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NATAL/RN
2023.1
GABRIELLE DE LIMA SILVA
JÚLIA COSTA GALVÃO
NATAL/RN
2023.1
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SUMÁRIO
1 OBJETIVO 4
2 MATERIAL SUGERIDO PARA PRÁTICA 4
3 ROTEIRO DOS PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS 4
4 RESULTADOS E CONCLUSÕES 5
4.1 COLISÕES ELÁSTICAS 5
4.2 COLISÕES PERFEITAMENTE INELÁSTICAS 7
4.3 QUESTÕES 9
REFERÊNCIAS 12
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1 OBJETIVOS
O experimento “colisões elásticas e inelásticas” tem como objetivo o desenvolvimento de
procedimentos de análise de dados experimentais, o estudo dos diferentes tipos de
colisões e a comprovação das leis de conservação da energia mecânica e do momento
linear por meio de experimento.
2 MATERIAL SUGERIDO PARA PRÁTICA
Os materiais que foram usados para realização desse experimento são:
- Trilho de ar compressor;
- Dois carrinhos;
- Batedor para choque elástico;
- Prendedor para choque perfeitamente inelástico;
- Módulo Interface Phywe (Basic Unit – Cobra3);
- Disparador mecânico;
- Massas adicionais variadas;
- Balança;
- Fios diversos e cabos;
- Computador com o programa Measure;
- Planilha eletrônica.
3 ROTEIRO DOS PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS
Neste experimento foi aplicado os conceitos de conservação do momento linear,
conservação de energia mecânica, velocidade, colisões elásticas, colisões inelásticas e
dissipação de energia. Assim, foi aplicado por meio de casos simples. Dessa forma, os
choques envolveram dois corpos, o “alvo” que estará sempre em repouso (V1=0) e o
“projétil” que corresponde ao carrinho 1.
Após averiguar se as ligações elétricas estão corretas e executar o programa
Measure com os parâmetros corretos é dado início ao experimento. Na primeira parte
temos “colisões elásticas” na qual é colocado um dispositivo denominado garfo com a
borracha em um carrinho e o batedor laminar no outro carrinho, testamos se o atrito
realmente foi minimizado e, com isso, posicionamos o projétil na extremidade esquerda
e o alvo no centro do trilho de ar entre os dois sensores. Por fim, disparamos o projétil em
direção ao alvo parado a partir disso conseguimos as medidas para os três casos: m1 =
m2, m1 > m2 e m1 < m2. Por meio dos resultados obtidos conseguimos determinar os
valores médios da velocidade, momento linear e energia cinética antes e após a colisão
de cada caso.
A segunda parte do experimento é sobre “colisões inelásticas”, na qual é colocado
o batedor de agulha em um dos carrinhos e o batedor com cera no outro. Logo após é
disparado o projétil em direção ao alvo parado, sendo feita a medida para os três casos:
4
m1 = m2, m1 > m2 e m1 < m2. Por meio dos resultados obtidos conseguimos determinar
os valores médios da velocidade, momento linear e energia cinética antes e após a colisão
de cada caso.
4 RESULTADOS E CONCLUSÕES DO EXPERIMENTO
4.1 COLISÕES ELÁSTICAS UNIDIMENSIONAIS
4.1.1 Caso 01: m1 = m2
antes da depois da
colisão colisão
momento linear
total do sistema
(Kg*m/s) 0,2 0,164
energia cinética
total (J) 0,0661 0,0644
Tabela 05: Valores do momento linear e energia cinética total do sistema antes e após a colisão elástica
entre projétil e alvo para o caso m1 = m2.
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Medida 2 m (Kg) Vi (m/s) Pi (Kg*m/s) Ki (J) Vf (m/s) Pf (Kg*m/s) Kf (J)
projétil (m1) 0,310 0,637 0,19747 0,063 0,1490 0,0462 0,00344
projétil (m2) 0,210 0,000 0,0 0,000 0,7430 0,1560 0,05797
Tabela 07: Dados para cálculo da variação do momento linear e da energia cinética após a colisão elástica
entre projétil e alvo.
antes
da depois da
colisão colisão
momento linear
total do sistema
(Kg*m/s) 0,198 0,203
energia cinética
total (J) 0,063 0,062
Tabela 10: Valores do momento linear e energia cinética total do sistema antes e após a colisão elástica
entre projétil e alvo para o caso m1 > m2.
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Caso m1 < m2 m (Kg) Vi (m/s) Pi (Kg*m/s) Ki (J) Vf (m/s) Pf (Kg*m/s) Kf (J)
projétil (m1) 0,210 0,764 0,16044 0,0613 -0,128 -0,02688 0,0005
projétil (m2) 0,310 0,0 0,0 0,0000 0,616 0,19096 0,0588
Tabela 14: Valores médios da velocidade, momento linear e energia cinética antes e após a colisão
elástica entre projétil e alvo para o caso m1 < m2.
antes depois
momento
linear total
do sistema
(Kg*m/s) 0,160 0,164
energia
cinética total
(J) 0,0613 0,059
Tabela 15: Valores do momento linear e energia cinética total do sistema antes e após a colisão elástica
entre projétil e alvo para o caso m1 < m2.
7
antes da depois da
colisão colisão
momento
linear total
do sistema
(Kg*m/s) 0,162 0,168
energia
cinética
total (J) 0,063 0,034
Tabela 20: Valores do momento linear e energia cinética total do sistema antes e após a colisão elástica
entre projétil e alvo para o caso m1 = m2.
antes da depois da
colisão colisão
momento
linear total
do sistema
(Kg*m/s) 0,1976 0,2025
energia
cinética
total (J) 0,0630 0,0394
Tabela 25: Valores do momento linear e energia cinética total do sistema antes e após a colisão elástica
entre projétil e alvo para o caso m1 > m2.
8
4.2.3 Caso 03: m1 < m2
antes da depois da
colisão colisão
momento
linear total
do sistema
(Kg*m/s) 0,1634 0,1723
energia
cinética
total (J) 0,0636 0,0285
Tabela 30: Valores do momento linear e energia cinética total do sistema antes e após a colisão elástica
entre projétil e alvo para o caso m1 < m2.
4.3 QUESTÕES
QUESTÃO 01: Determinar o desvio relativo percentual do momento linear:
Podemos afirmar que no caso experimental houve conservação do momento linear
quando o desvio relativo percentual (ΔP%) encontrado for menor ou igual a 5%, ou seja, ΔP%
≤ 5%. Dessa forma, no último caso na parte de “colisão perfeitamente inelástica o valor do ΔP%
é superior a 5%, então podemos afirmar que não houve conservação do momento linear.
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casos ΔP%
m1=m2 1,26
colisão
m1>m2 2,66
elástica
m1<m2 2,27
m1=m2 3,84
colisão
perfeitamente m1>m2 2,47
inelástica m1<m2 5,46
casos ΔK%
m1=m2 2,51
colisão
m1>m2 0,86
elástica
m1<m2 3,21
m1=m2 46,09
colisão
perfeitamente m1>m2 37,40
inelástica m1<m2 55,09
10
𝑣𝑓 (m/s)
casos
teórico
colisão m1=m2 0,386
perfeitamente m1>m2 0,380
inelástica m1<m2 0,314
𝑣1𝑓 𝑣2𝑓
casos v̅ 1𝑓 (exp) Δ𝑣1𝑓 % v̅ 2𝑓 (exp) Δ𝑣2𝑓 %
(téorica) (téorica)
m1=m2 0,0000 0,0000 0,00 0,7833 0,7933 1,28
colisão
m1>m2 0,1460 0,1226 16,05 0,7503 0,7599 1,27
elástica
m1<m2 -0,1280 -0,1469 14,78 0,6160 0,6171 0,17
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REFERÊNCIAS
Fundamentos da Física 1 - 8a ed, D. Halliday, R. Resnick and J. Walker. Rio de Janeiro,
Livros Técnicos e Científicos Editora, 2009.
Física I – 12ª ed, Young e Freedman. São Paulo, Addison Wesley, 2008.
Curso de Física Básica – 4ª ed. H. Moyses Nussenzveig. São Paulo, Edgard Blücher,
2002.
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