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Em "Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania", Scott Lang (o Homem-Formiga) e Hope

Van Dyne (a Vespa) embarcam em uma nova aventura ao enfrentar desafios no Reino
Quântico. Com a introdução de novos personagens, como Kang, um poderoso vilão do
tempo, a trama promete explorar ainda mais o conceito de realidades alternativas e as
possibilidades do Reino Quântico. Além disso, o filme busca aprofundar os relacionamentos
entre os personagens enquanto lidam com ameaças cósmicas, ou pelo menos tenta.
"Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania" é criticado por seu roteiro que não consegue
oferecer uma trajetória satisfatória de desenvolvimento, resultando em interações
superficiais e um enredo desarticulado. As piadas, em muitos casos, parecem forçadas e
previsíveis, diminuindo o impacto do humor e minando a naturalidade das relações.

O filme apesar de promissor não passa disso, pois não consegue desenvolver nenhuma
das suas ideias de maneira que faça sentido, deixando várias pontas soltas e furos de
roteiro que prejudicam a experiência do espectador com uma trama confusa e sem graça.
Os personagens rasos e desinteressantes que chegam a irritar, com a necessidade de
retirar e colocar o capacete dos uniformes a cada palavra dita de maneira que os diálogos
ficam arrastados e cansativos somente para que a cara dos atores apareça o máximo
possível.

Porém isso poderia ter sido contornado e gerado um filme no mínimo divertido, se não
fosse pela péssima decisão de utilizar esse filme para introduzir o novo grande vilão do
Marvel Cinematic Universe (MCU) Kang, o que fez com que o filme acabasse ficando mais
sério em alguns momentos, momentos esses que são extremamente forçados e não se
encaixam no tom do filme.

Apesar de tudo isso o filme conta com uma ambientação bem feita que de transporta para
um mundo fantasioso, colorido, porém a computação gráfica mal feita em alguns momentos
acaba por fazer esse cenário perder o brilho.

Esses problemas comprometem a capacidade do filme de cativar e emocionar o


espectador, reduzindo sua eficácia em transmitir uma experiência cinematográfica rica e
envolvente.

Dessa forma, este filme é um claro exemplo da decadência dos filmes de heróis com o
passar dos anos, prendendo-se apenas em tentar impressionar o espectador com cenas de
ação, em vez de realmente contar uma história. Isso resulta em filmes cada vez mais frios e
sem alma, focando somente em trazer vilões mais fortes, porém mal construídos, em uma
fórmula repetitiva e cansativa, que visa somente os lucros e não a experiência do
espectador.

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