Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
DOI: http://dx.doi.org/10.1590/2176-9451.19.4.080-088.oar
Introdução: as telerradiografias laterais são tradicionalmente solicitadas para planejamento ortodôntico, mas raramente
utilizadas para avaliar assimetrias.
Objetivo: o objetivo do presente estudo foi utilizar as telerradiografias laterais para identificar as alterações morfológicas
esqueléticas e dentoalveolares existentes na má oclusão de Classe II subdivisão e compará-las com a morfologia existente
nas más oclusões de Classe I e II.
Métodos: noventa telerradiografias laterais iniciais de adolescentes brasileiros de ambos os sexos, com idade cronológica
entre 12 e 15 anos, foram divididas em três grupos randomizados e proporcionais: Grupo 1 (Classe I), Grupo 2 (Classe II)
e Grupo 3 (Classe II subdivisão). A análise das telerradiografias laterais envolveu mensurações angulares, mensurações
lineares horizontais e dois índices de assimetria, estipulados para o presente estudo.
Resultados: foi identificada, de acordo com o Índice de assimetria dentária (IAD), uma maior assimetria dentária infe-
rior no Grupo 3. O Índice de assimetria mandibular (IAM) revelou menor assimetria esquelética e dentária no Grupo 2,
maior assimetria esquelética no Grupo 1 e maior assimetria dentária inferior no Grupo 3.
Conclusão: o IAD e o IAM mostraram maior assimetria dentária inferior no Grupo 3 do que nos Grupos 1 e 2. Esses re-
sultados estão de acordo com os encontrados em outros métodos de diagnóstico, indicando que a telerradiografia lateral é
um método aceitável para avaliar alterações morfológicas esqueléticas e dentoalveolares nas más oclusões.
Como citar este artigo: Meloti AF, Gonçalves RC, Silva E, Martins LP, Santos-
1
Doutora em Ortodontia e Ortopedia Facial, FOAR-UNESP. -Pinto A. Lateral cephalometric diagnosis of asymmetry in Angle Class II subdivi-
2
Especialista em Ortodontia e Ortopedia Facial, PUC-RJ. sion compared to Class I and II. Dental Press J Orthod. 2014 July-Aug;19(4):80-8.
3
Doutora em Ortodontia e Ortopedia Facial e Professora Adjunta, DOI: http://dx.doi.org/10.1590/2176-9451.19.4.080-088.oar
Departamento de Clínica Infantil, área de Ortodontia, FOAR-UNESP.
4
Pós-doutor em Ortodontia, Baylor College of Dentistry. Professor Adjunto, Enviado em: 02 de julho de 2012 - Revisado e aceito: 05 de dezembro de 2012
Departamento de Clínica Infantil, área de Ortodontia, FOAR-UNESP
» Os autores declaram não ter interesses associativos, comerciais, de propriedade
ou financeiros, que representem conflito de interesse, nos produtos e companhias
descritos nesse artigo.
© 2014 Dental Press Journal of Orthodontics 80 Dental Press J Orthod. 2014 July-Aug;19(4):80-8
Meloti AF, Gonçalves RC, Silva E, Martins LP, Santos-Pinto A artigo inédito
© 2014 Dental Press Journal of Orthodontics 81 Dental Press J Orthod. 2014 July-Aug;19(4):80-8
artigo inédito Diagnóstico cefalométrico da assimetria na Classe II subdivisão comparada à Classe I e Classe II
© 2014 Dental Press Journal of Orthodontics 82 Dental Press J Orthod. 2014 July-Aug;19(4):80-8
Meloti AF, Gonçalves RC, Silva E, Martins LP, Santos-Pinto A artigo inédito
Análise estatística
Para a avaliação do erro do método de mensuração,
D7UA-DTUP
RA-RP
seis telerradiograias de cada grupo foram digitalizadas
D6UA-D6UP
D6LA-D6LP
duas vezes pelo mesmo examinador, com intervalo de
D7LA-DTLP
duas semanas entre as duas digitalizações. O Coeicien-
te de Correlação Intraclasse (ICC) foi empregado para
avaliar a idedignidade do processo de mensuração das
variáveis. As mensurações foram consideradas adequa-
das, pois o ICC foi maior que 0,95.
Para testar a hipótese de que as médias das mensu-
Figura 2 - Medidas cefalométricas esqueléticas e dentárias lineares. RA-RP rações angulares foram equivalentes nos três grupos, foi
(distância horizontal entre os pontos anterior (RA) e posterior (RP) da borda realizada a análise de variância (ANOVA). Para cada
do ramo mandibular), D7UA-D7UP (distância horizontal entre os pontos
D7UA e D7UP), D6UA-D6UP (distância horizontal entre os pontos D6UA variável, essa análise foi precedida pelo teste de Leve-
e D6UP), D7LA-D7LP (distância horizontal entre os pontos D7LA e D7LP),
D6LA-D6LP (distância horizontal entre os pontos D6LA e D6LP). ne para hipótese de homogeneidade das variâncias.
© 2014 Dental Press Journal of Orthodontics 83 Dental Press J Orthod. 2014 July-Aug;19(4):80-8
artigo inédito Diagnóstico cefalométrico da assimetria na Classe II subdivisão comparada à Classe I e Classe II
Quando essa hipótese foi rejeitada, foi utilizada a es- A análise das diferenças entre os grupos (Tab. 1) con-
tatística de Brown-Forsythe para testar a hipótese de irmou que o Grupo 2 apresentou maior retrusão man-
igualdade das médias. O teste de comparação múltipla dibular (menor SNB) e maior vestibularização dos inci-
de médias de Schefé foi utilizado para detectar diferen- sivos inferiores (maior L1.GoMe) que os outros Grupos
ças signiicativas entre os grupos. (1 e 3). O Grupo 1 apresentou uma menor diferença
Para o teste da hipótese de que a proporção com maxilomandibular (menor ANB) e menor convexidade
que ocorrem diferentes tipos de assimetria é a mesma facial (menor NAPog) do que os Grupos 2 e 3. Ape-
nos três grupos ou, equivalentemente, que não existe sar do resultado signiicativo da ANOVA para a medi-
associação entre tipo de assimetria e grupo, empregou- da U1.L1, o teste de comparação múltipla de médias
-se o teste qui-quadrado. O nível de coniança de 95% (Schefé) não foi capaz de detectar diferenças signiicati-
(p < 0,05) foi considerado estatisticamente signiicativo. vas entre os grupos.
Os cálculos para a análise estatística foram feitos Como mostra a Tabela 1, a distância RA-RP foi
pelo programa SPSS for Windows, versão 16.0 (release semelhante para todos os grupos. Portanto, se houve
16.01, Nov. 2007; SPSS Inc.). distorções ou variações de imagem, elas foram seme-
lhantes para todos os grupos. Em contraste, as medidas
resultAdos dentárias foram signiicativamente diferentes entre os
O método utilizado apresentou coniança satisfató- grupos. As distâncias entre os primeiros molares supe-
ria; os valores de ICC para dimensionar o erro do mé- riores (D6UA-D6UP) e segundos molares superiores
todo foram maiores que 0,99 para as mensurações an- (D7UA-D7UP) foram menores no Grupo 1 do que
gulares e maiores que 0,96 para as mensurações lineares. no Grupo 3, mas ambos os grupos não se diferencia-
O valor calculado do ICC foi maior que 0,98 para todas ram do Grupo 2. As medidas entre os primeiros molares
as variáveis estudadas. inferiores (D6LA-D6LP) e segundos molares inferiores
Tabela 1 - Média e desvio-padrão das medidas cefalométricas e análise de variância (ANOVA) para o teste da hipótese de que as médias dos três grupos são iguais
(1)
Estatística de Brown-Forsythe (Teste de Levene para rejeição da hipótese de homogeneidade das variâncias).
© 2014 Dental Press Journal of Orthodontics 84 Dental Press J Orthod. 2014 July-Aug;19(4):80-8
Meloti AF, Gonçalves RC, Silva E, Martins LP, Santos-Pinto A artigo inédito
(D7LA-D7LP) foram menores no Grupo 1 do que nos Quando o segundo molar foi usado para calcular o índice
Grupos 2 e 3. Todas as medidas dentárias se apresenta- (IMA2), também não houve nenhuma associação signi-
ram maiores no Grupo 3. icativa entre as categorias de assimetria e grupo (Tab. 2).
Foi determinada na presente pesquisa a proporção de Entretanto, quando comparadas as médias de assimetria
indivíduos nos três grupos com simetria e/ou assimetria por grupo, em cada subgrupo de assimetria, os resultados
esquelética e dentária mandibular utilizando como re- da ANOVA mostraram que a magnitude de assimetria
ferência o IMA1 para os primeiros molares e o IMA2 dentária mandibular no Grupo 1 foi menor, em média,
para os segundos molares. Observou-se uma maior que as dos Grupos 2 e 3 (Tab. 3).
proporção de indivíduos com assimetria esquelética no Quando aplicado o IDA1 e o IDA2, determinou-se
Grupo 1, assimetria dentária no Grupo 3 e simetria es- a proporção de indivíduos nos três grupos com sime-
quelética e dentária no Grupo 2, mas o resultado do teste tria dentária e assimetria dentária superior e/ou inferior.
qui-quadrado para avaliar a associação entre assimetria e O resultado do teste qui-quadrado mostrou que há as-
grupo não foi signiicativa (Tab. 2). Adicionalmente, não sociação signiicativa entre as categorias de assimetria e
houve nenhuma diferença estatisticamente signiicativa grupo. A proporção de indivíduos com simetria dentá-
entre as médias do IMA1 para cada categoria de assime- ria foi signiicativamente maior nos Grupos 1 e 2 do que
tria. Entretanto, foi observada uma maior magnitude de no Grupo 3. No Grupo 3, houve uma maior frequência
assimetria dentária mandibular no Grupo 3 do que nos de assimetria dentária inferior (Tab. 2). A magnitude da
Grupos 1 e 2, e uma maior magnitude de assimetria es- assimetria dentária inferior também foi maior no Gru-
quelética no Grupo 2 do que nos Grupos 1 e 3 (Tab. 3). po 3 do que nos Grupos 1 ou 2 (Tab. 3).
Tabela 2 - Número e proporção de indivíduos de acordo com o grupo e a categoria do índice de assimetria e resultados do teste qui-quadrado para associação
entre assimetria e grupo
© 2014 Dental Press Journal of Orthodontics 85 Dental Press J Orthod. 2014 July-Aug;19(4):80-8
artigo inédito Diagnóstico cefalométrico da assimetria na Classe II subdivisão comparada à Classe I e Classe II
Tabela 3 - Média e desvio-padrão do índice de assimetria e resultados da análise de variância (ANOVA) para o teste da hipótese de igualdade das médias dos três
grupos, de acordo com a categoria de assimetria.
Índice /
Grupo 1 Grupo 2 Grupo 3
Categoria de p
Média ± DP Média ± DP Média ± DP
assimetria
imA1 (rA-rp) – (d6lA – d6lp)
Ass. dentária -1,35 ± 0,54 -1,89 ± 0,85 -2,23 ± 1,12 0,064
Simetria -0,21 ± 0,42 -0,04 ± 0,28 0,25 ± 0,29 0,120
Ass. esquelética 1,57 ± 0,68 1,74 ± 0,57 1,57 ± 0,73 0,840
imA2 (rA-rp) – (d7lA – d7lp)
Ass. dentária -1,18a ± 0,47 -1,97b ± 0,8 -2,16b ± 1,22 0,031
Simetria -0,12 ± 0,44 -0,02 ± 0,31 0,18 ± 0,21 0,429
Ass. esquelética 1,58 ± 0,67 1,83 ± 0,78 1,55 ± 0,73 0,721
idA1 (d6uA – d6up) – (d6lA – d6lp))
Ass. dentária -0,80a ± 0,20 -1,28a ± 0,24 -2,52b ± 0,40 0,002
Simetria -0,01 ± 0,57 -0,08 ± 0,27 0,18 ± 0,16 0,050
Ass. esquelética 1,13 ± 1,03 0,90 ± 0,16 1,86 ± 0,84 0,058
idA2 (d7uA-d7up)–(d7lA-d7lp)
Ass. dentária -0,73a ± 0,23 -1,31a ± 0,39 -2,70b ± 1,00 0,001
Simetria 0,07 ± 0,26
ab
-0,05 ± 0,25
a
0,21b ± 0,19 0,031
Ass. esquelética 1,05 ± 0,47 0,75 ± 0,17 1,66 ± 0,82 0,082
© 2014 Dental Press Journal of Orthodontics 86 Dental Press J Orthod. 2014 July-Aug;19(4):80-8
Meloti AF, Gonçalves RC, Silva E, Martins LP, Santos-Pinto A artigo inédito
Nas medidas de caracterização da amostra, observa- do que os outros grupos, sua assimetria esquelética, quando
mos que os indivíduos do Grupo 1 apresentaram me- presente, teve maior magnitude que nos Grupos 1 e 3.
nor ANB e menor convexidade facial do que os outros O IMA indicou que os indivíduos do Grupo 3
indivíduos, o que simplesmente evidencia uma correta apresentavam maior assimetria dentária mandibu-
seleção da amostra. O Grupo 2 apresentou maior re- lar do que os indivíduos dos outros grupos. O IDA
trusão mandibular, o que também não é incomum, também evidenciou uma maior assimetria dentária
porque, apesar do Grupo 3 também apresentar uma inferior no Grupo 3. Esses resultados corroboram os
relação de Classe II, a má oclusão se encontra em um resultados de vários artigos4,7-11, em que foram utiliza-
lado da arcada dentária, permitindo uma retrusão mais dos outros métodos de diagnóstico, como radiografias
suave do que a dos indivíduos Classe II bilateral (Gru- posteroanteriores e submentonianas, telerradiografias
po 2). Inclusive, um estudo4 relatou que, quando há em 45°, modelos de estudo e fotografias. O único es-
um envolvimento esquelético em indivíduos Classe II tudo6 que utilizou telerradiografias laterais para ob-
subdivisão, esse é pequeno. A maior vestibularização servar assimetrias em indivíduos Classe II subdivisão
dos incisivos inferiores nos indivíduos Classe II pode também encontrou um maior envolvimento mandi-
ser uma tentativa de compensação pela maior retrusão bular, mas não conseguiu afirmar se o fator etiológi-
mandibular, resultando em um ângulo interincisal sig- co dessa assimetria mandibular era por envolvimento
niicativamente mais fechado. dentoalveolar ou esquelético.
A distância entre os primeiros molares e segundos
molares superiores e inferiores (Tab. 2) foi sempre me- conclusão
nor no Grupo 1, mostrando uma simetria dentária nes- » Dois índices de assimetria e mensurações diretas
ses indivíduos. O IDA1 e o IDA2 identiicaram uma foram utilizados como parte de um novo método
maior simetria dentária nos Grupos 1 e 2, indicando de avaliação para a indicação de assimetrias dentá-
haver uma concordância entre os resultados mensurados rias e esqueléticas usando telerradiograias laterais.
diretos e os resultados obtidos pelos índices. » As distâncias entre os primeiros e segundos mo-
Similarmente, o IMA1 e o IMA2 revelaram uma lares superiores e inferiores foram sempre meno-
maior assimetria esquelética no Grupo 1 (Tab. 2). res no Grupo 1 (Classe I) e maiores no Grupo 3
Esse resultado é suportado por outros autores21, que (Classe II subdivisão), em concordância com os
encontraram assimetria em indivíduos Classe I quan- novos índices IDA, que identificaram uma maior
do comparados com indivíduos com oclusão normal. assimetria dentária nos indivíduos Classe II subdi-
Também foi encontrada22 uma assimetria em indi- visão do que nos indivíduos Classe I e Classe II.
víduos Classe I, quanto ao tamanho da mandíbula, » Os novos índices IMA revelaram menor assime-
quando observado que os indivíduos hiperdivergentes tria esquelética e dentária mandibular nos indi-
apresentavam uma mandíbula menor e mais anterior víduos Classe II, e maior assimetria esquelética
e superior que os indivíduos hipodivergentes. mandibular nos indivíduos Classe I.
O IMA revelou uma maior simetria dentária e esque- » O IMA e o IDA indicaram que os indivíduos Clas-
lética mandibular no Grupo 2 do que nos Grupos 1 e 3. se II subdivisão têm maior assimetria dentária man-
Apesar do Grupo 2 apresentar-se mais simétrico, no geral, dibular do que os indivíduos Classe I e Classe II.
© 2014 Dental Press Journal of Orthodontics 87 Dental Press J Orthod. 2014 July-Aug;19(4):80-8
artigo inédito Diagnóstico cefalométrico da assimetria na Classe II subdivisão comparada à Classe I e Classe II
REFERÊNCIAS
1. Janson GRP, Pereira ACJ, Dainesi EA, Freitas MR. The dental asymmetry 13. Lima KJRS, Janson G, Henriques JFC, Freitas MR, Pinzan A. Avaliaçao da
and implication in the orthodontic treatment: a clinical case. Ortodontia. concordância entre a classiicaçao dos tipos de Classe II subdivisao em
1995;28:68-73. fotograias e em radiograias póstero-anteriores. Rev Dental Press Ortod Ortop
2. Thompson JR. Asymmetry of the face. J Am Dent Assoc. 1943;30:1859-71. Facial. 2005:10(3):46-55.
3. Alkoide EA. Class II division 1 malocclusion: the subdivision problem. J Clin 14. Edler R, Wertheim D, Greenhill D. Comparison of radiographic and photographic
Pediatr Dent. 2001;26(1):37-40. measurement of mandibular asymmetry. Am J Orthod Dentofacial Orthop.
4. Azevedo ARP, Janson G, Henriques JFC, Freitas MR. Evaluation of asymmetries 2003;123(2):167-74.
between subjects with Class II subdivision and apparent facial asymmetry 15. Azevedo ARP. Correlação entre assimetria clinica e assimetria radiográica na
and those with normal occlusion. Am J Orthod Dentofacial Orthop. Classe II, Subdivisão [dissertação]. Bauru (SP): Universidade de São Paulo; 2003.
2006;129(3):376-83. 16. Lew KKK, Tay DKL. Submentovertex cephalometric norms in male Chinese
5. Brin I, Bem-Bassat Y, Blustein Y, Ehriich J, Hochman N, Marmary Y, et al. Skeletal subjects. Am J Orthod Dentofacial Orthop 1993;103(3):247-52.
and functional efects of treatment for unilateral posterior crossbite. Am J 17. Arnold TG, Anderson GC, Liijemark WF. Cephalometric norms for craniofacial
Orthod Dentofacial Orthop. 1996;109(2):173-9. asymmetry using submental-vertical radiographs. Am J Orthod Dentofacial
6. Alavi DG, BeGole EA, Schneider BJ. Facial and dental arch asymmetries in Class II Orthop. 1994;106(3):250-6.
subdivision malocclusion. Am J Orthod Dentofacial Orthop. 1988;93(1):38-46. 18. Yoon Y-J, Kim K-S, Hwang M-S, Kim H-J, Choi E-H, Kim K-W. Efect of head
7. Rose JM, Sadowsky C, BeGole EA, Moles R. Mandibular skeletal and dental rotation on lateral cephalometric radiographs. Angle Orthod 2001;71(5):396-403.
asymmetry in Class II subdivision malocclusions. Am J Orthod Dentofacial 19. Kjellberg H, Ekestubbe A, Kiliaridis S, Thilander B. Condylar height on panoramic
Orthop. 1994;105(5):489-95. radiographs: a methodologic study with a clinical application. Acta Odontol
8. Araujo TM, Wilhelm RS, Almeida MA. Skeletal and dental arch asymmetries in Scand. 1994;52(1):43-50.
Class II division 1 subdivision malocclusions. J Clin Pediatr Dent. 1994;18(3):181-5. 20. Habets LLMH, Bezuur JN, Naeiji M, Hansson TL. The orthopantomogram and aid
9. Janson GRP, Metaxas A, Woodside DG, Freitas MR, Pinzan A. Three- in diagnosis of temporomandibular joint problems. II. The vertical symmetry. J
dimensional evaluation of skeletal and dental asymmetries in Class II subdivision Oral Rehabil. 1988;15(5):465-71.
malocclusions. Am J Orthod Dentofacial Orthop. 2001;119(4):406-18. 21. Sezgin OS, Celenk P, Arici S. Mandibular asymmetry in diferent occlusion
10. Janson G, Lima KJRS, Woodside DG, Metaxas A, Freitas MR, Henriques JFC. patterns: a radiological evaluation. Angle Orthod. 2007;77(5):803-7.
Class II subdivision malocclusion types and evaluation of their asymmetries. Am 22. Ferrario VF, Sforza C, De Franco DJ. Mandibular shape and skeletal divergency.
J Orthod Dentofacial Orthop. 2007;131(1):57-66. Eur J Orthod. 1999;21:145-53.
11. Sabah ME. Submentovertex cephalometric analysis of Class II subdivision
malocclusions. J Oral Sci. 2002;44(3-4):125-7.
12. Palomo JM, Hunt DW Jr, Hans MG, Broadbent BH Jr. A longitudinal
3-dimensional size and shape comparison of untreated Class I and Class II
subjects. Am J Orthod Dentofacial Orthop. 2005;127(5):584-91.
© 2014 Dental Press Journal of Orthodontics 88 Dental Press J Orthod. 2014 July-Aug;19(4):80-8