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Belém – PA
2017
Neusa de Oliveira Santos
Belém
2017
Neusa de Oliveira Santos
Dissertação apresentada ao
programa de Pós-Graduação em
Educação da Universidade do Estado
do Pará como exigência para
obtenção de título de Mestre em
Educação.
Linha: Formação de professores e
práticas pedagógicas.
Orientador: Prof. Dr. Pedro Franco de
Sá.
Banca Examinadora
___________________________________ - Orientador
Prof. Dr. Pedro Franco de Sá
Doutor em Educação - Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Universidade do Estado do Pará
This research had the objective of evaluating the effects of a didactic sequence in the
teaching of empowerment through activities on the performance of the resolution of
questions related to this operation. The methodology used to base the research was
Didactic Engineering, consisting of four phases: previous analyzes; A priori
conception and analysis; experimentation; and a posteriori analysis and validation. In
the previous analyzes, the results of the survey on the teaching of potentiation, the
analysis of a questionnaire applied to the teachers of Mathematics of Elementary
School from the 6th to the 9th year and to the students from the 6th year are
presented. Among the information collected from the teachers, we detected that 40%
of these professionals have a postgraduate degree in mathematics education, and
among the results obtained from the graduates, we identified that 76% liked a little
mathematics, and presented a great difficulty when they came across the properties
of this operation. The a priori conception and analysis phase presents, as a result,
the elaboration of the tests and the didactic sequence, containing 12 activities that
were carried out in 6 meetings. The experiment stage was based on a municipal
public school in Nova Ipixuna / PA with 31 students from the 6th year of Elementary
School, we developed the implementation of the proposal planned in the previous
phase. And the last phase led us to draw the following conclusions: the didactic
sequence used in this research for the teaching of potentiations through activities
brought, a good performance of the students in solving the questions worked in the
classroom; The results of the socioeconomic variables did not interfere in the
students' performance; The students who elaborated valid rules for the calculation of
potentiations, achieved better results; As we were developing the didactic sequence
the students became more agile and with this the time of application of the activities
decreases and the students elaborate better texts, because the ability to write their
interpretations, have improved considerably, having as reference point the First
textual productions of the activities.
1 INTRODUÇÃO 11
2 ANÁLISES PRÉVIAS 17
2.1 UMA REVISÃO DE ESTUDOS SOBRE O ENSINO APRENDIZAGEM 17
2.1.1 Estudos diagnósticos 18
2.1.2 Estudos experimentais 22
2.1.3 Estudos de livros didáticos 28
2.2 ENSINO APRENDIZAGEM DA OPERAÇÃO POTENCIAÇÃO NA VISÃO
DOS PROFESSORES DESTE MUNICÍPIO 35
2.3 CONSULTA AOS EGRESSOS 55
3 CONCEPÇÃO E ANÁLISE A PRIORI 73
3.1.1 Atividade 1 78
3.1.2 Atividade 2 77
3.1.3 Atividade 3 78
3.1.4 Atividade 4 79
3.1.5 Atividade 5 80
3.1.6 Atividade 6 81
3.1.7 Atividade 7 82
3.1.8 Atividade 8 83
3.1.9 Atividade 9 84
3.1.10 Atividade 10 85
3.1.11 Atividade 11 86
3.1.12 Atividade 12 87
4 EXPERIMENTAÇÃO 88
4.1 PRIMEIRO ENCONTRO COM OS ALUNOS 94
4.2 SEGUNDO ENCONTRO COM OS ALUNOS 99
4.3 TERCEIRO ENCONTRO COM OS ALUNOS 107
4.4 QUARTO ENCONTRO COM OS ALUNOS 112
4.5 QUINTO ENCONTRO COM OS ALUNOS 117
4.6 SEXTO ENCONTRO COM OS ALUNOS 124
5 ANÁLISE A POSTERIORI E VALIDAÇÃO 127
5.1 TESTES DE HIPÓTESES 127
1 INTRODUÇÃO
Ao iniciar este trabalho, procuramos descrever nossa trajetória com os fatos
que acreditamos ter nos trazido até o momento que estamos vivendo atualmente, a
saber, na investigação sobre os processos de ensino e aprendizagem da
matemática e, em particular, sobre a apropriação de conhecimento em relação ao
objeto matemático denominado de Potência.
O interesse pela Matemática parece ter surgido ainda em nossa infância,
no ensino fundamental menor. Lembramos perfeitamente dos momentos que meu
pai tirava para me ensinar: os valores de cada moeda e cédulas, a operação
adição e subtração com dinheiro, “passar troco”, conforme meu pai dizia. Ele me
ensinava pelo fato de ter que acompanhar meu irmão para poder vender e receber
corretamente o valor correspondente aos produtos que vendíamos para ajudar
complementar a renda familiar. Acredito que aqui despertou o interesse pela
matemática e aos 14 anos iniciamos o trabalho no magistério na área rural, por
falta de professores ou pessoas com mais capacidade para ensinar as crianças,
jovens e adultos daquela localidade.
Destacamos aqui que mesmo habitando e desempenhando o papel de
professora no campo continuei a estudar. Sempre gostei muito de estudar, buscar
novos caminhos para superar as dificuldades encontradas. E foi assim que
descobrir que mediar o conhecimento, ajudar ao próximo é muito bom, me sinto
realizada quando me permitem ou eu tenho condições de ajudar os que
necessitam, seja no conhecimento ou não.
Em 1991 terminei o ensino médio, em jacundá, só em 2006 terminei a
licenciatura em matemática na UEPA de Conceição do Araguaia. Ressalto que já
trabalhava no fundamental maior com a disciplina de matemática. Foi ministrando
aulas de conteúdos matemáticos em turmas 6º ao 9º ano que tive condições de
perceber as dificuldades dos alunos em aprender a matemática. A partir deste
contexto busquei uma pos graduação onde posso propor e desenvolver uma
pesquisa. E no nosso caso optamos pela operação potenciação com alunos do 6º
ano.
Nesta Trajetória de estudante e profissional da educação, percebi que a
matemática, assim como todo conhecimento, vem ao longo do tempo passando por
bastante transformações. O fato é absolutamente natural. Enfatizamos que na
12
eles constrói seu próprio conhecimento, sendo capaz de emitir opiniões a respeito
do que apreendeu, ou seja, tornam sujeitos ativos e participantes de seu
aprendizado, Sá (2009, p. 15).
Ao analisar a situação da aprendizagem de conteúdos matemáticos hoje,
nós professores necessitamos ir beber em Bicudo (2010, p.23, 24), que enfatiza a
questão da ação/ reflexão/ ação do profissional. E veja o que Sá (2009) traz para
contribuir com a proposta que estamos apresentando:
2 ANÁLISES PRÉVIAS
Paias (2009, p.74, 106 e 107) salientou ainda, que nas questões que
apresentava o zero tanto na base como no expoente, alguns alunos usaram
convenção inexistente, outros efetuaram o produto, e outros independentemente
de onde estava o zero, seja na base ou no expoente, consideraram como
representação do nada. Lopes (2012 p.19, 20) ao analisar esta mesma
dissertação, interpretou da seguinte maneira: “ alunos afirmam que qualquer
número elevado a zero é ele mesmo, outros que qualquer número elevado a zero é
zero, pois considera o zero como “nada”. E quanto ao expoente um (1), ocorreu
erros semelhantes ao do expoente zero, entretanto os alunos não conseguem
justificar suas respostas, então recorrem várias vezes, a multiplicação entre
expoente e base e vice-versa.
Notamos que tanto a pesquisa de Feltes (2007, p.43,53), como a de Paias
(2009, p.134) e Sierra (2000, p.77-79), apresentam os resultados enfatizando o uso
indevido da definição da operação de potenciação, considerando que a maioria dos
alunos multiplicam a base pelo expoente e vice-versa. Este trabalho vem reforçar a
ideia e complementar os estudos já existente, como: Sá (2009), que revelam o
desinteresse e a falta de aprendizagem por parte dos educandos no ensino
tradicional da matemática.
Rodrigues, Vitelli e Vogado (2013, p.01-12), realizaram seu estudo com uma
turma de 30 alunos de uma turma de 7º ano de uma escola pública da periferia de
Belém, visavam investigar os erros cometidos pelos alunos na resolução de
questões de potenciação. Elas relatam a importância da avaliação não apenas
para apontar acertos e erros, mas que ao diagnosticar o erro corrobora com o
docente naquilo que deve refletir e investigar para solucionar as dificuldades
encontrada em cada estudante.
Em relação aos resultados obtidos sobre esta pesquisa, houve alguns
pontos em comum com Feltes (2000, p.40-72 ) e Paias (2009, p.74, 106, 107), que
também apontaram erros do tipo: erros relacionados à definição de potenciação,
em propriedades desta operação, em operações com números inteiros e
22
Nos seus relatos Santos e Silva (2010), apresentam essa técnica para
trabalhar potenciação, ao notar a dificuldade dos alunos em aprender esse
conteúdo. Eles ressaltam vários erros dos alunos que Feltes (2007) e Paias (2009),
também constataram em suas pesquisas. Na tentativa de solucionar o problema,
os autores em seu experimento, levaram os alunos a olhar, analisar um desenho
semelhante ao apresentado anteriormente no texto. Daí solicitaram que eles
construíssem um triângulo equilátero, e depois dividissem gerando outros
triângulos menores e ir explicando o que ia ocorrendo toda vez que dividia os
triângulos obtidos e sempre retirando o triangulo do meio. Eles conseguiram
explicar que na primeira fase tinham apenas 1 triangulo, na fase 2 ao retirar o
triângulo do centro ficaram 3 triângulos, na fase 3 com o mesmo procedimento
adquiriram 9 triângulos e na fase 4 obtiveram 27 triângulos e que todos eram
equiláteros conforme a explicação dos orientadores de sala de aula.
Segundo Santos e Silva (2010), ao responder uma tabela com atividades de
potenciação do livro, eles perceberam que o 30 = 1, e que 3¹ = 3, e 3² = 9, e assim
sucessivamente iam encontrando a resposta e sempre comparando a geometria
fractal dos triângulos equiláteros, que é o triangulo de Sierpinski. Segundo estes
autores depois desse entendimento apresenta-se a definições e conceitos deste
assunto. Enfatizam ainda baseados nas palavras de D’Ambrosio (1996), que o
educador precisa utilizar o erro ou a dificuldade do educando de apreender
determinado assunto da matemática para aprimorar suas técnicas de ensino e
jamais usar como instrumento reprovador, pois tal ação inibe o aluno e não permite
ocorrer a construção do conhecimento teórico e prático. O papel do educador não é
selecionar, reprovar, filtrar ou aprovar aluno para alguma coisa.
26
Trabalha somente com potenciação de números Trabalha somente com potência de números
naturais e decimais naturais em sua abordagem
Define potência como representação do produto Apresenta a potência como uma nova operação
de fatores iguais
Trabalha potência de expoente inteiro negativo. Trabalha potência de expoente inteiro positivo
Define as propriedades da potenciação, o uso Não apresenta nenhuma definição. Traz uma
de sinais para as potencias de base inteira situação-problema, para o aluno relacionar com
negativa. Além de definir potência de expoente que já viu na série anterior e tirar suas próprias
inteiro negativo. conclusões. E em seu texto não apresenta nada
relacionado as propriedades da potenciação.
mesmo sendo da área, nem todos trabalham a situação problema com segurança,
ou seja, não tem domínio do conteúdo e da situação. A análise comparativa
apresentada nos parágrafos anteriores sucita-me algumas indagações como: Por
que os livros didáticos de matemática são tão heterogêneos, ora carregando mais
na teoria, e ora mais na diversificação de exemplos e atividades? Por que um livro
didático elaborado por um pesquisador da área de Educação Matemática não
enfatiza, de forma explicita, uma conexão entre o objeto matemático de ensino no
momento e o que possivelmente já se viu sobre ele em etapas anteriores?
Podemos conjecturar que na maioria das vezes, se o livro não resgata
conhecimento da série anterior, o professor também não? Essas e outras
inquietações me levam a inferir que o autor propõe dessa forma, por partir do ponto
de vista da redução de conteúdo em consequência do tempo, e por acreditar que
são professores da área que irão trabalhar.
Paias (2010), apresenta um trabalho que é um recorte da dissertação do
curso de mestrado Acadêmico PUC / SP, intitulada “Diagnostico dos Erros sobre a
operação Potenciação aplicado aos alunos do Ensino Fundamental e Médio. A
autora investigou alguns livros didático do ensino fundamental e médio. Sua
análise teve o objetivo de averiguar como a operação potenciação vem sendo
abordado neste material, uma vez que este é o principal recurso didático utilizado
em sala de aula. Foi observado que todos os livros analisados apresentam a
definição da operação potenciação de um modo não significativo para a
aprendizagem e com poucas variedades de exemplos e exercícios. Quanto as
propriedades da potenciação alguns livros apresentam-nas de modo constante e
uniforme, e os tipos de questões encontradas tem pouca variedade. Como mostra
o quadro a seguir que será analisado a partir da seguinte legenda utilizada pela
autora.
A análise mostra que 90% dos professores consultados afirmaram não ter
realizado nenhuma disciplina sobre o ensino de potenciação, e apenas 10% relata
ter visto durante a realização do curso de graduação algo relacionado ao ensino de
potenciação. No entanto não descreveram qual disciplina das quais eles
realizaram, trabalhavam o ensino da operação potenciação.
Os quadros de 14 a 24 e os gráficos 9 a 19 apresentam os resultados
obtidos em relação a potenciação.
Quadro 14 – Participação de cursos sobre o ensino da potenciação
Valor
Curso realizado sobre o ensino de potenciação absoluto Valor percentual
Pro letramento de matemática e
Fez PACTO 2 18%
Não fez 8 73%
Não
respondeu 1 9%
Fonte: Pesquisa de campo (2015)
base % % % % %
N 100 0 0 36
Potência de potencia % % % 9% 45% % 0% 9%
O 100 0 0 45
Potência de produto % % % 0% 36% % 9% 9%
P 100 0 9 18 45
Potência de expoente negativo % % % 9% 18% % % 9%
Q Potência de expoente 100 0 0 55
fracionário % % % 9% 18% 9% % 9%
R Potenciação de expoente par e 100 0 0
base negativa % % % 9% 64% 9% 9% 9%
S Potenciação de expoente impar 100 0 0
e base negativa % % % 9% 64% 9% 9% 9%
T Expressão numérica com 100 0 0 36 27
potencia % % % 0% 27% % % 9%
Fonte: Pesquisa de Campo (2015)
S = sim, N = Não, F = Fácil, MF = Muito Fácil, R = Regular, D = difícil, MD = Muito Difícil, NR = Não
Respondeu.
V.A % V.A % M F M F M F M F M F M F
11 3 4% 2 2% 0 0 0% 0% 2 1 3% 1% 1 1 1% 1%
12 12 15% 22 27% 1 1 1% 1% 6 7 7% 9% 5 14 6% 17%
13 9 11% 6 7% 1 1 1% 1% 5 3 6% 4% 3 2 4% 3%
14 6 7% 5 6% 0 0 0% 0% 1 0 1% 0% 5 5 6% 6%
15 2 2% 5 6% 1 0 1% 0% 0 3 0% 4% 1 2 1% 3%
16 4 5% 1 1% 1 0 1% 0% 3 1 4% 1% 0 0 0% 0%
17 1 1% 0 0% 0 0 0% 0% 0 0 0% 0% 1 0 1% 0%
18 1 1% 0 0% 1 0 1% 0% 0 0 0% 0% 0 0 0% 0%
20 0 0% 1 1% 0 1 0% 1% 0 0 0% 0% 0 0 0% 0%
22 1 1% 1 1% 1 0 1% 0% 0 1 0% 1% 0 0 0% 0%
Total 39 48% 43 52% 6 3 6% 3% 17 16 22% 20% 16 24 19% 30%
Fonte: Pesquisa de campo (2015)
remunerada, são 9%. Apesar de ser uma quantidade pequena, é preocupante, pois
5% destes, são menores de até 14 anos e conforme o Estatuto da Criança e do
Adolescente – ECA, no artigo 60 é proibido qualquer trabalho a menores de 14
anos de idade, salvo na condição de menor aprendiz. E em relação a quantidade
de aluno que pratica as vezes atividade remunerada é bastante expressivo, visto
que são 42%, e destes apenas 1% possui maior idade. Todavia, 30% dos 42% são
menores que 14 anos. Outro fator que cabe averiguar as razões e as condições de
trabalho, o período de tempo diário que esses alunos trabalham e se prejudica ou
não a aprendizagem escolar? Enfatizamos que estas questões é de extrema
relevância, mas nosso foco é outro, por isso não vamos adentrar no assunto.
chegar ao conceito.
IV - Iniciaram com um modelo para situação e em
seguida analisando o modelo. 4 5%
V - Iniciaram com a história do assunto. 4 5%
Itens I e III 1 1%
Fonte: Pesquisa de campo (2015)
assunto
Solicitar que os alunos resolvam os exercícios do livro
didático 4 36%
Não propõe questões de fixação 0 0%
Solicitar que os alunos procurem questões sobre o
assunto para resolver 0 0%
Apresentar uma lista de exercícios e resolver os
exercícios do livro didático 1 9%
Não respondeu 1 9%
Fonte: Pesquisa de campo (2015)
multiplicação veio evoluindo até chegar na forma que fazemos hoje e a partir desta
operação surge a potenciação. No entanto se nossos alunos hoje acham difícil
entender e resolver os problemas usando as operações imagina em tempos mais
antigos, ou seja, mais próximo do seu surgimento. Houve época e civilização que
os usuários de cálculos escreviam os resultados parciais e depois apagavam para
ir colocando os próximos. Escreviam e apagavam quantas vezes fossem
necessários até chegar no resultado final do cálculo. Pois não havia papel e nem
caneta ou lápis para escrever. Os cálculos eram feitos na areia.
Potência de potência. 11 2 32 3 37 18 0
Exemplo: (5³) ² = 2 2% 9 % 6 % 0 % 15 % 0 %
Potência de produto. 3 40 2 30 18 2
Exemplo: (3. 4) ³ 3 4% 4 5% 3 % 5 % 15 % 2 %
Zero elevado a zero. 17 2 26 2 24 1 17 16 0
Exemplo: 0 14 % 1 % 0 % 4 % 13 % 0 %
Expressão numérica com
potência. Exemplo: 7³ + {5 - 10 2 24 2 35 23 0
[4² + (3.2) ² + 9 - 5]} 6 7% 8 % 0 % 9 % 19 % 0 %
Fonte: Pesquisa de campo (2015)
Potenciação
a) 3³ = b) 6² =
4) 05 = 9) 020 =
Potenciação de base 1
a) 14 = de 5) 06 = b) 17 =
Potenciação de base 10
a) 102 = b) 105 =
Potenciação de expoente 1
a) 31 = b) 10001 =
Produto de potência
a) 2². 2³ = b) 43. 45
=
Produto de potência
Análise a priori das questões no pré-teste: Consideramos que os alunos
b) 2². 2³ = b) 43. 45
não conseguirão
= resolver essa questão, pois ainda não estudaram o assunto
Análise a priori do pós-teste: Esperamos que os alunos irão encontrar a
resposta correta, uma vez que durante a fase da experimentação realizarão
atividades com produto de potência. Com isso irão perceber que produto de
potencia de mesma base, conserva a base e soma os expoentes, transformando-
as em uma única potenciação.
.
Divisão de potência
a) 36: 34 = b) 54 : 52 =
Potência de potencia
a) (4³)5 = b) (3²)³
77
3.1.1 ATIVIDADE 01
Título: Potenciação
Objetivo: Introduzir o conceito de potenciação
Material: Papel, lápis ou caneta e máquina de calcular.
Procedimento: Com o auxílio da calculadora, calcule as operações abaixo e
registre os resultados obtidos:
1) 32 = 9) 24 =
2) 42 = 10) 72 =
3) 23 = 11) 62=
4) 52 = 12) 82 =
5) 13 = 13) 103=
6) 33 = 14) 05 =
7) 04 = 15) 15 =
8) 102=
Com base nos resultados obtidos, descubra como a máquina operou para
obter os resultados em cada item.
3.1.2 ATIVIDADE 02
Título: Potenciação de base 1
Objetivo: Descobrir uma relação entre as potenciações de base 1.
Material: Papel, lápis ou caneta e máquina de calcular.
1) 12 = 6) 110 =
2) 13 = 7) 112 =
3) 14 = 8) 115 =
4) 15 = 9) 130 =
5) 16 = 10) 140 =
Observação:
Conclusão:
Fonte: Sá (2009,p.32)
3.1.3 ATIVIDADE 03
Título: Potenciação de base zero
Objetivo: Descobrir uma relação entre as potenciações de base zero.
Material: Papel, lápis ou caneta, roteiro da atividade e máquina de calcular.
Procedimento: Calcule as potenciações a seguir:
1) 02 = 6) 07 =
2) 03 = 7) 010 =
3) 04 = 8) 015 =
4) 05 = 9) 020 =
5) 06 = 10) 030 =
Observação:
Conclusão:
Fonte: Sá (2009,p.34)
3.1.4 ATIVIDADE 04
1) 01 = 6) 61 =
2) 11 = 7) 71 =
3) 21 = 8) 81 =
4) 31 = 9) 101 =
5) 41 = 10) 10001 =
Observação:
Conclusão:
3.1.5 ATIVIDADE 05
1) 102 = 6) 107 =
2) 103 = 7) 108 =
3) 104 = 8) 109 =
4) 105 = 9) 1010 =
5) 106 = 10) 1015 =
Conclusão:
Fonte: Sá (2009,p.33)
3.1.6 ATIVIDADE 06
Conclusão:
Fonte: Sá (2009,p.35)
3.1.7 ATIVIDADE 07
Observação:
Conclusão:
Fonte: Sá (2009,p.36)
que para adquirir o resultado desta atividade, bastará repetir a base e subtrair os
expoentes.
3.1.8 ATIVIDADE 08
Título: Potência de potência
Objetivo: Descobrir uma maneira de calcular potências de potências.
Material: Papel, lápis ou caneta, roteiro da atividade e máquina de
calcular(optativa).
Procedimento: Escreva as potências na forma de uma única potência:
1) (22)2 = 6) (610)4 =
2) (33)3 = 7) (312)2 =
3) (54)4 = 8) (815)4 =
4) (35)2 = 9) (320)2 =
5) (76)5 = 10) (230)6 =
Conclusão:
Fonte: Sá (2009,p.37)
3.1.9 ATIVIDADE 09
Observação:
Conclusão:
Fonte: Sá (2009,p.38)
3.1.10 ATIVIDADE 10
Valores a2 + b² ( a + b )²
a=2 b=3
a=3 b=4
a=4 b=5
a=5 b=1
a=4 b=2
a=3 b=1
a=2 b=1
a=6 b=2
a=7 b=1
a=5 b=3
Observação:
Conclusão:
Fonte: Sá (2009,p.90)
3.1.11 ATIVIDADE 11
Valores a2 - b² ( a - b )²
a=3 b=2
a=4 b=3
a=5 b=4
a=5 b=1
a=4 b=2
a=3 b=1
a=2 b=1
a=6 b=2
a=7 b=1
a=5 b=3
Observação:
Conclusão:
Fonte: Sá (2009,p.91)
3.1.12 ATIVIDADE 12
Observação:
Conclusão:
4 EXPERIMENTAÇÃO
No dia previsto que tínhamos firmado no acordo. Fomos para a sala de aula
aguardamos a apresentação do professor e esclarecemos o nosso objetivo. Na
conversa que tivemos com os alunos perguntamos se aceitavam o desafio de
estudarem conosco a operação potenciação. Para felicidades de todos eles
toparam esse desafio.
Conforme o registro escolar a turma do 6º ano era composta de 35 alunos,
sendo que 4 alunos estavam repetindo a mesma serie. Entretanto para efeito de
Análise, usamos os dados de 27 alunos como amostra, pois estes estavam
presentes na aplicação do pré-teste e no pós-teste e como forma manter os nomes
dos alunos em anonimato classificamos- os em: A1, A2, A3, A4, ..., A27. Assim
como.
A fase experimental desenvolvida em sala de aula foi dividida em 6
encontros compostos por duas ou três aulas de 30 ou 40 minutos cada. As aulas
de trinta minutos foram em decorrência dos conselhos de classe no final de cada
turno. Conforme a quantidade de tempo que tínhamos, aplicávamos duas a três
atividades da nossa sequência didática.
Para organizarmos a dinâmica do trabalho seguimos os passos que estão
no quadro 37.
Quadro 37 - Ações para aplicar as atividades e objetivos/ razões para essas ações
Ações para aplicar as atividades Objetivos / razoes para essas ações
Divisão da turma em duplas Facilitar a troca de conhecimento e a
quantidade das calculadoras não eram
suficientes para todos.
Distribuição das calculadoras Oferecer um aparato tecnológico
acessível, mas que viesse contribuir
com a aprendizagem.
Orientação do manuseio da calculadora Proporcionar ao aluno conhecimento
necessário para que o aparto
tecnológico oferecido fosse utilizado.
Entrega do roteiro da atividade Agilizar o andamento do experimento
Apresentação do objetivo da atividade Socializar com os alunos o que
pretemos alcançar, para que possam
construir uma noção matemática
93
Os alunos (A5, A6, A11, A15, A21), não conseguiram elaborar uma conclusaõ, a
idéia ficou incompleta, por isso é inválida para esta operação. Vejamos algumas
conclusões dos alunos a seguir:
A aluna A13 elaborou sua opinião dentro do que solicitamos, apesar de não
ter inserido em seu texto nenhum termo da potenciação. Consideramos válida, pois
partimos do ponto de ser ainda a primeira atividade desenvolvida em sala de aula.
98
Os alunos (A2, A7, A9, A16, A20, A22, A24, A27), que acrescentaram a
multiplicação da base pela base de acordo a quantidade indicada no expoente de
cada potenciação e apresentaram exemplos da potenciação dentro da conclusão.
Consideramos válida. No entanto apesar da pesquisadora já haver explicado sobre
os termos da operação potenciação, apenas dois alunos utilizaram alguns dos
termos da potenciação em suas respostas. Como mostra as figuras a seguir que
apresenta tanto este último caso como outros que consideramos validos.
Porém como não solicitamos para eles escreverem na sua conclusão essa
definição, quase todos optaram por manter apenas o texto deles, mas baseado no
resultado do pós-teste no quadro 61 podemos afirmar que entenderam os
procedimentos a ser seguido para obter o resultado que a máquina obteve. Em
relação a dificuldade dos alunos em produzir uma conclusão por escrito nas
atividades, Lopes (2015, p. 200), também apresenta em sua pesquisa relatos de
alunos que não conseguiram expressar o seu entendimento por escrito. No entanto
no decorrer deste texto notarão que os alunos foram melhorando suas produções
textuais.
que eles pudessem tirar suas conclusões à medida que calculavam cada item da
atividade com auxilio da calculadora. Nesta atividade apenas 5 alunos não
conseguiram produzir uma conclusão válida. Como mostra o quadro a seguir:
No segundo encontro apenas 17% dos alunos não coseguiram produzir uma
conclusão que atendesse o obetivo esperado na atividade 02. Após o
encerramento da atividades convidamos alunos para expor suas conclusões, então
uma aluna foi e escreveu no quadro a sua conclusaõ e um outro aluno não veio ao
quadro mas leu a sua conclusaõ. Discutimos juntos o que seria melhor para
atender o objetivo da atividade. e consideramos como conhecimento
institucionalizado o seguinte:
102
Em uma potenciação, onde a base é um, o expoente pode assumir qualquer valor inteiro
que a potência será a própria base. ex: 1n = 1
Na potenciação de base zero com o expoente de diferente de zero, a potência será igual a
zero, ex: 0n = 0, ou seja, a e b = 0
Ao analisar o quadro acima verifique que tivemos 14% dos alunos que não
expressaram seu entendimento por escrito em forma de texto sobre a potenciação
de expoente 1, correspondente a atividade que acabara de responder as questões
de cálculos. E veja a seguir exemplo de conclusões de alunos que não atingiu o
objetivo planejado para esta atividade.
Os alunos A6, A22, A26, é uma pequena amostra dos alunos que tiveram
suas conclusões validada, pois atingiram o objetivo planejado para a atividade 05.
Vejam suas produções a seguir:
Os alunos A2, A3, A4, A9, A16, tiveram suas conclusões inválida, por não
conseguirem expressar por escrito a maneira mais rápida de calcular as
potenciações de base 10, como podemos ver a seguir:
109
Nesta atividade, 17% dos alunos não conseguiram produzir uma conclusão
informando a maneira mais rápida de calcular as potenciações de base 10.
Ao final desta atividade, dois alunos foram ao quadro socializar suas
produções textuais, relacionada a potenciação de base 10, que acabara de
responder. Após comentarmos e fazermos os ajustes nas conclusões
apresentadas, que ficou assim:
Na potenciação de base 10, o expoente indicará a quantidade de zeros que potência terá,
ex: para n=2 ,10n = 100
Nesta
operação 82% dos alunos conseguiram produzir uma conclusão que consideramos
válida, apresentaram uma maneira prática de calcular a divisão de potências.
Vejam algumas produções a seguir:
114
Com o
intuito de
melhorar
Fonte: atividade 07 do aluno A24
o
entendimento dos alunos em relação a atividade trabalhada, após o término dos
alunos solicitamos que eles compartilhassem seu entendimento sobre a divisãode
potências e ao explicarmos como seria formalizamos seguinte conclusão.
que utilizaram 46 minutos para calcular e emitir uma conclusão sobre uma maneira
rápida de resolver esta atividade.
Veja a organização no quadro a seguir das conclusões/ observações dos
alunos.
O aluno A2, não apresentou nenhuma conclusão escrita, e os alunos A3, A4,
A9, A22, A24, A27, teve suas produções textuais inválida, por não conseguir
elaborar por escrito uma conclusão que contemplasse o objetivo da atividade 08.
Vejam uma amostra a seguir:
Se a potenciação for de expoente zero, a potência será igual a 1. Pois, ela é advinda da
divisão de potência de mesma base e mesmo expoente, do tipo an : am = an-m, onde n = m.
Os alunos A1, A3, A15, A17, A21, elaboraram conclusões que validamos
parcialmente por não estarem clara a relação entre as colunas. Vejam a mostra a
seguir:
Isto significa que 22% dos alunos não atingiu totalmente o objetivo esperado
após a aplicação da atividade. No entanto 78% dos alunos conseguiram produzir
conclusões válidas como podemos observar a seguir:
121
proposta. Inválida
Nenhuma produção escrita A28, A2, A4 -
Fonte: pesquisa de campo (2016)
Os alunos A3, A5, A8, A9, A11, A15, A17, A18, A26, A31, cometeram vários
tipos de erro, dentre eles estão: multiplicação da base pelo expoente e vice-versa,
somavam e subtraíram de forma errada, assim, ficarvam impossibilitados de
descobrirem uma maneira prática determinar o produto da soma pela diferença de
dois números. Vejam uma amostra de conclusão dos alunos a seguir:
Média do Pré: µ1 =
Média do Pós: µ2 =
Segundo Levin e Fox (2004, p.248), a hipótese nula será rejeitada quando
. Para obtermos o valor de temos que saber o grau
de liberdade (Gl), que no caso será Gl = n – 1 (Gl = 27 – 1 = 26), onde n é o número
da amostra e o nível de significância, que conforme os autores é de 0,05 para
pesquisas de ciências sociais e humanas. A partir dessas informações,
consultamos a tabela de Levin e Fox (2004), (cf. anexo ) e obtemos
. Comparando esse valor com o , temos que
, o que representa a rejeição da
hipótese nula. Logo, a hipótese de pesquisa será aceita, ou seja, a habilidade
matemática melhorou após a sequência didática.
COEFICIENTE DE
CORRELAÇÃO CORRELAÇÃO
=1 Perfeita Positiva
0,8 ≤ < 1 Forte Positiva
0,5 ≤ < 0,8 Moderada Positiva
0,1 ≤ < 0,5 Fraca Positiva
0 < < 0,10 Ínfima Positiva
0 Nenhuma correlação
Ínfima Negativa
Fraca Negativa
Moderada Negativa
Forte Negativa
=-1 Perfeita Negativa
Fonte: Silva2 (2015)
Quadro 55: Correlação entre a diferença das notas nos testes e o gosto pela
matemática
Alunos pré teste pós teste Diferença Gosto pela matemática
A1 0 20 20 1
A2 0 3 3 3
A3 0 6 6 1
A4 0 11 11 1
A5 1 10 9 3
A6 2 26 24 3
A7 0 23 23 3
A8 0 26 26 2
A9 0 13 13 3
A10 0 19 19 3
A11 2 5 3 3
A12 0 9 9 2
A13 0 25 25 2
A14 0 26 26 3
A15 4 20 16 2
A16 8 18 10 3
A17 0 13 13 3
A18 0 9 9 2
A19 0 23 23 3
A20 0 24 24 2
A21 0 20 20 1
A22 0 24 24 3
A23 0 23 23 2
A24 3 24 21 3
A25 0 20 20 2
A26 0 26 26 2
A27 0 26 26 3
Fonte: Pesquisa de campo (2016)
Enfatizamos que tanto esses alunos 56%, como os alunos egressos 73%
predominaram as mães como responsáveis.
O quadro 59 e o gráfico 33 apresentam de atividade remunerada dos
responsáveis e dos alunos
Quadro 59 - Exercício de atividade remunerada na família dos alunos
Membro da Exerce atividade Não exerce atividade
As vezes
Família remunerada remunerada
professor. Tambem houve (19%) dos alunos que gostam pouco e outros (19%) que
gostam muito da matemática e se distrai as vezes quando a aula está chata.
São relatos como esses referido pelo autor e semelhantes aos que ouvimos
pelos corredores da escola. Além de constatarmos nesta pesquisa que os alunos
se distraem as vezes na aula de matémática quando a aula está chata, tanto nas
informações de 45% dos alunos egressos como com os 48% dos alunos que
participaram do experimento. Entretanto ao organizarmos as informações
fornecidas pelos alunos, dois grupos pequenos nos chama a atenção, pois o grupo
(4%) que não gosta nenhum pouco da matemática,mas sempre presta atenção as
aulas e o outro (7%) que gosta muito da matemática e não consegue prestar
atenção nas aulas. Esses dois casos me intrigaram, suscitando, em um outro
momento, o aprofundamento destes fatores.
Quest Questões
Questões
Assunto Questão ões
erradas
em
certas branco
Em percentage
Introdução a 3³ = 0% 19% 78%
potenciação 6² = 7% 15% 78%
04 = 7% 11% 81%
Potência de base 0
015 = 7% 11% 81%
14 = 7% 11% 81%
Potenciação de base 1
17 = 4% 11% 85%
10² = 4% 11% 85%
Potência de base 10
105 = 4% 11% 85%
Potenciação de 3¹ = 4% 11% 85%
expoente1 1000¹ = 7% 7% 85%
60 = 0% 4% 96%
Expoente zero
120 = 0% 4% 96%
2². 2³ = 0% 4% 96%
Produto de Potências
4³. 45 = 0% 0% 100%
143
36 : 34 = 0% 0% 100%
Divisão de Potências
54 : 5² = 0% 0% 100%
(4³)5 = 0% 0% 100%
Potência de potência
(3²)³ = 0% 0% 100%
(2.4)³ = 0% 0% 100%
Potência de produto (3.5)² = 0% 0% 100%
(a+b).(a-b)=
a²-b²= p/
a=3 e b=2 0% 0% 100%
Produto da soma pela a=4 e b=3 0% 0% 100%
diferença de dois
a=5 e b=4 0% 0% 100%
números
a=5 e b=1 0% 0% 100%
a=4 e b=2 0% 0% 100%
a=3 e b=1 0% 0% 100%
Fonte: Pesquisa de campo (2016)
Fonte: Pré-teste do aluno A15 Fonte: Pré-teste do aluno A8 Fonte: Pré-teste do aluno A5
144
Fonte: Pré-teste do aluno A15 Fonte: Pré-teste do aluno A16 : Pré-teste do aluno A5
O aluno A15 mulpilca a base da potência pelo expoente em todas as questões que
respondeu; O aluno A5 soma a base com expoente na questão que apresenta
base de expoente um, e atribui valores aleatórios as demais questões que
respondeu; O aluno A16 desconsidera o expoente um da base e parte do ponto de
vista que toda potenciação é elevado ao quadrado; e o aluno A8 soma a base com
a base a quantidade indicada pelo expoente ou adiciona a base ao expoente nas
questões que respondeu, isso denota que não sabem a definição de potenciação
assim como prevemos na análise a priori do pré-teste.
O quadro 68 e o gráfico 39 a seguir apresenta o desempenho individual
dos alunos no pré-teste.
Quadro 68 – Desempenho por aluno no pré-teste
A17 0% 0% 100%
A18 0% 0% 100%
A19 0% 0% 100%
A20 0% 0% 100%
A21 0% 0% 100%
A22 0% 0% 100%
A23 0% 0% 100%
A24 0% 0% 100%
A25 0% 0% 100%
A26 0% 0% 100%
A27 0% 0% 100%
Fonte: Pesquisa de campo (2016)
opinião a respeito do assunto aqui tratado. E o aluno A13 tentou, mas não
conseguiu fazer uma conclusão.
priori deste momento, é de suma importância uma vez que tanto os alunos têm a
oportunidade aprender o que não conseguiu durante a aula, como o professor tem
oportunidade de perceber e auxiliar os alunos que tem dificuldades de
entendimento nesta operação. Consideramos que tivemos um bom êxito nesta
atividade de fixação, pois os resultados nos pós-teste foram bons.
A atividade 06 (Produto de potências), foi aplicada no terceiro encontro
com os alunos e teve como objetivo, oferecer a oportunidade dos alunos
descobrirem uma maneira prática de calcular o produto de potências, tivemos 22
alunos participando durante 50 minutos.
Esperamos que os alunos percebam que basta repetir a base e somar
os expoentes transformando em uma única potência. Apesar dos alunos
demorarem entender a inseção da propriedade potenciação, ainda tivemos 73%
dos alunos com produções textuais válidas para esta atividade, apenas 27% dos
alunos tiveram suas conclusões inválidas, pois suas conclusões estavam
inadequadas para essa propriedade.
Os alunos que tiveram suas conclusões validada, apesar de usar termos
adequados, percebemos ainda uma fragilidade na linguagem dos alunos. mesmo
assim, houve a compreensão do que foi estudado pois de alguma forma os alunos
discutiram sobre o produto de potência, fazendo a distinção entre o que seria a
base e o expoente dentro desta propriedade.
potenciação 6² = 85% 7% 0%
4 96% 4% 0%
potenciação de base 0 =
zero 015 = 96% 4% 0%
4 78% 22% 0%
Potenciação de base 1 =
1 17 = 81% 19% 0%
Potencição de base 10² = 85% 15% 0%
10 105 = 85% 15% 0%
potenciação de 3¹ = 100% 0% 0%
expoente um 1000¹ = 96% 4% 0%
Potenciação de 60 = 59% 37% 4%
expoente zero 120 = 63% 33% 4%
2².2³ = 67% 37% 7%
Produto de potências 4³. 45 = 59% 30% 7%
36 : 34 = 52% 41% 7%
Divisão de potências 54 :5² = 56% 37% 7%
(4³)5 = 52% 33% 15%
Potência de potência (3²)³ = 52% 33% 15%
(2.4)³ = 67% 19% 15%
potencia de Produto (3.5)² = 67% 19% 15%
(a+b).(a-b) =
a² - b² = 63% 22% 15%
a=3 e b=2
a=4 e b=3 56% 26% 19%
56% 26% 19%
Produto da soma pela a=5 e b=4
diferença de dois a=5 e b=1 52% 30% 19%
números a=4 e b=2 52% 30% 19%
a=3 e b=1 52% 30% 19%
Fonte: Pesquisa de campo (2016)
Os alunos tiraram notas maiores que 5,0 em 100% das questões, do pós-
teste, entretanto as notas foram maiores nas dez primeiras questões, ao ponto de
em algumas das questões, eles não deixarem nenhuma questão em branco.
Percebemos que ao adentrar nas propriedades tanto na aplicacação das atividades
como no pós-teste os alunos apresentaram maiores dificuldades na aprendizagem.
Em consequencia da redução do ritmo da aprendizagem o tempo gasto com as
atividades aumentam, então a partir das propriedades podemos observar o
aumento de duração das atividades. No geral podemos afirmar que houve
aprendizagem, uma vez que no pré-teste, praticamente todos os alunos deixaram
de responder as questões.
No pós-teste houve bastante erros nos cálculos das questões que envolvia
as propriedades da potenciação, temos 44% de erros no Produto de potências e na
Divisão de potência e 37% na potência de potência e na potenciação de base zero
que também envolvemos a Divisão de potência na busca do resultado destas
questões. Considerávamos na análise apriori que os alunos estariam mais
confiantes para resolver as questões, visto que já tinham conhecimento sobre a
potenciação, porém algumas dificuldades poderiam surgir nas propriedades da
potenciação e no produto notável.
155
Estes erros foram cometidos pelos alunos A2, A3, A11 e A21, os demais
85% dos alunos acertaram o cálculo destas questões, aferimos que apesar de
vários alunos entre estes, terem apresentado conclusões incorretas para a
atividade que tratava o referido assunto. No entanto na validação desta pesquisa,
consideramos que houve aprendizagem, visto que responderam corretamente no
pós-teste.
no pós- teste. Este resultado vem confirmar a nossa suposição de que os alunos
teriam aprendido sobre este assunto, embora tenham apresentado dificuldades na
organização das idéias para produzir uma conclusão por escrito nos roteiros das
atividades.
Nas duas questões que envolviam potenciação de base 10, os alunos A2,
A3, A5, A9, A1, A12. Não apresentaram resoluções corretas. Entretanto tivemos
um total de 85% de acertos em cada uma dessas questões, o que nos dá a
confiança de ter alcançado objetivo esperado para este conteúdo e portanto,
validar nosso experimento para este assunto.
157
4%, isto leva a supor que os alunos também tiveram maiores dificuldades de
aprendizagem nesta propriedade da potenciação.
Apesar dos erros estarem em grande número no quadro acima e dar a idéia
equivocada, dos alunos terem errado mais nestas questões que nas anteriores. A
razão para isto, foi o agrupamento das 6 questões em um único quadro. Na
realidade os alunos obtiveram uma média de 55% de acertos. Os alunos A1, A3,
A5, A11, A16, A25 erraram todas as questões e os alunos A7, A17 e A20
responderam corretamente a 1ª coluna e deixaram a 2ª coluna sem responder,
então, avaliamos-as como metade de cada questão para o resultado final do pós-
teste. Toda via, esse percentual de acertos e o fato dos alunos participantes do
experimento não terem respondido nenhuma destas questões no pré-teste, nos
coloca em um patamar de validar o resultado do experimento como positivo, uma
vez que o objetivo destas questões foi atingido em mais de 50%. E a seguir
apresentaremos o desempenho de cada aluno, no teste avaliativo antes e depois
da aplicação da sequência didática (experimentação da metodologia).
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
7 REFERÊNCIAS
ARTIGUE, Michelle. Engenharia didáctica. In: BRUN, Jean (Org.). Didáctica das
Matemáticas. Lisboa: instituto Piaget, 1996. p. 193-217.
LEVIN, Jack; FOX, James A. Estatística para ciências humanas. 9ª ed. São Paulo:
Pearson, 2004.
MENDES, Iran Abreu e SÁ, Pedro Franco de. Matemática por Atividades:
Sugestões para a sala de aula - Natal: Flexa do Tempo, 2006.
Apendice A
16 – Qual o livro didático que sua escola adotou para a disciplina de matemática do
ensino fundamental? (Por favor informe o nome do livro, autor, editora e ano)
17 – Você utiliza o livro didático adotado pela a escola para ensinar os conteúdos
de potenciação?
173
( ) sim ( ) não. Se você usa outros livros além do livro adotado, diga qual
seguindo os mesmos critérios?
__________________________________________________________________
______
__________________________________________________________________
______________
3- Quem é o seu responsável? ( )Pai ( )Mãe ( )Avô ( )Avó ( )Tia ( )Tio ( )Irmão (
)Irmã ( ) Não tenho ( ) Outro. Quem? ____________
11- Você já repetiu alguma série? ( ) Não ( ) Sim, se respondeu sim marque a ou as
series correspondentes diga em quais disciplinas?
( )1º ano _________________________ ( )4º ano ____________________________
( )2º ano_________________________ ( )5º ano ____________________________
( ) 3º ano ________________________ ( )6º ano_____________________________
13- Você se distrai nas aulas de matemática? ( ) Não, eu sempre presto atenção ( )
Sim, eu não consigo prestar atenção ( )Às vezes, quando a aula está chata
15- Quem lhe ajuda nas tarefas extraclasse de matemática? ( ) Professor particular ( )
Pai ( ) Mãe ( ) Irmão ( ) Amigo(a) ( ) Ninguém ( ) Outros. Quem? ________
1) 24 = 11) 06 =
2) 42 = 12) 08 =
3) 108 = 13) 52 . 53 =
4) 102 = 14) 24. 22 =
5) 19 = 15) 6³: 6² =
6) 16 = 16) 36 : 33 =
7) 9¹ = 17) (2³)4 =
8) 7¹ = 18) (32)3 =
9) 60 = 19) (2.4) ³ =
10) 20 = 20) (3.5) 2 =