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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ................................................................................... 4
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1 INTRODUÇÃO
Prezado aluno!
O Grupo Educacional FAVENI, esclarece que o material virtual é
semelhante ao da sala de aula presencial. Em uma sala de aula, é raro –
quase improvável - um aluno se levantar, interromper a exposição, dirigir-se ao
professor e fazer uma pergunta , para que seja esclarecida uma dúvida
sobre o tema tratado. O comum é que esse aluno faça a pergunta em voz alta
para todos ouvirem e todos ouvirão a resposta. No espaço virtual, é a mesma
coisa. Não hesite em perguntar, as perguntas poderão ser direcionadas ao
protocolo de atendimento que serão respondidas em tempo hábil.
Os cursos à distância exigem do aluno tempo e organização. No caso da
nossa disciplina é preciso ter um horário destinado à leitura do texto base e à
execução das avaliações propostas. A vantagem é que poderá reservar o dia da
semana e a hora que lhe convier para isso.
A organização é o quesito indispensável, porque há uma sequência a ser
seguida e prazos definidos para as atividades.
Bons estudos!
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2 SISTEMA CARDIOVASCULAR
Fonte: tuasaude.com
2.1 Coração
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Sua divisão é conhecida como ápice, base e mais três faces:
esternocostal, diafragmática e pulmonar. A base é formada pelos átrios
direito e esquerdo. As veias cavas superior e inferior e as veias
pulmonares penetram no coração pela base. É também a porção
posterior do coração em posição anatômica. O ápice é contralateral a
base e tem formato arredondado, formada pela parte inferolateral do
ventrículo esquerdo e onde ocorre o batimento apical (DANGELO,
1988 apud DUTRA, 2018).
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A camada interna do coração é chamada de endocárdio, composta por
tecido conjuntivo e epitelial, é responsável pela cobertura interna das paredes
atriais e ventriculares. A superfície lisa e brilhante permite que o sangue corra
facilmente sobre ela. O endocárdio também reveste as valvas e é contínuo com
o revestimento dos vasos sanguíneos que entram e saem do coração (DUTRA,
2018).
2018).
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2.6 Câmaras cardíacas
Fonte: Adaptação de DUTRA, 2018 do Atlas de Anatomia Humana. 5.ed. Rio de Janeiro,
Elsevier, 2011
O autor citado afirma que o átrio direito forma a borda direita do coração,
tem a parede posterior de tecido liso e a parede anterior de tecido rugoso devido
à presença de cristas musculares, chamados músculos pectinados. Recebe
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sangue rico em dióxido de carbono (venoso) da veia cava superior, veia cava
inferior e seio coronário.
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Fonte: Adaptação de DUTRA, 2018 do Atlas de Anatomia Humana. 5.ed. Rio de Janeiro,
Elsevier, 2011
Átrio direito
Fonte: Adaptação de DUTRA, 2018 do Atlas de Anatomia Humana. 5.ed. Rio de Janeiro,
Elsevier, 2011
Ventrículo direito
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Fonte: Adaptação de DUTRA, 2018 do Atlas de Anatomia Humana. 5.ed. Rio de Janeiro,
Elsevier, 2011
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Fonte: Adaptação de DUTRA, 2018 do Atlas de Anatomia Humana. 5.ed. Rio de Janeiro,
Elsevier, 2011
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impedimento do fluxo retrogrado dos ventrículos para os átrios. À medida que as
cúspides se fecham, as cordas tendíneas são esticadas quando empurradas
completamente no sentido dos átrios (DUTRA, 2018).
Fonte: Adaptação de DUTRA, 2018 do Atlas de Anatomia Humana. 5.ed. Rio de Janeiro,
Elsevier, 2011
2.8 Coronárias
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Artéria coronária direita (ACD)
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Nasce na porção distal do tronco da coronária esquerda, percorre para a
face posterior do coração, para passar abaixo da aurícula atrial esquerda e
atingir o sulco atrioventricular esquerdo. A ACX pode dar origem ao ramo DP
(descendente posterior), e possui ramos atriais, posterolaterais e
posteroinferiores (GUYTON, 2006).
Padrão de Dominância
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Fonte: Adaptação de DUTRA, 2018 do Atlas de Anatomia Humana. 5.ed. Rio de Janeiro,
Elsevier, 2011
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em redes densas de vasos microscópicos, intimamente em contato com os
tecidos e são denominados capilares. Os capilares são definidos por camadas
de endotélio, de paredes permeáveis responsáveis pela troca de líquidos,
nutrientes e eletrólitos. Já as veias são caracterizadas como vasos que
transportam o sangue dos tecidos para o coração, promovendo retorno de
volume ao sistema cardiovascular. Suas paredes são finas e elásticas, devido à
baixa pressão sanguínea. Já as vênulas possuem paredes mais finas, são
constituídas por músculo liso e tecido elástico geralmente menor em relação às
paredes das arteríolas.
Fonte: hiperclinicaslz.com
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O principal objetivo do SCV é o fornecimento de oxigênio (O2) e nutrientes
aos diferentes tecidos do organismo. De acordo com autor citado, para que isso
ocorra, os seguintes órgãos são essenciais:
• O sangue – meio de transporte de O2, nutrientes, resíduos metabólicos,
etc.;
• O leito vascular – sistema de tubos complacentes responsável pela
condução do sangue;
• O coração – bomba pulsátil responsável pela manutenção do fluxo
sanguíneo nos vasos.
Além de transporte de O2 e nutrientes entre as diversas partes do corpo,
o SCV é também responsável por: transporte de resíduos metabólicos,
transporte de hormônios, intercâmbio de materiais, distribuição de mecanismos
de defesa, coagulação sangüínea, transporte de calor.
Coração
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Figura- À direita uma ilustração de um eletrocardiograma mostrando as ondas P, Q, R, S e T; e,
à esquerda, dados reais de um eletrocardiograma de uma pessoa sadia.
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Ciclo cardíaco
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• Arteríolas – últimas ramificações do sistema arterial. Possuem uma
parede forte e mecanismos de regulação capazes de contrair alterando
assim a luz do vaso;
• Esfíncteres pré-capilares – estruturas musculares que contornam os
capilares, permitindo sua abertura ou fechamento, constituído de fibras
musculares lisas;
• Capilares – redes delgadas e permeáveis, estabelecem a conexão entre
sistema arterial e venoso. É nos capilares que acontece a troca de O 2 –
CO2 e nutrientes;
• Vênulas – coletam o sangue do vaso; coalescem gradualmente em veias
progressivamente maiores;
• Veias – condutos para o transporte do sangue dos tecidos para o coração.
Ao contrário das artérias, a pressão nas veias é muito baixa. Atuam como
reservatório de sangue.
Ainda segundo autor, a fisiologia da circulação sanguínea humana pode
ser dividida em dois processos distintos, mas notavelmente harmonizados:
• O bombeamento de sangue pelo coração, e o transporte de sangue para
todos os tecidos do corpo por intermédio do leito vascular (ou vasos
sanguíneos).
• O sangue supre todos os tecidos do corpo com as substâncias
necessárias para a sobrevivência. É vital, pois, que o fornecimento do
sangue seja amplo para as demandas dos tecidos.
A Mecânica da Circulação
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sanguíneo resultante do atrito que se desenvolve à medida que o sangue passa,
numa corrente, pelos vasos sanguíneos. Três fatores afetam a resistência dos
vasos:
• A viscosidade do sangue;
• O raio do vaso;
• O comprimento do vaso.
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apresentando muitos redemoinhos. A frente de onda torna-se um plano (fica
“quadrada”). Um parâmetro adimensional, chamado número de Reynolds (Re),
prediz se o fluxo, por um tubo cilíndrico, será laminar ou turbulento. Ele é dado
por:
Onde:
• velocidade média do fluido (cm/s, por exemplo);
• d – diâmetro do tubo (cm);
• ρ – densidade do fluido (g/cm3);
• η – viscosidade do fluido (Poise).
O barorreflexo
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4 SISTEMA RESPIRATORIO
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Fonte: drigornery.com
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4.1 Cavidade nasal
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voltado para a superfície e o axônio penetrando o tecido conjuntivo e dirigindo-
se para o sistema nervoso central. Os axônios das células olfatórias formam o
nervo olfatório (nervo craniano I). As células de sustentação são colunares e com
microvilos. Além do suporte físico, secretam proteínas de ligação aos odorantes.
As células em escova são também colunares e com microvilos, mas a superfície
basal está em contato sináptico com fibras nervosas do nervo trigêmeo (nervo
craniano V). Elas parecem estar envolvidas na transdução da sensação geral da
mucosa. As células basais são pequenas e arredondadas. São células-tronco e
originam as células olfatórias e as células de sustentação (LOWE, 2015).
A secreção serosa das glândulas ofatórias (ou de Bowman) dissolve as
substâncias odoríferas para permitir sua percepção pelas células olfatórias;
contém IgA, lactoferrina, lisozima e proteínas de ligação a odorantes, e, pelo
fluxo contínuo, remove os compostos que estimularam o olfato, mantendo os
receptores aptos para novos estímulos (CARDOSO, 2018).
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Fonte: co.pinterest.com
De acordo com autor citado, o muco dos seios paranasais é drenado para
a cavidade nasal pela atividade ciliar. O tecido conjuntivo da cavidade nasal e
dos seios paranasais é ricamente vascularizado, permitindo a umidificação e o
aquecimento do ar. Possui glândulas seromucosas, cuja secreção serosa
contribui para a umidificação e contém enzimas, como a amilase ou a lisozima,
e a secreção mucosa suplementa aquela das células caliciformes para capturar
o material inalado. Na lâmina própria da cavidade nasal, há muitas células de
defesa, sendo os eosinófilos abundantes nas pessoas com rinite alérgica.
A lâmina própria da cavidade nasal adere-se ao pericôndrio ou ao
periósteo subjacente. As paredes cartilaginosas e ósseas proporcionam rigidez
durante a inspiração (MONTANARI, 2016).
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4.2 Faringe
4.3 Laringe
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As cartilagens mantêm a laringe aberta, permitindo a passagem do ar
e, em virtude da ação dos músculos intrínsecos e extrínsecos da
laringe, de músculo estriado esquelético, podem se mover, impedindo
a entrada de alimento durante a deglutição. O músculo estriado
esquelético: o músculo vocal, que se liga aos músculos intrínsecos da
laringe. E há ainda, entre o epitélio e o músculo vocal, o ligamento
vocal, de tecido elástico, contribuindo para a sua ação MONTANARI,
2016 apud BATALHA, 2018).
4.4 Traqueia
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cílios não alcançam a camada de muco, porque interposto entre eles há o fluido
seroso (MONTANARI, 2016).
Segundo Montanari (2016) a traqueia apresenta 16 a 20 peças de
cartilagem hialina em C, com as extremidades unidas por músculo liso. Os anéis
cartilaginosos evitam o colapso da parede. A contração do músculo diminui a luz,
aumentando a velocidade do fluxo de ar, o que é importante para expulsar
partículas estranhas no reflexo da tosse.
A traqueia é envolvida pela adventícia: tecido conjuntivo frouxo, rico em
células adiposas, comum aos órgãos vizinhos, como o esôfago e a tireoide.
4.5 Brônquios
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4.6 Bronquíolos
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ser distribuído para os tecidos. Da sua origem no anel da valva pulmonar até a
junção brônquica/bronquiolar, a artéria pulmonar é uma artéria elástica.
Acompanhando os bronquíolos, o bronquíolo terminal e o bronquíolo respiratório,
a artéria pulmonar é uma artéria muscular.
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As fibras reticulares dão sustentação ao parênquima pulmonar, e as fibras
elásticas permitem a expansão dos pulmões durante a inspiração e, com a sua
retração, ajudam a expelir o ar dos alvéolos (GARTNER, 2007).
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nível dos capilares e é transportado até os alvéolos onde sofre nova
difusão para ser eliminado para a atmosfera na expiração;
• regulação homeostática do pH corporal - os pulmões alteram o pH do
corpo retendo ou excretando seletivamente o CO2;
• proteção contra substâncias irritantes e patogénicas inaladas -o epitélio
respiratório prende e destrói substâncias potencialmente perigosas antes
que elas entrem no organismo;
• vocalização o movimento do ar ao longo das pregas vocais cria vibrações
usadas para falar;
• produção de surfactante - produzido nas células epiteliais ou pneumócitos
tipo II tem uma função de: redução da tensão superficial; fluidificação do
muco brônquico; opsonização de partículas inaladas; atividade
bactericida; facilitação da atividade ciliar.
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De acordo com autor citado, vários fatores podem comprometer as
defesas do sistema respiratório. As glândulas mucosas ocupam quase 1/3 da
espessura da parede da via aérea pelo que processos inflamatórios podem
comprometer a oxigenação.
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5 REFERENCIA BIBLIOGRAFICA
DANGELO J.G, FATTINI C.A. Anatomia Humana Básica. Livraria Atheneu São
Paulo, 1988.
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DUTRA, A. F. NICOLA, A. L. P. SOUSA, L. A. YAMAGUTI, S. T. F. SILVA, A.
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GYTON AC; HALL J.E. Fisiologia humana e mecanismo das doenças. 6.ed.
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__________O apoio ao diagnóstico médico: o que se pode fazer com um
tensiômetro e um relógio. Recife: Vade Mecum, 2004.
Van de Graaff KM. Anatomia humana. 6a. ed. São Paulo: Manole, 2003.
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