,
recuperar ou substituir a peça
avariada.

11.3.3 – Correntes de Transmissão

CORRENTES DE TRANSMISSÃO
Relação de Defeitos, Causas e Providências
DEFEITO POSSÍVEIS CAUSAS MEDIDAS CORRETIVAS
CORRENTE FROUXA -Alongamento da corrente. -Esticar corrente.
-Esticador solto. -Verificar e fixar esticador.
DESGASTE DA -Sujeira, pó, corpos estranhos na -Limpar engrenagens,
CORRENTE corrente. substituir correntes.
-Corrente desalinhada. -Alinhar.
DESALINHAMENTO DA -Desalinhamento entre engrenagens. -Alinhar engrenagens.
CORRENTE

Manual enrolador Motorizado

Rev 04/2002 26/30


ENROLADOR DE CABO
MOTORIZADO
Manual de Operação, Manutenção e Montagem

11.3.4 – Sino Pendular e Guia Móvel

SINO DOS ENROLADORES DE CABO


Relação de Defeitos, Causas e Providências
DEFEITO POSSÍVEIS CAUSAS MEDIDAS CORRETIVAS
PÊNDULO PRESO -Avarias na articulação (mancais -Verificar e corrigir. Trocar
desalinhados, travados, trincados, mancais se necessário.
etc.).
-Empenamento do eixo. -Endireitar eixo.
ROLETE TRAVADO -Avaria nos rolamentos. -Substituir rolamentos.
AVARIAS NOS -Falta de lubrificante. -Substituir rolamentos
ROLAMENTOS avariados.
ATUAÇÃO -Sensor com defeito. Substituir sensor.
IRREGULAR DOS
SENSORES

11.3.5 – Freio a Disco

Valores de Regulagem

TIPO TORQUE FOLGA ENTREFERRO (mm)

SB Kg/m MÁXIMO MÍNIMO

1 1,0 2 1

2 2,0 2,5 1

4 4,0 2,5 1

6 6,0 2,5 1

10 10,0 2,5 1

Manual enrolador Motorizado

Rev 04/2002 27/30


ENROLADOR DE CABO
MOTORIZADO
Manual de Operação, Manutenção e Montagem

FREIO A DISCO – Relação de Defeitos, Causas e Providências

DEFEITO POSSÍVEIS CAUSAS MEDIDAS CORRETIVAS

FREIO NÃO ATUA -Disjuntor aberto por defeito. -Verificar se há chegada de


tensão na entrada do conjunto
transformador e retificador.

-Verificar retificador de CC.


-Falta de tensão CC.

-Substituir relé.
-Relé de sub-corrente com defeito se
estiver previsto.

FREIO ATUA, MAS -Folga entreferro fora de tolerância. -Verificar e regular folga.
NÃO FREIA -Torque fora de especificação.
-Regular torque.
-Lona gasta.
-Trocar lona.
-Perda de pressão das molas.
-Molas quebradas. -Trocar molas.
-Trocar molas.

11.3.6 – Motor

MOTOR – Relação de Defeitos, Causas e Providências

DEFEITO POSSÍVEIS CAUSAS MEDIDAS CORRETIVAS


SOBREAQUECI- -Voltagem ou freqüência fora
de -Verificar a tensão através de
MENTO DOS especificação. voltímetro. A causa pode estar
ENROLAMENTOS no transformador principal.
Verificar os taps do mesmo.
BLOQUEIO DO -Ligações das resistências rotóricas -Verificar as conexões do
MOTOR. desconectadas. rotor com a resistência e
O MOTOR NÃO religar.
ACELERA. -Escovas dos anéis não fazem contato. -Verificar a pressão das
O MOTOR NÃO escovas; utilizar lixa sobre as
PARTE. -Disjuntor aberto ou desligado pelas escovas para melhorar o
proteções. contato acompanhando a
curvatura dos anéis.
-Verificar o alimentador e a
fiação. Trocar o disjuntor se
necessário

Manual enrolador Motorizado

Rev 04/2002 28/30


ENROLADOR DE CABO
MOTORIZADO
Manual de Operação, Manutenção e Montagem

11.3.6 – Motor (Continuação)

MOTOR – Relação de Defeitos, Causas e Providências

DEFEITO POSSÍVEIS CAUSAS MEDIDAS CORRETIVAS


AQUECIMENTO -Rolamento com defeito. -Verificar o estado dos
EXCESSIVO DOS mesmos e trocar se
MANCAIS necessário.
- Verificar o estado dos
-Falta de lubrificação. mesmos e lubrificar se
necessário.

11.3.7 – Fins de Curso

a) Valores de Regulagem:

Para valores de regulagem da chave de sino pendular ver Fig. 7. Para a chave de ultima espira, a
mesma deverá atuar logo após o fim de curso de emergência da máquina.

b) Processo de Execução:

Os cuidados e a manutenção são muito simples, podendo-se mencionar dois itens principais:

b1) Contatos:

Os contatos podem, eventualmente, ter de ser lixados devido à apresentação de falhas na


superfície, caso a corrente de computação seja elevada.

Para esta aplicação e devido ao uso do PLC, os contatos praticamente não precisam de
manutenção.

b2) Vedação:

Caso a vedação se encontre ressecada e/ou quebradiça, a mesma deverá ser substituída. Ao
instalar o novo anel de vedação, uma película de silicone deverá ser colocada a fim de preservar a
vedação em perfeitas condições por mais tempo.

11.3.8 – Prensa-Cabos e Caixas do Coletor de Anéis

Caso a vedação do coletor se danifique, passar uma camada de 2mm de espessura e 10mm de
largura de vedante “dow corning”. Para aplicação, seguir as instruções do fabricante. Utilizar o
mesmo vedante para o prensa-cabos.

Manual enrolador Motorizado

Rev 04/2002 29/30


ENROLADOR DE CABO
MOTORIZADO
Manual de Operação, Manutenção e Montagem

11.3.9 –escovas e Porta-Escovas

a) Valores de regulagem:

- Pressão das escovas: 0,200 kp/cm2


- Desgaste mecânico: ~10mm

b) Processo de Execução:

Caso tenha que ser trocada uma escova, proceder da seguinte forma:

- Levantar a mola de tração da escova;


- Retirar o parafuso que prende a mesma;
- Trocar a escova e repetir o procedimento para a instalação.

Os anéis não poderão, em hipótese alguma, ser limpos com componentes abrasivos. Utilizar pano
seco ou levemente umedecido com vaselina.

Manual enrolador Motorizado

Rev 04/2002 30/30

Você também pode gostar