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MANUAL DE INSTRUÇÃO

MOINHO DE MARTELOS
MM-480

Equipamentos para Mineração

PIACENTINI & CIA LTDA


www.piacen.com.br
Rua Dr. João Conceição, 1494
CEP 13424-010 – Piracicaba – SP
Fone: (19) 3417-2200 – Fax: (19) 3417-2224
MOINHO DE MARTELOS

IMPORTANTE: Este manual se aplica especificamente para


equipamentos fabricados pela Piacentini & Cia Ltda., portanto, cópias
adicionais não estarão prontamente disponíveis.

ADVERTÊNCIA: Leia cuidadosamente e siga todas as


instruções contidas neste manual, antes de iniciar o funcionamento e
quando for realizar qualquer serviço de manutenção e reparo.
Sempre desligue todos os controles elétricos antes de realizar
qualquer serviço de manutenção ou reparo.
Recoloque todos os protetores antes de iniciar o funcionamento.
Não encoste ou toque no equipamento quando estiver em
funcionamento.

“TRABALHE O TEMPO TODO COM SEGURANÇA”

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MOINHO DE MARTELOS

ÍNDICE

1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................................... 4

2. LEGENDA DA SIMBOLOGIA DAS INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA E ADVERTÊNCIA .............. 4

3. SEGURANÇA ..................................................................................................................................... 4

3.1. SEGURANÇA PESSOAL ............................................................................................................. 4

3.2. SEGURANÇA NA ÁREA DE TRABALHO.................................................................................... 5

3.3. SEGURANÇA DOS EQUIPAMENTOS ........................................................................................ 6

3.4. PRECAUÇÕES DE SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES .............................................................. 6

3.5. SEGURANÇA ELÉTRICA ............................................................................................................ 7

4. INSPEÇÃO DE RECEBIMENTO ........................................................................................................ 7

5. ARMAZENAMENTO ........................................................................................................................... 8

6. MOVIMENTAÇÃO .............................................................................................................................. 9

7. ACIONAMENTO DO MOINHO ......................................................................................................... 10

8. VELOCIDADE PERIFÉRICA DO ROTOR ....................................................................................... 10

9. MANUTENÇÃO DO ROTOR ............................................................................................................ 10

10. MONTAGEM E DESGASTE DOS MARTELOS............................................................................. 12

11. MONTAGEM DAS GRELHAS ........................................................................................................ 15

12. REPOSIÇÃO DOS REVESTIMENTOS LATERAIS ....................................................................... 17

13. MANUTENÇÃO DOS MANCAIS .................................................................................................... 19

13.1. LUBRIFICAÇÃO DOS ROLAMENTOS .................................................................................... 20

14. PROCEDIMENTO DIÁRIO DE INSPEÇÃO ................................................................................... 21

15. DICAS PARA MELHORAR O DESEMPENHO DA MOAGEM...................................................... 22

16. RELAÇÃO DE PEÇAS ................................................................................................................... 23

16.1. MOINHO DE MARTELOS MM-480 .......................................................................................... 23

16.2. CONJUNTO DE ACIONAMENTO ............................................................................................ 26

16.3. PEÇAS DE REPOSIÇÃO DESCONTINUADAS ...................................................................... 27

17. TABELA DE TORQUES DE APERTO DE PARAFUSOS ............................................................. 28

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1. INTRODUÇÃO

Este manual visa estabelecer os procedimentos para a


instalação, primeira partida, operação e manutenção dos
equipamentos Piacentini. Leia-o com atenção antes de iniciar
qualquer ação e em caso de dúvida ou sugestão entre em
contato com o departamento de assistência técnica.

2. LEGENDA DA SIMBOLOGIA DAS INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA


E ADVERTÊNCIA

Situação de risco
Possíveis consequências: ferimento leve ou de pequena
importância.

Situação perigosa
Possíveis consequências: prejudicial à unidade ou ao meio
ambiente.

Dicas e informações úteis.

3. SEGURANÇA

Este manual deve ser verificado antes de iniciar a instalação


do equipamento. Se não forem consideradas as instruções
deste manual, poderá haver riscos de acidentes pessoais ou
danos ao equipamento.

3.1. SEGURANÇA PESSOAL

Estão descritas abaixo recomendações de segurança para todo pessoal


envolvido com riscos em geral.

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a) Ler todas as instruções contidas neste manual.


b) Informar todos os acidentes ao seu superior. Em caso de lesão,
procurar a assistência médica.
c) Tomar cuidado com acessórios do vestuário, para que não sejam
envolvidos em partes girantes.
d) Sempre usar óculos de segurança, principalmente em locais onde
possa ter fagulhas de cavacos, pedras ou poeira.
e) Sempre usar luvas quando for manusear materiais pontiagudos, com
alta temperatura ou produtos químicos.
f) Sempre usar capacetes e botas de segurança em locais exigidos para
o mesmo.
g) Sempre usar protetores auriculares onde os ruídos são altos.
h) Sempre usar máscara de proteção em locais de muita poeira ou
quando for manusear produtos químicos.
i) Na movimentação de peças utilizarem as suas pernas e nunca sua
coluna.

3.2. SEGURANÇA NA ÁREA DE TRABALHO

a) Manter equipamentos de segurança em locais designados e de


conhecimento de todos.
b) Não permitir pessoal não autorizado na área.
c) Manter sempre desobstruídos, secos e isentos de óleo ou graxa, piso,
escadas, guarda-corpo e plataformas.
d) Manter a área de trabalho sempre limpa.
e) Guardar ferramentas e peças quando não estiver usando.
f) Não sobrecarregar passadiços.
g) Não ficar embaixo ou ao redor de equipamentos que estejam sendo
suspensos.
h) Sempre desligar o equipamento para fazer qualquer manutenção.
i) Sempre usar capacete e óculos de segurança perto dos equipamentos.

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3.3. SEGURANÇA DOS EQUIPAMENTOS

a) O sistema de alimentação dos equipamentos deve ser dimensionado


de acordo com a capacidade do mesmo.
b) Sempre que possível deve haver plataformas com guarda-corpo em
volta dos equipamentos.
c) As peças sujeitas a fadiga, devem ser sempre verificadas.
d) Verificar sempre o aperto dos parafusos de fixação da máquina ou de
peças.
e) Se durante a manutenção de algum equipamento, for necessário fazer
a remoção de peças de grande volume, usar sempre um equipamento
adequado.
f) Sempre fazer a lubrificação do equipamento, evitando assim fadiga ou
quebra de alguma peça, e principalmente evitar acidentes.
g) Verificar que proteções de segurança estejam montadas
adequadamente, antes de operar o equipamento.

3.4. PRECAUÇÕES DE SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES

a) Uma cabine deve ser construída, em locais onde o ambiente não seja
empoeirado, ruidoso e exposto ao tempo, para dar proteção aos
operadores e aos equipamentos elétricos de operação e controle.
b) Antes de instalar qualquer equipamento, verificar todos os dispositivos
de suporte de travamento.
c) Nunca subir em equipamentos que estejam sendo içados.
d) Sempre fazer inspeções nos equipamentos, para verificar que não haja
danos no mesmo.
e) Consertar ou substituir peças danificadas antes de dar a partida no
equipamento.
f) Antes de dar a partida em qualquer equipamento, verificar se não há
pessoas, peças, ferramentas, encostadas ou perto do equipamento.
g) Desligar o equipamento imediatamente, sempre que verificar defeitos
visíveis ou alguma coisa anormal.
h) Instalar pontos de luz e força adequados para facilitar a manutenção.

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i) Guardar materiais inflamáveis, combustíveis ou de alto risco em local
seguro.
j) Nunca utilizar combustíveis ou substâncias inflamáveis para limpeza de
peças.
k) Utilizar um solvente não inflamável para limpeza.
l) Operações de solda ou corte devem ser executadas somente por
soldadores que conheçam o equipamento de solda e o material a ser
soldado. Para tal, o cabo de aterramento da solda deve estar o mais
próximo do local a ser soldado, para que a condução de corrente não
venha se dar através de peças mecânicas.

3.5. SEGURANÇA ELÉTRICA

a) Os trabalhos em componentes elétricos nos equipamentos ou na


instalação devem ser executados somente por pessoal treinado.
b) Travar e sinalizar os controles elétricos antes de executar qualquer
manutenção ou inspeção.
c) Sempre verificar as conexões de todos os cabos elétricos dos
equipamentos.
d) Sempre leve em conta que o circuito elétrico está sob tensão, a não ser
que algum teste seja executado para mostrar que está desligado.
e) Não trabalhe em equipamentos elétricos quando estiver chovendo e
não trabalhar com os pés em superfícies molhadas.
f) Sempre informar ao seu supervisor quando for verificado qualquer risco
elétrico.

4. INSPEÇÃO DE RECEBIMENTO

É aconselhável inspecionar cuidadosamente o equipamento após o


recebimento, observando danos ocorridos ou peças que possam ter se perdido
durante o transporte, e avisar imediatamente ao transportador, a fim de que as
reclamações possam ser atendidas sem perda de tempo.

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5. ARMAZENAMENTO

Caso o equipamento não seja instalado logo após seu recebimento, alguns
cuidados devem ser tomados quanto ao seu armazenamento para não comprometer
o funcionamento após sua instalação.
a) Armazenar o equipamento e seus componentes em local coberto e de
preferência concretado ou mesmo sobre um estrado de madeira,
evitando o contato direto com o solo e protegendo de precipitações
atmosféricas;
b) Preencher com graxa, totalmente, as caixas dos rolamentos e
labirintos, girando o eixo algumas vezes para permitir o preenchimento
de todo espaço interno, a fim de proteger essas peças da oxidação;
c) Partes mecânicas, transmissão e conexões, são entregues
acondicionadas em caixas de madeira que devem ser estocadas,
obrigatoriamente, em galpões para proteger do sol e da chuva;
d) Motor elétrico deve ter cuidado especial, assim como com qualquer
equipamento elétrico.
e) O período de armazenagem deve ser avaliado para não comprometer
os rolamentos mesmo estando com seus compartimentos internos
preenchidos com graxa. Periodicamente (de 20 a 30 dias) é
recomendável girar o conjunto do rotor algumas vezes para não
permitir a decantação do fluido lubrificante contido na graxa.
f) Remover o excesso de graxa utilizada para armazenamento do
equipamento antes de colocá-lo em operação.

O excesso de graxa é tão prejudicial quanto sua falta, pois em


grande quantidade, com regime normal de trabalho, provoca o
aquecimento do rolamento, derrete a graxa expulsando-a de
seu interior e dando a falsa impressão de uma lubrificação
correta.

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6. MOVIMENTAÇÃO

Os Moinhos de Martelos PIACENTINI possuem olhais para içamento. Os


mesmos são identificados no equipamento pela cor vermelha.
Para içamento, usar cabo ou cinta compatível com a carga, conforme figura
abaixo.

Para qualquer manutenção interna no moinho utilizar os pinos


de segurança para travamento das tampas.

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7. ACIONAMENTO DO MOINHO

Por padrão, o acionamento dos Moinhos de Martelo PIACENTINI é feito


através do sistema direto, formado de acoplamento flexível entre o eixo do rotor e o
eixo do motor.

Os drenos das tampas dos


motores saem de fábrica na
posição fechada e devem
ser abertos periodicamente
para permitir a saída da
água condensada.

Detalhe do dreno da tampa dianteira

8. VELOCIDADE PERIFÉRICA DO ROTOR

Para obter um produto mais fino, a velocidade periférica dos martelos ou


impactores no processo variam em torno de 93 m/s não excedendo a 100 m/s.

9. MANUTENÇÃO DO ROTOR

Os moinhos MM-480 são montados com rotor tipo DS.

Os rotores são projetados e balanceados para atenderem ao grau


de qualidade de balanceamento classe G16 com desvio
permissível de 15% para mais ou para menos, conforme normas
NBR 8008 e ISSO 1940. Deste modo, considera-se o valor de até
18,4 mm/s como dentro da faixa ideal para operação do moinho.

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Este rotor é constituído de cubos centrais montados sobre o eixo e discos


parafusados nos cubos, permitindo uma fácil substituição.

COMPONENTES DO ROTOR REFERÊNCIA


Eixo do Rotor BJ480-0017
Disco Protetor do Eixo BJ480-0027
Cubo do Disco BJ480-0014
Disco Protetor das Porcas BJ340-0078
Disco do Rotor BJ480-0030
Para aperto, verificar tabela de torque de parafusos no final do manual.

Observar a montagem dos parafusos que prendem os discos


localizados nas extremidades do rotor, as porcas devem ficar no
lado interno como demonstrado acima, facilitando a montagem e
desmontagem. É importante a verificação periódica dos parafusos
que compõem o rotor.

Para a substituição das peças que compõem o conjunto é


necessário a retirada da solda através do processo de
torneamento. Na montagem dos discos no eixo, se atentar ao
alinhamento dos furos de regulagem dos varões dos martelos.

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10. MONTAGEM E DESGASTE DOS MARTELOS

O moinho MM-480 é fornecido com martelo tipo pastilha. Este tipo de martelo
é empregado no processamento de produtos isentos de umidade e com maior
dureza. Em operação, o mesmo forma uma barra que abrange toda a largura da
câmara de moagem, possibilitando uma maior capacidade de cominuição do
material e gerando produtos mais finos.

Detalhe de Montagem Rotor (DS) e Martelo Pastilha

Na montagem dos martelos no rotor deve-se tomar extremo


cuidado quanto ao balanceamento, pois se isto não for
observado o moinho vibrará, causando quebra de rolamento,
mancal e até eixo. Para o balanceamento, as duas carreiras
de martelos deverão possuir o mesmo peso, sendo permitido
uma diferença de até 80g.

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No início do processo de moagem do conjunto novo, o
martelo pastilha pode movimentar-se no sentido dos
revestimentos laterais. Para que isso não ocorra recomenda-
se calçar o martelo no suporte através de uma cunha de
madeira, encostando os suportes de martelos externos
totalmente nos discos antes de efetuar o travamento. Além
disso, também distribuir os martelos na câmara interna do
moinho de forma que fique com folga em ambas as laterais.
Depois de três a quatro horas ocorre o travamento definitivo
pelo próprio material processado.

Observar que nos rotores existem várias furações para


regulagem do desgaste do martelo (ver figura abaixo).
Quando o martelo é novo deve-se colocá-los na furação mais
próxima ao centro do eixo (furo 1). Quando houver gasto os
dois cantos, troca-se o varão para uma furação mais longe do
centro (furo 2) para aproximar os martelos das grelhas, e
assim por diante. É muito importante tomar cuidado para não
fazer estas trocas de furos prematuramente, pois caso isso
ocorra, os martelos podem bater nas grelhas, causando
quebras.

Furação do Rotor

FURO UTILIZAÇÃO
1 Martelo novo
2 1º repasse
3 2º repasse

Furações de regulagem

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O martelo pastilha permite a utilização de suas duas faces, para tanto, é
necessário seguir a sequência de desgaste conforme demonstrado na tabela a
seguir, proporcionando um desgaste por igual.

Sequência de desgaste em martelo pastilha

1º furo

1º canto 2º canto

2º furo

Repasse no 1º canto Repasse no 2º canto

3º furo

Últimos repasses Últimos repasses

Devido a velocidade periférica maior do MM-480, a vida útil do


martelo completará no 3º furo, não necessitando a utilização
dos furos seguintes existentes no rotor.

Durante o processo de moagem, o material é lançado contra as placas de


impacto e saltam para as laterais, ocorrendo uma maior concentração nessa região;
A concentração de material nas laterais provoca um maior desgaste nas pontas dos
martelos, portanto é aconselhável fazer a troca de posição dos dois martelos
laterais, mas obrigatoriamente na mesma carreira para manter o balanceamento do
equipamento. Ver figura a seguir.

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1 2 2 1

3 4 4 1
Detalhe de Inversão dos Martelos

Quando ocorrer algum acidente em que venha a quebrar


martelos, todas as peças do conjunto devem ser descartadas.
Isto em razão de que ao sofrerem impactos, peças
aparentemente boas poderão conter trincas não visíveis a
olho nu e em trabalho romperem-se causando nova quebra.

11. MONTAGEM DAS GRELHAS

As grelhas são alojadas nos canais formados entre os arcos e os


revestimentos laterais. São fixadas por meio de compressão fornecida pelo aperto
dos parafusos de fechamento da carcaça.
Para garantir a correta compressão, utiliza-se uma barra de início das grelhas
conforme indicado na figura abaixo, permitindo que a tampa do moinho comprima e
impeça o tombamento das mesmas e garantindo uma melhor produção.

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É muito importante verificar a necessidade de adição de


grelhas para melhor compactação do conjunto, pois durante a
moagem as grelhas sofrem pressão constante, acomodando-
se, eliminando as folgas e afrouxando os parafusos de
fechamento da tampa, deixando-a solta. Para o reaperto
desses parafusos, é necessário primeiramente conferir se
existe uma folga em torno de 5 a 10 mm entre a tampa e a
carcaça base, para garantir a compactação das grelhas.

Para algumas aplicações podem ser utilizadas grelhas com aberturas


variadas, as quais devem ser dispostas conforme apresentado no desenho a seguir.

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O desgaste máximo das grelhas de 1.1/2”(38,1mm) é de 2/3


de sua largura total. Já para grelhas de 1”(25,4mm), o
desgaste máximo é de metade de sua largura total.

12. REPOSIÇÃO DOS REVESTIMENTOS LATERAIS

Internamente, a carcaça do moinho é totalmente revestida com peças de


desgaste fundidas. Essas peças apresentam desgaste diferente uma das outras em
razão de vários fatores, por este motivo as mesmas são intercambiáveis e podem
ser remanejadas entre si para áreas de maior ou menor desgaste.

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Obs.: Montagem representada no lado esquerdo do equipamento

Pos. Denominação Qt. Referência


01 Revestimento Lateral Superior Entrada Esquerdo 01 BJ480-0002
02 Revestimento Lateral Superior Entrada Direito 01 BJ480-0003
03 Revestimento Lateral Superior Esquerdo 01 BJ480-0004
04 Revestimento Lateral Superior Direito 01 BJ480-0005
05 Revestimento Lateral Superior Traseiro Esquerdo 01 BJ480-0006
06 Revestimento Lateral Superior Traseiro Direito 01 BJ480-0007
07 Revestimento Lateral Central Superior 02 BJ480-0008
08 Revestimento Lateral Central Inferior 02 BJ480-0009
09 Revestimento Lateral Intermediário 10 BJ480-0010
10 Revestimento Lateral Externo 12 BJ480-0011
Para aperto, verificar tabela de torque de parafusos no final do manual.

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13. MANUTENÇÃO DOS MANCAIS

Os mancais são montados em duas configurações: caixa larga e caixa


estreita.

Nunca utilizar dois mancais caixa estreita no mesmo


equipamento, correndo o risco de danificar os rolamentos. Na
falta, pode-se utilizar dois mancais caixa larga.

Para equipamentos com acionamento simples o mancal, caixa


estreita, deverá ser montado no lado onde se encontra o
motor.

Para a retirada do rolamento do eixo, o mesmo deverá ser sacado com


dispositivo no labirinto interno do mancal, nunca forçando o anel externo do
rolamento, pois além de dificultar a extração, poderá danificá-lo.

Eventualmente o labirinto que fará a extração do rolamento poderá quebrar


sendo necessário à sua substituição.

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13.1. LUBRIFICAÇÃO DOS ROLAMENTOS

A temperatura de trabalho dos rolamentos, em condição normal, mantém-se


em torno de 80°C. Em ambientes de elevada temperatura e exposição direta aos
raios solares, esta temperatura tende a subir, podendo chegar aos 110°C. Neste
caso, reduza o intervalo de lubrificação pela metade a cada 15°C de aumento da
temperatura.
Os rolamentos são montados e enviados com a quantidade de graxa
necessária ao seu trabalho. A tabela abaixo informa a quantidade e período de
lubrificação dos rolamentos empregados no moinho. Durante os primeiros dias de
trabalho, observar quaisquer anomalias quanto à lubrificação.

QTD GRAXA INTERVALO


ROLAMENTO
(g/rolamento) (horas)

22222 CC/W33/C3 54 84

O excesso de graxa pode ser tão prejudicial quanto sua falta,


pois provoca seu aquecimento, derretimento e expulsão do
interior do mancal, deixando o rolamento sem lubrificação e
proteção contra o pó.

Antes de injetar a graxa, as engraxadeiras devem ser limpas,


bem como o bico injetor. Além dos rolamentos, os labirintos
também deverão ser providos de graxa.

A graxa deve ser à base de lítio, consistência 2, com aditivo de extrema


pressão (EP) e inibidores de ferrugem, segue abaixo algumas referências de
fabricantes.
Lubrificantes indicados:

FABRICANTE ESPECIFICAÇÃO

ESSO Beacon – EP2


TEXACO Multifax – EP2
SHELL Alvania – EP2
MOBIL Mobilux – EP2

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Nunca misture lubrificantes de fabricantes diferentes, pois
mesmo indicados à mesma aplicação, a diferença de aditivos
utilizados pode comprometer o desempenho do lubrificante.

14. PROCEDIMENTO DIÁRIO DE INSPEÇÃO

Antes de colocar o equipamento em operação, é importante fazer algumas


verificações, conforme descritas a seguir, afim de garantir um melhor desempenho e
maior vida útil do mesmo.

1. Verificar a existência de algum material no interior do moinho;

2. Verificar as condições de compactação das grelhas, conforme


explicação dada no tópico 11. Caso necessário, adicione grelhas para
promover a compactação correta;

3. Verificar o aperto dos parafusos dos discos do rotor e revestimentos,


consultar tabela de torque no final do manual;

4. Verificar o nível de desgaste dos martelos, suportes e varões dos


suportes, bem como os revestimentos laterais e outras peças de
reposição. Substituir as peças ou realizar o remanejo dos martelos
conforme orientações dos Tópicos 10 e 12, caso necessário;

5. Verificar se os conjuntos de impactores (martelos e suportes) estão


livres, pois devem ter movimento pendular em relação aos varões;

6. Verificar as condições de desgaste das grelhas. É passível de


substituição parcial.

7. Durante o trabalho, verificar periodicamente a temperatura dos


mancais. A temperatura normal de operação gira em torno dos 80°C;

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MOINHO DE MARTELOS

15. DICAS PARA MELHORAR O DESEMPENHO DA MOAGEM

1. Observando-se o trabalho dos moinhos, constatou-se que na região


oposta a boca de alimentação ocorre um intenso processo de moagem
autógena, consequentemente existe uma maior geração de finos.
Sendo assim, adotam-se grelhas de maior abertura nessa região,
aumentando a capacidade de produção sem comprometimento da
granulometria;

2. É de vital importância que o moinho seja alimentado com máxima


capacidade e constância, pois um moinho com pouca alimentação gera
menor quantidade de finos;

3. Aconselha-se instalar dosadores capazes de variar a alimentação,


mantendo sempre a máxima potência do moinho, obtendo desta
maneira máxima produção do equipamento;

4. Procure sempre executar uma manutenção preventiva, desta forma


evita-se paradas de produção e aumenta a vida útil dos componentes e
consequentemente do equipamento;

5. Para evitar paradas por quebra de impactores e consequentemente


perda de produção, é extremamente recomendável a instalação de
detectores de metal para evitar a entrada de corpos metálicos na
câmara de moagem.

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MOINHO DE MARTELOS

16. RELAÇÃO DE PEÇAS

16.1. MOINHO DE MARTELOS MM-480

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MOINHO DE MARTELOS

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MOINHO DE MARTELOS
Relação de Peças Conjunto Geral MM-480
Pos. Denominação Qt. Referência
01 Tampa da Carcaça 01 BJ480-0001B
02 Base da Carcaça 01 BJ480-0001C
03 Bica de Alimentação p/ Aletas Anti-Retorno 01 BJ480-0021
04 Revestimento Lateral Superior Entrada Esquerdo 01 BJ480-0002
05 Revestimento Lateral Superior Entrada Direito 01 BJ480-0003
06 Revestimento Lateral Superior Esquerdo 01 BJ480-0004
07 Revestimento Lateral Sup. Direito 01 BJ480-0005
08 Revestimento Lateral Sup. Traseiro Esquerdo 01 BJ480-0006
09 Revestimento Lateral Sup. Traseiro Direito 01 BJ480-0007
10 Revestimento Lateral Cent. Superior 02 BJ480-0008
11 Revestimento Lateral Cent. Inferior 02 BJ480-0009
12 Revestimento Lateral. Intermediário 10 BJ480-0010
13 Revestimento Lateral Externo 12 BJ480-0011
14 Costela 24 BJ480-0012
15 Placa de Revestimento 18 BJ480-0013
16 Cubo do Disco 04 BJ480-0014
17 Disco do Rotor 04 BJ480-0030
18 Disco Protetor Porcas 04 BJ340-0078
19 Disco Protetor 02 BJ480-0027
20 Barra Início c/ Grelhas 02 BJ480-0015
21 Suporte de Martelos 08 BJ480-0500
22 Martelo 238/50 08 BJ034-0021
23 Eixo 01 BJ480-0017
24 Varão de Martelos 04 BJ480-0025
25 Grelhas/ Grades - Conforme projeto
26 Parafuso de Fechamento 02 BJ022-0018
27 Arruela de Fechamento 02 BJ480-0023
28 Varão Articulação Aletas 01 BJ480-0022
29 Aleta Anti-retorno 27 BJ022-0027
30 Varão de Abertura 01 BJ480-0024
31 Pino Articulação Parafuso 02 BJ340-0063
32 Rolamento Autocompensador 02 22222 CC/W33/C3
33 Mancal Estreito 01 BJ340-0087
34 Mancal Largo 01 BJ340-0088
35 Labirinto Externo 02 BJ340-0081
36 Labirinto Interno 02 BJ340-0082
37 Conjunto de Acionamento 01 VER TÓPICO 16.2 (PÁG. 26)
38 Feltro 1/2" 04 11,5mm x 210mm
39 Borracha Esponjosa 04 5/8" x 1" x 510mm
40 Borracha Esponjosa 02 5/8" x 1" x 1030mm
41 Borracha Esponjosa 02 1" x 1" x 1030mm
42 Borracha Esponjosa 02 1" x 1" x 1095mm
43 Cilindro / Unidade Hidráulica 01 P/ MM-340 / MM-480
44 Sensor PT100 ø1/8"NPT 02 haste 100mm c/ engraxadeira

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16.2. CONJUNTO DE ACIONAMENTO

Relação de Peças do Conjunto de Acionamento Direto

Pos. Denominação Referência Qt.

01 Distanciador Acoplamento BJ340-0047 02

02 Acoplamento Flexível AT-105 02

03 Distanciador do Motor 280S/M / 315S/M (150 / 200 CV) BJ340-0095 02

04 Tampa da Ponta de Eixo BJ340-0056 02

05 Calço do Motor 280S/M (150CV) BJ480-0026 04

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16.3. PEÇAS DE REPOSIÇÃO DESCONTINUADAS

Pos. Denominação Qt. Referência

Disco do Rotor Direito 02 BJ480-0030D


17
Disco do Rotor Esquerdo 02 BJ480-0030E

Por padrão, a Piacentini envia dois discos direitos e dois esquerdos afim de
facilitar a montagem dos discos externos. Porém, poderão também ser montados
quatro discos direitos ou quatro esquerdos.

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MOINHO DE MARTELOS

17. TABELA DE TORQUES DE APERTO DE PARAFUSOS

REV: 04 28
MOINHO DE MARTELOS

COMENTÁRIOS:

Neste material tentou-se abordar o funcionamento básico do equipamento,


contudo, são informações vitais que devem ser consideradas para que seu
equipamento desempenhe suas funções corretamente.
Comentários, sugestões e informações adicionais a este manual devem ser
encaminhadas ao departamento de engenharia da Piacentini.

CONTATOS:

Comercial:
vendas@piacen.com.br
vendas3@piacen.com.br
vendas4@piacen.com.br
Telefone: (19) 3417-2204 / 3417-2222 / 3417-2205

Engenharia:
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