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FORMAÇÃO DO PROFESSOR QUE ENSINA(RÁ)

MATEMÁTICA: SÉRIE MATEMÁTICA BÁSICA

UMA EXPERIÊNCIA DE ENSINO SOBRE ÂNGULOS NO ENSINO


FUNDAMENTAL II ATRAVÉS DA UTILIZAÇÃO DE OBJETOS DE
APRENDIZAGEM DIGITAL

Ana Alice Santos Pereira1


Jorge Valentim Da Silva Júnior²
Luciara Vieira Figueredo Silva³
Maria Helena da Cruz4
Vladevi Vasconcelos e Silva5

RESUMO
Este relato trata sobre a experiência vivenciada por estudantes do curso de Licenciatura
em Matemática, na Universidade do Estado da Bahia - UNEB/ Campus VIII/ Paulo Afonso, ao
elaborar uma sequência didática e aplicá-la em uma turma de trinta e três alunos do 7º ano
da escola municipal de Paulo Afonso - BA. Na busca da relação entre o conhecimento
matemático e a aplicação dos conteúdos, além do contexto escolar tradicional, visando o
desejo de despertar o interesse dos alunos para as problemáticas cotidianas, a realização
dessa experiência foi baseada no modelo de Van Hiele no intuito de avaliar os efeitos
desse método de aprendizagem dos alunos com a utilização de ferramentas digitais
nesse período de pandemia, juntamente com softwares matemáticos e materiais
manipuláveis. As atividades foram diversificadas e a metodologia adotada para a sua
aplicação é a Aprendizagem Baseada em Problemas, tendo sempre como foco o saber
geométrico: ângulos. Foram utilizados pré-testes e pós-testes em um total de 14
(quatorze) aulas para a conclusão do trabalho, na busca de subsídios necessários para a
compreensão da estruturação da sequência didática, dos percursos didáticos adotados e
de como os estudantes avançam no desenvolvimento do pensamento geométrico. As
atividades foram desenvolvidas em concordância com o supervisor do programa e
professor da turma na qual a sequência foi executada.

Palavras-chave: Educação matemática, Geometria, Modelo Van Hiele

1
Universidade do Estado da Bahia, Discente do Curso de Licenciatura em Matemática, Email:
aninha-alice24@hotmail.com.
² Universidade do Estado da Bahia, Discente do Curso de Licenciatura em Matemática, Email:
luciaravieira1101@gmail.com
³ Universidade do Estado da Bahia, Discente do Curso de Licenciatura em Matemática, Email:
jorgeliliacao@gmail.com
4
Universidade do Estado da Bahia, Discente do Curso de Licenciatura em Matemática, Email:
hellena.cruz03@gmail.com
5
Secretaria de Educação do Estado da Bahia/do Município de Paulo Afonso, Supervisor do PIBID-UNEB,
Docente da Educação Básica, Licenciado em Matemática, Especialista em Metodologia do Ensino da
Matemática, Email: vladevi.vasconcelos123@gmail.com
INTRODUÇÃO

Este trabalho tem como objetivo relatar experiências em sala de aula


relacionadas à metodologia do teórico Van Hiele como também o uso das metodologias
ativas na elaboração e desenvolvimento de uma sequência didática que aborda o
conteúdo de Ângulos, realizada por graduandos do curso de Licenciatura em
Matemática, pelo Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência – PIBID.
As atividades, foram utilizadas com o auxílio de ferramentas manipuláveis e jogos
matemáticos na turma, aplicando o conteúdo de uma forma diferente do tradicional
mesmo estando num contexto de pandemia, distante do ensino presencial, no entanto,
apoiados com auxílio de recursos tecnológicos para uma matemática mais dinâmica,
saindo do habitual, e introduzindo-se ao ensino remoto no qual são utilizados os
recursos digitais.
Neste sentido, segundo Rodrigues e Gazires (2012, p.188), “Estes materiais
podem fazer as aulas de matemática mais dinâmicas e perspicazes, uma vez que
permitem associar a teoria matemática da demonstração à prática, por meio da ação
manipulável”. Os autores asseguram que a manipulação, materializada e lúdica podem
favorecer a aprendizagem e tornar o ensino mais cativante e agradável para o educando.
Neste trabalho, apanhou-se o modelo de prosseguimento da teoria geométrico
de van Hiele, através de um breve relato histórico, da apresentação dos níveis de
conhecimentos formulados por esta teoria, dos diferentes níveis de aprendizagem nestes
graus, das fases de estudo e dos testes de avaliação e verificação dos graus de
pensamentos identificados nos educandos.
A pandemia trouxe uma série de obstáculos que, além de afetar a saúde pública e
a economia, apresentou consequências para a educação, prejudicando o calendário e a
qualidade do ensino, trazendo desafios, como o acesso dos alunos à internet para
realização das atividades síncronas.
A Base Nacional Comum Curricular nos fez repensar sobre ensino e
aprendizagem do aluno, levando-os a instigar o quanto utilizar variadas e novas
ferramentas pedagógicas para desenvolvimento e aprendizagem em sala de aula. É
importante se embasar nas habilidades da BNCC, pois ela tem uma sistematização de
um “modelo” de plano de aula que auxilie nas particularidades da BNCC juntamente
com o modelo de Van Hiele, pois este está ligado ao uso de ferramentas que possam ser
manipuladas em sala de aula e remotamente.
Entende-se que:
“Resumidamente, pode-se dizer que na sala de aula, não se deve
utilizar os materiais didáticos pelos próprios materiais. Ou seja, o
professor deve utilizá-lo com a preocupação voltada para os
obstáculos cognitivos apresentados pelos alunos na construção do
conceito, para relacioná-los com as habilidades matemáticas que
devem ser desenvolvidas e com a formação do significado. (KALEFF,
2008, p.59)”

O ensino remoto foi baseado em como aplicar as metodologias ativas


implementadas por objetos de aprendizagem digital que foram elaborados em
plataformas como a Wordwall, PowerPoint e Google Forms como também utilizou-se
apresentações de slides temáticos pelo Power Point, visando o bom desenvolvimento
das aulas, melhoria da visualização das características dos entes geométricos e a
motivação dos alunos.
A atividades da Sequência Didática (SD) foram estruturadas considerando as
habilidades referentes ao conteúdo estudado - Ângulos, os conhecimentos prévios e as
dificuldades dos alunos que foram surgindo, assim como o nível do pensamento
geométrico dos estudantes que foram analisados através de um pré-teste elaborado com
base nos níveis de Van Hiele.
Após a aplicação da SD os discentes foram submetidos a um pós-teste, no intuito
de evidenciar-se as influências dos processos didáticos no desenvolvimento do
pensamento geométrico através de análises comparativas com o pré-teste. E, nos
resultados dos pré-testes, identificou-se alguns “erros”, então, focou-se em uma
explicação mais específica e dinâmica para que os discentes pudessem esclarecer suas
dúvidas, deste modo, ao responder o pós-teste, eles acertaram as questões cujos “erros”
haviam sido identificados anteriormente.

OBJETIVO
O objetivo desta prática é relatar as influências da aplicação, aos alunos do
Ensino Fundamental, de uma Sequência Didática explorando os saberes referentes ao
Teorema de Tales, cuja estruturação e percursos didáticos estão embasados nos aspectos
teóricos do modelo de van Hiele.
ESPAÇO/COMUNIDADE

As atividades testes de geometria na teoria de Van Hiele foram realizados com


7 alunos do 7º ano do Ensino Fundamental II, do turno vespertino, e a escola é
localizada na cidade de Paulo Afonso, sendo um colégio bem estruturado e que abrange
alunos de diversos bairros da cidade, desde a classe média às classes carentes.

ASPECTOS METODOLÓGICOS

É sabido de todos que a pandemia de certa forma influenciou no modo como os


professores teve que executar os planos de ensino, parte disso deve-se ao acesso à
tecnologia e aos vários desafios que emergiram do contexto pandêmico, como a
utilização das metodologias ativas para as ministrações das aulas além dos fundamentos
teóricos de Van Hielle, pois o objetivo da prática em sala de aula era tratar sobre a
geometria, em específico: ângulos.
A elaboração dos testes foi seguida aos conteúdos que iriam ser aplicados,
conceitos básicos e gradativamente aumentando seu nível e sua dificuldade, sendo todos
os testes criados pela plataforma do Google Forms.
No pré-teste foi possível identificar os conhecimentos prévios que os alunos
possuem sobre o assunto a ser trabalhado; em seguida, os alunos foram direcionados
para a realização de atividades concretas, que estivessem de acordo com a Sequência
Didática. Na etapa três, os discentes se basearam no estudo aprendido anteriormente
para se expressarem através da linguagem escrita com atividades avaliativas ou com o
uso das tecnologias, por exemplo, quizzes transmitidos pelos PowerPoint e Wordwall, e
assim foi feito com os três testes.
Foi preciso descrever uma conjuntura de sugestões lúdicas para serem
desenvolvidas como atividade em aula remota que estimulem os alunos a pesquisar,
pensar de forma organizada buscando o que foi apreendido de maneira a ampliar mais e
melhor seus conhecimentos. As atividades propostas, além dos interesses dos alunos, as
precisões individuais e os níveis de evolução cognitiva destes segundo a Teoria de Van
Hiele. Os estudantes apresentaram dificuldade no assunto dos pré-testes aplicados por
não terem uma base das quatro operações o mínimo necessário para resolver algumas
questões e, não tinha um conhecimento prévio do conteúdo, por isso o Modelo de Van
Hiele contribui para que o professor identifique onde está a dificuldade do aluno e o seu
nível.

Resultados, discussões e referencial teórico

Pierre Marie Van Hiele e Dina Van Hiele Geldof (1905-1990) apoiaram-se na teoria
epistemológica de Jean Piaget (1980), entretanto algumas diferenças entre ambas teorias
concebem, por exemplo a teoria de Jean Piaget é uma teoria cognitivista enquanto a
teoria de Van Hiele é uma teoria da aprendizagem. Outra diferença também que vale
destacar é que Jean Piaget ressaltava que a aprendizagem se dava a partir do progresso
da cidade que surge da maturação biológica, porém, a teoria apresentada por Van Hiele
não é uma teoria da aprendizagem, para eles a aprendizagem ela se baseia a partir de
vivências educacionais em relação ao conteúdo da geometria que foi o conteúdo
investigado por ambos os pesquisadores. Então, essa teoria foi validada em 1957 e, vale
destacar que, antes de sua esposa falecer, Pierre Marie Van Hiele continuou o trabalho
fazendo com que a determinada teoria fosse chegada ao âmbito da educação matemática
e corroborando para que o professor conhecesse estratégias metodológicas na busca de
suprir a necessidade dos estudantes, dito de outra forma essa teoria possibilita e serve
como guia para o professor identificar quais são os níveis de conhecimento de grau
métrico que os seus alunos concebem, e a partir dessa identificação são criadas
estratégias metodológicas na busca de suprir essas lacunas de conhecimentos em relação
ao âmbito da geometria.
A teoria de Van Hille está organizada a partir de 3 características que são os níveis
de aprendizagem, as fases de aprendizagem e propriedades da teoria. Os níveis de
aprendizagem são cinco: o nível 1 de visualização, de reconhecimento; o nível 2, nível
da análise, e o nível 3 da dedução informal e ordenação; o nível 4 sobre a dedução
formal, e o nível 5, o rigor. Nessa teoria é proposto aos participantes que estão no nível
1 até chegar ao nível 5, são necessárias a passagem e a aprendizagem por todas as
características, de modo que a passagem de um nível para o outro seja de modo
hierárquico. Em geometria, vale destacar também que a passagem de um nível para o
outro depende da vivência educacional, como já foi citado, e que o sujeito só consegue
passar de um nível para o seu posterior. O autor defende que todas as características
presentes em cada nível, por exemplo, no nível um, a visualização de reconhecimento e
suas características são reconhecerem visualmente uma figura geométrica, ter condições
de aprender o vocabulário geométrico e reconhecer ainda se a propriedade de
identificação da determinada figura e consegue conceber as 3 características
determinadas desse nível, sendo assim ele já está apto a passar para o nível da análise
onde os estudantes já conseguem identificar as propriedades das figuras mas não fazem
inclusão de classe. Então há de certa forma uma maneira hierárquica em que as pessoas
são capazes de passar de um nível para o seu posterior à medida que eles conseguem
realizar todas as características presentes em cada nível.
As fases de aprendizagens auxiliam o professor na interação do processo de ensino
e de aprendizagem, é válido destacar que muitas pesquisas do âmbito da educação
matemática de aprendizagem em fases de aprendizagens ajudam ao professor para
buscar estratégias matemáticas para auxiliar, ou seja, para que os estudantes
compreendam e aprendam assim como eles evoluam seus pensamentos geométricos,
assemelha-se aos níveis de aprendizagem, as fases de aprendizagem em que a primeira
é o questionamento, informação; que a fase 1 à fase 2 é a orientação direta; a fase 3
explicitação; a fase 4 é a orientação livre e a fase 5 integração.
É válido destacar que o professor e o aluno têm papéis distintos durante essas fases
da aprendizagem, em que o professor a partir de sua metodologia ele faz com que os
seus estudantes se defrontem com determinadas atividades e que elas os estimulem a
pensar e até evoluir seus pensamentos domésticos às propriedades da teoria.
As fases de aprendizagem, de certa forma, estão interligadas à pessoa ao se apoiar
nas fases de aprendizagem. Van Hiele, de maneira implícita se apoia nessas
propriedades visto que as duas juntas contribuem para evolução dos níveis do
pensamento geométrico, ou seja, assim como foi citado sobre as 3 características da
teoria de Van Hiele, elas são distintas mas sempre estão interligadas, então, vale
destacar que a primeira característica da propriedade avisa que assim como toda teoria
ela tem determinados níveis, o nível do avanço é o segundo que destaca a passagem de
um nível para o outro que está a partir das opções metodológicas que o professor adota
e que os alunos conseguem raciocinar a partir das opções metodológicas do professor,
fazendo com que passe de um nível para outro e assim evoluindo a partir da interação
entre o professor e aluno.
E, a partir de suas atividades que são propostas, a terceira propriedade são os
objetos matemáticos de cada nível, onde assume distintas formas, por exemplo,
enquanto se estuda as figuras triangulares, por exemplo, no primeiro nível de
compreensão, os estudante reconhecem as figuras triangulares apenas pela sua forma; já
no nível 2; eles conseguem identificar suas propriedades e assim sucessivamente, então
o objeto matemático assume distintas funções para o professor e, assim, o estudante
deve estar apto durante a fase de aprendizagem para favorecer essa classificação entre o
mesmo objeto geométrico na busca de favorecer aprendizado para seus alunos.
E a quarta propriedade, o professor deve ter em mente que à medida que vai
passando de um nível para o outro, o estudante deve conceber uma linguagem
específica para cada nível, a fim de estimular a compreensão dos seus estudantes e a
evoluírem seus pensamentos geométricos. A combinação inadequada ocorre pelo fato
de que é muito comum um professor de matemática está lecionando e nem 100% da
turma compreender o que ele está falando, ou seja, é justamente isso que a combinação
inadequada traz, porque o professor pode estar em um nível de uma linguagem de um
conhecimento matemático e seus alunos não estarem compreendendo.
É possível que a metodologia que o professor aborde contemple apenas 50% da
turma e os outros 50% não estejam compreendendo, ou seja, eles não se adequam à
metodologia, não estão no mesmo nível da metodologia abordada pelo professor, então
é um desafio para que o professor contemple uma metodologia que contemple todos,
favorecendo a evolução dos estudantes. É muito frequente que algumas opções
metodológicas do professor não alcancem todos os estudantes, então, é como se
verificou durante a teoria de Van Hiele, ela é muito rica para o âmbito da educação
matemática especialmente no âmbito da geometria.
A proposta foi utilizar um teste com questões dos anos anteriores, logo de início
observando os conhecimentos prévios, considerada como a primeira parte dos testes, e a
segunda parte é aplicada ao final das aulas.
O conteúdo da geometria trabalhada foi “ângulo”, destacando os conhecimentos
básicos sobre ângulos, foram eles: classificação de ângulos, ângulos congruentes,
ângulos consecutivos e ângulos adjacentes.
Segundo Freudenthal (1976), quando o ensinamento acontece em um nível
acima ao do estudante, a matéria não é bem compreendida e não fica armazenada por
muito tempo na memória, assim como princípios errados, quando apreendidos, parecem
consolidados. Conforme Van Hiele, o crescimento cronológico das idades não gera
automaticamente um crescimento nos níveis de pensamento e que decididamente
poucos estudantes chegam ao último nível.
Fica evidente na aplicação deste método, quando examina-se os gráficos do
desempenho dos alunos no pré-teste, e no pós-teste, que corroboram com a teoria de
Van Hiele, deixando uma reflexão de como melhorar cada vez mais o ensino da
geometria em sala de aula.
O conteúdo da geometria trabalhada foi ângulo, destacando os conhecimentos
básicos envolvendo ângulos foram eles: classificação de ângulos, ângulos congruentes,
ângulos consecutivos e ângulos adjacentes.
Quando o ensinamento acontece em um nível acima ao do estudante, a matéria
não é bem compreendida e não fica armazenada por muito tempo na memória, assim
como princípios errados, quando aprendidas, parecem enraizadas (Freudenthal, 1976).
Segundo Van Hiele, nota-se também que o crescimento cronológico das idades não
gera automaticamente um crescimento nos níveis de pensamento e que decididamente
poucos estudantes chegam ao último nível.
Fica evidente na aplicação deste método, quando nós analisamos os gráficos do
desempenho dos alunos no pré-teste, e no pós-teste, que corrobora sua teoria, deixando
uma reflexão de como melhorar cada vez mais o ensino da geometria em sala de aula.
Observando a Figura 1, concluímos que os alunos apresentaram, no pós-teste,
um progresso significativo em comparação ao pré-teste. É importante ressaltar, que os
alunos cujo resultado não foi satisfatório (alunos com baixa participação), contudo,
ocorreu avanços na maior parte dos alunos, e também, na linguagem geométrica que
esses participantes passaram a utilizar.
Figura 1: Número de Acertos do Pré e Pós-Teste aplicados aos alunos
Fonte: Dados da Pesquisa, 2021

NÍVEL PRÉ-TESTE PÓS-TESTE

Valor Valor Valor Valor


Absoluto Relativo Absoluto Relativo
(%) (%)
Nível 0 7 58% 0 0%

Nível 1 4 33% 6 50%

Nível 2 2 17% 3 25%

Nível 3 0 0% 3 25%

TOTAL 12 100% 12 100%

CONSIDERAÇÕES

A partir das tendências que acontecem na sociedade, com a pandemia, surgiram


novas exigências apresentadas para o professor além dos desafios em relação a como
deve realizar o processo de ensino aprendizagem remotamente, e por intermédio da
teoria de Van Hiele novas forma de como ensinar, à vista disso obter um suporte para
superar e tentar preencher as lacunas de aprendizagem que o aluno apresenta.
Para facilitar a aprendizagem do aluno, os educandos progridem de um nível
para o seguinte por meio dos testes/atividades adequadas a sua fase. Portanto, pode-se
dizer que a teoria de Van Hiele possui uma forte base de estrutura com estratégias
metodológicas que favorecem a resolução de problemas, e assim desenvolvendo o seu
pensamento geométrico passando por todos os níveis de aprendizagem que o modelo
estabelece, juntamente com as metodologias ativas, em especial a Gamificação.
Dessa forma a teoria de Van Hiele é mais um percurso que podemos percorrer
que contribui para a aprendizagem do educando e para a formação dos professores,
assim contribuindo de forma significativa para que os professores possam ter uma
experiência na prática pedagógica contribuindo para um círculo virtuoso de saberes e
práticas.

AGRADECIMENTOS

Agradecemos, primeiramente e sempre a Deus, à Universidade do Estado da


Bahia, através da Pró-reitoria de Extensão (PROEX), por suas contribuições na
formação de professores na Bahia e, nesta especificidade, do professor que ensina(rá)
matemática, através dos recursos do Edital 042/2021;
Aos alunos do 7º ano G, da Escola Municipal de Paulo Afonso - BA, pelo
empenho e dedicação para a aprendizagem, ao supervisor, Vladevi Vasconcelos, que até
aqui nos orientou a cada progresso. Gratidão!
E a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
com auxílio financeiro do programa.
REFERÊNCIAS

BRASIL, Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais:


Matemática / Secretaria de Educação Fundamental - Brasília: MEC/SEF, 1997. 142 p.

CROWLEY, Mary L. O modelo Van Hiele de desenvolvimento do pensamento


geométrico. In: LINDQUIST, Mary Montgomery; SHULTE, Albert P. Aprendendo e
ensinando geometria. Trad. Hygino H. Domingues.São Paulo: Atual. 308 p. p.1 – 19.

KALEFF, Ana Maria Martensen Roland. Novas tecnologias no ensino da matemática:


tópicos em ensino de geometria. Rio de Janeiro: UAB, 2008. 223 p.

OLIVEIRA, E. da S. G.; COSTA, C. S. L. C. Introdução às metodologias ativas.


Unidade 1. Natal: SEDIS/UFRN, [20--].

Projeto Fundão. Geometria Segundo a Teoria de Van Hiele. IM/UFRJ. 2000.

RODRIGUES, F. C; GAZIRE, E. S. Reflexões sobre uso de material didático


manipulável no ensino de matemática: da ação experimental à reflexão. Florianópolis:
Revemat: Revista Eletrônica de Educação Matemática, 2012.

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