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TEOLOGIA PASTORAL
GOIÂNIA
2013
RESUMO:
ABSTRACT
In order to help the human being in its existential , emotional and relational and
spiritual problems , many proposals , several lines have emerged. Some of
these proposals are very integrated with the Psychology lines , sometimes more
protruding the specific aspects of the chosen line Psychology , abandoning
aspects as rich revealed by God in his Word . This book , therefore , is not a
course on psychology, or psychoanalysis , and yes, a specific course of biblical
counseling . A basic study of biblical and theological foundations of counseling ,
as well as its purpose, methods and practice. Biblical counseling is part of the
pastoral care work ( pastoral care ) of the Church as a whole, and requires
training to your exercise , it is necessary to seek the Word of God to dwell richly
in our lives before we teach and counsel (Col 3:16) . We seek to offer , so
biblical qualifications for aid actions to people in order to strengthen them to a
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life that glorifies God in all its dimensions , contribute to the growth of Christ's
body in holiness and Christian maturity ( Eph . 4.13) , and experience healing
grace of God ( James 5:16 ) .
ÍNDICE
Introdução........................................................................................................05
INTRODUÇÃO
A metáfora usada por Salomão é muito rica e provocativa. Ela indica que
os propósitos do coração são como águas profundas, estão nas profundidades
do coração e indicam que muitos problemas, conflitos, distúrbios,
desencontros, doenças, culpas, medos, depressões, angústias, iras, estão
ligados à realidade emocional espiritual do ser humano muito mais do que
podemos imaginar e às vezes aceitar. Conselheiros cristãos não deveriam
negligenciar e rejeitar a contribuição de profissionais da saúde. Mas, é uma
profunda incoerência pensar que a igreja cuida apenas de realidades
superficiais, como, por exemplo, alguns pequenos sentimentos de culpa que
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A igreja, para isso, precisa crer e assumir atitudes diante das fontes
espirituais providas por Deus. Paulo nos ensina que “Toda Escritura é
inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção,
parra a edificação na justiça.” (2 Tm 3.16). É urgente a necessidade de
redescobrimos o aconselhamento bíblico e recolocarmos a Palavra de Deus
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em Éfeso como um líder eclesiástico exemplar, com zelo constante para a vida
continuada da igreja, tomando cuidado com cada discípulo individualmente e
“admoestando-o com lágrimas” (At 20.31). Da mesma forma, “admoesta” os
líderes da Igreja de Corinto como seus “filhos amados” (1 Co 4.14). Ainda que
precise lhes escrever com correção e crítica, isto se faz por causa do seu amor
por eles e para o próprio bem deles.
Ele teve início com Deus falando ao seu povo; mais tarde, firmou-se por meio
dos reis, profetas, sacerdotes e apóstolos à medida que aplicavam a
mensagem de Deus a situações específicas. Ao longo da história, o
aconselhamento bíblico tem sido praticado por pastores, amigos, irmãos e pais
sábios. Ele tem continuidade em nossos dias com homens e mulheres, que
tendo estudado o que Deus diz em sua Palavra, recebem conselhos bíblicos e
também oferecem outros. (WELCH, 2000, p. 116)
Você já notou que as Escrituras assumem que todos os aspectos da vida estão
de alguma forma relacionados com Deus? Na verdade, todos os problemas da
vida são ‘religiosos’ ou ‘espirituais’, seja a maneira de expressar o louvor na
igreja, de pensar sobre os desequilíbrios químicos ou de levar o lixo para fora
de casa. Todos os aspectos da vida são vividos diante da face de
Deus.(WELCH, 2000, 117).
No final da vida de seu pai, quando Jacó já estava bem velho, tendo já
visto José e colhido bênçãos imensuráveis da graça de Deus, Jacó chama os
seus filhos para abençoá-los e, nas suas palavras proferidas a José, ele
declara que José “Era um ramo frutífero, os seus galhos estão sobre os
muros...” José, em tudo que passou e enfrentou em sua vida, repete-se, em
tudo, foi um homem frutífero. Dando frutos além dos muros, abençoando não
somente o povo de Deus, mas abençoando nações com sua vida fiel, diante
dos dias de grandes tribulações, e diante dos dias de grandes bênçãos,
quando inclusive, tornou-se com Faraó, o homem mais poderoso do Egito,
nação Império, mas poderoso dos seus dias.
Uma vida frutífera, não é uma vida sem batalhas, rejeições, abandonos,
traições e incompreensões na vida, é sim, uma vida que persevera diante de
Deus, faz o que tem que ser feito onde está plantado, e com a graça de Deus,
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será fortalecido, e bem sucedido, seja numa cadeia, seja nos palácio dos
grandes impérios do mundo. O aconselhamento bíblico, deve procurar
fortalecer os crentes para que experimentem uma vida frutífera, sendo
capacitados para dar frutos em dias difíceis, ou dias de segurança e conforto.
“A missão do aconselhamento é, no contexto da igreja, buscar com as
pessoas, libertação que, sustenta e potencializa a vida doada por Deus em
toda a sua plenitude.” Clinebeel (2.000).
Mas, graças a Deus, de forma muito direta, e enfática, Tiago afirma que
podemos experimentar a cura no meio do corpo de Cristo. Quando encaramos
nossos problemas pessoais e relacionais, por meio do aconselhamento bíblico,
num ambiente de confiança, cuidado, confidência e muita oração, podemos
experimentas cura na presença de Deus.
É isso que Tiago está dizendo, Elias era semelhante a nós, e Deus o
ouviu, a nossa fé, não deve estar firmada em nós mesmo, mas na graça e no
poder do Senhor. Se assim procedermos no nosso ministério cristão de
aconselhamento, promete-nos o Senhor em sua Palavra, experimentaremos do
poder de cura da graça. Curas físicas, emocionais, relacionais e inclusive
financeiras em alguns casos. Sendo assim, o aconselhamento bíblico deve
orar com fé, e esperança na graça de Deus que se manifesta conforme sua
promessa e graça, isso retira de nós a pressão da necessidade que alguém
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“Levai as cargas uns dos outros”. (Gls 6). Há pessoas com o dom de
exortação Rm 12. 8 (exortar, encorajar). Assim, como todos podemos e
devemos evangelizar, há pessoas com o dom específico de evangelismo (Ef.
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substituir nossa condição espiritual deficitária, visto que sem a justiça de Cristo,
estamos destituídos da glória do Senhor. Este vazio e o sentimento de
necessidade psicológica podem ser um grito da alma, diante do conhecimento
universal de Deus e de Sua santidade com base em Rm 1. Powlisson
compreende neste sentido, que,
Nós de fato estamos vazios diante de Deus, mas visto se tratar de uma
verdade tão assustadora, preferimos que ela seja repimida e experimentada
como uma necessidade de relacionamento com pessoas (necessidade
psicológica) e não com Deus (necessidade espiritual). De acordo com esta
perspectiva, a preocupação com a baixa auto-estima é mais precisamente um
eco distante da lei de Deus que diz que nós por nós mesmo, não estamos à
altura da lei de Deus. (PAWLISON, 2004, p. 64).
Podemos nos sentir vazios também, pelo fato de que estamos num
mundo afetado pelo pecado onde sofremos várias expressões de violência da
parte de outras pessoas. Traição, abandono, humilhação, rejeição, agressões,
físicas, verbais, morais, ou espirituais. Tudo isso é pecado contra a nossa
própria existência e nos faz sofrer. Também sofremos quando enfrentamos
perdas relevantes para nós. Dessa forma, quando perdemos um parente muito
próximo, o sentimento de vazio é uma reação que encontra base bíblica e
apropriada. “Há um grande senso de perda. Esse vazio, todavia, é
consequência da maldição estampando-se em nossa psique, e não resultado
de termos sido criados com anseios psicológicos.” (PAWLISON, 2004, p. 64).
e contam algo de nós mesmo, assim, devemos tomar posse delas e substituir
por rótulos que não expressam quem de fato somos. Principalmente somos
chamados de “cristãos”,
Um símbolo para ‘filho de Deus’. [...] Sua identidade está intimamente ligada à
de Jesus, e Seu propósito é fazer o nome de Cristo afamado. (Este era o
propósito da adoção entre os romanos). À medida que Deus adota Seus filhos
e eles passam a levar Seu nome, não há razão para se orgulhar de si mesmo,
mas há plena razão para se orgulhar e encontrar grande prazer no amor
dAquele que deu a nós o seu nome. (POWLISON, 2004, p. 66).
Porque eu fiz isso?” Porque você reage desta forma? Porque usar essas
palavras nesse tom de voz? Porque pensar nessas coisas? Porque sentir
desse modo? Porque recordar essa faceta de algo já acontecido? Porque optar
desse modo nesta situação? Antecipar esses possíveis resultados? (Powlison,
2004, p. 3)
importante do que confiar e amar a Deus. Você vive como que sentir-se bem
temporariamente, pudesse agraciar-lhe algum refúgio ou como se a sua ação
pudesse endireitar o mundo. Deuses funcionais competem com o seu Deus
professado. Os incrédulos são completamente possuídos por motivos ímpios.
Os verdadeiros crentes estão muitas vezes gravemente comprometidos,
distraídos e divididos. Mas a graça reorienta-nos, purifica-nos, e faz-nos
regressar ao nosso Senhor.
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ideia de que alguma coisa precisa ser revista, alguma necessidade a se ser
reconhecida e tratada. O propósito básico da noutece com didasko é o de
efetuar mudança de mente que conduz a personalidade à vontade revelada do
Senhor.
No entanto, Gary Collins tem sido criticado por uma ausência clara de
pressuposições. Gomes (2013) observa, por exemplo, quase que uma
aprovação da proposta de um aconselhamento eclético por parte de Collins (p.
54). Ele estaria expressando lealdade à Bíblia e à teologia (p. 18, 23, 24), mas
não labora até as últimas consequências sobre suas bases principais, e não
cuida de diferenciar as cosmovisões, Bíblia e pensamento secular. Em sua
crítica a Collins, Gomes observa que a Bíblia mesma estabelece que nenhuma
teoria humana é neutra, e que todas elas tendem à rebeldia do coração, isto é,
na mente e nos atos do corpo (ver Rm 1.18-32; 1Cr 28.9).
( Sl. 1), a orientação de nosso Senhor para nos tornarmos “como uma criança
com o propósito de entrar no reino de Deus (Lc 18.17), e o quadro que Paulo
apresentou do crescimento rumo à semelhança de Cristo (Ef 4.11-16). 0
impulso de crescimento é considerado uma “dádiva de Deus” e parte
fundamental de nossa natureza criada.
6.1. Alguém que ama a Palavra de Deus sendo nela instruído para o
ministério.
Uma pessoa que pretende ser conselheiro, não pode ser uma pessoa
indiferente, sabemos que essa deve ser uma atitude e sentimentos que
deveriam ser vistos em todos os cristãos indistintamente, mas nem sempre é
assim, no entanto, de forma bem direta e específica, conselheiros precisam ter
isso tipo de amor e sentimento expressos em atitudes de busca em direção ao
que sofrem. De acordo com Mack (2004, p. 205), é necessário um vínculo por
meio da compaixão, e, para ele, “O vínculo se estabelece quando as pessoas
sabem que você se preocupa sinceramente com elas.”
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
_______________. Uma nova visão. São Paulo: Editora cultura cristã, 2010.
TRIPP, Paul, David. Abrindo olhos vedados: outra visão da coleta de dados.
Aconselhamento Bíblico, coletânea, volume 2. Atibaia: Seminário Bíblico
Palavra da Vida, 2000.