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Age of Zodiac

O vento estava mais violento do que o normal, fazendo com que as árvores balançasse
freneticamente, mas apesar disso o sol estava brilhante e radiante no céu, produzindo um
clima fresco junto com o vento tornando o dia esplêndido.
E em um campo aberto, se podia ver duas figuras se movendo com certa velocidade......era
Zodíaco e Ártemis, ambos estavam correndo em direção de Abrastia, os dois corriam
bastante, porém a Ártemis estava ligeiramente a frente de Zodíaco, e após um tempo assim
chegam em Abrastia, Zodíaco todo suado e ofegante e com uma aparência que teria um
infarto a qualquer momento, já a Ártemis estava o oposto, quase sem nenhum suor e muito
pouco ofegante.

Zodíaco-Como "ssghnn" v-você consegue corr-(diz antes de cair no chão)

Ártemis-fácil, eu sou uma deusa e você não, é obvio que sou superior a você em todos os
aspectos(fala com um sorriso cínico em seu rosto)

Zodíaco-já qu- que você é uma deusa tão incrível assim, voc-

Ártemis-mas eu realmente sou uma deusa incrível.

Zodíaco-ok, sendo assim, você podia colocar alguma restrição em você mesma, afinal eu
sou um mortal e você uma deusa!

Ártemis-nem pensar, quem faz isso é apenas um arrogante e idiota.

"Você falando de ser arrogante?!"

Ártemis-pois bem, agora que chegamos em Abrastia, o que você vai fazer? Digo, está um
completo caos aqui.

Ártemis olha pro reino do portão e vê uma bagunça, os comerciantes foram rendidos e
todos os escravos soltos, e mesmo depois de um dia inteiro ainda havia confusão e
desordem, os escravos soltos estavam revoltados, todos querendo as cabeças dos
comerciantes, e Zodíaco observava de longe, e então ele se levanta e adentra os portões
de Abrastia junto com Ártemis.
Zodíaco não estava gostando do desenrolar do que estava acontecendo, ele sabia que os
comerciantes eram podres, mas também sabia que tinha pessoas boas entre eles também,
os yokais estavam aglomerados no pátio principal do reino, todos estão gritando ferozmente
e clamando por justiça enquanto todos os comerciantes estão amarrados juntos na frente
de todos.

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Mulher yokai-MATEM ELES!

Homem yokai-QUEIMEM ELES ATÉ A MORTE!

Havia muitos iguais a esses com ideias mais horríveis que os outros, Zodíaco observar tudo
com um olhar cansado, ele até faria alguma coisa para tentar acalmar, mas não tinha
vontade e nem energia pra fazer algo, enquanto isso Ártemis tinha um olhar de desdém em
seu rosto, não que ela não conseguisse compreender a raiva e o ódio deles perante os
mercantes, porém mesmo ela achava tudo aquilo de uma selvageria sem precedentes.
E em meio a tanto tumulto, Zodíaco consegue ver um rosto familiar ao redor dos
comerciantes, era Rosária, ela está amarrada entre todos os outros, Zodíaco entra em
choque e por impulso vai em direção dela, e todos que estão ali percebe um vento que bate
neles por conta da velocidade de Zodíaco.

Mulher aleatória-EI O QUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO?!

Zodíaco-desamarrando ela, não está óbvio?(diz calmamente)

Homem aleatório-PAREM ELE!

Ártemis rápidamente intervém e se impõem na frente entre eles e Zodíaco, todos naquele
lugar repeitavam e adoravam Ártemis, afinal tinha sido ela que os tinha libertados, então ela
estar o protegendo é no mínimo confuso para todos ali, um homem velho com marcas em
todo rosto e não possuía nem orelhas e nem cauda, mas havia dois chifris em dua cabeça,
então ele se aproxima um pouco de Ártemis.

Homem velho-senhora santa, por quê a senhorita está protegendo ele?

Ártemis-santa?

Homem velho-sim, nos não sabíamos como lhe chamar, então decidirmos lhe chamar de
Santa.

Ártemis-entendi, mas meu nome é Ártemis.

Homem velho-Ártemis?! A deusa Ártemis?!

Ártemis-exato! Eu, a grande deusa Ártemis que salvou todos vocês!(diz em uma grande
pose)

Todos os cidadãos-haaaaaa......

Zodíaco-" até eles acham ela idiota!"(diz enquanto tampa o rosto com a mão)

Ártemis-e outra coisa, eu posso ter libertado vocês, mas quem arquitetou todo o plano foi
ele.(aponta para Zodíaco)

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Homem velho-ele?!

Todo que estavam ali começam a soltar cochichos entre si, ninguém poderia acreditar, mas
se a própria Ártemis ou a Santa estava dizendo isso, não poderia sobrar dúvidas sobre esse
fato, então todos ficaram em choque naquele momento, inclusive o homem idoso, Zodíaco
após desarmar a Rosária vê que a multidão estava tentando processar aquilo tudo, e ao vê
tudo isso ele esboça um sorriso largo, quase de deboche para as pessoas.

Zodíaco-o que foi? é tão difícil acreditar que EU sou o seu salvador?!(ainda com o sorriso
largo em seu rosto)

Mesmo que não fosse difícil de acreditar nesse fato, a atitude dele não era exatamente a de
um salvador, o que fazia com as pessoas tivesse dificuldade de processar esse fato,
principalmente com o sorriso dele, as pessoas soltaram uma expressão amarga e até um
pouco de desprezo, mas nada se podia fazer, porque afinal era ele que havia os salvados
da perdição.

Homem velho-então senhor, por que está libertando ela, sabendo que todos os
comerciantes eram os causadores de nossas dores?

Zodíaco-simples, ela não fez nada.

Homem velho-como?!

Zodíaco-eu a conheço, ela havia adotado três yokais e os ajudava, ela é uma boa pessoa, o
que me ocorreu foi que vocês podem estar perto de condenar pessoas inocentes nesta
busca de vingança.

Mullher yokai-ENTÃO O QUE VOCÊ SUGERE, QUE A GENTE SOLTE TODOS?!(grita do


meio da multidão em um tom de ódio)

Zodíaco-nãooo, o que eu quero sugerir é que julguemos todos individualmente, para que
não haja erro ou injustiça.

Homem yokai-QUEM É QUE LIGA PRA ISSO?! VAMOS LOGO QUEIMAR ELES, A
MAIORIA SÃO PODRES E MISERÁVEIS, EU FUI TORTURADO POR UM ANO INTEIRO
ESSES MISERÁVEIS, NÃO QUERO SABER DISSO!

Zodíaco olha para o povo agitado após o discurso do homem, ele percebe que não
adiantará dialogar com pessoas exalando ódio e raiva, então Zodíaco simplemente se senta
em um pedestal perto.

Zodíaco-não ligo pro que vocês acham ou deixam de achar, vai haver um julgamento pra
cada um deles, e também haverá um averiguação dos crimes, aí só então vai ter uma
penalidade, caso o contrário não se toca em nenhum deles.

Normalmente as pessoas questionaria essa decisão ou simplesmente não ligaria pra


Zodíaco, em outra ocasião alguém perguntaria "e se a gente não concorda?!" mas todos ali

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estavam cientes da resposta que Zodíaco daria para eles, o posicionamento dele e o modo
em que falou já deixava bem claro isso, então todos tiveram que concordar contra a vontade
sobre isso, ao menos é o que deviam a ele.
Rosária se afasta daquele lugar e logo em seguida vai de encontro com yuno que estava
desesperado na multidão, ele provavelmente estava tentando gritar no meio do povo dado a
seu rosto de alívio ao ver Rosária, ele abraça ela com lágrimas no rosto e todos observam
aquilo, e naquele instante as pessoas que estavam banhados por ódio pelos mercantes
perceberam que as palavras de Zodíaco fazia sentido.

Zodíaco-ok, TODOS ME ESCUTAM!

As pessoas viram seus olhos para Zodíaco neste instante e focaram totalmente nele.

Zodíaco-CAMELOT PROVAVELMENTE JA DEVE ESTAR SABENDO DA RETOMADA DE


PODER, JÁ DEVE ESTAR VINDO UM EXÉRCITO PARA ABRASTIA!

E com essas palavras os yokais começaram a ficar nervosos, afinal não havia como culpa-
los, só o mínimo pensamento de voltar a escravidão ja começava a fazê-los ter pesadelos
acordado, e depois de todo sofrimento eles ainda teriam que lutar contra um exército?

Cidadã aleatório- pera, como nós vamos lutar contra eles?!(comentou pra outro yokai ao
lado)

Cidadão aleatório-acho que devemos fugir pra nihom(disse nervoso)

Muitos outros comentários foram lançados ao ar, ecoando pelo os ares, Zodíaco começa a
ficar irritado, enquanto Ártemis fica confusa com toda aquela situação, ela não conseguia
entender o raciocínio deles, os pensamentos de Ártemis era simples: "ficar e lutar pelo o
que é seu" não entendia como eles ainda havia duvidas disso.

Ártemis-não entendi, por que vocês não ficam e lutam pelo seu país?

Cidadão aleatório-porque a gente ja fez isso! Nós literalmente fez isso a dois anos atrás,
mas de nada adiantou e fomos escravizados, pelo menos podemos fugir agora.

Cidadã-não queremos nos arriscar de novo em um resultado que vai acontecer a mesma
coisa!

Ártemis não entendia e quanto mais e mais eles falavam, o sentimento de raiva surgia nela,
pensamentos como "bando de covardes!" "se não lutam nem pela própria liberdade ou país
então merecem seu destino!"

Zodíaco-de qualquer jeito, eu pretendo ficar aqui e impedir Camelot.

Cidadã-e com você aqui o resultado será diferente?!(diz em um tom debochado)

Zodíaco-talvez(esboça um sorriso grande de lado)

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Cidadã-hã?!

Zodíaco-só sei que alguma coisa vai ser diferente, eu quero muito ver como vai estar a
reação do rei de Camelot ao descobrir que seu território que tanto se esforçou pra
conquistar, está livre mais uma vez, ele deve estar em choque agora hi hi hi hi (um sorriso
malicioso aparece lentamente em seu rosto)

Os yokais ali presentes ficam pasmos ao verem o sorriso de Zodíaco, até Ártemis o olha
com desdém dele.

"Nossa, por quê eu fui ajudar um idiota como ele?! Ficar esboçando esse sorriso medonho
assim na frente dos outros."

Neste instante Ártemis lembra de algo importante, se lembra do medo que havia sentido,
imediatamente ela começa a suar frio e olha para Zodíaco com um olhar de preocupação.

"Ah é mesmo, fiquei tão preocupada com esse idiota que me esqueci do mais importante, o
que demônios ele é?!"

Cidadão-mas o que devemos fazer agora então?

Zodíaco-hã?! Ah sim, tinha me esquecido dessa parte, quero que todos aqui que não sejam
velhos e crianças busquem armas, ferramentas ou qualquer coisa que dê pra se usar como
uma arma, também busquem as velhas catapultas no armazém militar, o rei deve telas
guardadas em algum lugar lá, e aqueles que forem médicos ou que tem algum
conhecimento na área façam um abrigo e tratam dos feridos!

Todos se olham, muitos com dúvidas se devem ouvi-lo ou não.

Zodíaco-VÃO LOGO! NÃO TEMOS MUITO TEMPO, É PROVÁVEL QUE DAQUI UM DIA
OS EXÉRCITOS DE CAMELOT BATA NA NOSSA PORTA.

Ao ouvirem isso não restava mais opção de escolha, era isso ou morrer para Camelot,
então os yokais se dividiram para cumprirem com as ordens enquanto o medo ainda paira
sobre suas cabeças.
Zodíaco e Ártemis continuam ali parados, Ártemis ainda olha pra Zodíaco enquanto o
mesmo já estava se incomodando com isso.

Zodíaco-o que foi Ártemis? Ja faz um tempo que você está me olhando assim, ficou
impressionada com minhas habilidades de lider?(diz enquanto faz uma pose de orgulhoso)

Ártemis-você é idiota?! Eu quero saber o que aconteceu com você naquele dia!

Zodíaco-naquele dia?

Ártemis-você se fingir de idiota?!(diz em um tom de raiva)

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Zodíaco-c-calma ai! A única coisa que eu fiz foi matar o rei ea rainha, por quê você está
assim tão raivosa?(fala enquanto gesticula com as duas mãos)

Ártemis-não, eu não vou aceitar isso como resposta! Me diz, O QUE FOI AQUILO?!

Conforme o tempo passava mais e mais Ártemis perdia a calma e começava expor isso,
sua magia aos poucos se esvai para fora de seu corpo, e eventos comerá a surgir, o céu se
escurecia, tremores mexia a terra, e estrelas surgia em um céu que antes estava claro e
coberto pelo o sol, agora escuro pelas nuvens, e no Horizonte se podia ver um ponto
redondo e brilhante, um brilho forte o suficiente pra chamar a atenção de qualquer um
daquele lugar, era uma grande lua.
Ártemis estava bem a frente dessa mesma lua, Zodíaco observar Ártemis com toda a lua
por trás dela, espantado e com certo nervosismo ele tenta de novo argumentar com ela.

Zodíaco-c-calma ai, eu já disse! Eu só matei o rei e a rainha, não sei o que você está
falando.

Ártemis-então aquela fumaça ou aura que você estava soltando por todo lado, você não tem
a menor idéia do que eu estou falando?!

Zodíaco-é(fala com um sorriso sem graça em seu rosto)

Ártemis-não é possível!

Zodíaco-mas é verdade.

Após ver a sinceridade de Zodíaco, não restava mais dúvida sobre a intenção dele, e
Ártemis vendo que Zodíaco era só um idiota mesmo, se acalma um pouco, o céu se torna
mais claro de novo aos poucos, a lua desaparece e o sol toma o seu lugar de novo.

Ártemis-ok deixa eu te explicar então(diz enquanto coloca a mão no rosto)

Zodíaco-hum (fala enquanto acena com a cabeça)

Logo em seguida Ártemis explica ponto a ponto para Zodíaco, desde a fumaça ou aura que
exalava e sua grande efeito, medo.......

Zodíaco-pera, você está me dizendo que em meio a minha loucura, eu comecei a soltar
fumaça pelos olhos e boca, e que além disso ao meu redor todo mundo sente medo?

Ártemis-está duvidando da minha palavra?!

Zodíaco-c-calma, não! É só meio, difícil de acreditar nisso, eu realmente não me lembro de


nada disso.

Ártemis-e você lembra do que exatamente?!(diz em tom de descontentamento)

Zodíaco-lembro de eu esmagando a cabeça da rainha no chão.

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Após isso, Ártemis engole a seco e um clima denso fica no ar, os dois abaixam a cabeça
por alguns instantes, logo depois Zodíaco recupera a postura e fala com a Ártemis.

Zodíaco-ah é, eu tenho que fazer uma coisa, me espera ai eu já volto, ok?

Ártemis-o que você vai fazer?!

Zodíaco parte sem responder Ártemis, enquanto a mesma vê ele correndo em direção ao
fort real, ela lembra mais uma vez daquela sensação que teve vindo de Zodíaco, nada na
vida de deusa dela havia visto como aquilo, nem Zeus, Hades, Odín, Hórus ou até mesmo
Tiamate, nenhum deus que existia poderia sequer sonhar ter aquela aura, Ártemis cravou
em sua mente para ter cuidado com Zodíaco a partir daquele momento.

Enterro tolo

Ar ficava mais denso em Abrastia, todos estavam tensos com aquilo e perguntas vinham em
suas mentes como: "será que os soldados de Abrastia vão vim?" "como a gente vai lutar
contra eles?!", todos ali sabiam que a ira do rei de Camelot iria cair sobre eles, então a
presa era grande na hora de se defender.
Não demorou muito pra acharem as antigas catapultas do reinado de Abrastia, os yokais
limparam elas e tiraram toda a sujeira que estavam as impedindo de funcionar, e
lentamente eles as posicionam em cima dos muros do reino, todos em prontidão para
dispararem contra qualquer frota inimiga.
Todos esperam o pior de Camelot, eles lembram muito bem do que passaram e do que
viveram, muitos não conseguiriam mensurar o horror e pela a dor que viveram e passaram
enquanto escravos de Camelot, embora ali muitos querem fugir para Nihom e deixar essa
luta pra trás, mas à aqueles que vão ficar independente do medo e das desvantagens
apenas pelo ódio a Camelot.
Zodíaco corre para o fort real, ele passa pelas as ruas de Abrastia e lentamente folhas
caem em sua frente, Zodíaco percebe elas e olha pra a fonte das folhas.......belo, beleza era
tudo que o ele conseguia ver com seus olhos, A grande árvore eterna brilhando
intensamente e arduamente, aquilo era tão lindo e brilhante que até mesmo o mais singelo
animal conseguiria apreciar tamanha beleza e majestosidade, Ártemis vê aquela árvore e se
fixa somente nela, apenas hipnotizada por toda aquele brilho.

"L-lindo! Nunca vi nada como isso, nem na terra ou céu!"

Zodíaco finalmente chega ao fort, lá dentro estava frio e meio escuro, até porque não havia
ninguém para limpar e acender as lareiras e velas, ele se aproxima pouco a pouco da sala
do trono, até que eventualmente o chega, Zodíaco vê o cadáver do rei e da rainha na sala,
todos ensanguentados e destroçados, tudo por Zodíaco, e mesmo que qualquer um sentiria
remoço ou até mesmo nojo de tal feito, ele apenas não sentiu nada, nem raiva ou tristeza,
apenas indiferença, e então avistou objetivo ali, Akihiko.

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Um olhar de melancolia pairava sobre Zodíaco, não tinha sentimento tão ruim quanto a que
estava sentindo naquele momento, era o sentimento de frustração, tudo que podia oferecer
naquele momento ao Akihiko era apenas uma coisa, um enterro, sendo assim Zodíaco pega
o corpo de Akihiko e o leva para fora daquele fort maldito, e um detalhe estranho havia no
corpo de Akihiko, ele estava intacto! Não havia nenhum sinal de apodrecimento em Akihiko
ou sequer cheirava mal, Zodíaco acha isso estranho mas mesmo assim continua andando
como se não ouvesse nada de errado, ele gentilmente limpa o rosto de Akihiko com sua
mão, e então finalmente sai da daquele lugar.
Na saida da sala do rei, havia uma vista para o reino, se podia ver tudo daquele lugar até
além das muralhas, Zodíaco fecha os olhos e sente a brisa úmida e fria do vento, e pouco
em pouco os olhos se abrem e se depara com uma vista inevitável............uma frota inteira
de Camelot em frente aos portões de Abrastia, milhares de soldados de Camelot e
totalmente blindados com suas armaduras e armas.

Zodíaco- ah, um pouco exagerado não? Achei que aquele rei frouxo teria mandado só uma
pequena frota.(diz enquanto anda mais um pouco)

Zodíaco sabia exatamente onde enterrar Akihiko, na verdade, na cabeça do Zodíaco só


havia um lugar pra ele naquele reino onde poderia enterra-lo.

Nos portões do reino um exército de camelot estava a espera, e não pareciam nem um
pouco amigáveis ou satisfeito, era um exército de aproximadamente 20 mil soldados, os
yokais prontamente armam as catapultas e apontam para os inimigos, e o lider desse
exercito é um general que esta a frente de todos ali junto com dois capitães ao seu lado, ele
possuía uma armadura média em todo corpo enquanto todos os outros haviam armadura
pesadas montados em cavalos, sua armadura se destacava pelo seu brilho prateado e
linhas douradas, seu rosto era coberto pelo capacete em formato como a boca de um
dragão junto com uma máscara de ferro , então não era possível ver suas feições ou quem
era, esse general se posiciona lentamente em frente do portão e avisa ao reino.

General-A TODOS OS YOKAIS, VOCÊS DEVEM SE RENDEREM IMEDIATAMENTE!

ao ouvir a voz do general, os yokais tremeram de medo, por trauma e por insegurança,
ninguém ali poderia garantir sua segurança ou a dos seus parentes, então tudo isso que
eles estão fazendo era uma aposta, uma aposta em Zodíaco, na visão dos yokais a frota de
Camelot era a encarnação de seus pesadelos, temíveis e cruéis, e acima de tudo
imparáveis.

General-CASO NÃO O FAÇAM, INVADIREMOS ABRASTIA E TEMOS PERMISSÃO DE


EXECUTAR CADA YOKAIS DO REINO!

E mesmo tais palavras terem sido exclamadas, não houve nenhuma resposta por parte dos
yokais, o portão não se abriu e as catapultas ainda estavam miradas na frota e visto isso, o
general levantou a mão lentamente para executar a ordem, e quando ele iria gritar, aparece
alguém de repente em sua frente, era Zodíaco, ele havia caído do alto muro do reino e
pousado bem frente do capitão, e mesmo tranquilo até aquele momento olha para tal com
surpresa e sem entender aquilo, Zodíaco estava com um sorriso meio sem graça e

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desajeitado, suas roupas estavam sujas e especialmente suas mãos que estava sujas de
terra.

Zodíaco-oiii desculpa a demora, estava meio ocupado sabe.(fala enquanto limpa suas
mãos)

General-?!

Zodíaco-então, você é o general desse exército presumo, desculpe amigo mas teria como
você e o enorme exército voltarem? É que ta deixando o povo meio nervosos.(diz rindo)

General-então é você que está por trás de tudo isso, eu devia ter imaginado, fui um tolo por
não ver essa possibilidade.

O general lentamente coloca suas mãos em seu capacete, ele o retira e conforme seu rosto
aparece a expressão de Zodíaco vai lentamente mudando, o capacete vai se levantando e é
revelado seu usuário.
Rei de Camelot.
A surpresa fica estampada no rosto de Zodíaco, ele não achava que o próprio rei viria
resolver um assunto como uma revolta em um reino, mas lá estava ele em cima de um
cavalo pronto pra batalha.

Zodíaco- espera, por que você esta aqui?

Rei-porque eu vim resolver isso de uma vez, e como eu vejo que nem você e nem os yokais
vão se render, eu não preciso mais fingir essa farsa.

Zodíaco-que farsa?

Rei-hoje, a raça yokais se extinguira!

Zodíaco se espanta com tais palavras e olha para todo o exército ao redor do rei, cada
soldado ali estava ali pra morrer, todos estão determinados e visivelmente alteados,
alterados pois agiam como se estivessem prestes a explodir, como se quisessem estar ali, a
raiva era nítida em cada um que estava seguindo o rei, e foi nesse momento em que
Zodíaco percebeu, que toda a situação dos yokais com Camelot era bem mais do que uma
situação de guerra ou econômico, era pessoal, algo movia esses homens para estarem
aqui, prontos para matar adultos e crianças sem pudor.

Zodíaco- então você cansou de ser bonzinho?!(diz enquanto observar todos do exercito)

Rei- apenas vim resolver um assunto pertinente, agora saia de meu caminho.

Zodíaco-sinto muito, acho que não comprei sua ideia.

O rei observa Zodíaco, pensativo e reflexivo, Zodíaco não compreende o olhar do rei, e se
incomoda muito pelo fato de não deduzir o seus pensamentos naquele momento, e era

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muito mais além disso, existia alguma coisa no rei que lhe pertubava, causava uma espécie
de repúdio e até raiva, não pelo o que ele fez mas ele em si.

Zodíaco-não cheguei a lhe perguntar, o que leva a um rei a virar um monstro imperador
genocída?

Essa palavras perturbam o rei que fica claramente desnorteado e pertubado, vendo isso um
dos capitães do exército avança em direção ao Zodíaco rapidamente e desfere um golpe
com sua mão emardurada, Zodíaco invoca sua espada com a mão direita e bloqueia com
ela o golpe, o choque cria um leve vento deles, ambos se estagnam no lugar e se olham por
um momento, e mesmo que pareça a vista que estão empatados, a realidade era que
Zodíaco estava perdendo a disputa de força, e nesse no momento em que o capitão ia
ganhar a disputa, uma explosão surge na nuca dele o que faz ele se desorientar, uma a
brecha abre e Zodíaco perfura a armadura negra e atinge o peito do capitão, o mesmo ao
receber o golpe geme levemente de dor e afasta Zodíaco com um soco em sua barriga, o
impacto faz com que o mesmo comece a tossir intensamente.

Capitão-eu não sabia que você era versado na prática celta.

Zodíaco-é fazer o quê, sabe como é ne? Eu sou muito gostoso(pronúncia enquanto dá
leves tossirdas)

Capitão-eu devia ter te matado lá em camelot.

Zodíaco-fala como se nós já estivéssemos nos conhecido.

O capitão retira a máscara do capacete e ao revelar o seu rosto, a mente de Zodíaco libera
um click em sua memória.

Zodíaco-ei você não é aquele capitão de camelot?

Capitão-lhe deixar ir embora foi um dos meus maiores erros, se eu tivesse lhe matado lá
isso não teria acontecido!

Zodíaco-é, todos nos temos nossos arrependimento não é? Além disso, por que acha que
consegueria me matar?!(um sorriso deboche surge em seu rosto)

Capitão-seu moleque!

O capitão aperta o passo e vai de frente até Zodíaco, e mais uma vez ele desfere golpes
com os punhos, enquanto Zodíaco bloquea com sua espada todos os mesmos, e no meio
do combate o rei perde a paciência com a briga fútil.

Rei-capitão Leonir! Recomponhase e volte a formação!

E no momento em que o rei ordena, imediatamente Leonir para de golpear e volta a sua
formação, cabisbaixo e envergonhado de sua atitude perante o rei.

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Leonir era alguém excepcionalmente leal ao rei de camelot, suas palavras eram leis e
sabias era seus pensamentos, Leonir acreditava em seu rei, por conta disso sua vergonha
era grande por te-lo envergonhado, enquanto isso Zodíaco apenas observando tudo, ele
fecha os olhos por um instante, como uma forma de relaxar perante aquela situação tensa e
estressante, Zodíaco coloca sua mão no rosto e a leva até o cabelo que joga pra trás,
apenas numa tentativa de desestressar sua mente e descontrair toda tensão de seu corpo,
logo em seguida ainda com os olhos fechado pergunta ao rei.

Zodíaco-o quê sua família acha de ter um maldito rei genocida?

E logo depois de suas palavras, Zodíaco se arrepende de tal, bem na sua frente o próprio
rei estava com a espada, preste a lhe a acertar com sua longa espada dourada, tudo em
uma fração de segundo, não....e um milésimo de segundo, Zodíaco conseguia velo mesmo
que por um instante, o rei com uma expressão de vazio so pensava em calar Zodíaco
naquele momento, e então, sua espada acerta Zodíaco.
Um clarão surgi e dentro estava Artemis bloqueando com seu arco a espada do rei, mas
apesar disso a espada ja havia acertado o ombro de Zodíaco, por sorte não havia sido
profundo ou fatal enquanto Artemis claramente estava com dificuldade em lidar com o rei, o
flash se dissipa e os dois anda estavam em um impasse, mas mesmo nessa situação o rei
continua focado em Zodíaco, não muda o foco de seu olhar nem por um segundo, porém
Zodíaco não desviava o olhar, continuava encarando o mesmo, até que Artemis empurra o
rei com força que o faz voar até o de volta ao exército.

Artemis-mas que rei problemático é você!

Zodíaco-se você estava por perto o tempo todo, porque não impediu o capitão antes?

Artemis-eu tenho cara de ser seu guarda?!

Zodíaco expressa uma feição de decepção.

Artemis-você quer parar de fazer essa cara?!

Zodíaco-eu não fiz nada.(ainda com a mesma feição)

Artemis-toda vez que a gente se encontra, você faz essa maldita face!

Zodíaco-ok ok ok, não é como se eu não estivsse grato por você me salvar, só me
impressiono como você consegue ser legal e podre ao mesmo tempo.

Artemis-você me irrita!

Os dois começam a discutir e a brigarem entre si, e mesmo isso não impede o rei de
avançar de novo em Zodíaco, Artemis bloquea de novo com seu arco e ambos acabam
batalhando, seus golpes não podem ser descritos de nenhuma outra forma sem ser como
divinos, a cada movimentos criava uma onda de choque e ventanias inteiras, Artemis
disparava ondas torrenciais de flechas em direção do rei, enquanto mesmo se defendia com

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sua espada, o rei encurta a distancia entre eles e tenta um combate corpo a corpo com a
deusa, e em forma de revidar ele combate o mesmo com suas adagas.
Zodíaco fica sem palavras, aquilo estava muito além de seu nivel mortal, todos os capitães
estavam olhando pro céu, sem dizer nada e nem piscar, apenas observando, a batalha
entre a deusa e o rei não durou muito, ambos se dispensaram e voltaram pra terra, Artemis
pro lado de Zodíaco e o rei pro lado do exército, a luta entre os dois fora equilibrado mas
mesmo assim, Artemis estava ofegante enquanto ao rei nem pó estava em sua roupa.

Zodíaco-e ai deu conta?(disse em um sorriso sarcástico)

Artermis ofegante rapidamente olha pra Zodíaco em resposta pra ele, mas por conta da
falta de ar ela não pode proferir ofensas a ele, visto isso a satisfação de Zodíaco so
aumentava.
Depois da breve batalha, o rei guarda sua espada em sua bainha na cintura, e olha para
Artemis e Zodíaco, naquele momento ele refletia e pensava sobre sua decisão até que
chegou em uma resposta.

Rei-Abaixar armas! Vamos recuar!

Todos do exercito ficam confusos com tais ordens mas nenhum ousou questionar as
mesma, mas o capitão que tinha enfrentado Zodíaco não conseguiu não questionar ao rei.

Capitão-por quê vamos recuar sendo que conseguirmos dominar a cidade?!

Rei-entendo o seu sentimento Merle, mas não estou disposto a sacrificar tantos soldados de
novo, lutar contra um deus sempre vai gerar varias mortes ao redor, mesmo que seja a
deusa mais fraca do Olimpo.

Após essa fala Ártemis expressa uma expressão amarga e serrilha o olhar para o rei,
Zodíaco ouve isso e fica levemente confuso e vira seu olhar para Ártemis, enquanto a
mesma abaixa o olhar e um pouco envergonhada.

Rei-vamos!

O exército mudam de direção e lentamente se afastam de Abrastia junto com os capitães e


seu rei, e até que não possa mais vê-los os yokais ficam de guarda e quando o ultimo
soldado de Camelot não é mais visto, todos os yokais soltam gritos de alegria e de alívio,
até mesmo o Zodíaco se alivia depois de tanta tensão, afinal qualquer deslize podia ser o
fim de toda Abrastia, o único que não se podia ver tal expressão de alivio era Artemis, um
olhar cabisbaixo e sombrio estampava seu rosto, Zodíaco vendo isso ele se aproxima
preocupado com ela.

Zodíaco-ei, você está bem? Você parece um pouco mal.

Artemis-você não ouviu o que ele disse?

Zodíaco-Quem?!

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Artemis-esquece, eu vou ir ver como está aquela mulher que você salvou.

Zodíaco fica curioso e ao mesmo tempo desconfortável, ele se sentia ligeiramente


incomodado quando alguém próximo está mal, mas naquele momento nada se podia fazer
em relação a isso.
Enquanto Zodíaco ficava refletindo sobre aquela situação, se podia ver a comemoração dos
yokais atrás dos muros, ao ver isso, Zodíaco abre um sorriso sincero em seu rosto e deita
no chão, não havia nada cobrindo embaixo dele, só havia terra e poeira, não que ele se
importasse com isso, esse gesto era apenas um modo de descansar sua mente, e então ele
observa o céu em completo silêncio, ele estendi a mão pro alto e a examina, estava
completamente suja de lama e terra, Zodíaco vê com certo alívio e satisfação, um peso
enorme tinha saído de suas costas.

O desagradável sol

Artemis caminha entre as ruas de Abrastia em busca de Rosária, depois da fala do Rei de
camelot Artemis se fechou em seu próprio mundo, ela em si não estava bem e seu olhar
dizia isso nitidamente, nas ruas ela não achava a mulher o quê deixava Artemis cada vez
mais irritada e estressada, não por não achar a Rosária mas por toda a situação em
conjunto.
Na caminhada dela, ela acha a loja da mulher, Artemis ergue sua cabeça e dá um longo
suspiro e entra na padaria.

Artemis-ei mulher, Zodíaco quer saber se você esta be-

Artemis abre a porta e tem uma visão assustadora em sua frente, neste momento ela
congela e toda sua vontade ou espírito sai de seu corpo.

Homem-ah olá irmã(diz enquanto bebi uma xícara de chá)

Um homem de cabelo longo e dourado, sedoso e macio eram teus fios, balançava
suavemente quando se movia minimamente, suas pontas eram arrepiadas para cima, sua
beleza era desnortiadora, não importasse o ângulo que se via ou modo de ser ver, sem
sombra de duvidas que ele possuía uma beleza invejável e avassaladora.
Artemis congela em seu lugar, apenas olhando pra ele seu irmão, e logo ela percebe algo
sobre os pés dele, era um dos 3 irmãos yokais, yuno, bem embaixo da sola do sapato do
deus.
Yuno estava chorando enquanto olha desesperadamente para Artemis, ela observa o rosto
de Yuno chorando e ao mesmo tempo Rosária e os outros irmãos estão em um canto
amedrontados.

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Artemis-por quê ele está aí?

Homem-hum? Ah esse garoto? Meu pé tava meio dormente, achei que um apoio seria bom.

Artemis-mas el-

Homem-mas?

Depois de seu irmão lhe cortar, ela rapidamente se cala e abaixa sua cabeça
completamente paralisada, seu irmão lança um olhar severo e indiferente, porém brevê,
logo em seguida ele volta a falar com sua irmã.

Homem-ahhhhh enfim minha cara irmã, o pai exigi sua volta imediatamente.

Artemis-o quê? Por que ele esta exigindo isso?

Homem-recentemente ouve um prenúncio de uma catástrofe.

Artemis-alguma ameaça de outro panteão?!

Homem-não, Olímpia toda foi atacada por uma escuridão que surgiu de repente, o céu ficou
negro e todos os deuses e mortais se abalaram por um enorme medo.

Artemis imóvel e estática não falou uma palavra, pois ela mesma sabia a fonte de tamanha
medo e escuridão e de repente

Artemis–até você?

Apollo–não seja idiota(diz enquanto fecha os olhos e bebe seu chá)

Artemis–ehh é mesmo?

"Ahhhh então até ele se abalou com aquilo, se ele sentiu medo por isso qual será a
extensão do poder daquela escuridão? Quem diabos é o Zodíaco?"

Artemis não sabia se falava que essa fonte era Zodíaco, como uma deusa do Olimpo era de
seu dever contar sobre qualquer ameaça que poderia cair ao o próprio Olimpo, agora como
uma....

Artemis-então é pra eu voltar e ver o pai, hein Apollo?

Apollo-exato, nosso querido pai se preocupa muito com sua filha frágil(diz enquanto troca a
posição dos pés em cima de yumi, e bebe seu chá)

Artemis-tsk ok, vamos logo.

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Apollo-calma irmã, eu ainda não terminei de beber meu chá, sente-se ai e bebe um pouco
também, pode pegar outro mortal ali e colocar nos pés, eles são incrívelmente
confortáveis(leves risadas tomam conta de seu rosto)

Artemis-eu dispenso, só vamos logo.

Ela claramente não gostava de ver yumi naquele estado, por isso que terminar o assunto e
ir embora era a melhor solução possível.

Apollo-você é chata hein, esperneia muito para um lixo como tu!

E em meio a todo esse clima denso, alguém surge na porta da padaria, a luz do dia entrava
fortemente como o sol de meio dia, porém ela é tampada pelo o sujeito que entrou, Zodíaco.
Ele abre a porta sorridente, e não era atoa, Camelot havia recuado e ele tinha conseguido
libertar os yokais e tudo havia acabado e naquele momento a ultima pessoa que Artemis
gostaria de ver era Zodíaco.

Zodíaco-Artemis, os yokais estão festejando muito, tem muita comida e dança vamos lá eu
e vo-

Zodíaco se cala depois de ver a situação em si por completo, Artemis assustada e em


guarda, Rosária e yumi e yoko assustados no canto da sala sem se moverem, e por fim, ao
olhar pra baixo ele vê yuno prostrado aos pés de um homem sentado que o usava como
banco de para os pés, e de felicidade se transforma para uma silhueta sombria no rosto de
Zodíaco, ele se aproxima do homem com cabelo dourado.

Zodíaco-e ai filho, tira a perninha vai(diz enquanto encarar o outro)

Apollo-só um ser pode me chamar de filho, e com certeza você não é esse ser!

Zodíaco-que lindo, mas ainda sim tire o seu pé!

Apollo-quem é você pra me dar ordens?!(se levanta indignado e furioso)

O clima se condensa no ambiente e Artemis começa a suar, ela sabia do perigo que
representava Apollo para todos ali e inclusive para os yokais do reino, e Zodíaco estava
encarnado esse perigo bem a sua frente.
Artemis tenta rapidamente se aproximar de Zodíaco para alerta-lo sobre quem era a pessoa
que ele estava encarando, porém antes de consegui alcança-lo.

Zodíaco-você é meio bizarro né?

Apollo-o que?!

Apollo perde o fôlego de tão surpreso que fica com a imprudência e o desrespeito de tal
sujeito, mas não só ele como todos daquele cômodo também, yumi esbanja terror e
preocupação ao ver tal cena assim como todos os seus irmãos.

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Zodíaco-você anda quase pelado por ai, sem camisa e só com um pano enrolado na
cintura, definitivamente bizarro, quase um tarado!(diz com um sorriso no rosto)

Após de sua fala um flash acontece, um estrondo surge do coração de Abrastia e todos
levam o maior susto de suas vidas, algo sai voando e destruindo tudo em seu caminho,
atravessando casas, prédios e até o grande muro é perfurado, e mesmo apos tudo isso o
rastro não paravam de surgir que só parou ao colidir com o pé da montanha, e com o
impacto cria-se uma cratera imensa que espalha fumaça e poeira por todo arredor.

Zodíaco–O quê é que aconteceu?! Cof cof cof( diz enquanto derrama sangue da boca e
nariz)

Mediante a tanta fumaça e destroços, surge um do sol uma figura que lentamente desce a
terra, Apollo desde com tom de superioridade e soberba em seu rosto mas acima de tudo
desprezo imenso pelo o que via bem abaixo dele, e no fim coloca seus pés no chão no qual
acredita que nem isso a terra merecia.

Apollo–Ainda está vivo?! Maldito verme rastejante! Sua existência é um erro do próprio
universo.

Neste momento Apollo aponta seu dedo indicador em direção à Zodíaco, e da ponta do seu
dedo surge uma luz forte e flamejante, a luz do Sol!

Apollo–mas não se preocupe pobre verme, deixe eu corrigir esse erro!

"Droga, embora minha espada esteja inteira, não consigo me levantar e nem lançar uma
prática, preciso me levantar agora!"

O brilho fica mais forte e prestes a disparar sua luz contra Zodíaco, e no momento em que
Apollo o mataria naquele instante, Artemis rapidamente segura e aperta o braço de Apllo e
o impede de o finalizar, o deus do sol olha curioso para Artemis afinal ela nunca havia feito
isso antes com ele.

Apollo–minha irmã, por quê está me impedindo?

Artemis–o humano que está tentando matar me ajudou antes com um monstro.

Apollo retira o seu braço da frente de Zodíaco, e sua expressão muda drasticamente de
sério e raivoso para calmo e feliz.

Apollo–oh oh, a me desculpe então senhor, eu não sabia que você tinha ajudado minha
fraca irmã, sabe, como ela não consegue se proteger é eu que sempre tenho que protegê-la
dos perigos do mundo, e como forma de quitar essa dívida divina eu não lhe matarei
hoje( diz enquanto esbanja um sorriso cínico e maldoso)

Mesmo que Zodíaco esteja cuspindo sangue, ele conseguia ouvir tudo que era dito e feito,
os deuses se retiravam do local tranquilamente enquanto deixavam o mortal no buraco que
o estava, Zodíaco olha para Ártemis e tenta pronunciar algo antes que ela parta.

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Zodíaco–pensei "cof" "cof" que queria viajar também pelo mundo.

Ártemis–eu quero ainda, mas nem todos sonhos é possível realizar não é mesmo?

Apollo–Artemis, minha paciência não é infinita, se demorar demais eu mudo de ideia


referente a esse mortal.(diz em um tom impaciente)

Após isso ela invoca o seu grifo e monta nele logo em seguida, enquanto Apollo apenas
começa a subir voo e se vai junto com sua irmã em direção a Olímpia.
Zodíaco observa os dois irem embora, e com um olhar cabisbaixo e cansado ele desmaia
logo a seguir, ao poucos o povo de Abrastia vai ver o que era a cratera e se surpreendem
com a imagem que veem, todos se desesperam e correm para ajudá-lo, até porquê
ninguém quer ver a pessoa que os libertou morto.
Os yokais pegam Zodíaco e correm de volta para Abrastia com toda a pressa do mundo, o
grupo que estava levando ele eram apenas jovens de 18 a 20 anos, ou seja corriam com ele
nas costas todo desengonçados, Zodíaco se chacoalhava como um saco de batata e em
um momento bateram a cabeça dele em uma árvore, todas vezes que isso acontecia eles
pediam desculpas por serem tão atrapalhados, neste momento Zodíaco nem ligava tanto
pois estava desmaiado.
O sol estava em seu auge do dia, nenhuma nuvem tampava seu brilho forte e resplendor,
em Abrastia, os habitantes pulavam de alegria por esse sol, era de fato um bom dia para
celebrar suas liberdades e suas vidas, havia cantorias e instrumentos sendo tocados quade
como uma orquestra gigante, mulheres e homens dançando a na praça central, que muito
embora estivesse suja e desgastada pela a falta de manutenção não parecia que os
incomodava nem um pouco.
Os idosos armavam suas cadeiras e mesas e já tomavam suas canecas de cerveja e
cachaça, enquantos os jovens comiam grandes quantidades de carne e massa, havia
grandes panelas de feijoada e arroz com milho, a feijoada em si estava repleta de carne de
porco como: focinho, orelha e linguiça, o cheiro das panelas se espalhava por todos os
distritos, era o cheiro de comida boa, outros pratos também ganharam destaques na boca
do povo nesse dia, como strogonoff e vatapá, o churrasco era uma atração também
encantando pessoas de todas as idades.
Em um dos prédio que circulavam a praça central estava Zodíaco, em uma cama boa, com
um cobertor bom e quente e um travesseiro igualmente de qualidade, tudo é impecável e
rústico de certo forma, porém tudo isso havia um problema enorme para Zodíaco, um
problema que faria Zodíaco descansar numa pedra ao invés de ter que lidar com isso....a
cama está posicionada em frente a janela.

Zodíaco-passe o tempo, posso ter mais dinheiro e até influência, e eu não consigo dormir
sem ser acordado por esse maldito sol!(diz com uma expressão irritada e desgosto)

Após o Apollo ter derrotado Zodíaco, os yokais ajudaram ele tratando de suas feridas e
machucados com magia, medicamentos e comida quente, estava em coma durante 2 dias
inteiros por conta de 2 costelas fraturadas pelo impacto de Apollo mas surpreendentemente
não estava com febre, muito embora tenha tido tudo isso, não houve risco de vida apenas
reclamações do mesmo pelo o gosto dos remédios mas agora Zodíaco está recuperado das
fraturas e sua vontade quase inexistente para sair de sua cama.

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Zodíaco-que cheiro é esse?

De pouco a pouco um aroma chega no nariz de Zodíaco, era um cheiro que fez Zodíaco
levantar quase que imediato da cama, sua vontade restaurada e seu espírito revigorado, de
fato o poder da comida não deve ser subestimada, ele veste seu casaco longo que estava
pendurado no canto do quarto e logo seguida sai do quarto, como Zodíaco estava no
segundo andar teve que descer as escadas e o faz com toda a animosidade, e por fim
chega na porta do prédio e ao abrir ele tem uma surpresa enorme,tanta comida e tão
variadas, tudo isso enche os olhos de Zodíaco instantaneamente, as pessoas não
percebem a presença dele, porém uma mulher de olhos claros e tendo dois chifres
pequenos de vaca se aproxima dele.

Mulher– você acordou! Estávamos com medo de você não acordar a tempo da festa.

Zodíaco– você foi quem cuidou de mim?

Mulher– a-a-ah sim senhor,meu nome é Amélia e eu fui a enfermeira que estava lhe
tratando n-nesses dias.

Zodíaco– obrigado então e desculpa por lhe dar trabalho, principalmente na hora de me
medicar.(diz enquanto cora de vergonha)

Amélia–ah não, não precisa se preocupar, já estou acostumada com isso, eu costumava a
lidar com os filhos dos nobres antes da ocupação de Camelot.

Zodíaco– hmmmmm

"Ou seja, crianças mimadas e birrentas....espera, quer dizer que eu sou tão birrento quanto
esses molekes?!"

Amélia–enfim eu queria agradecer você pessoalmente também.

Zodíaco–pelo o que exatamente?(diz enquanto gesticula com a cabeça sobre o assunto)

Amélia–hã?! Como assim pelo o que exatamente?

Zodíaco–é que eu não lembro de ter feito nada por ti.

Amélia–você está fingindo modéstia? Se sim, peço que por favor pare pois isso não é legal.

Zodíaco–ahhh ok então, mas eu ainda não sei o que eu fiz.


Amélia–estou falando do reino, estou te agradecendo pelo o que fez pelos os yokais.

Zodíaco–oh…não precisa agradecer sobre isso não.

Amélia–como não lhe agradecer? Você e a deusa Artemis ajudaram a libertar todo o reino,
não havia mais esperança ou forças para continuar, todos já tinham morrido por dentro.

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Zodíaco olha Amélia pelos os cantos dos olhos, de fato Zodíaco havia feito algo que
pudesse ser significativo mas nem ele conseguia acreditar nisso, desde criança lia
toneladas de livros do vasto acervo celta, sonhando em ter aventuras com amigos e de
batalhas épicas tendo logo em seguida comemoração e felicidades, entretanto Zodíaco não
sentia assim naquele momento, mesmo após ter libertado os yokais e ser aclamado como
herói, o olhar dele se vira para os céus reflexivo e pois ele sabe exatamente do porque não
sentir nenhum prazer nesta comemoração, a morte de Akihiko e a partida de Artemis.
Zodíaco estala a língua em um tom de irritação, e Amélia ver a irritação na expressão em
seu rosto, e ela entra em pânico, afinal ela poderia ter o ofendido de algum jeito, e ofender o
herói de Abrastia não soava exatamente bom.

Amélia–eu o-ofendi de alguma forma senhor?!

Zodíaco–hm? Não não não, não estou irritado com você ou algo assim, estou irritado com
outro assunto.

Amélia suspira de alívio e volta a esboçar seu sorriso doce de antes, ela vai em uma mesa
do banquete e segura um prato cheio de petiscos variados e o entrega para Zodiaco,
Amélia sabia que o segredo para melhorar o humor de qualquer criança é com comida e
com Zodíaco não seria diferente.

Zodíaco–para mim?

Amélia–sim! Você passou dois dias enfermo e comeu praticamente suco de legumes e
fígado e além do mais, você merece toda comida do mundo.(diz enquanto expressa um
sorriso doce e gentil)

Zodíaco pega um petisco da bandeja com calma, que por sinal era um salgadinho feito de
queijo, e ele come com uma só mordida o salgado e logo depois expressa um sorriso bem
largo, de fato o que deixava Zodíaco feliz era a comida, após provar ele passa a comer tudo
na festa, naquele dia era uma verdadeira festa feliz sem preocupações ou mesmo medo.
Na festa, Zodíaco era bem popular entre todos que estava ali, os mais velhos insistiam para
que ele bebesse várias bebidas alcoólicas como cerveja, cachaça e a especialidade de
Abrastia……a caipirinha, uma bebida refrescante que todos adoravam incluindo os mais
velhos exigentes, porém ele não aceitou nenhuma das ofertas, até porque ele não bebia
bebida alcoólica, todos perguntaram do porquê dele não beber.

Jovem yokai– por quê o senhor não bebe com a gente?

Zodíaco–não gosto de bebida.

Todo mundo–O QUEEEE?!

Zodíaco–por que está todo mundo surpreso? Não é como se todo mundo gostasse de
beber.(fala enquanto come um pedaço suculento de carne bovina)

Jovem yokai–por quê não gosta?

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Zodíaco–na minha cabeça, eu so vou beber algo se isso for gostoso e álcool não tem gosto
bom.( fala enquanto come um prato inteiro de arroz e strogonoff)

As pessoas se olham confusas sobre o que o Zodíaco disse, porém continuam oferecendo
várias bebidas mesmo assim, enquanto por parte dele só queria comer e beber algum suco,
de preferência uma limonada bem gelada, e dentre a festa havia outros entretenimentos
como barracas de jogos, competição e até duelos de espadas, e claro Zodíaco estava em
todos eles porém ele não quiz participar de um evento específico, dançar.
A vida de Zodíaco na casa dos celtas foi recheada de educação e aprendizagem, como
economia, diplomacia, escrita, alquimia e alqui-medicina e entre muitas outras coisas mas
definitivamente a arte da dança não foi uma delas, mesmo criança Zodíaco não possuía o
talento e nem a vontade de dançar e toda vez que era forçado a dançar congelava imóvel
por vergonha, então quando a festa se focou totalmente na dança como entretenimento
principal como de costume de Abrastia, ele recolheu e ficou em um canto apenas
observando a festividade acontecer, remoendo mentalmente sobre o fato de não saber
dançar.

"Que coisa idiota, não consigo ver graça nisso"

E mesmo toda atenção está sendo dada a dança feita na praça central, todos percebem
Zodíaco acuado no canto da festa e com medo da ideia de sequer dançar, e sem menos
esperar uma moça puxa ele para fazer o que mais temia, a multidão ria da vergonha de
Zodíaco de nenhuma forma desrespeitosa, enquanto seu herói ficava vermelho de tanto
constrangimento e se tremendo, seus passos era desengonçados e fora de ordem e sua
parceira de dança percebeu isso e logo ajustou seus passos com o dele, aos poucos ele
ganhava confiança no que ele estava fazendo e de forma lenta seu rosto constrangido se
transformava em um sorriso bem largo e feliz.
A noite foi longa e divertida pra todos e em especial para Zodíaco pois finalmente se sentia
em uma aventura igual ao lia em livros na biblioteca, o dia seguinte veio e o sol começava a
arraia, e como muitos haviam bebido estava dormindo no chão ou bancos da praça, outros
foram pra suas casas mas a maioria ainda estava na praça incluindo Zodíaco, que embora
não tenha bebido havia dormido ali mesmo por estar com muito sono pra voltar para seu
quarto, então ele simplesmente dormiu numa rede que haviam colocado embaixo de um
telhado de uma casa dos arredores, e como de costume ele acordou com o sol batendo em
seu rosto, e mais uma vez ficando irritado com fato do sol sempre brilhar em seu rosto.

Zodíaco–alguém me amaldiçoou, não é possível isso!( diz enquanto tenta se levantar de


sua rede)

Ele consegue se levantar e a primeira coisa que ele faz é tomar um banho, e junto a isso
limpa suas roupas com sua magia, escova seus dentes, limpa a língua, passa fio dental, e
por fim o enxágue bucal, tudo isso no banheiro da casa em que estava hospedado, nisso
tudo, Zodíaco sente algo estranho em seu casaco.

Zodíaco–é impressão minha ou o meu sobretudo está um pouco cinza?

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Seu sobretudo era bem limpo, de todos os pertences de Zodíaco o seu sobretudo era mais
bem cuidado, não havia um rasgo, desbotamento das linhas azuis, tudo era incrivelmente
impecável, porém na visão de Zodíaco viu-se um pouco acinzentado seu querido sobretudo,
ele rapidamente começa a limpa-lo e esfregar com suas mãos o tecido, no entanto a
coloração nada mudou.
Zodíaco estala a língua e veste-se mesmo assim, como o dia tinha chegado ele devia se
preparar para ir embora de Abrastia, ele sai do banheiro e da casa em que estava
hospedado, embrulha um lanche que havia sobrado da festa e guarda a comida em um dos
seus bolsos de dentro do sobretudo, o lache era um belo conjunto de resto de salgado em
que ele enfiou tudo do seu bolso, devidamente embrulhado para que não sujasse sua
roupa, após isso Zodíaco se dirigi ao portão principal e mesmo que todos estejam dormindo
devido ao alcoól e ao cansaço, uma pessoa nota sua ida.

???–espere por favor senhor Zodíaco!

Zodíaco–hmmm?!

Zodíaco se vira e vê uma mulher correndo e gritando o seu nome, essa mulher era Amélia
com um pote em sua mão, Zodíaco para de andar imediatamente e espera Amélia o
alcançar.

Amélia–b-bom dia senhor Zodíaco.(diz enquanto recupera seu fôlego pois o seu corpo é
extremamente sedentário)

Zodíaco–ah bom dia eu acho.

Amélia–a onde o senhor vai? Eu vi você se arrumando e indo embora.

Zodíaco–bem, preciso ir em um lugar, tenho que ver uma amiga, desculpa não poder ficar
para continuar defendendo no momento.

Amélia–ah não, já fez muito mais que o suficiente por nós, vamos pegue.(fala enquanto
estica o braço com um pote na mão.)

Zodíaco–ohhhh comida!( diz com olhos brilhantes)

Amélia–como eu não sabia que você iria embora tão cedo, só consegui fazer uma pequena
marmita com os restos de ontem.

Zodíaco–ahh não importa isso, se fizer uma comida com os resto de algo que é gostoso só
pode gerar algo gostoso.( pega o pote com um sorriso no rosto)

E em meio a toda essa cena entre Zodíaco e Amélia na rua do reino, surge em um beco
dois indivíduos saem das sombras, Zodíaco fica ligeiramente surpreso ao vê-los.

Hinata–então o plano do Akihiko deu certo?

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Os dois indivíduos que saíram das sombras fora Hinata e Hayato, obviamente Hinata na
frente para proteger seu irmão enquanto Hayato logo atrás tímido e inquieto.

Zodíaco–sim, nosso plano deu certo.(conta cabisbaixo)

Hinata–e ele?

Zodíaco–o que?

Hinata–onde está Akihiko?

Hayato–é, onde ele esta?

Zodíaco–.......

Hinata–até porque a gente não pode ir embora sem agradecer a ele e nós desculpar-

Zodíaco–ele morreu!

Um silêncio enaltece o lugar em que eles estão enquanto os dois irmãos se paralisam com
a notícia, a Amélia embora não soubesse do assunto e nem dos detalhes ela conseguia
sentir a gravidade da discussão.

Hinata–ele morreu é? Entendi, então nossas desculpas são para você.

Zodíaco–como assim?

Hayato–o plano era conseguir yokais para a revolta ser mais fácil né?

Zodíaco–sim.

Hayato–Akihiko deixou de reunir gente importante para nos ajudar, culpa nossa por terem
conseguido capturar ele.( diz frustrado e lacrimejando)

Zodíaco–vocês estão errados, a culpa não foi de vocês

Irmãos–?!

Zodíaco–a culpa foi minha na verdade, eu deixei o Akihiko aqui para completar um plano
que não poderia ter sido completado por ele, permiti que uma criança para realizar tamanha
tarefa, por conta do meu erro deixei Akihiko para morrer, e a troco de nada no final das
contas!(diz calmamente cabisbaixo)

Todos presentes ali não concordaram com Zodíaco porém ninguém teve forças para rebate-
lo, o ar envolta de Zodíaco ficou pesado e cheio de melancolia após essa confissão, tanto
os irmãos quanto a Amélia se sentiram impotentes em relação ao estado dele naquele
momento, e ao ver todos tristes Zodíaco levanta a cabeça sorridente e descontraída.

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Zodíaco–mas vamos esquecer isso por hora gente!

Amélia–é, vamos tentar animar os ânimos, vocês dois vão embora de Abrastia?

Hinata–sim, decidimos ir para Nihon ou Gizé, qualquer lugar menos Abrastia ou camelot.

Amélia–por quê não ficam aqui?

Hinata–por quê ficaríamos aqui? Não existe nada que nos prenda aqui, além disso esse
lugar só traz más memórias para mim e para meu irmão.

Amélia–é que estamos com um projeto de orfanato para o reino todo, e como vocês são
menores de idade podiam ficarem la até conseguirem maior de idade, além disso iriam
ajudar na reforma do reino.

Hinata–não temos interess-

Hayato–vamos ficar irmã!

Hinata–O QUE?!

Hayato–vamos ficar e ajudar, o Akihiko teria feito isso!

Hinata–eu não ligo pro que o Akihiko teria feito ou não, minha prioridade é assegurar nossa
segurança imediatamente.

Hayato–irmã, Akihiko se sacrificou por nós e vamos simplesmente desprezar sua vontade
assim?

Hinata–e o melhor jeito de respeita-lo é nos manter vivos! Se a gente ficar aqui com certeza
Camelot vai voltar e finalmente acabar com toda a nossa raça de uma vez por todas.

Hayato–então vamos ficar fortes, sempre fugirmos e sempre nos pegam, temos que ficar
mais fortes e proteger o que é nosso.

Hinata–Hayato….

A irmã suspira profundamente, e começa a imaginar todas as possibilidades que existem


para ambos, e em meio a isso mais um grupo de pessoas se aproximam naquele local, era
Rosária e suas crianças caminhando até Zodíaco.

Rosária–oi Zodíaco(diz com um sorriso)

Três irmãos–OI TIO ZODÍACO!!!

Zodíaco–tio?!

Rosária–ué, não gostam que te chamem de tio?

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Zodíaco–não é isso, só é estranho.

Amélia olha para Rosária e os três irmãos, e Hinata e o Hayato apenas observa meio
distante a situação, enquanto a irmã do meio do trio Yumi se aproxima de Hayato e Hinata e
os oferece um dente de leão.

Yumi–toma.

Hinata–para a gente?

Yumi–sim, sopra que sai voado.(diz com sorriso no rosto)

Enquanto eles interagem juntos, Rosária entrega um buquê feito de flores como para o
Zodíaco em que o mesmo expressa uma expressão confusa.

Zodíaco–para mim?

Rosária–Sim, você me salvou de ser executada então decidi lhe agradecer assim.

Zodíaco–oh obrigado, está todo mundo me agradecendo por um monte de coisas, que eu
não sei o que dizer.

Rosária–não precisa dizer nada, você ajudou a expulsar aquele sujeito horrendo, e
Yuno,Yumi e Yoko sabem disso também, tanto que essas flores foram eles que colherão
para você.

Zodíaco–nossa, obrigado vocês três(diz enquanto cheira as flores)

Yuno–não é pra tanto assim, as flores também é para o akihiko.

Yoko–é tio, entrega as flores pra ele também.(a criança diz enquanto pula de alegria)

Zodíaco–entrego para ele sim.(fala enquanto expressa um sorriso leve e dá cafuné para
Yoko)

Amélia observa Zodíaco sabendo que aquele sorriso é falso, e que ele apenas estava
fazendo isso para não deixar Rosária e as crianças tristes, o que Amélia achava louvável
porém a deixou ligeiramente preocupado com ele mas se absteve-se de fazer qualquer
comentário.

Zodíaco–bem, é aqui que eu parto.

Zodíaco começa a andar até o portão principal e eventualmente sai do reino segurando o
buquê de flores, e no bolso de dentro do casaco uma marmita de comida e um embrulho de
restos de comida da festa passada, todos acenam para ele até não poder mais velo.
Com o buquê em mãos, Zodíaco sabia que teria que coloca-lo no túmulo de Akihiko mas
estava um pouco descontente.

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Zodíaco–agora eu tenho que entrar no reino sem eles me verem, imagina se eles me
encontrarem depois daquela saida.(coloca a mão na testa e franzina as sobrancelhas)

Zodíaco consegue entrar escalando os muros e sair pulando do alto sem ninguém
perceber-lo, com isso ele estava livre para finalmente ir pro seu objetivo que era Olímpia,
panteão dos deuses olímpicos, Zodíaco se estica e estrala os dedos, se alonga e tenta
estralar as costas.

Zodíaco–ahhhh pronto, acho que agora estou pronto pra ir.

Ele se posiciona e sai em disparada em direção ao nordeste, até porquê são


aproximadamente 13.500 km de distância e Zodíaco ja havia perdido muito tempo desde
que Artemis tinha ido embora, então qualquer tempo é essencial para ele, a meta dele era
chegar la em apenas um dia e ele sabia que isso era absurdo demais para os seus
parâmetros ainda, entretanto Zodíaco sentia que conseguia bater essa meta.

Olímpia
As florestas são densas no caminho de Zodíaco, em si o caminho até Olímpia era o mesmo
de Camelot ate certo ponto, portanto para ele não havia problemas agora ja pelos animais
ja era outra história, como a velocidade dele era rapida demais os animais levavam susto e
os passaros saiam voando, se alguém olhasse de cima a floresta conseguiria ver o rastro
que era deixado, e Zodíaco nem pensava sobre isso, sua maior preocupação era
outras.....Gizé, de todos os países em que Zodíaco ja sonhou em estar e se aventurar, Gizé
definitivamente nunca esteve em seus sonhos, existe uma coisa nesse pais em que ele
odeia e não se importaria nunca sentir, calor.
Zodíaco viveu em lugar em que o calor era constante e que chegava em seus incríveis 42
graus, então qualquer clima chuvoso ou frio era definitivamente um alívio e grande
felicidade para Zodíaco, e Gizé era um grande deserto escaldante, muito embora fizesse
muito frio de noite, de dia era tanto calor que faria Zodíaco desejar a morte mil vezes antes
de pisar nesta terra maldita, e mesmo que ele apenas passe apenas de passagem pelo
país, ainda assim sentiria o calor intenso.

Zodíaco–AHHHH MALDITO SEJA O APOLLO!(diz enquanto range os dentes)

Já havia passado 12 horas e faltava mais 12 horas para chegar em Olímpia, e neste exato
momento Zodíaco se encontrava em Gizé porém em nenhuma metrópole dela, ele não

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havia tempo para turistar ali no momento, muito embora dava para se perceber a grande
pirâmide de Gizé mesmo de longe, naquele local era o encontro dos deuses daquele país,
um local na terra em que divindades se encontram e que o mortais consegue vê-los, e
mesmo vendo tal construção Zodíaco pouco se importava com isso, o calor o consumia e o
fazia suar muito.

Zodíaco–MAS QUE MERDAAAA! como eu ODEIO suar!

Zodíaco se joga na areia quente do deserto que surpreendente ainda era mais fria do que o
próprio sol atingindo sua pele diretamente, ele tenta respirar e descansar por um momento
mas de nada adianta, pois o ar era quente e abafado o deixando mais irritado.

Zodíaco–por que o universo impede que as magias do usuário afetem o próprio?! Eu


poderia estar em um clima gostoso agora.

Ele observa o céu atentamente e vê um objeto estranho no alto, era minúsculo mas de
algum jeito Zodíaco conseguiu percebe-lo e então ele foca totalmente sua visão para
consegue enxergar, eventualmente consegue-se identificar e Zodíaco leva um susto, era
um homem.
Um sujeito sem camisa e com alguns colares em seu pescoço que Zodíaco não conseguiu
vê como eram por causa da distância, e por fim a coisa mais assustadora não era o fato de
estar no ar voando, mais sim pelo fato de sua cabeça ser a de uma águia.
Zodíaco conseguia acreditar nisso e como tal ele esfrega bem os olhos e olha mais uma vez
esperando que sua visão melhorasse e mostrasse um resultado diferente do atual bizarro,
entretanto para o desgosto dele nada mudou, o homem cabeça de águia ainda se
encontrava no alto do céu apenas observando, Zodíaco olha para onde o homem águia
observava e percebeu que era bem na grande cidade de Gizé, ele não piscava desviava o
olhar e muitos menos descia do alto.
Se passa exatamente meia hora e Zodíaco ainda olhando para o alto esperando algum
movimento do ser estranho, porém ele se cansa e se levanta prontamente para voltar a
correr e quando ele começa a correr olha novamnete uma ultima vez, e dessa vez alguma
coisa foi diferente, o ser parou de olhar para a cidade, o que era um novidade já quê nada
aconteceu em 30 minutos, entretanto isso fez o sangue de Zodíaco gelar e levou ele a sair
em disparada, o homem águia estava olhando ele.
Zodíaco não sabia se era amigável ou não, mas que era incrivelmente bizarro ele estar o
encarando.

Zodíaco–para de me encarar seu bizarro!

E então na corrida em que Zodíaco fazia conseguiu sair de Gizé e de seus desertos,
enquanto o homem cabeça de águia apenas observava sua saída lentamente para o seus
olhos.

Homem águia–curioso, tem algo nesse menino que me deixa inquieto, seria ele se tornar
uma ameaça para Gizé no futuro?

26
Chegando oficialmente no território de Olímpia, Zodíaco suspira de alívio por sair do inferno
de areia e dos olhares do sujeito bizarro no céu, apenas o suor do seu corpo o incomodava
naquele momento.

Zodíaco–é, eu vou ter que tomar um banho, por que magias não afetam o usuário? Não
adianta lavar meu casaco se ele vai sujar de novo no meu corpo?!

Ao seu redor era rico em vegetação de florestas principalmente, e sua área era bem
montanhosa também, tudo é cheio de vida mas não de uma maneira ameaçadora, e ao
andar mais um pouco neste local eventualmente encontra um lago grande até onde a vista
alcança, e sem pensar nenhum pouco Zodíaco se joga naquela água gelada e refrescante.
A água banha Zodíaco por completo e faz resfriar seu corpo aquecido pelo o sol, ele
aproveita bem aquele momento e começa a nadar de um jeito desengonçado em linha reta
para o centro do lago, Zodíaco sabia nadar devido às brincadeiras da Alanis com ele, ela
durante a noite carregava ele sem que Zodíaco acordar, e o leva até o pico de uma
cachoeira e o jogava lá do alto, por muitas noites ele quase morreu devido a isso até que
adquirisse a habilidade de nadar, e toda noite Celestine castigava Alanis a ficar o dia inteiro
sem comida por conta de suas brincadeiras, e por conta disso Zodíaco nunca aprendeu a
ser um bom nadador mas sabia o básico para sobreviver.
Ao lembrar de todo seu trauma ele se engasga com a água do lago e em seu mergulho ele
volta pra superfície desesperado, por fim acaba voltando para margem do lago, Zodíaco
utiliza prática celta e seca toda sua roupa e corpo, em especial seu cabelo, de todas as
suas características que ele se orgulhava, seu cabelo é o seu maior orgulho, embora pareça
esquisito o formato, sua maciez e volume poderia causar inveja a qualquer mulher, Zodíaco
acende uma fogueira embaixo de uma árvore, com uma certa distância dela por medida de
segurança óbvio, e la ele descansa, monta o lugar que vai deitar e dormir, se senta em cima
e pega sua marmita e os restos da festa que havia guardado, ele saborei primeiro alguns
salgados e logo após passa a comer a marmita, a marmita embora também fosse as sobras
da festa, estava perfeitamente organizados, tinha arroz branco em um lado e o outro
vatapá, e em cima do arroz rissole de camarão junto com alguns camarões empanado,
algumas coxinhas e bolinhas de queijo, embora para alguns parecesse horrível ou comida
de baixo nível, para Zodíaco era o suprassumo do sabor, ele se desgustava de cada
pedaço com imensa felicidade.
Após comer sua janta ele se encosta na árvore e apenas observa o fogo, e mesmo
desejando a paz naquele momento foi interrompido bruscamente, em meio a floresta
chegaste um sujeito de aparência estranha.

Estranho–oi amigo!

Zodíaco–oi?(diz em tom de estranheza e suspeita)

Estranho–o que faz numa noite tão escura e sozinho.

Zodíaco–estou indo a um lugar.

Estranho–é mesmo? Poucas pessoas têm coragem de sair pela floresta sozinhos.

27
Esse estranho possuía um modo de fala incomum e de vestimentas estranhas como um
manto com capuz, em sua cabeça havia um ramo de folhas que Zodíaco não conseguia
identificar, e andava com um bastão repleto de plantas estranhas também, e possuía um
cabelo longo roxo escuro, ele se aproximou com um sorriso em seu rosto, não demonstrava
nenhuma hostilidade à Zodíaco.
Ele se senta na frente da fogueira para se aquecer, e mesmo não exalando nenhuma
hostilidade, Zodíaco não deixa de estar em alerta para qualquer movimento brusco dele, o
sujeito tira de dentro do capuz dois copos de vidro e os coloca em sua frente.

Estranho–aceita uma bebida?

Zodíaco–não, eu não bebo.

Estranho–que raridade encontrar um sujeito que não beba, me diga por quê não bebeste?

Zodíaco–não tem graça, é amargo as bebidas e beber algo que não tem um gosto bom é
simplesmente idiota, além disso beber algo de um estranho não parece muito bem sensato,
sem querer ofender é claro.

Estranho–ahhhh agora entendi, entendo o seu gosto meu rapaz, sujeitos que gostam de
bebidas fortes e amargas são pessoas que no geral querem esquecer alguma coisa, já você
quer é se divertir e isso eu respeito completamente.

O estranho estala os dedos e surge uma garrafa de vinho em sua mão, a garrafa era
detalhada com tons dourados e parecia extremamente chiquê, ele abre ela e surge um
aroma doce e fantástico de uva, ele enche os copos e oferece ao Zodíaco.

Estranho–vamos tome!(diz com um sorriso no rosto)

Zodíaco–já lhe disse que não gosto de bebidas.

Estranho–ah largue de ser chato, esse é um dos melhores que já fiz, e é delicioso também.

Zodíaco–não sei o que você pensa, mas se um estranho te oferece algo uma bebida não
parece muito sábio aceitar.

Estranho–o moleque chato, vamos eu tomo o meu corpo para lhe provar que não tem nada
nesse vinho.

E então o estranho bebe todo o copo de uma vez só como se fosse nada, e como prova
nada aconteceu com ele, e Zodíaco logo entendeu que não havia nada naquele vinho, ele
pega o copo com certa incerteza e dá um gole naquele vinho, a expressão de Zodíaco
mudou instantaneamente de desconfiança para surpresa.

Estranho–viu, não disse que era bom?

Zodíaco–nossa! Nunca provei uma bebida assim, achava que bebidas eram todas amargas
e queimava a garganta( diz enquanto bebe mais e mais do vinho)

28
Estranho–meus vinhos são perfeitos e quase impossíveis de não gostarem meu garoto
hahahahaha!

Zodíaco–que vinho é esse?(pergunta enquanto olha pro vinho tentando deduzir.que tipo
era)

Estranho–como você é alguém que não gosta de bebidas, então eu tive que lhe dar algo
mais hmmmmmm suave.

Zodíaco–vinho suave então? O gosto é leve e não seca a boca.

Estranho–pois é.

Zodíaco–e também tem-(interrompe enquanto fecha os olhos)

Estranho–o que houve?

Zodíaco–eu estou me sentindo meio estranho.(diz com um sorriso no rosto)

Estranho–está sentindo o quê?

Zodíaco–eu to me sentindo mais leve hehehe.

Estranho–essa meu amigo, é a magia do álcool, ela nos faz ficar mais feliz e com a alma
mais leve, agora vamos brindar!

Zodíaco–vamos!

Os dois–A NOSSA SAÚDE!!!

Logo após o brinde os dois começam a se divertir, quanto mais mais bebiam mais felizes
pareciam, Zodíaco dava palestra sobre as propriedades da magia e suas peculiaridades
enquanto o estranho apenas bebia e ouvia atentamente o que era falado, obviamente os
dois estava já totalmente embriagados.

Zodíaco–a uns 400 anos atrás acreditavam que a magia obedecia as regras do universo
"bebe vinho" da pra acreditar numa idiotice dessas hahahahaha!

Estranho–é de fato engraçado, e hoje, afirmam o que sobre a magia?(claramente não sabe
o que ele esta falando)

Zodíaco–a magia não obedece nada, ela manipula e quebra regras do universo a bel
prazer, os alquimistas vinham com uns papos sobre a materia não ser destruída e nem
criada, mal sabia que essa justamente umas das regras que ela quebra.

Estranho–eu tenho uma pergunta, professor!( diz enquanto levanta a mão)

Zodíaco–diga.(aponta para o estranho)

29
Estranho–de onde vem a magia?

Zodíaco–boa pergunta meu aluno, ela vem de nossas almas(fala enquanto aponta o dedo
para o próprio peito)

Estranho–da alma?

Zodíaco–sim, ela vem de dentro do nosso ser, ela além de ser nosso ser é também a fonte
de nosso maior poder!

Estranho–incrível garoto, você me parece um estudioso e tanto, onde aprendeu tal


conhecimento? És um bruxo da badalada escola Aerolum?

Zodíaco–Aerolum? Ouvi citações dessa escola nos livros que ensinava a prática da
invocação

Estranho–não veio dessa escola?! Então seu professor deve ter sido uma grande pessoa.

Zodíaco–a eu tive alguns, todos foram meus irmãos(diz com um sorriso em seu rosto)

Estranho–então você tem uma família bem unida, te invejo nisso garoto, a minha família
não é muito unida e nem legais, se eu pudesse mataria todos eles.(fala o estranho com uma
expressão humorística e cansada)

Após tal fala o ambiente fica silencioso e pesado, Zodíaco mesmo um pouco tonto pelo o
álcool conseguia perceber a tristeza no rosto do estranho, ele não faria piada e chacota de
tal coisa, então simplesmente tenta quebrar um pouco o gelo colocando mais vinho em seu
seu copo.

Zodíaco–Ei amigo, para com isso, se não tens uma família que te ama então encontre
pessoas que vão te amar e te valorizar, se lamentar por não ter atenção ou amor de gente
que não liga para você não faz bem.

O estranho fica em silêncio enquanto olha para Zodíaco intrigado e surpreso, mas no final
ele dá uma gargalhada bem alta e sincera, Zodíaco não entende tal gesto e acha que o
estranho está tirando uma com sua cara.

Zodíaco–qual a graça hein?

Estranho–ah me desculpa, só é estranho alguém jovem assim ser tão sábio assim, bem
mais sábio do que velhos como eu.

Zodíaco–como assim velhos? Você é mais velho que eu em quantos anos, 2 ou 3?

O estranho gargalhar mais depois disso, e Zodíaco para de tentar compreender tal graça.

Estranho–quase esqueci, qual o seu nome garoto?

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Zodíaco–meu nome é Zodíaco.

Estranho–só Zodíaco? Nenhum sobrenome?

Zodíaco–até onde eu sei não.

Estranho–estranho ....ah é, eu já ia me esquecendo de me apresentar, meu nome é Baco.

Zodíaco–Baco é? É um prazer lhe conhecer, então baco, você conseguiria me ajudar a ir a


um lugar?

Baco–claro, o que você quer meu amigo?(diz enquanto bebe seu vinho)

Zodíaco–você sabe onde fica a floresta de Artemis?

Baco engasga com o seu vinho, ele começa a tossir incessantemente e Zodíaco bater
levemente na suas costas para ajudá-lo.

Zodíaco–você está bem?

Baco–eu que te pergunto, VOCÊ ESTÁ BEM?

Zodíaco–como assim?

Baco–por quê infernos quer se encontrar com a deusa da lua maluco?!

Zodíaco–bem, ela é minha amiga e quero saber se ela está bem.

Baco–HAHAHAHAHAHHAAAHAHAHAAAAAAAAA

Zodíaco–.........

Baco–HAHAHAHAHAAHHAAHHAHAHAAHA você me entretêm garoto.(diz enquanto bate


palmas)

Zodíaco–por quê tudo isso?

Baco–escute-me garoto, lady Artemis não possuí amigos homens.

Zodíaco–por quê não?

Baco–seu pai e seu irmão não permitem que homens cheguem perto dela, além disso ela
em si não vê com bons olhos homens.

Depois da fala de Baco, Zodíaco lembra da primeira vez que encontrou Artemis e de como
ela parecia extremamente desconfiada dele.

Zodíaco–é, me lembro dela não gostar muito da presença de homens.

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Baco–você é realmente amigo dela? Não esta brincando mesmo?

Zodíaco–não, não estou brincando.

Baco–estranho, da ultima vez que vi ela foi a muito tempo, ela me ameaçou a sair de sua
floresta enquanto apontava seu arco pra mim, tome cuidado quando entrar lá.

Zodíaco–só poderei tomar cuidado se me dizer onde fica a floresta dela.

Baco–ok garoto(diz enquanto se levanta)

Zodíaco se levanta junto com ele e os dois se viram pro grande lago que estava em suas
frentes.

Baco–tá vendo aquela montanha que ultrapassa as nuvens, que esta lá distante?(fala e
aponta o dedo indicador)

Zodíaco–sim, eu consigo enxergar.

Baco–Aquele é o monte Olimpo, lar do panteão Olímpico.

A montanha está longe de onde estava Zodíaco, e mesmo assim conseguia se ver
claramente, era um tanto diferente aquela montanha para as demais, ela extremamente alta
e nevada em várias de suas partes e a nuvens cobria da metade para cima, ou seja ela era
tão alta que ultrapassa as nuvens, sua figura era quase mitológica, imponente é a palavra
que definiria aquela montanha.

Baco–no pé dela está a floresta da deusa Ártemis, a Floresta Tempe.

Zodíaco–então é lá que Ártemis fica?

Baco–sim, e até onde sei ela não costuma sair de lá, por ordens de seu pai.

Zodíaco–seu pai?

Baco–sim, comandante do monte Olimpo e todos do panteão Olímpico, lorde Zeus.

A aura de Baco fica pesada e o nome estremece Zodíaco, ele sabia o peso desse nome.

Zodíaco–bem, agora que tenho a localização, é hora de ir.

Baco–moleque, você ainda não desistiu da ideia mesmo depois de te contar tudo ainda
quer ir lá? Você é o que da deusa Ártemis, seu pretendente ou mais um que quer ganhar a
mão da deusa desesperadamente?

Zodíaco–não apenas amigo, e você disse mais um?

Baco–bem….(diz enquanto coça a cabeça)

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Zodíaco–”bem” o quê?

Baco–nada não, você não estava já indo?

Zodíaco–sei que você está me escondendo alguma coisa, mas já me ajudou então não irei
perguntar o que é.

Zodíaco se levanta meio cambaleando por causa do álcool, e se estica um pouco enquanto
Baco voltava a beber o seu vinho e dessa vez diretamente da garrafa já que Zodíaco não
beberia mais da bebida.

Zodíaco–obrigado pelo vinho, estava delicioso e também obrigado pela companhia.

Baco–digo o mesmo garoto, espero que consiga ter sucesso com seus assuntos e que
Zeus lhe proteja.(fala enquanto estende sua mão com a taça de vinho em mãos)

Zodíaco acena com a cabeça e começa a correr freneticamente em direção ao monte


Olimpo.

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