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FACULDADE METROPOLITANA DE MANAUS – FAMETRO

BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO

ADENIL SILVA; EMILLY GOMES; LANA BEATRIZ; RONEY DE SOUZA; SAMUEL


TAVARES; THUANE ALBUQUERQUE

Fluxo de Caixa

Valor Presente Líquido

Payback

Payback Descontado

Taxa interna de Retorno

Grau de Alavancagem Operacional e Financeira

Necessidade de Capital de Giro

MANAUS – AM

2023
ADENIL SILVA; EMILLY GOMES; LANA BEATRIZ; RONEY DE SOUZA; SAMUEL
TAVARES; THUANE ALBUQUERQUE

Fluxo de Caixa

Valor Presente Líquido

Payback

Payback Descontado

Taxa interna de Retorno

Grau de Alavancagem Operacional e Financeira

Necessidade de Capital de Giro

Trabalho apresentado ao professor Yuri Barroso,


para obtenção de nota parcial na disciplina de
Administração Financeira e Orçamentária do curso
de Administração da Faculdade Metropolitana de
Manaus – FAMETRO.

MANAUS – AM

2023
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 4
1. FLUXO DE CAIXA ............................................................................................... 5
1.1 O que devo registrar no Fluxo De Caixa? .......................................................... 6
1.2 Quais são os tipos de Fluxo De Caixa? ............................................................. 6
1.3 Como fazer Fluxo De Caixa? ............................................................................. 7
1.4 Como calcular o Fluxo De Caixa de uma empresa? .......................................... 8
2. VALOR PRESENTE LÍQUIDO ............................................................................ 8
2.1. O que é VPLa? ............................................................................................... 9
2.2. Quais as vantagens e desvantagens do VPL? ............................................... 9
2.3. Como calcular Valor Presente Líquido? ....................................................... 11
3. PAYBACK ......................................................................................................... 12
3.1. Para que serve o Payback? ......................................................................... 12
3.2. Tipos de Payback ......................................................................................... 12
3.3. Como calcular o Payback Simples? ............................................................. 13
4. PAYBACK DESCONTADO ............................................................................... 13
4.1. Como calcular o Payback Descontado?....................................................... 13
5. TAXA INTERNA DE RETORNO ........................................................................ 14
5.1. Como funciona a Taxa Interna De Retorno (TIR)? ....................................... 14
5.2. Vantagens e Desvantagens da TIR ............................................................. 15
5.3. Como calcular a TIR?................................................................................... 15
6. GRAU DE ALAVANCAGEM OPERACIONAL E FINANCEIRA ........................ 16
6.1. O que é Alavancagem Financeira? .............................................................. 16
6.2. Como calcular o Grau De Alavancagem Financeira (GAF)? ........................ 17
6.3. O que é Alavancagem Operacional?............................................................ 18
6.4. Como calcular o Grau De Alavancagem Operacional (GAO)? ..................... 18
7. NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO ........................................................... 19
7.1. Como calcular a Necessidade De Capital De Giro (NCG) de uma empresa 20
7.2. Importância da Gestão de Capital de Giro ................................................... 21
DISCUSSÃO DE RESULTADOS ............................................................................. 23
CONCLUSÃO ........................................................................................................... 25
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................................................... 26
4

INTRODUÇÃO

A gestão financeira eficiente é uma peça fundamental para o sucesso e


sustentabilidade de qualquer empreendimento. No âmbito dessa gestão, diversas
ferramentas e conceitos são empregados para analisar e otimizar as decisões
financeiras. Entre esses conceitos, destacam-se o Fluxo de Caixa, Valor Presente
Líquido (VPL), Payback, Payback Descontado, Taxa Interna de Retorno (TIR), Grau
de Alavancagem Operacional e Financeira, e Necessidade de Capital de Giro.
Esses conceitos formam a base da análise financeira, fornecendo às
organizações e investidores as ferramentas necessárias para tomar decisões
informadas e estratégicas em um ambiente empresarial dinâmico e desafiador.
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1. FLUXO DE CAIXA

De forma simples, podemos dizer que fluxo de caixa é um instrumento que o


empresário usa para acompanhar a situação financeira da sua empresa. Para fazer o
seu, basta criar um relatório com informações sobre toda a movimentação de dinheiro
gasto ou recebido pela sua empresa em um determinado período de tempo.
Ao elaborar esse relatório, o empresário consegue ter uma visão ampla do
presente e do futuro do negócio. Isso porque trata-se de uma ferramenta para avaliar
a disponibilidade de caixa e a liquidez da empresa. Desta forma, permite realizar
previsões de investimentos e antecipar decisões importantes, como:

1. Reduzir as despesas antes que o lucro seja comprometido;


2. Planejar ou adiar novos investimentos;
3. Negociar prazos junto a fornecedores.

Esse instrumento fornece diversas outras vantagens a empresários e gestores. As


principais são:

• Prever, planejar e controlar os valores que irão entrar e sair em um período


de tempo específico;
• Avaliar se o que irá entrar será suficiente para cobrir os gastos assumidos
e previstos em caixa;
• Antecipar ações e decisões em caso de falta ou sobra de dinheiro;
• Descobrir se o negócio está saudável, ou seja, se está trabalhando com
folga ou aperto financeiro;
• Obter conteúdo para ajustar o preço de venda de determinado produto ou
serviço – seja para mais ou para menos;
• Confirmar se os recursos financeiros em caixa são suficientes para que o
negócio se mantenha estável ou se é necessário buscar dinheiro extra,
como empréstimos;
• Avaliar a possibilidade e/ou necessidade de realizar liquidações e
promoções para reduzir o estoque e reaver o que foi investido.

Além disso, gera questionamentos, como o motivo que levou a obter determinados
números. Ou seja: quais medidas foram tomadas para chegar a um determinado
resultado. A partir daí é possível modificar os processos necessários para que o fluxo
de caixa seja positivo. Logo, pode-se dizer que, por permitir uma análise precisa e
6

periódica do cenário financeiro, o fluxo de caixa serve para realizar um planejamento


orçamentário e, assim, garantir a saúde do negócio.

1.1 O que devo registrar no Fluxo De Caixa?


• Todas as previsões: tanto as previsões de gastos fixos, como aluguel,
contam de luz e de água, quanto as previsões de recebimentos futuros, por
exemplo, parcelas a receber, vendas planejadas, entre outros;
• Todos os recebimentos (vendas): não se trata só de vendas. Pode, por
exemplo, haver recebimento de rendimento de aplicações;
• Todos os pagamentos (compras): não se trata só de compras. Pode, por
exemplo, haver pagamento de despesas bancárias e pagamento de
impostos.

1.2 Quais são os tipos de Fluxo De Caixa?


Agora vamos conhecer os diferentes tipos de fluxo de caixa que você pode
aplicar no seu negócio:

• Fluxo de Caixa projetado

É a estimativa do quanto de entrada e saída financeira a empresa terá nos


meses que seguirão. É preciso avaliar como é a forma de pagamento dos clientes:
qual a porcentagem que paga à vista, qual a porcentagem que parcela e de quantas
vezes é feito esse parcelamento. Proporciona melhor planejamento financeiro para a
empresa que o utiliza.

• Fluxo de Caixa livre

Basicamente, é o dinheiro que sobra após os pagamentos de todos os custos.


Se o saldo for positivo, as receitas foram maiores que as despesas. O fluxo de caixa
livre é uma ferramenta muito útil para analisar a capacidade da empresa de gerar
caixa em curto, médio e longo prazo. É um parâmetro para analisar se a empresa está
tendo lucratividade. Servindo para analisar e controlar o comportamento do negócio e
a tendência de continuar neste movimento ou não. Ele pode ser usado, por exemplo,
para manter o capital de giro da empresa ou para algum investimento. No caso de
uma expectativa de capital em excesso em determinado período, os gestores podem
tomar decisões de maneira a aproveitar este recurso de maneira produtiva.

• Fluxo de Caixa operacional


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Esse tipo de fluxo de caixa ajuda o gestor a entender se a empresa está


gerando lucro, pois fornece dados que auxiliam na visualização do desempenho da
organização a partir das operações.

• Fluxo de Caixa direto

Apesar de ser considerado complicado, o fluxo de caixa direto é o mais utilizado


para analisar e controlar os recursos de entrada e saída da empresa. É composto pelo
saldo inicial, operacional e final do caixa, além das contas a pagar e a receber.

• Fluxo de Caixa indireto

Já esse tipo de fluxo de caixa é muito utilizado no mundo dos investimentos.


Ao contrário do direto, o fluxo de caixa indireto não possibilita a visualização das
entradas e saídas. Além disso, para utilizá-lo, recomenda-se o conhecimento do
Balanço Patrimonial e DRE, visto que os dados são apurados nesses demonstrativos
financeiros.

• Fluxo de Caixa descontado

Por fim, o fluxo de caixa descontado funciona como um método para projetar o
valor de uma empresa com base nos rendimentos que ela pode proporcionar
futuramente.

1.3 Como fazer Fluxo De Caixa?


Alguns empresários ficam preocupados em como fazer esse fluxo, porém é
bem simples, você pode fazer o da sua empresa em uma planilha ou utilizando um
sistema de gestão financeira.
Cabe a você escolher a forma que te deixa mais confortável e o meio que faz mais
sentido para o cenário da sua empresa. De qualquer maneira, são recomendados
alguns passos para fazer o seu da melhor maneira. Veja:

1. Verifique qual é o saldo da sua empresa: o ponto de partida é saber qual é


o dinheiro disponível;
2. Liste e classifique todos os seus gastos: uma dica interessante é separar
desde o começo entre custos e despesas, fixos e variáveis;
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3. Liste e classifique todas as suas receitas: ou seja, todo o dinheiro que


recebeu ou vai receber. Se possível, indique também a origem de cada uma
delas;
4. Identifique todas as movimentações com datas: e, caso seja necessário,
separe por “previsto” e “realizado”;
5. Faça a conciliação bancária: isso significa relacionar todas as informações
do planejamento interno com o que realmente aconteceu no banco para
garantir que as movimentações estão corretas;
6. Atualize os lançamentos periodicamente: verifique qual é a melhor
frequência para a sua empresa, mas não deixe de atualizar o fluxo de caixa
sempre que possível para ter certeza de informações reais;
7. Faça análises em cima das informações: quais são as origens de receitas
mais relevantes ou os gastos que podem ser cortados? Com as informações
na mesa, fica mais fácil ter uma visão geral da sua empresa e de tudo o que
você pode fazer a partir dos resultados.

1.4 Como calcular o Fluxo De Caixa de uma empresa?


Se a análise mês a mês do seu fluxo de caixa está trazendo informações ainda
pouco palpáveis para suas análises, você pode querer mensurar o que essas entradas
e saídas, passadas ou futuras, representam para você no presente.
Para isso, você precisa, antes de qualquer coisa, determinar a Taxa Interna de
Retorno (TIR) da sua empresa. Com ela você saberá o quanto este dinheiro te
renderia durante os meses caso você o investisse hoje na sua empresa. Por isso,
serve como base para valorizar e desvalorizar o seu dinheiro no tempo.
Com o TIR em mãos você já pode entender e utilizar a seguinte fórmula:

Sendo:

• VP: valor presente;


• VF: valor Futuro;
• TIR: taxa de juros;
• n: número de períodos (geralmente meses ou anos).

2. VALOR PRESENTE LÍQUIDO


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O valor presente líquido, ou valor líquido atual (VAL), é um dos indicadores mais
utilizados para avaliar a viabilidade econômica e financeira de um investimento. Para
determinar se ele vale ou não a pena, essa fórmula demonstra se o projeto analisado
será capaz de cobrir o lucro esperado e o capital investido.
Na prática, o cálculo do valor presente líquido é aplicado na fase de planejamento
para estimar a diferença entre o valor presente das entradas de caixa e o valor
presente das saídas de caixa, ao longo de um determinado período.
Para isso, o VPL traz o fluxo de caixa futuro de um projeto — receitas e despesas
— para valores monetários atuais e o subtrai ao valor inicial investido. O cálculo
considera, ainda, a taxa mínima de atratividade (TMA) da empresa ou projeto.
Trata-se de um método abrangente, que analisa todos os custos e despesas, as
receitas totais, e o tempo de fluxo de caixa, de um investimento hipotético.

2.1. O que é VPLa?


Assim como o valor presente líquido, o valor presente líquido atualizado (VPLa) —
conhecido também como valor uniforme equivalente (VAUE) — é uma fórmula
utilizada para mensurar a expectativa de lucros em um investimento. A diferença entre
esses dois métodos, porém, está na forma com que cada um deles calcula o fluxo de
caixa.
Para simplificar a interpretação de projetos de longo prazo, o VPLa nivela os
ganhos em pagamentos anuais. Ou seja, diferente do valor presente líquido que traz
os valores do fluxo de caixa para a data zero, esse método transforma o fluxo de caixa
em uma série.
Em uma única sentença, o valor presente líquido atualizado pode ser definido
como: o valor equivalente do superávit de caixa de um determinado projeto no ano.
Por meio deste conceito, é possível que o investidor calcule qual o valor a ser
recebido no futuro, uma vez que esse montante não terá o mesmo valor monetário do
capital a ser investido no presente.

2.2. Quais as vantagens e desvantagens do VPL?


Como já dito, o valor presente líquido é uma das métricas mais populares para
analisar uma possibilidade de investimento. E isso não é por acaso. Entre algumas
das vantagens do uso desse método, é possível citar:

• É uma forma eficiente de determinar a lucratividade de um projeto;


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• Considera o fator de incerteza das projeções, ao incrementar as taxas de


desconto de acordo com o tempo decorrido;
• Esse métrica permite estimar qual a liquidez futura de uma empresa, em
valores atuais;
• Por considerar a variação do poder de compra em sua aplicação, o VPL é
mais eficaz que outros indicadores populares como o ROI (taxa de retorno)
e o payback;
• Facilidade do cálculo, sempre que determinada a taxa de atualização;
• É um método mais complexo e apurado do que os de período de retorno,
uma vez que considera o total dos fluxos de caixa;
• Uso do custo de capital da empresa, para definição da taxa mínima de
atratividade;
• Esse método pode ser utilizado tanto em organizações com fluxo de caixa
convencional, quanto naquelas com fluxo de caixa não convencional.

Apesar de apresentar diversas vantagens, assim como toda ferramenta financeira


utilizada em análises, o valor presente líquido conta também uma série de limitações.
Entre algumas das desvantagens do uso desse método, é possível citar:

• Esse método requer conhecimento de vários indicadores e parâmetros


financeiros, uma vez que exige uma previsão acurada dos fluxos de
caixa futuros;
• O retorno de VPL está diretamente ligado ao tamanho de entrada, o que
impossibilita a comparação entre projetos com tamanhos diferentes.
• Não pode ser aplicado ao comparar investimentos com durações
distintas;
• Determinar a taxa de atualização não é uma tarefa fácil;
• A fórmula implica um peso maior ao investimento inicial, o que pode
impactar a tomada de decisões;
• É um cálculo que não considera valores qualitativos na análise, apenas
quantitativos;
• A suposição da constância no tempo da taxa de atualização pode estar
equivocada, pois o custo do capital e as taxas para aplicações
alternativas mudam com o decorrer do tempo e com a volatilidade do
mercado;
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• A suposição de que fluxos intermediários serão reinvestidos com a


mesma taxa pode estar equivocado, uma vez que depende das
condições futuras do mercado de capitais e pode ser influenciado
também por novas formas de investimento.

2.3. Como calcular Valor Presente Líquido?


O cálculo do valor presente líquido é, em resumo, a diferença dos valores do fluxo
total de caixa previsto de uma empresa pelo valor do capital inicial investido.
Para chegar ao valor do VPL é preciso somar as receitas líquidas futuras, e
descontar o valor presente, considerando a taxa mínima de atratividade — ou seja, a
taxa de desconto, o retorno mínimo esperado pelo investidor.
O passo a passo do cálculo do VPL é o seguinte:

• Primeiramente, é preciso encontrar o valor do fluxo de caixa;


• Depois, é definida a taxa de desconto (TMA);
• Então, é calculado, individualmente, o valor presente de cada fluxo de
caixa;
• O último passo é somar todos os valores presentes e, assim, descobrir
o VPL.

Embora amplamente usada, a fórmula de valor presente líquido não é um cálculo


básico, uma vez que considera todos os fluxos de caixa futuros, taxa de desconto e
investimento inicial.
A fórmula do VPL é a seguinte:
VPL = j = 1nFCj( 1 + TMA )j – investimento inicial
Sendo:
• FC: fluxo de caixa;
• TMA: taxa mínima de atratividade;
• j: período de cada fluxo de caixa

Uma vez aplicada a fórmula, interpretar o resultado do valor presente líquido para
saber se investir em um projeto é ou não uma boa ideia é muito simples:

• VPL positivo: significa que as receitas acrescidas da taxa de retorno são


superiores às despesas (incluído, obviamente, o capital inicial). Logo, o
investimento é viável;
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• VPL negativo: significa que as receitas acrescidas da taxa de retorno são


menores do que o valor a ser investido. Trata-se, portanto, de um
investimento inviável;
• VPL neutro: a diferença entre todas as receitas e todas as despesas é nula.
A decisão de investir é, então, neutra.

3. PAYBACK

A tradução para a palavra em inglês payback é retorno, logo, trata-se de um


indicador que permite calcular em quanto tempo haverá o retorno sobre um
investimento realizado. Desse modo, pode ser utilizado antes de fazer aportes em
uma empresa ou em aplicações financeiras.

3.1. Para que serve o Payback?


O indicador visa auxiliar o investidor na tomada de decisão em relação ao aporte
de recursos, seja para começar uma empresa, expandir o negócio já existente,
comprar maquinários, entre outras situações.
Isso porque o payback mostra o prazo em que haverá retorno do dinheiro. No caso
de quem está iniciando uma empresa, aponta em quanto tempo “o negócio se paga”
ou o prazo no qual os lucros acumulados serão iguais ao capital inicial, mostrando se
determinado investimento vale ou não a pena.

3.2. Tipos de Payback


O payback auxilia na análise de um investimento, pois você consegue obter uma
perspectiva de retorno. Isso porque, para fazer o cálculo é preciso ter uma estimativa
de fluxo de caixa de um negócio para os próximos meses.
O indicador pode ser de dois tipos:

• Payback Simples — é uma projeção de retorno do capital investido mais


simples de calcular, pois leva em conta apenas o montante investido e o
fluxo de caixa médio por um período;
• Payback Descontado — aqui é a projeção de retorno do capital investido,
considerando variáveis, como a desvalorização do dinheiro ao longo do
tempo. Assim, apesar de se basear no fluxo de caixa médio, aplica uma taxa
de correção nos valores.
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3.3. Como calcular o Payback Simples?


Nesse caso, a conta é mais simples, pois não é preciso aplicar nenhuma taxa de
correção de valores. Sendo assim, você deve utilizar o valor dos recursos investidos
e fazer a projeção do fluxo de caixa médio em um período para descobrir o payback:
Payback Simples = recursos investidos / fluxo de caixa médio
Para calcular o fluxo de caixa médio, você precisa fazer uma projeção de
quanto terá de saldo ao final de cada mês, levando em conta as receitas descontadas
de todas as despesas (fixas e variáveis).
EX: Então, se você tem um capital de R$20 mil para dar início ao seu e-
commerce e estima que o fluxo médio mensal será de R$ 2 mil, o cálculo será:
Payback Simples = 20 mil / 2 mil = 10
No exemplo acima, a perspectiva de retorno no valor investido no e-commerce é
de 10 meses.

4. PAYBACK DESCONTADO

O Payback Descontado é uma técnica de análise de investimentos que te ajuda a


entender o período necessário para recuperar o investimento inicial feito em alguma
área da sua empresa.

4.1. Como calcular o Payback Descontado?


Antes de entender como calcular o payback descontado, é preciso entender que
existem dois valores usados em conjunto. São eles:

• Taxa Mínima de Atratividade (TMA), que representa o custo de


oportunidade do dinheiro. Geralmente, utiliza-se como base a taxa SELIC
(taxa básica de juros)
• Valor Presente Líquido (VPL), uma métrica que avalia a atratividade de um
investimento e é usado para descobrir o fluxo de caixa, com o desconto da
TMA, em um determinado período.

Veja como calcular o VPL:

VPL = Fluxo de Caixa (FC) ÷ (1+TMA)¹

Ponto importante: o ¹ deve ser substituído pelo período de fluxo de caixa que
está sendo considerado.
14

Aqui, um exemplo para simplificar: pense que você investiu em um sistema 20


mil reais que irá trazer um retorno mensal de 1 mil reais. Então, o cálculo fica da
seguinte forma:

VPL = 1.000 ÷ (1+0,10)¹

VPL = 909,09 reais

Depois de ter esse número em mãos, é preciso substituir os valores na fórmula


de Payback Descontado:

Payback Descontado = Investimento inicial ÷ VPL

PD = 20.000 ÷ 909,09

PD = 22 meses

Aqui, você descobriu que o investimento de 20 mil reais, que te dá um retorno de


1 mil reais por mês, vai se pagar em 22 meses.

5. TAXA INTERNA DE RETORNO

A taxa interna de retorno (TIR) é uma medida financeira utilizada para calcular
o retorno de um investimento. Ela é a taxa de desconto que torna o valor presente
líquido (VPL) do investimento igual a zero. Em outras palavras, é a taxa que iguala
o valor presente do fluxo de caixa do investimento ao valor do investimento inicial.

A TIR é calculada a partir da projeção dos fluxos de caixa futuros do


investimento e da estimativa de seu valor presente. Caso o valor presente dos fluxos
de caixa seja maior que o valor do investimento inicial, a TIR será positiva e o
investimento é considerado rentável. Caso contrário, a TIR será negativa e o
investimento não será considerado viável.

5.1. Como funciona a Taxa Interna De Retorno (TIR)?


A TIR funciona como uma ferramenta para avaliar a viabilidade de um projeto
de investimento, uma vez que ela indica a taxa mínima de retorno que um projeto
deve gerar para ser considerado atrativo.

Se a TIR for maior do que a taxa de desconto utilizada, o projeto é considerado


viável. Por outro lado, se a TIR for menor do que a taxa de desconto, o projeto é
considerado inviável.
15

5.2. Vantagens e Desvantagens da TIR


Uma das principais vantagens da TIR é que ela leva em consideração o valor
do dinheiro no tempo. Ou seja, ela considera que um valor recebido no futuro vale
menos do que o mesmo valor recebido no presente. Além disso, a TIR é uma medida
útil para comparar diferentes investimentos e escolher aquele que oferece o melhor
retorno.

No entanto, a TIR também apresenta algumas desvantagens. Uma delas é que


ela pode levar a decisões equivocadas caso haja mais de uma TIR para um mesmo
investimento. Além disso, a TIR não considera o tamanho do investimento inicial, o
que pode levar a uma subestimação do risco do investimento. Por fim, a TIR não
leva em consideração o período de vida útil do investimento, o que pode ser um
problema em investimentos de longo prazo.

Para concluir, a taxa interna de retorno é uma medida financeira importante


para avaliar o retorno de um investimento. Ela leva em consideração o valor do
dinheiro no tempo e é útil para comparar diferentes investimentos. No entanto, é
preciso estar atento às suas desvantagens, como a possibilidade de múltiplas TIRs
e a falta de consideração do tamanho do investimento e do período de vida útil.

5.3. Como calcular a TIR?


Como vimos, calcular TIR depende dos resultados de fluxos de caixa de um
investimento. Para tanto, é necessário igualar o VPL a 0. Dessa forma, as entradas e
saídas de caixa previstas serão zeradas, demonstrando uma aplicação que não dá
lucro, nem prejuízo.

Recomenda-se fazer o cálculo da TIR através de planilhas, calculadora financeira


ou softwares, em especial quando há muitos fluxos de caixa. Vale esclarecer ainda
que você pode encontrar diferentes fórmulas na hora de calcular TIR. Entre elas,
observe a seguinte:

Sendo:

• VPL = Valor Presente Líquido


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• n = número de períodos
• FC = Fluxo de Caixa
• TIR = Taxa Interna de Retorno
• Σ = somatório dos fluxos de caixa de todos os períodos.

6. GRAU DE ALAVANCAGEM OPERACIONAL E FINANCEIRA

Alavancagem é a estratégia de utilizar vários instrumentos financeiros ou capital


de terceiros para aumentar o retorno potencial de um investimento. A alavancagem
também pode referir-se ao montante da dívida utilizada para financiar ativos. Ou,
ainda, está relacionada com a operação de volumes financeiros maiores que o próprio
patrimônio da empresa. Na prática, quando uma empresa está alavancando ela está
multiplicando a sua capacidade de realizar alguma atividade que antes não poderia,
se utilizasse somente o capital próprio.

Na esfera dos negócios, a Alavancagem Operacional e Financeira busca destacar


a importância dos recursos de terceiros em toda a estrutura de capital da organização.
Em outras palavras, alavancagem refere-se à dívida ou a empréstimos de fundos para
financiar a compra de ativos de uma empresa e, consequentemente, aumentar o lucro.

Alavancagem tem a ver com criar valor para os sócios da empresa. Isso porque
trata-se da capacidade da organização em utilizar recursos ou ativos externos, a um
custo fixo, com o objetivo de maximizar a lucratividade dos sócios.

Quando o assunto é maximização dos lucros, temos dois tipos de alavancagem:

• Alavancagem Financeira
• Alavancagem Operacional

6.1. O que é Alavancagem Financeira?


A Alavancagem Financeira refere-se ao montante da dívida na estrutura de capital
da empresa para que sejam comprados mais ativos. Ou seja, é o nível de
endividamento utilizado para a maximização do retorno do capital investido.

Ela baseia-se na captação de recursos de terceiros (basicamente, empréstimos,


debêntures, ações preferenciais, entre outros) para financiar investimentos, o que
pode constituir em aumento na produção, nas vendas e nos lucros. Sua importância
está na relação que deve existir entre o lucro antes dos juros e do imposto de renda
17

(LAJIR ou EBIT) e o lucro por ação (LPA), ou seja, deve-se maximizar os efeitos da
variação do LAJIR sobre os lucros por ação dos proprietários de uma empresa.

A alavancagem financeira é uma abordagem especialmente arriscada em um


negócio cíclico uma vez que as vendas e os lucros são mais propensos a flutuar
consideravelmente. Por outro lado, esta pode ser uma alternativa aceitável quando
uma empresa está localizada em uma indústria com níveis de receita estáveis e
grandes reservas de caixa, uma vez que as condições de operação são
suficientemente estáveis para suportar uma grande alavancagem com pouca
desvantagem.

6.2. Como calcular o Grau De Alavancagem Financeira (GAF)?


O Grau de Alavancagem Financeira, ou simplesmente GAF, evidencia quais os
efeitos das variações ocorridas no Lucro Antes dos Juros e do Imposto de Renda que
refletem no Lucro Líquido. As relações são as seguintes:

• Quanto maior for o GAF da organização, maior será o endividamento e o


risco financeiro.
• Se a alavancagem financeira de uma empresa for maior com relação ao seu
endividamento, maior será o seu índice de alavancagem. Sendo assim, para
que uma empresa obtenha maiores ganhos ela terá que correr maiores
riscos.

Somente haverá alavancagem financeira se, dentro da estrutura de capital de uma


empresa, existir a presença de capital de terceiros que exigem uma remuneração que
pode ser chamada de juros. Para encontrar o GAF, é preciso analisar a Demonstração
do Resultado de Exercício e encontrar as seguintes informações:

• LAJIR = Lucro antes dos juros e imposto de renda


• LAIR = Lucro antes do imposto de renda

LAIR = LAJIR – JUROS

Para encontrar o Grau de Alavancagem Financeira dividimos o LAJIR pelo LAIR:

GAF = LAJIR ÷ LAIR

O GAF é expresso em índice. Sendo que:


18

• GAF = 1: alavancagem financeira é nula.


• GAF > 1: alavancagem financeira favorável; o capital de terceiros está
contribuindo para gerar retorno adicional a favor do acionista.
• GAF < 1: alavancagem financeira desfavorável; o capital de terceiros está
consumindo o patrimônio líquido.

6.3. O que é Alavancagem Operacional?


A Alavancagem Operacional é medida pela proporção dos custos fixos em relação
aos custos variáveis. Para produtos com alta alavancagem operacional, pequenas
alterações no volume de vendas resultarão em grandes mudanças nos lucros. Ela é
determinada em função da relação existente entre as Receitas Operacionais e o
LAJIR.

Os custos operacionais das empresas permanecem inalterados em determinados


intervalos de produção e venda, sendo que quanto menos se produz mais se sente o
peso dos custos fixos. Para você entender melhor: empresas buscam Alavancagem
Operacional quando captam financiamentos para aumentar a produção sem aumentar
os custos fixos.

Além disso, quando os custos fixos precisam ser cobertos pela ampliação da
produção e das receitas provenientes das vendas, dizemos que a empresa procura
obter alavancagem operacional. Na maioria dos casos, projetos de alavancagem
visam a aquisição de ativos imobilizados que aumentem o volume produzido e resulte
em receitas mais do que suficientes para cobrir todos os custos fixos e variáveis.

6.4. Como calcular o Grau De Alavancagem Operacional (GAO)?


O conceito de Grau de Alavancagem Operacional (GAO) é muito utilizado em:
finanças, contabilidade gerencial e em análise das demonstrações contábeis. O
GAO possui dois significados:

• Mede a variação no lucro em razão de uma variação nas vendas. Desse


modo, se o lucro aumentou 20% para um aumento de 10% nas vendas,
dizemos que a alavancagem operacional é de 2.
• Mede a distância que a empresa está do Ponto de Equilíbrio. De um
modo geral, quanto maior o GAO, mais perto a empresa encontra-se do
19

Ponto de Equilíbrio. Por isso é comum dizermos que o GAO é uma


medida de risco operacional.

Para calcular o GAO temos a fórmula:

GAO = Variação Percentual no Lucro Operacional (Resultado) / Variação


Percentual nas Vendas

Os tipos de Alavancagem Operacional podem ser:

• Grau de alavancagem negativa: quando um aumento na receita bruta


provoca uma queda no resultado operacional. Isso pode ocorrer em
situações como: a margem de contribuição é negativa ou o crescimento da
receita bruta é acompanhado pelo aumento das despesas fixas.
• Grau de alavancagem modesta: registrado quando a empresa opera no
prejuízo e seus custos fixos estão acima do dobro da margem de
contribuição. Nesse caso, um aumento na receita bruta colabora para
diminuir o prejuízo, mas em uma percentagem menor.
• Grau de alavancagem em equilíbrio: ocorre quando a empresa opera no
prejuízo e seus custos fixos são exatamente o dobro da margem de
contribuição. Nesses casos, um aumento na receita bruta colabora para
diminuir o prejuízo, na mesma proporção.
• Grau de alavancagem operacional: é o que ocorre na maioria dos casos,
ou seja, um aumento ou uma diminuição da receita bruta gera um aumento
ou uma diminuição do resultado operacional num percentual sempre maior.

7. NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO

Para muitas empresas o Capital de Giro é uma necessidade essencial para o


funcionamento e saúde financeira da organização. Quando uma nova empresa inicia
suas atividades, geralmente recebe dois tipos de investimentos. Uma parte deste
montante é considerado seu Ativo Fixo e será utilizado para a aquisição das máquinas,
equipamentos, móveis, prédios e todos os demais bens que a empresa precisa para
iniciar e manter sua operação.
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Já a outra parte deste investimento inicial vai compor uma reserva de recursos
para ser utilizada conforme as necessidades financeiras da empresa ao longo do
tempo. Este valor é chamado Capital de Giro.

7.1. Como calcular a Necessidade De Capital De Giro (NCG) de uma empresa


A Necessidade de Capital de Giro (NCG) é o valor mínimo que uma empresa
precisa ter de dinheiro em seu caixa para garantir que sua operação (compra,
produção e venda de produtos ou serviços) não pare por falta de recursos.

Para saber como calcular a necessidade de Capital de Giro (NCG) de uma


empresa, o primeiro passo é conhecer bem os Prazos Médios de Pagamento e
Recebimento:

• Prazos Médios de Pagamento: é o tempo entre a data da compra e o


pagamento efetivo ao fornecedor. Por exemplo, se sua empresa compra
matérias-primas e paga seu fornecedor em duas vezes (1+1), seu prazo
médio de pagamento vai ser de 50% a vista e 50% em 30 dias;
• Prazos Médios de Recebimento: é o tempo entre a venda e o efetivo
recebimento do dinheiro. Por exemplo, se sua empresa vende parcelado em
3x sem entrada, seu prazo médio de recebimento vai ser de 33% em 30
dias, 33% em 60 dias e 34% em 90 dias.

Fórmula do NCG:
NCG = Prazos Médios de Recebimento – Prazos Médios de Pagamento

Ou seja, se os Prazos Médios de Pagamento que a empresa tem com seus


fornecedores for maior que os Prazos Médios de Recebimento que dá a seus clientes,
provavelmente não terá grande necessidade de Capital de Giro (NCG). É o que
chamamos de “empresa financiada pelos clientes” ou também Necessidade de Capital
de Giro Positiva.

Já se a situação for oposta, com os Prazos Médios de Recebimento maiores


que os Prazos Médios de Pagamento, então a empresa estará pagando seus
fornecedores antes de receber de seus clientes, e precisará então de um maior volume
de Capital de Giro, seja com capital próprio (aportado pelos sócios e investidores) ou
de terceiros (bancos ou outras fontes de financiamento).
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Outra forma de análise da Necessidade de Capital de Giro é estudar os grupos


de Ativo e Passivo Circulante no Balanço Patrimonial:

• Ativo Circulante Operacional: corresponde aos direitos da empresa


oriundos das atividades operacionais tais como: clientes, estoques, ICMS a
recuperar, adiantamentos a fornecedores, despesas operacionais
antecipadas, entre outros.
• Passivo Circulante Operacional: corresponde as obrigações da empresa
oriundas das atividades operacionais da empresa, tais como: salários a
pagar, ICMS a recolher, duplicatas a pagar, provisões para IR, entre outras.

NCG = Ativo Circulante Operacional – Passivo Circulante Operacional

A primeira fórmula que vimos, traz a Necessidade de Capital de Giro da


empresa em dias. Já a fórmula acima traz a NCG em Reais (ou unidade monetária
utilizada pela sua empresa), ou seja, quanto de Capital de Giro é preciso.

Ambos os cálculos são importantes. O primeiro ajuda a entender qual o tempo


médio de dias que a empresa fica com o dinheiro de seus clientes antes de pagar os
fornecedores (ou o contrário, quanto tempo fica devendo para os fornecedores antes
de receber de seus clientes). Já a segunda fórmula mostra quanto isto representa em
termos monetários, ou seja, quanto terá de caixa disponível para aplicações e
investimentos (ou o contrário, quanto terá de falta de caixa e precisará tomar
empréstimos, consequentemente pagando juros).

7.2. Importância da Gestão de Capital de Giro


E não basta apenas calcular a NCG, é preciso de uma interpretação da
necessidade de Capital de Giro, levando em consideração não só os resultados, mas
também a estratégia geral da empresa:

• NCG positivo: a empresa está com superávit de capital de giro, não


necessitando recorrer a bancos ou outras fontes de recursos;
• NCG negativo: a empresa tem um déficit em seu capital de giro,
significando que parte do seu Capital de Giro vem de recursos de terceiros,
o que pode levar a despesas com pagamento de juros por este capital e em
alguns casos, demonstrar um quadro de risco associado ao negócio.
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Mesmo que a empresa tenha uma operação rentável, lucrativa e trabalhe com
boas margens de lucro, a administração eficiente do Capital de Giro é fundamental
para manter o Fluxo de Caixa da empresa “saudável”.

Portanto, administrar quanto é preciso de Capital de Giro para sua empresa


significa avaliar o momento atual da empresa, se falta ou sobra recursos financeiros
e os reflexos gerados por decisões tomadas em relação a compras, vendas. Isto é
fundamental para a continuidade e saúde do negócio, principalmente em ramos que
trabalham com margens mais baixas e não podem “financiar seus clientes”
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DISCUSSÃO DE RESULTADOS

Fluxo de Caixa:

• O Fluxo de Caixa é uma ferramenta fundamental para entender a entrada e


saída de dinheiro em um determinado período.
• Uma análise aprofundada do fluxo de caixa permite identificar momentos de
alta e baixa liquidez, ajudando na tomada de decisões para garantir a
estabilidade financeira.

Valor Presente Líquido (VPL):

• O VPL é uma métrica que avalia a viabilidade financeira de um investimento ao


trazer todos os fluxos de caixa futuros para o valor presente.
• Se o VPL for positivo, o projeto é considerado viável. Se for negativo, pode
indicar que o investimento não atende às expectativas de retorno esperadas.

Payback:

• O Payback mede o tempo necessário para recuperar o investimento inicial.


• Projetos com payback mais curto são muitas vezes considerados menos
arriscados, mas podem não ser os mais lucrativos a longo prazo.

Payback Descontado:

• O Payback Descontado leva em consideração a taxa de desconto, tornando a


análise mais precisa.
• Projetos com payback descontado mais curto ainda são preferíveis, indicando
que o investimento é recuperado mais rapidamente em termos de valor
presente.

Taxa Interna de Retorno (TIR):

• A TIR é a taxa de desconto que torna o VPL igual a zero.


• Projetos com TIR maior que a taxa mínima de atratividade são geralmente
aceitos, pois indicam retornos superiores ao custo de capital.
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Grau de Alavancagem Operacional e Financeira:

• O grau de alavancagem operacional mede a sensibilidade do lucro em relação


às mudanças nas vendas ou produção.
• O grau de alavancagem financeira mede como a estrutura de capital afeta o
retorno sobre o patrimônio líquido.
• Altos níveis de alavancagem podem aumentar os retornos, mas também
aumentam o risco.

Necessidade de Capital de Giro:

• Uma boa gestão do capital de giro é essencial para manter as operações


eficientes.
• Uma necessidade excessiva de capital de giro pode indicar problemas de
liquidez, enquanto uma necessidade insuficiente pode levar a problemas
operacionais.

Ao analisar essas métricas em conjunto, é possível obter uma visão abrangente


da saúde financeira e da viabilidade dos projetos ou do negócio como um todo. É
importante considerar as interações entre essas métricas e como elas se alinham
aos objetivos estratégicos da empresa. Além disso, a sensibilidade a diferentes
cenários e riscos deve ser levada em conta para uma análise mais completa.
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CONCLUSÃO

Em conclusão, as ferramentas e conceitos discutidos - Fluxo de Caixa, Valor


Presente Líquido (VPL), Payback, Payback Descontado, Taxa Interna de Retorno
(TIR), Grau de Alavancagem Operacional e Financeira, e Necessidade de Capital de
Giro - são peças cruciais do quebra-cabeça da gestão financeira eficiente. Cada um
desempenha um papel específico na análise e na tomada de decisões, contribuindo
para a compreensão abrangente e estratégica das finanças empresariais.
Em conjunto, essas ferramentas capacitam gestores e investidores a tomar
decisões informadas, considerando não apenas os aspectos operacionais imediatos,
mas também os impactos financeiros a longo prazo. A compreensão profunda desses
conceitos é essencial para navegar com sucesso pelo complexo cenário financeiro e
alcançar metas sustentáveis e lucrativas.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

SEGATO. Para Que Serve Fluxo De Caixa? Segato Contabilidade,2020. Disponível


em: <https://www.segatocontabilidade.com.br/para-que-serve-fluxo-de-caixa>.
Acesso em: 12/11/2023

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empresa. Voitto, 2020. Disponível em: <https://www.voitto.com.br/blog/artigo/o-que-e-
fluxo-de-caixa>. Acesso em: 12/11/2023.

STUMPF, Kleber. VALOR PRESENTE LÍQUIDO (VLP): O QUE É, COMO CALCULAR


E INTERPRETAR. TopInvest, 2020. Disponível em: <https://www.topinvest.com.br/o-
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BLOG DA OMIE. Entenda Tudo Sobre Payback: O que é e como calcular o Tempo
De Retorno. Blog da Omie, 2023. Disponível em: <https://blog.omie.com.br/entenda-
tudo-sobre-payback-o-que-e-e-como-calcular-o-tempo-de-retorno/>. Acesso em:
12/11/2023.

ACIONISTA. Taxa Interna de Retorno (TIR): o que é e como funciona. Acionista, 2023.
Disponível em: <https://acionista.com.br/taxa-interna-de-retorno-tir-o-que-e-e-como-
funciona/>. Acesso em: 12/11/2023.

CAMARGO, Renata. Alavancagem Financeira e Operacional: crescer com capital de


bancos e investidores é uma boa opção? Treasy, 2017. Disponível em:
<https://www.treasy.com.br/blog/alavancagem-financeira-operacional/>. Acesso em:
14/11/2023.

PAULA, Gilles. Necessidade de Capital de Giro (NCG): dando fôlego para seu
negócio! Treasy, 2014. Disponível em: https://www.treasy.com.br/blog/necessidade-
de-capital-de-giro-ncg/>. Acesso em: 13/11/2023

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