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Até 1999, os benefícios no INSS eram calculados sobre as últimas 36

contribuições, o que oportunizava aos segurados realizar


contribuições menores durante parte da vida laborativa e aumentá-las
a medida em que a data da aposentadoria se aproximava, dessa
forma elevariam a média das contribuições, e consequentemente
proporcionava uma aposentadoria melhor.
Essa regra foi modificada no dia 26 de novembro de 1999 com a Lei
9.876/99, ocasionando duas possibilidades: a regra de transição para
segurados que já estavam filiados ao INSS, considerando somente os
salários de contribuição desde julho de 1994 na base de cálculo dos
benefícios e a regra definitiva, para quem passou a contribuir a partir
da nova lei, incluindo no cálculo dos benefícios todos os salários de
contribuição ao INSS.
Acontece que o INSS passou então a calcular todos os benefícios com
base na regra de transição, sem observar se a regra definitiva
resultaria num benefício maior para o segurado. O que resultou no
desequilíbrio entre o histórico contributivo e o benefício concedido
para os segurados que haviam feito suas melhores contribuições
antes daquele marco inicial de julho de 1994.
Milhares de pedidos de revisão da vida toda começaram a ser feitos
por todo o país, com o intuito de incluir nos cálculos dos benefícios, os
salários de contribuição de toda a vida do segurado.
Em 05 de novembro de 2018 o Superior Tribunal de Justiça (STJ)
decidiu por suspender todos os processos que ainda estavam em
andamento e pediam a aplicação da revisão da vida toda, para decidir
e firmar a tese que a partir de então, teria que ser aplicada no país
inteiro.
Em novembro de 2019 o STJ aprovou a revisão da vida toda por
unanimidade. Posteriormente ao julgamento foram apresentados
recursos que levaram a discussão ao Supremo Tribunal Federal para
que seja então decidido se é direito do segurado escolher entre as
duas regras de cálculo (definitiva ou transitória), ou seja, firmar
entendimento favorável ou não à revisão da vida toda.
QUAIS SÃO OS REQUISISTOS?
 Apenas benefícios “pré-reforma” são aptos de serem calculados pela
vida toda, uma vez que a EC 103/2019 alterou as regras de cálculo
anteriores.
 A data de início do benefício precisa ser igual ou superior a
29/11/1999, data da entrada em vigor da Lei 9.876/99.
 Apenas cálculos que possuam salários de contribuição antes de julho
de 1994 podem ser calculados pela vida toda.
QUAIS SÃO OS DOCUMENTOS
NECESSÁRIOS?
a) Carta de concessão da aposentadoria — o documento do INSS
com a memória do cálculo do benefício;
b) Comprovação das contribuições antes de julho de 1994 constando
na carteira de trabalho ou em outros documentos;
c) Extrato previdenciário das contribuições disponibilizado no site ou
app do INSS;
d) Ter em mãos o cálculo feito por um especialista em direito
previdenciário e a certeza de que a inclusão de todos os salários
resultará em aumento do benefício.
PRECISO SER ESPECIALISTA NA ÁREA PARA
AJUIZAR ESSE TIPO DE AÇÃO?
Não. O nosso material foi formulado para que o advogado de qualquer
área, e mesmo o recém-formado, possa ter sucesso nessa ação que
atualmente é uma das mais rentáveis da área. Nos últimos anos a
advocacia brasileira tem passado por transformações que beneficiam
o advogado atualizado e versátil, apto a enfrentar os desafios de uma
advocacia digital e atuante.
PRECISO AGIR RÁPIDO PARA GARANTIR O
BENEFÍCIO AOS MEUS CLIENTES?
O ideal é que o(a) advogado(a) ingresse o quanto antes com o pedido
judicial, para garantir o direito dos seus clientes, em razão da
prescrição quinquenal (5 anos) que afeta o pagamento dos atrasados.
Ao adiar essa oportunidade, advogados deixarão de ganhar recursos
que podem fazer diferença, impactando em seus lucros, custos e
receitas.
QUAIS CLIENTES PODEM SE BENEFICIAR
DESSA TESE?
Apenas benefícios “pré-reforma” são aptos de serem calculados pela
vida toda, uma vez que a EC 103/2019 alterou as regras de cálculo
anteriores.
A data de início do benefício precisa ser igual ou superior a
29/11/1999, data da entrada em vigor da Lei 9.876/99.
Apenas benefícios “pré-reforma” são aptos de serem calculados pela
vida toda, uma vez que a EC 103/2019 alterou as regras de cálculo
anteriores.
A data de início do benefício precisa ser igual ou superior a
29/11/1999, data da entrada em vigor da Lei 9.876/99.
Apenas cálculos que possuam salários de contribuição antes de julho
de 1994 podem ser calculados pela vida toda.
QUAL VALOR RECEBEREI AO FINAL DA
AÇÃO?
O valor dependerá do cálculo realizado em cada caso, mas não é raro
clientes terem um incremento em sua aposentadoria de até R$
1.200,00 por mês, junto com valores na faixa de R$ 45 Mil Reais, a
título de pagamento de diferenças não pagas.

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