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Eletricidade
de Autos
Belo Horizonte
2007
Presidente da FIEMG
Robson Braga de Andrade
Gestor do SENAI
Petrônio Machado Zica
Elaboração
André Luiz de Menezes Duarte
Fernando Antônio da Silveira
Revisão
Unidade Operacional
2 ELETRICIDADE BÁSICA..............................................................................................................10
2.1 INTRODUÇÃO.............................................................................................................................10
2.1.1 Princípios básicos .........................................................................................................111
2.1.1.1 Força ............................................................................................................................11
2.1.1.2 Trabalho .......................................................................................................................12
2.1.1.3 Energia .........................................................................................................................13
2.2 ESTRUTURA DO ÁTOMO .............................................................................................................14
2.3 TENSÃO ELÉTRICA ....................................................................................................................19
2.3.1 Medição de tensão ..........................................................................................................22
2.4 CORRENTE ELÉTRICA ................................................................................................................24
2.4.1 MEDIÇÃO DE CORRENTE .........................................................................................................27
2.5 RESISTÊNCIA ELÉTRICA .............................................................................................................28
2.5.1 Resistência de condutores ..............................................................................................29
2.5.2 Resistência e temperatura ..............................................................................................32
2.5.3 Tipos de resistor ..............................................................................................................33
2.5.3.1Resistores de valores fixos ...........................................................................................33
2.5.3.2 Resistores variáveis .....................................................................................................37
2.5.3.2.1 Trimpot ......................................................................................................................38
2.5.3.2.2 Resistores não lineares (não ôhmicos)....................................................................39
2.6 APLICAÇÕES DO MULTÍMETRO ...................................................................................................41
2.6.1 Utilização do multímetro como voltímetro .......................................................................42
2.6.2 Utilização do multímetro como amperímetro ..................................................................43
2.6.3 Utilização do multímetro como ohmímetro......................................................................45
2.7 ANÁLISE DE CIRCUITOS ELÉTRICOS ............................................................................................47
2.8 A LEI DE OHM ............................................................................................................................59
2.9 A POTÊNCIA ELÉTRICA ..............................................................................................................62
2.10 CIRCUITOS ..............................................................................................................................63
2.10.1 Ligações em série .........................................................................................................63
2.10.1.1 Características da corrente em um circuito série.......................................................63
2.10.1.2 Queda de tensão em um circuito série ......................................................................64
2.10.2 Leis das ligações em paralelo ...................................................................................6868
2.10.3 Circuitos mistos .............................................................................................................70
2.10.4 Leis de Kirchhoff – “Lei dos Nós” (Gustav Robert Kirchhoff 1824-1887)......................72
2.10.5 Geração de tensão por meio de reação eletroquímica - baterias.................................72
2.10.5.1 Cuidados e manutenção ............................................................................................73
2.10.5.2 Classificação das baterias..........................................................................................74
2.10.5.3 Testes.........................................................................................................................75
2.10.5.4 Recarga da bateria.....................................................................................................77
2.11 MAGNETISMO ..........................................................................................................................79
2.11.1 A bobina ....................................................................................................................8181
2.11.2 Geração de tensão por indução magnética ou eletromagnética ..................................82
2.11.2.1 Princípio magnético de funcionamento do gerador ...................................................84
2.11.3 Emissor de indução.......................................................................................................85
2.11.4 Indução e auto-indução.................................................................................................86
2.11.5 O transformador ............................................................................................................88
2.11.6 Motores Elétricos...........................................................................................................89
2.12 CAPACITORES .........................................................................................................................90
2.12.1 A unidade da capacitância é o Farad (F) ......................................................................91
2.12.2 Tipos de capacitores .....................................................................................................92
2.12.3 Ligação de capacitores em série...................................................................................94
2.12.4 Ligação de capacitores em paralelo .............................................................................95
2.13 GENERALIDADES SOBRE SEMICONDUTORES.............................................................................96
2.13.1 Diodos semicondutores.................................................................................................99
2.13.1.1 Tipos de diodos ........................................................................................................100
2.13.2 Retificação AC/DC ......................................................................................................103
2.13.3 Formas de gerar tensão com semicondutores............................................................107
2.14 O TRANSISTOR .....................................................................................................................109
6 SISTEMA DE IGNIÇÃO..............................................................................................................146
6.1 PRINCÍPIO BÁSICO E SISTEMA CONVENCIONAL .........................................................................146
6.2 SISTEMA DE IGNIÇÃO ELETRÔNICO ...........................................................................................150
6.2.1 Sistema Indutivo - Componentes e Funcionamento .....................................................152
6.2.1.1 Distribuidor de ignição................................................................................................152
6.2.1.2 Unidade de comando .................................................................................................154
6.2.1.3 Bobina de ignição.......................................................................................................156
6.2.1.4 Regulagens dos componentes...................................................................................156
6.2.2 Sistema de ignição por efeito Hall( 1992 ) - Componentes e Funcionamento .............158
6.2.2.1 Emissor de impulsos Hall ...........................................................................................158
6.2.2.2 Funcionamento...........................................................................................................159
6.2.2.3 Unidade de comando da ignição................................................................................160
6.2.2.4 Bobina de ignição.......................................................................................................162
6.2.2.5 Velas...........................................................................................................................163
6.2.3 Sistema de ignição estático ou mapeado .....................................................................166
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..............................................................................................169
Disciplina / Curso Técnico de...
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Apresentação
Isto porque, nos embates diários, instrutores e alunos, nas diversas oficinas e
laboratórios do SENAI, fazem com que as informações, contidas nos materiais
didáticos, tomem sentido e se concretizem em múltiplos conhecimentos.
O SENAI deseja, por meio dos diversos materiais didáticos, aguçar a sua
curiosidade, responder às suas demandas de informações e construir links entre
os diversos conhecimentos, tão importantes para sua formação continuada!
1 Matemática Aplicada
Os números primos são aqueles divisíveis por ele mesmo e por um.
Exemplos: 5, 13, 17, 19, 23.
Exemplo: 20, 15
20, 15 2
10, 15 2
5, 15 3
5, 5 5
1, 1 2 x 2 x 3 x 5 = 60
Exercícios:
a) m.m.c. (2, 3, 5)
b) m.m.c. (80, 144)
c) m.m.c. (48, 240, 90)
d) m.m.c. (142, 32)
e) m.m.c (8, 12, 20)
Respostas:
a) m.m.c. (2, 3, 5) b) m.m.c. (80, 144)
2, 3, 5 2 80, 144 2
1, 3, 5 3 40, 72 2
1, 1, 1 5 20, 36 2
2 x 3 x 5 = 30 10, 18 2
5, 9 3
5, 3 3
5, 1 5
1, 1 2 x 2 x 2 x 2 x 3 x 3 x 5 = 720
1
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8, 12, 20 2
4, 6, 10 2
2, 3, 5 2
1, 3, 5 3
1, 1, 5 5
1, 1, 1 120
20 2 10 2
10 2 5 5
5 5 1 2X5
1 22 X 5
M.D.C. = 2 x 5
M.D.C. = 10
Exercícios:
2
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Respostas:
36 2 90 2
18 2 45 3 M.D.C = 2 X 32 = 18
9 3 15 3
3 3 5 5
1 22 X 32 1 2 X 32
24 2 40 2 72 2
12 2 20 2 36 2 M.D.C = 23 = 8
6 2 10 2 18 2
3 3 5 5 9 3
1 23 X 3 1 23 X 5 3 3
1 23 X 32
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Exemplo:
128 = 1,28
100
4,23 = 423
100
Exercícios:
a) 0,234 =
b) 0,01285 =
c) 0,000042 =
d) 321,2357 =
e) 0,2 =
f) 0,003 =
a) 328 =
1000
b) 4 . =
100000
c) 252387 =
100
d) 32296 =
1000
e) 12567 =
10
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f) 0,045 =
100
g) 0,7 =
10
3. Efetue as operações:
a) 0,04 x 10 =
b) 0,837 x 100 =
c) 2,527 x 1000 =
d) 3,254 x 10000 =
e) 234,89 x 1000 =
f) 8,748 x 100000 =
4. Converter as unidades:
Observação:
Km hm dam m dm cm mm
Km2 hm2 dam2 m2 dm2 cm2 mm2
Km3 hm3 dam3 m3 dm3 cm3 mm3
a) 2945 mm = dm = Km
b) 0,039 dm = m= mm
c) 7,4 m = Km = dam
d) 12,89 m = Km = hm
2 2
e) 7,4 m = Km = cm2
f) 0,702 m2 = cm2 = mm2
g) 1,02 Km = mm = m
h) 32,7 cm3 = dm3
i) 5,8 cm3 = dm3
j) 0,15 dm3 = cm3
k) 1827,3 hm3 = m3
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1. Calcule:
d) –6 + 4 – 15 + 6 – 8 + 3 – 9 =
2. Calcule:
c) (- 6 – 4 + 3 – 2) x ( - 6 + 4 – 3 – 1 + 2 ) =
e) [ (2) + (-4) ] x 2 =
3. Calcule:
a) ( 10 ) / ( 2 ) =
b) [ (- 7 + 2 – 3 + 1) / (4 – 5 + 8) ] x [ (-50) / (-25) ] =
6
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1.6 Potenciação
Propriedades:
a2 = a x a
a0 = 1
a-2 = 1/a2
(a2)3 = a2x3 = a6
Exemplos:
22 = 2 x 2 = 4
23= 2 x 2 x 2 = 8
50 = 1
(22)3 = 22x3 = 26
3
√27 = 3√33 = 3
3
√-27 = 3√-33 = -3
a2 x a3 = a2+3=a5
a4 / a2 = a4 -2 = a2
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24 x 8 =24 x 23 = 27
Exercícios:
1. Calcule:
a) 52 =
b) 80 =
c) -43 =
d) -12 =
e) -48 / 48 =
f) (22 x 23)2 =
g) (-3) x (–3)2 x (-3)3 =
2. Calcule as raízes:
a) 5√32=
b) 4√16=
c) 4√81=
d) 3√64=
e) √4 –23 x √1 =
20+2-1
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Exemplo 1:
Em uma sala de 10m2 de área gasta-se 150 cerâmicas para fazer o piso.
Quantas cerâmicas serão gastas para fazer o piso de uma sala de 15m2 de área
utilizando o mesmo tamanho de cerâmica?
Exemplo 2:
Solução: 60Km/h - 4h
↑ 120Km/h - X ↓
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2 Eletricidade Básica
2.1 Introdução
Exemplo:
Para uma velocidade constante aplicamos a fórmula v = s/t. Qual é a
velocidade (v) de um veículo que percorre 300 metros em 15 segund
0os?
Solução:
v = s/t = 300 m/15 s = 20 m/s.
Onde: s = distância; t = tempo; v = velocidade.
A maioria das grandezas possui uma unidade de medição. As suas
designações são na maioria aquelas que foram utilizadas pelos cientistas da
antiguidade grega; "metro" ,por ex., é a palavra grega para "medir". A nomeação
das unidades é também frequentemente utilizada em reconhecimento de
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Unidade e símbolo da
Nome da unidade Símbolo da unidade
grandeza-base especial
Ampere-segundo A x s Coulomb C
Por segundo 1/s Hertz Hz
Figura 2.1 – Tabela de unidades de designação própria.
Exemplo:
A velocidade (v) calcula-se com base na distância (s) e no tempo (t)
utilizando-se a fórmula v = s/t. Pretende-se achar a unidade de "v".
Solução:
V = s/t = distância percorrida em metros (m), t = tempo em segundos e (s) para a
distância, assim sendo: v =m/s
2.1.1.1 Força
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F=m.A
Onde:
F Força
m Massa
a Aceleração
2.1.1.2 Trabalho
W=F.s
Onde:
W - Traballio Figura2.3:Trabalho.
1 – Força;
F - Força
2 – Distância;
s - Distâncía
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2.1.1.3 Energia
Wp=m.g.h
Wp - Energia potencial
m - Massa
g - Aceleração por efeito da gravidade (9,81 m/s2) h Diferença em altura
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Nota:
Apesar de a prata ser melhor condutor do que o cobre, alumínio ou aço é muito
cara para a utilização em aplicações de larga escala. A prata é usada apenas
para aplicações críticas.
Condutor - Uma substância, usualmente metal, na qual uma corrente elétrica é
conduzida. O fluxo de corrente é possível como conseqüência da grande
quantidade de elétrons livres presentes na substância.
Isolante - Uma substância na qual a corrente não será conduzida porque há falta
de elétrons livres.
Diâmetro de um condutor
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Comprimento do condutor
Figura 2.9 – Fatores que afetam a resistência – comprimento do condutor. Na figura, o ohmímetro,
instrumento de medida de resistência, mostra um valor maior em um condutor de maior
comprimento.
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Material do condutor
Temperatura
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Carga elétrica
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Às duas cargas dá-se o nome de carga positiva (+) e carga negativa (-),
Cargas semelhantes repelem-se; cargas diferentes atraem-se.
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ocorre uma força de atração. Para tentar separar cargas diferentes é necessário
produzir trabalho contra a força de atração. Este trabalho é armazenado nas
cargas sob a forma de energia. O resultado é uma força entre as cargas que
recebe a designação de "tensão".
A tensão é o resultado da separação de cargas.
Quanto mais elevada for a tensão gerada, maior é a tendência das cargas
para regressar ao estado de equilíbrio (tensão 0 V). Tensão também é a tentativa
das cargas de atingir o equilíbrio.
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Exemplos:
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Só pode existir tensão entre dois pontos diferentes como, por exemplo,
entre os terminais de uma fonte de tensão ou de um consumidor. A tensão do
consumidor é medida ligando-se os seus terminais aos do voltímetro (conforme
figura 2.19). O voltímetro é então ligado perto do consumidor, ou seja, em
paralelo com a tensão que alimenta o consumidor (lâmpada).
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Assim que surge um elétron livre num metal, passa a faltar carga negativa
ao átomo do qual ele veio. Esse átomo passa a ser uma carga positiva, (íon
positivo). No entanto, o condutor continua a possuir muitos elétrons, como carga
positiva, e continua a funcionar como eletricamente neutro.
Os metais possuem elétrons livres que se movimentam livremente no
interior do condutor.
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sempre igual.
Ao movimento ordenado dos elétrons dá-se o nome de corrente
elétrica.
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Figura 2.26 - Amperímetro (instrumento de medição de corrente elétrica). Neste exemplo, mostra-
se um amperímetro analógico (com ponteiros)
Observações:
A tensão é a causa da corrente elétrica.
A corrente elétrica só flui num circuito fechado. O circuito consiste numa
fonte, num consumidor e nas conexões entre ambos. O circuito pode ser aberto e
fechado por meio de um interruptor.
A corrente elétrica (símbolo "I") é medida em amperes (símbolo “A”).
O instrumento para medição da quantidade da corrente elétrica tem o nome
de amperímetro.
A corrente tem de passar através do amperímetro. Para se efetuar a
medida, interrompe-se o circuito num determinando local e instala-se o
amperímetro (podemos compará-Io, por exemplo, a um contador de água ou
hidrômetro). Desta forma o amperímetro fica ligado em série com o consumidor.
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Resultado:
A resistência do fio de constantan é muito maior do que a do fio de cobre.
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R=ρ.L
A
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Resistores fixos são aqueles cujo valor de resistência não pode ser
alterado. Essa característica depende do material empregado e de sua
construção. Um exemplo são os resistores de enrolamento de fio: enrolamento de
fio com uma resistência especial. Destinam-se a serem utilizados para elevadas
potências ou como resistores de precisão. Outro exemplo são os resistores de
película de carbono: possuem como base um corpo cerâmico cilíndrico, revestido
com uma camada de carbono, que constitui a resistência propriamente dita. Estes
resistores servem para praticamente todas as aplicações.
Resistores de óxidos metálicos: possuem como base um elemento
cilíndrico de cerâmica, revestido com uma camada de óxido metálico que por sua
vez é revestido com uma camada de silicone. Esta construção toma estes
resistores praticamente indestrutíveis em termos mecânicos.
Resistores de película metálica: possuem como base um suporte, por
exemplo, de vidro endurecido, no qual é depositada uma camada de metal
precioso. Estes resistores distinguem-se pela sua elevada precisão e
confiabilidade.
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automática até que a resistência entre os dois extremos fique tão próxima quanto
possível do valor que se deseja. São acrescentados terminais (um em forma de
tampa e outro em forma de fio) em cada extremo e, a seguir, o resistor é
recoberto com uma camada isolante. A etapa final é pintar (tudo
automaticamente) faixas coloridas transversais ou numericamente para indicar o
valor da resistência. Resistores de filme de carbono (popularmente, resistores de
carvão) são baratos, facilmente disponíveis e podem ser obtidos com valores de
(+ ou -) 10% ou 5% dos valores neles marcados (ditos valores nominais).
Resistores de filme de metal ou de óxido de metal são feitos de maneira similar
aos de carbono, mas apresentam maior acuidade em seus valores. Podem ser
obtidos com tolerâncias de (+ ou-) 2% ou 1% do valor nominal. Há algumas
diferenças nos desempenhos de cada um desses tipos de resistores, mas nada
tão marcante que afete o uso deles em circuitos simples.
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Exemplo:
A QUARTA FAIXA (se existir), um pouco mais afastada das outras três, é a
faixa de tolerância. Ela nos informa a precisão do valor real da resistência em
relação ao valor lido pelo código de cores. Isso é expresso em termos de
porcentagem. A maioria dos resistores obtidos nas lojas apresenta uma faixa de
cor prata, indicando que o valor real da resistência está dentro da tolerância dos
10% do valor nominal. A codificação em cores, para a tolerância é a seguinte:
TOLERÂNCIA + ou – 1% + ou – 2% + ou – + ou –
5% 10%
Nosso resistor apresenta uma quarta faixa de cor OURO. Isso significa que
o valor nominal que encontramos 4 700Ω
Ω tem uma tolerância de 5% para mais
ou para menos. Ora, 5% de 4 700Ω
Ω são 235Ω
Ω, então, o valor real de nosso
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Exercícios de fixação:
A cor preta (0) para a faixa do multiplicador indica que nenhum zero (0 zeros)
deve ser acrescentado aos dois dígitos já obtidos.
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2.5.3.2.1 Trimpot
Reostato
Figura 2.43:
1 Símbolo de resistência variável
2 Diagrama
3 Símbolo do potenciômetro
4 Diagrama
UV Tensão de alimentação
UA Tensão de saída
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Aplicação em automóveis:
■ termistores (PTC).
Compõem-se de óxidos metálicos e titanato de bário, comprimidos em
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Utilização no veículo:
• Medição da intensidade da luz - como luxímetro, durante a regulagem dos
faróis;
• Sensor solar em sistemas de ar condicionado.
• Regulagem do escurecimento do display do retrovisor interno.
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Medição de tensão
Para se efetuar medidas de tensão, o voltímetro deve ser ligado em
paralelo com a fonte de tensão ou com o consumidor no qual a queda de tensão
será medida. Se o voltímetro for ligado à bateria, tal como ilustrado na figura 2.48,
é indicado a tensão instantânea, ou seja, a "pressão dos elétrons" instantânea:
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deverá ser feita uma estimativa do resultado esperado, de forma que a escala
selecionada seja suficientemente ampla.
Caso não seja possível fazer uma estimativa da corrente esperada, deve-
se começar sempre por selecionar a escala máxima, passando-se em seguida, se
necessário, para uma menor. Caso isto não seja possível, a corrente esperada
poderá ser calculada pela lei de Ohm. Isto é necessário dado que alguns
multímetros, por exemplo, tem capacidades de corrente até um máximo de 3A
(com fusível) e uma outra para correntes até um máximo de 10 A (sem fusível).
O botão de seleção do modo de funcionamento deve ser colocado em AC
ou DC.
Medição de corrente
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multímetros analógicos têm de ser ajustados para "O Ω" antes de se efetuar
quaisquer medidas. Para isto é necessário ligar as duas pontas de prova
diretamente uma a outra e ajustar o "O Ω". Nos multímetros digitais este ajuste é
feito automaticamente.
Quanto maior é a resistência, menor é a corrente que a percorre. É por
esse motivo que a escala começa em = Ω (resistência infinita). Na outra
extremidade da escala, encontra-se O Ω (zero Ohm). A escala do ohmímetro
cresce ao contrário da escala do amperímetro.
Medida de resistência
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■ Um controle;
■ Proteção do circuito;
■ Uma carga (consumidor);
■ Fonte de tensão;
■ Ligação com a massa.
Figura 2.57 – Circuito com controle com a instalação de um interruptor (liga desliga da lâmpada).
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Exemplos de cargas:
■ Desembaçador traseiro - calor - Lâmpada – luz;
■ Motor-movimento.
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Nota:
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Interruptores
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Nota:
O fio fusível é coberto com um isolante resistente ao calor e não inflamável,
cuja aparência pode não se alterar significativamente com o rompimento da
ligação. Para um teste adequado deve se usar um voltímetro. Atualmente os fios
fusíveis estão se tomando menos comuns nos novos veículos. Estão sendo
substituídas por "mega" fusíveis localizados na caixa de distribuição.
Fio fusível - Um dispositivo de proteção colocado em um circuito, que se
fundirá e impedirá o fluxo de corrente ao cortar uma sobrecarga.
Experiência
Ligue um resistor de 100 Ω a uma alimentação variável de tensão contínua.
Meça a corrente com tensões de 2 V, 4 V, 6 V e 8 V.
Correntes medidas com as diferentes tensões indicadas:
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Experiência
Ligue resistores de 22 Ω, 47 Ω, 100 Ω e 1 KΩ a uma fonte de tensão
contínua de 12 V. Efetue as diversas medições de corrente.
Sendo a resistência de:
R = 22 Ω I = 0,5A
R = 47 Ω a corrente I = 0,25A
R = 100 Ω obtida é de I = 0,12A
R = 1k Ω I = 0,012A
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U=I.R
R=U
I
Com base na lei de Ohm é possível determinar um fator conhecendo os
outros dois.
A equação I = V/R ou I = U/R é a definição para a resistência e se aplica a
todos os dispositivos condutores, quer obedeçam ou não à Lei de Ohm. A Lei de
Ohm diz que: uma corrente elétrica fluindo em um dispositivo condutor é
diretamente proporcional à diferença de potencial aplicada ao dispositivo.
Portanto, a principal característica da Lei de Ohm é que a corrente I é linear à
tensão V, desde que o campo elétrico não seja muito forte e o dispositivo
condutor tenha resistência ôhmica.
Com o tempo e o uso, a equação da resistência I = V/R ficou conhecida
como sendo a definição da Lei de Ohm, o que não corresponde aos princípios
explicados.
Para simplificar:
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Disciplina / Curso Técnico de...
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Assim, podemos afirmar que a potência elétrica será maior quanto mais
elevada for a tensão mantendo o valor da resistência.
Calcula-se a potência elétrica com base na tensão e na corrente:
P=U.I ou P=V.I
Se relacionarmos esta dedução com a lei de Ohm, obtemos a seguinte
equação:
P = U2 P = V2
R R
ou
P = I2 . R P = I2 . R
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Nota:
No caso de corrente contínua, a potência elétrica pode ser sempre
calculada por meio da fórmula P = U . I; se a corrente for alternada, esta só se
aplica a resistências ôhmicas.
2.10 Circuitos
Experiência 1
Ligue duas lâmpadas de igual potência em série a uma fonte de tensão (fig.
2.69). Meça a corrente antes, entre e depois das duas lâmpadas; compare os
resultados.
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Experiência 2
Ligue dois resistores diferentes (por exemplo 47 Ω e 100 Ω) em série a
uma fonte de tensão. Meça a tensão total e a tensão que atravessa os resistores.
O que acontece?
No circuito em série, cada resistor recebe apenas uma parte da tensão
total, a qual é dividida pela resistência existente (Segunda lei de Kirchhoff, que
será comentada posteriormente, no capítulo 2.10.4).
Num circuito em série, a soma das tensões parciais é igual à tensão total.
U = U1 + U2 + U3 + ...
2.10.1.3 Comportamento da resistência em um circuito série
Experiência 3
Ligue dois resistores em série. Com um ohmímetro, meça a resistência
total (RT). O que acontece?
Em seguida acrescente resistores ao circuito.
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Experiência 4
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Experiência 5
Dois resistores – R1 = 100 Ω e R2 = 300 Ω - são ligadas em série a uma
fonte de alimentação de 12 V. Calcule a corrente e a tensão parcial para cada um
dos resistores. Em seguida calcule o comportamento das tensões parciais e das
resistências individuais.
Solução:
R = R1 +R2
R = 100 Ω + 300 Ω = 400 Ω
I = U IR
I = 12 V / 400 Ω = 0,03 A = 30 mA
U1 = I . R1
U1 = 0,03 A. 100 Ω = 3 V
U2 = 0,03 A . 300 Ω = 9 V
U = U1 + U2 = 3 V + 9 V = 12 V
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Disciplina / Curso Técnico de...
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Consumidores, como lâmpadas, muito raramente são ligados em série, dado que
a falha de um só componente iria provocar a interrupção do circuito por completo.
Experiência 1
Ligue dois resistores diferentes - 22 Ω e 100 Ω por exemplo - em paralelo a
uma fonte de tensão. Meça a tensão nos resistores e na fonte e compare-as.
Num circuito cujas cargas são ligadas em paralelo com a fonte, esses
consumidores são todos alimentados com a mesma carga.
Experiência 2
Monte o circuito da figura 2.76. Meça agora a corrente que percorre o
resistor de 22 Ω e a de 100 Ω. Em seguida meça a corrente total deste circuito. A
que conclusão podemos chegar?
Figura 2.76 – Experiência de ligação em
paralelo.
Ug – Fonte de tensão;
R1 – Resistor de 22Ω;
R2 – Resistor de 100Ω;
I1 – Corrente que percorre R1;
I2 – Corrente que percorre R2;
IT – Corrente total.
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Experiência 3
Ligue um ohmímetro a um resistor de 10 KΩ (fig. 2.77). Em seguida
introduza mais três resistores em paralelo: primeiro um de I KΩ, em seguida um
de 100Ω e finalmente um de 22Ω. Observe o ohmímetro. O que acontece?
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Disciplina / Curso Técnico de...
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O valor inverso da resistência total é igual à soma dos valores inversos das
resistências individuais.
1 = 1 + 1 + 1 + ...
RT R1 R2 R3
R= R1
n
Exemplo
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Disciplina / Curso Técnico de...
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Solução
O resistor R1 está montado em série, com os resistores R2 e R3, que estão
montados em paralelo (primeira ligação na figura 2.79). Aplicando a equação 1/RE
= 1/R2 + 1/R3 obtemos o valor da resistência equivalente deste circuito em
paralelo.
REQ = 32 Ω
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Disciplina / Curso Técnico de...
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2.10.4 Leis de Kirchhoff – “Lei dos Nós” (Gustav Robert Kirchhoff 1824-1887)
1ª lei de Kirchhoff
A soma das correntes que se reúnem numa junção (nó) é igual à soma das
correntes que se afastam dele.
Por outras palavras: a soma das correntes é igual à corrente total.
IT = I1 + I2 + I3 + ... + IN
2ª lei de Kirchhoff
Num circuito fechado, a soma das tensões geradas é igual à soma das
tensões consumidas.
UT = U1 + U2 + U3 + ... + UN
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Disciplina / Curso Técnico de...
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Perda de carga:
As baterias armazenadas sofrem uma perda constante de carga, mesmo
que não sejam solicitadas para nenhum uso. Essa autodescarga como é
chamada, varia em função da temperatura. Por exemplo: Uma bateria à
temperatura de 35°C poderá perder totalmente sua carga em pouca mais de um
mês, enquanto que uma bateria armazenada à temperatura de 10°C pouco
perderá em um ano.
Tanto a umidade como a sujeira sobre a bateria podem provocar uma fuga
de corrente entre os terminais da bateria e o chassis do automóvel, que provocam
sua descarga.
O ácido que se desprende de bateria além de causar sua descarga pode
também atacar as chapas do automóvel. Portanto, é bastante importante manter
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Disciplina / Curso Técnico de...
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Tensão Nominal
É a d.d.p. que deve existir entre os terminais da bateria. Em automóveis
são utilizadas baterias cuja tensão nominal é 12V. Entretanto, é comum medir
nestas baterias uma tensão de aproximadamente 12,6V e existir uma pequena
diferença entre a tensão nominal e a real.
Capacidade nominal
Este parâmetro indica a quantidade de carga que uma determinada bateria
armazena, e é dado em A x h (amperes x hora). De acordo com o fabricante é a
corrente que a bateria pode fornecer continuamente durante 20h de descarga a
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2.10.5.3 Testes
■ teste de densidade;.
Teste de densidade
Para efetuar o teste, deve-se medir a densidade em cada elemento da
bateria e anotar os valores. A diferença máxima de leitura entre os elementos não
pode superar 50. Se isto acontecer a bateria deve ser substituída.
O teste de densidade deve ser efetuado com o auxílio de um densímetro e
a uma temperatura de 26,5°C. Antes do teste, observe os seguintes detalhes:
1 - Não adicionar água à bateria quando em teste. Porém, se o nível do
eletrólito necessitar de correção, adicione água. Deixe a bateria recarregar por
10min e depois faça o teste;
2 - Observar se a bóia do densímetro está se movimentando livremente,
para evitar erros de leitura.
Na figura a seguir (figura 2.81), mostra uma tabela para um teste de
densidades e o estado de carga de uma bateria.
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Recarga lenta
O método de recarga lenta oferece duas vantagens importantes:
■ É o método preferencial para restabelecer uma bateria a plena carga;
A recarga lenta deve ser feita a uma taxa igual a um por cento da
capacidade de partida a frio da bateria (cerca de 3 a 5 A, dependendo do
tamanho da bateria). A recarga não deve ser interrompida até que a bateria esteja
a plena carga. O tempo médio de recarga é de 12 a 16 horas, mas pode ser de
até 24 horas ou mais.
Recarga rápida
A recarga rápida tem o objetivo de trazer o estado de carga da bateria,
dentro de um curto período de tempo, até um nível que possibilite à bateria
executar sua função crítica: acionar o motor. A recarga rápida, no entanto, não
recarrega a bateria plenamente, portanto, deve ser seguida de um período de
recarga lenta.
Uma bateria descarregada que recebeu uma carga rápida, somente dará
partida no motor por poucas vezes. Portanto, voltará a ficar descarregada
rapidamente. O sistema de carga do veículo demora de 6 a 8 horas de uso no
veículo para completar a carga de uma bateria completamente descarregada.
Considerando que uma taxa excessivamente rápida de recarga pode
danificar a bateria, o tempo de recarga deve ser cuidadosamente controlado. O
método recomendado de recarga rápida é usar o ajuste "Automático" dos
recarregadores equipados com o mesmo. Esse ajuste mantém a taxa de recarga
dentro de limites seguros ao ajustar automaticamente a tensão e a corrente,
impedindo a formação excessiva de gases e respingos do eletrólito. O tempo de
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2.11 Magnetismo
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Por convenção, as linhas de força partem do pólo norte, por fora do imã, e
penetram no pólo sul, mantendo um campo de atração chamado “campo
magnético”.
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2.11.1 A bobina
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f=1
T
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2.11.5 O transformador
Nota:
No exemplo dado, o rendimento do transformador é de "1" quando, na
realidade, situa-se entre 0,8 e 0,98 dependendo do modelo.
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2.12 Capacitores
Se a origem da tensão
aplicada for desligada, o capacitor permanece carregado por um curto período de
tempo. Isso significa que o capacitor possui capacidade de armazenamento de
carga elétrica.
Se, por exemplo, o capacitor for descarregado através de uma resistência,
há um fluxo de corrente que é chamada de corrente de descarga.
A capacidade de um capacitor (capacitância) será maior quanto maior for a
constante dielétrica, a área das placas, e quanto menor for a distância entre elas.
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1 = 1 + 1 + 1 + ...
Cg C1 C2 C3
Cg = C1 + C2 + C3+...
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Diodos retificadores
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Diodos Zener
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Retificadores de meia-onda
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U – Tensão de alimentação na
resistência de carga R1
t - Tempo
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2.14 O Transistor
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3 Sistema de Partida
■ Motor de partida;
■ Bateria;
■ Cabos e fios;
■ Interruptor de ignição; - Relé da partida;
■ Interrupção de Posição da Alavanca Manual (em alguns veículos
equipados com transmissão automática);
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3.1.2 Bateria
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Induzido
O induzido é o condutor que gira dentro do motor de partida (ver figura 3.2).
Consiste de um núcleo de ferro envolvido por várias voltas ou "enrolamentos" de
fio de cobre isolado de grosso calibre. Esses enrolamentos são montados em
todo o comprimento do núcleo, que não apenas os suporta como também
intensifica e concentra o campo magnético que é gerado pelos enrolamentos. O
induzido é montado sobre um eixo, sendo que cada enrolamento é conectado às
barras do comutador.
O comutador conduz a corrente elétrica para os enrolamentos através das
escovas, cuja função é explicada posteriormente nesta seção.
Bobinas de campo
Nota:
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Escovas
Conjunto de acionamento
Carcaça
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Conjuntos de escovas
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Acoplamento
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Cuidado:
Nota:
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Nota:
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Disciplina / Curso Técnico de...
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5. Se a tensão no terminal M for maior que 0,5 V, mude o cabo negativo (-) do
voltímetro para o terminal B+ do solenóide e repita o teste.
9. Para localizar uma queda excessiva de tensão, mude o cabo negativo (-) do
voltímetro para a bateria e verifique cada um dos pontos de conexão mecânica.
Quando a leitura da excessiva queda de tensão desaparecer, o problema está no
último ponto de conexão mecânica que foi verificado.
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Disciplina / Curso Técnico de...
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Nota:
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Disciplina / Curso Técnico de...
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5. Se a queda de tensão for maior que 0,2 V, limpe as conexões do cabo negativo
(-) da bateria no chassi da bateria e as conexões do cabo terra do motor. Se a
queda ainda for excessiva, repare ou substitua o cabo negativo (-) da bateria e/ou
o cabo terra do motor, conforme necessário.
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4 Sistema de Carga
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4.1 Funcionamento
As linhas de força fluem sobre o ferro e saltam pelo ar do pólo Norte para o
pólo Sul, fechando um circuito magnético. (figura 4.3)
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Disciplina / Curso Técnico de...
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Sobre o roto está montado o estator, que é constituído por três bobinas
enroladas e ligadas em estrela, onde será induzida a tensão elétrica trifásica
assim que o rotor entrar em movimento (figura 4.4).
Figura 4.6 – Representação da corrente alternada gerada pelo estator através do tempo (antes de
passar pela retificação).
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Cada fase da corrente alternada depois que passará pelos diodos fica
convertida em corrente contínua pulsante, um fenômeno que chamamos de
retificação de corrente.
Figura 4.10 – Circuito elétrico de retificação e formas de onda das três bobinas do estator após a
retificação.
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Figura 4.13 – Exemplo de especificação de testes de bancada para um alternador (fonte Bosch).
Este teste deve ser efetuado usando o multímetro, ligado de tal modo que o
voltímetro indique a tensão sobre a bateria e o amperímetro a corrente de carga
fornecida pelo alternador.
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Esse ciclo se repete, em cada cilindro, mais de 1000 vezes por minuto,
quando um automóvel desenvolve a velocidade de 80Km/h.
A combustão é um processo químico que exige três componentes que se
combinam: calor, oxigênio e combustível.
O motor de combustão interna é um conjunto de peças mecânicas e
elétricas, com a finalidade de produzir trabalho, pela força de expansão resultante
da queima da mistura de ar mais combustível no interior das câmaras fechadas
dos cilindros.
A mistura ar/combustível, preparada no sistema de alimentação, é aspirada
para as câmaras de combustão. Em seguida ela é comprimida. Uma centelha
salta entre os eletrodos da vela e começa a combustão da mistura: os gases
resultantes dessa queima empurram o êmbolo para baixo, e o movimento é
transmitido, pelas bielas, à árvore de manivelas (virabrequim).
Para se ter o melhor funcionamento e a máxima eficiência do motor, é
preciso saber em qual cilindro deverá ocorrer a combustão da mistura ar
combustível. O sistema de ignição, através dessa informação, precisa se
encarregar de gerar uma alta tensão e enviar à respectiva vela desse cilindro.
Dessa maneira é combinado fogo ao oxigênio e ao combustível,
provocando a combustão e a expansão dos gases e conseqüentemente a
movimentação de um conjunto móvel que é capaz de transmitir toda essa energia
às rodas de um veículo.
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■ Admissão;
■ Compressão;
■ Combustão;
■ Escape;
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6 Sistema de Ignição
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Produção de alta
tensão
Inflamação da mistura
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1 – imã permanente
2 – enrolamento
3 – intervalo variável
4 – rotor emissor de impulsos
5 – ponta do estator
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Distribuidor
A folga existente entre o rotor do impulsor e o estator deve ser 0,22 mm a
0,60 mm. Para cada modelo de veículo, a regulagem do ponto inicial de ignição
deve ser feita como no sistema convencional, obedecendo os mesmos valores,
sendo efetuada uma verificação a cada 50.000 km.
Unidade de Comando
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Disciplina / Curso Técnico de...
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Atenção:
Equipamentos necessários:
■ Voltímetro
■ Ohmímetro
■ Contagiros
■ Lâmpada estroboscópica
■ Medidor de ângulo de permanência . cálibre de lâminas
■ Ponta de provas
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Disciplina / Curso Técnico de...
____________________________________________________________
O efeito Hall foi descoberto em 1879 por E.H. Hall, que submeteu um
condutor elétrico a um campo magnético perpendicular a direção da corrente
elétrica. Hall verificou que uma diferença de potencial elétrico aparecia nas
laterais deste condutor na presença do campo magnético.
Os veículos com controle e emissões dispõem de um emissor de impulsos
tipo Hall fixado na mesa do distribuidor de ignição.
Este sensor, que faz parte do próprio distribuidor de ignição, envia sinais
para a unidade de comando calcular a rotação do motor e interromper a
alimentação para o primário da bobina de ignição.
Esse sistema é mais preciso em relação ao sistema indutivo,
principalmente nas rotações mais baixas trazendo maior eficiência da centelha
com uma melhor queima da mistura.
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6.2.2.2 Funcionamento
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Figura 6.19 – Exemplo de um esquema de ligação de uma central de ignição com comando hall.
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6.2.2.5 Velas
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lógica avançada para determinar o exato momento da ignição. Por isso ele se
chama sistema de ignição mapeado.
166
Disciplina / Curso Técnico de...
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Disciplina / Curso Técnico de...
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Disciplina / Curso Técnico de...
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Referências Bibliográficas
NGK. Velas e cabos de ignição 2005: tabelas de aplicações. [S.l.]: NGK. 25p.
169
Disciplina / Curso Técnico de...
____________________________________________________________
170
Anexos
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Anexo A1 – Palio 1997/1998 - Dispositivos de proteção e segurança
179
Anexo A1 – Palio 1997/1998 - Dispositivos de proteção e segurança
180
Anexo A1 – Palio 1997/1998 - Dispositivos de proteção e segurança
181
Anexo A1 – Palio 1997/1998 - Dispositivos de proteção e segurança
182
Anexo A1 – Palio 1997/1998 - Dispositivos de proteção e segurança
183
Anexo A1 – Palio 1997/1998 - Dispositivos de proteção e segurança
184
Anexo A1 – Palio 1997/1998 - Dispositivos de proteção e segurança
185
Anexo A1 – Palio 1997/1998 - Dispositivos de proteção e segurança
186
Anexo A1 – Palio 1997/1998 - Dispositivos de proteção e segurança
187
Anexo A1 – Palio 1997/1998 - Dispositivos de proteção e segurança
188
Anexo A1 – Palio 1997/1998 - Dispositivos de proteção e segurança
189
Anexo A1 – Palio 1997/1998 - Dispositivos de proteção e segurança
190
Anexo A1 – Palio 1997/1998 - Dispositivos de proteção e segurança
191
Anexo A1 – Palio 1997/1998 - Dispositivos de proteção e segurança
192
A2 - Palio 1997/1998 - Desembaçador do vidro traseiro
193
A2 - Palio 1997/1998 - Desembaçador do vidro traseiro
194
A3 - Palio 1997/1998- Esquema elétrico do Limpador e lavador dos vidros e localização dos componentes
195
A3 - Palio 1997/1998- Esquema elétrico do Limpador e lavador dos vidros e localização dos componentes
196
A4 - Palio 1997/1998 - Esquema elétrico – 4 portas
197
A5 - Palio 1997/1998 - Sistema de Injeção Eletrônica do Palio 994/1497 – Circuito Eletroeletrônico
198
A5 - Palio 1997/1998 - Sistema de Injeção Eletrônica do Palio 994/1497 – Circuito Eletroeletrônico
199
A5 - Palio 1997/1998 - Sistema de Injeção Eletrônica do Palio 994/1497 – Circuito Eletroeletrônico
200
A5 - Palio 1997/1998 - Sistema de Injeção Eletrônica do Palio 994/1497 – Circuito Eletroeletrônico
201
A5 - Palio 1997/1998 - Sistema de Injeção Eletrônica do Palio 994/1497 – Circuito Eletroeletrônico
202
A6 - Esquema Elétrico Gol/Parati/Saveiro – Sistema de alarme anti-furto
203
A6 - Esquema Elétrico Gol/Parati/Saveiro – Sistema de alarme anti-furto
204
A6 - Esquema Elétrico Gol/Parati/Saveiro – Sistema de alarme anti-furto
205
A6 - Esquema Elétrico Gol/Parati/Saveiro – Sistema de alarme anti-furto
206
A6 - Esquema Elétrico Gol/Parati/Saveiro – Sistema de alarme anti-furto
207
A6 - Esquema Elétrico Gol/Parati/Saveiro – Sistema de alarme anti-furto
208
A6 - Esquema Elétrico Gol/Parati/Saveiro – Sistema de alarme anti-furto
209
A6 - Esquema Elétrico Gol/Parati/Saveiro – Sistema de alarme anti-furto
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A6 - Esquema Elétrico Gol/Parati/Saveiro – Sistema de alarme anti-furto
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A6 - Esquema Elétrico Gol/Parati/Saveiro – Sistema de alarme anti-furto
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A6 - Esquema Elétrico Gol/Parati/Saveiro – Sistema de alarme anti-furto
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A7 - Fiesta – Farois
32-01.1
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A7 - Fiesta – Farois
32-01.2
215
A9 - Fiesta – Luzes de freio
32-05-1
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A9 – Fiesta 1996 – Indicadores Direcionais e Luzes de Sinalização de Emegência
32-10-1
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A9 – Fiesta 1996 – Indicadores Direcionais e Luzes de Sinalização de Emegência
32-10-2
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A10 – Palio 1997/1998 – Sistema elétrico dos farois
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