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DEBRIEFING

Projeto Sorvetes Auguri

Rio de Janeiro, 15 de Março de 2016.


Aprovado pela cliente, Vivian Sophia, em 21 de Março de 2016.

1 - Do Cliente:
1.1 - Histórico do cliente

A empresa foi fundada há mais de 20 anos pelo sogro da atual sócia-diretora, Vivian
Sophia. Descendente de italianos (primeiro grupo de imigrantes a chegar ao Brasil, ainda no
século XIX, durante o Império), o sogro nasceu no interior do Espírito Santo. Quando jovem,
mudou-se para o Rio de Janeiro, onde trabalhou como vendedor até se aposentar. Na
aposentadoria, de volta ao Espírito Santo, resolveu fabricar sorvetes em casa, criando uma
fórmula própria – mais leve e sem gordura hidrogenada. Com grande apreço à qualidade, à
tradição e à família, o Sr. Lalá começava a produção dos seus sorvetes artesanais.

Os equipamentos ficavam nos fundos da casa e todo o sorvete era vendido na porta da
sua própria residência. Depois de um tempo, o fundador dos Sorvetes Auguri (Tio Lalá)
retornou ao Rio de Janeiro para ficar mais próximo da família. Ao saber que a Rede
HORTIFRUITI – originária do Espírito Santo – iria abrir filiais no Rio, resolveu entrar em contato
e vender seus sorvetes.

Inicialmente o sorvete era vendido apenas em 3 unidades: BOTAFOGO, GRAJAÚ E


TIJUCA, em potes de 1L e 2L. O pote de 2L não tinha boa aceitação, já que o público era,
prioritariamente, de pessoas idosas, casais e famílias pequenas. Por este motivo, passaram a
vender somente o pote de 1L no HORTIFRUTI.

Após um período em que esteve doente, o sogro decidiu a fechar a SORVETES AUGURI,
acreditando também que vender sorvetes seria um negócio de sucesso. Nesse momento, seu
filho e sua nora assumiram a direção da empresa, vislumbrando uma grande oportunidade e
potencial para a marca, já que a Rede Hortifruti estava crescendo.

De início, os sorvetes Auguri eram vendidos em potes plásticos transparentes com a


marca impressa diretamente sobre o plástico. A diretora conta que, certo dia, a fornecedora dos
potes informou que não iria mais fornecer a embalagem. Esse problema fez com que ela e o
marido achassem um novo fornecedor de embalagens (em formato de bandejas). Devido à
urgência para atender ao Hortifruti, os diretores solicitaram a uma gráfica que fizesse o layout
das cintas de papelão que recobririam as bandejas plásticas – conforme orientações da sócia-
diretora Vivian, cuja formação é em Design.

A nova embalagem e a identidade visual das cintas (na cor vermelha) fizeram imenso
sucesso com a diretoria do Hortifruti e também entre os consumidores, elevando as vendas
rapidamente. Com esse sucesso, a empresa passou a atender todas as lojas HORTIFRUTI (na
época eram 10), fazendo com que a produção quase triplicasse.

Atualmente, a empresa conta com 5 funcionários e possui toda infraestrutura (maquinário)


para atender a Rede Hortifruti – com produção diária de sorvetes e picolés – e ainda crescer (de
3 a 4 vezes mais). A fábrica está instalada em Benfica. Na frente da fábrica há uma
sorveteria/lanchonete, onde os sorvetes são vendidos no varejo e no atacado. Nos fundos
funciona a fábrica que produz e distribui para todo o Rio e Grande Rio.

O objetivo principal dos Sorvetes Auguri neste projeto é desenvolver novas opções de
EMBALAGENS, FREEZERS e CARROCINHAS e idealizar PEÇAS/AÇÕES PROMOCIONAIS
para divulgar a marca nos PDV´s e eventos dos quais participa ou pretende participar. A marca
deseja ter maior presença de mercado e se tornar conhecida não apenas dentro da Rede
Hortifruti ou nas redondezas de sua fábrica em Benfica. Para isso, entende que a modernização
de suas embalagens é necessária, assim como a criação de peças e ações que ajudem a
promover a marca em diferentes plataformas (off-line e online).

A empresa deseja ainda ser reconhecida como uma marca de sorvetes artesanais de alta
qualidade, feitos com produtos diferenciados e selecionados, proporcionando sabor e leveza.
Mais do que uma sobremesa, a marca pretende ser reconhecida também com um alimento
saboroso e nutritivo.

Localização da Fábrica: Rua Lopes Trovão, 74 – Benfica – Rio De Janeiro

1.2 - Panorama do Mercado:

• Mercado brasileiro de sorvetes


Não importa se é picolé ou de massa. A cada ano, novos sabores chegam às geladeiras
dos supermercados e das tradicionais sorveterias. O sorvete é uma das sobremesas que quase
sempre está presente nas mesas dos brasileiros. Em 10 anos, o consumo de picolés e sorvetes
de massa registrou um aumento relevante.

De 2003 a 2013, o consumo de sorvetes no Brasil passou de 685 milhões de litros para
1,244 bilhão de litros – o que representa uma alta de mais de 80%, segundo dados da Associação
Brasileira das Indústrias e do Setor de Sorvetes.

Apesar de um avanço expressivo nesse período, o setor ainda tem bastante espaço para
crescer, o que pode significar boas oportunidades de negócios em um país tropical que conta
com altas temperaturas quase o ano todo.

De acordo com a consultoria Euro Monitor, especializada em pesquisas de mercado, no


Brasil o consumo de sorvetes chegou a quase 3 quilos por pessoa em 2014.
O que as pesquisas registram é um aumento substancial no consumo de sorvetes no
Brasil – mercado que movimenta cerca de 2 bilhões de reais por ano e que possui 10 mil
fabricantes, sendo 90% formado por micros e pequenas empresas.

Esses 10 mil fabricantes geram 100 mil empregos diretos, e 50% do mercado está
concentrado em duas empresas. Por isso, é importante mostrar aos médios e pequenos que é
preciso ousar mais em um mercado considerado bastante atrativo e que não está saturado.

Alguns mitos parecem desestimular o desenvolvimento do mercado como: “Sorvete é um


produto do verão!”

Antes de desmitificar esse fator é muito importante analisar dados vindo das regiões mais
frias da Europa, onde o consumo do produto é definitivamente maior. O Brasil é considerado o
4º produtor mundial, porém o consumo de sorvete é de apenas 5,2 litros per capita por ano contra
20 litros na Europa, sendo 10 litros na Noruega e 8 litros na Suécia.

Muito desse mito deve-se ao fato de a indústria incentivar muito o consumo do produto –
por se tratar de um país tropical – através de propagandas e outras formas de comunicação no
Verão, mas esquecer das épocas mais frias.

Outro mito é o de que “tomar sorvete em dias frios causa danos à saúde”. Uma pesquisa
da ABIS com a área médica aponta o contrário: além do valor nutricional, os médicos
recomendam sorvetes para pacientes em processo de recuperação pós-operatório de cirurgias
no nariz (adenóide), garganta (amídalas), cirurgias bucais ou dentárias devido a sua ação
anestésica local. Para incentivar o consumo do sorvete no Brasil durante todo o ano, e não só
no verão como é hábito no País, a ABIS instituiu, desde 2003, o dia 23 de setembro como o Dia
Nacional do Sorvete.

Oportunidades

Quando se diz que é necessário o incentivo à criatividade e diversificação por parte dos
pequenos e médios produtores é pelo fato de grande indústria ser acomodada quando se trata
do lançamento de novos sabores, levando de 2 a 4 anos para inovar. Enquanto uma sorveteria
regional pode inovar (arriscar/tentar) em uma semana ou 15 dias novas tendências.

(Texto adaptado de artigo da Revista Confeitaria Brasil 2013/ n°15)


Principais mercados
Enquanto os fabricantes de sorvetes previamente investiam em versões mais
sofisticadas no Sudeste do Brasil, pesquisa da Mintel revela que a demanda está mudando. De
fato, o relatório de Sorvetes mostra que os habitantes da região Nordeste estão se tornando os
principais consumidores de sorvetes Premium: 12% dos entrevistados na área afirmam que
compram variedades Premium, contra 9% no Centro Oeste; 5% no Sudeste e 5% no Sul. O futuro
também parece promissor na região já que 70% dos consumidores dizem estar preparados para
pagar mais por sorvetes Premium, comparado com 64% no Sudeste, 61% no Sul e 55% no
Centro-Oeste.

“As empresas de sorvetes precisam conhecer as diferenças regionais e como o


comportamento do consumidor tem mudado rapidamente entre elas. O Nordeste tem crescido
economicamente juntamente com as outras regiões do país e já representa um dos principais
mercados de produtos de luxo no Brasil. Entretanto, a área ainda é pouco explorada. Enquanto
as marcas sofisticadas tendem a investir no Sudeste, principalmente em São Paulo, o Nordeste
está crescendo rapidamente, oferecendo oportunidades de mercado para o desenvolvimento de
variedades Premium”, afirma Naira Sato, analista sênior de Alimentação da Mintel no Brasil.

“As categorias Premium têm oportunidades nesse mercado, que ainda consome pouco
sorvete, através do trabalho com nomes estabelecidos, como marcas-mães e marcas próprias.
Isso pode permitir que elas estimulem consumidores atuais a mudarem para uma variedade
melhor dentro das opções disponíveis da marca-mãe, enquanto que também podem atrair novos
consumidores para a categoria por causa de sua qualidade. Além da associação com nomes
conhecidos para passar segurança, é importante também estimular a experimentação de
produtos Premium por meio de tamanhos menores, como os mini potes de 100 ml, que são
utilizados em grande escala em outros países”, continua Naira Sato.

O relatório Mintel revela que o mercado de sorvetes no Brasil tem registrado crescimento
constante de 33% nos últimos cinco anos, alcançando um volume de 398 milhões de litros e valor
de R$ 3,5 bi. O incremento em valor de vendas foi de 47% entre 2007 e 2011, notoriamente à
frente do crescimento de volume, devido ao aumento dos impostos da categoria.
No topo do ranking de produção, está o tipo massa, com 923 milhões de litros fabricados
em 2014. Em 2013, foram 885 milhões de litros. Os picolés aparecem em 2º lugar. Em 2013,
atingiram 257 milhões de litros contra 244 de 2013. Embora em expansão, a variante Sof
(conhecido também como expresso) é a menos produzida no Brasil, chegando ao volume de 125
milhões de litros em 2014 – sete milhões a mais do que em 2013.

O mercado de sorvetes no Brasil vem em forte ascensão, passando de mercado de 685


milhões de litros consumidos em 2003, para 1,3 bilhão de litros consumidos em 2014, um
aumento de 90,5%. O consumo per capito também cresceu, passando de 3,83 litros/ano em
2003, para 6,43 litros/ano, segundo dados da ABIS – Associação Brasileira das Indústrias e do
Setor de Sorvetes. O segmento de sorvetes de massa são os prediletos do brasileiro (consumo
de 923 milhões de litros em 2014), mas os segmentos de picolés (257 milhões de litros) e soft
(125 milhões de litros) vêm crescendo também.

Segundo o presidente da ABIS, Eduardo Weisberg, “o consumo de sorvetes no Brasil


está aumentando a cada dia. Cresce também a consciência de que o sorvete não é uma
guloseima, mas sim um alimento nutritivo e que pode ser consumido o ano todo”.

A consultora Ana Vecchi acredita que a indústria de sorvetes, em geral, tem um mercado
vasto de possibilidades, sendo possível fornecer, além de redes de franquias, para paleterias,
restaurantes, lanchonetes, bares, hotéis, cantinas escolares, cantinas de hospitais, postos de
gasolina, entre outros. “Também há diversas empresas querendo desenvolver produtos com
marca própria, o que é superbacana para a indústria de sorvetes. O espaço para crescer é, ao
meu ver, ilimitado. Sabendo trabalhar é um mercado sem limites”, finaliza.

O aumento da demanda também veio acompanhado do acirramento da concorrência,


traduzida no grande número de yogurterias frozen, paleterias e sorveterias gourmet surgidas nos
últimos anos. “Neste cenário, manter a inovação e investir em qualidade superior são
fundamentais para manter a competitividade. Com o aumento da renda nos últimos anos e das
viagens, nacionais e internacionais, o consumidor brasileiro desenvolveu um paladar mais
apurado e demanda isto das marcas.

Apesar de 77% dos consumidores brasileiros dizerem que consomem sorvetes, a


frequência de compra no país ainda é baixa. Somente 25% dos entrevistados dizem consumir
sorvetes pelo menos uma vez por semana, quase a mesma porcentagem de pessoas que nunca
tomam sorvete (23%). Nas classes CDE, o número é de 34%. Destacando o potencial que há no
setor, o consumo médio no país foi estimado em aproximadamente 2kg por ano por pessoa em
2012, comparado a 17kg per capita nos Estados Unidos no mesmo período de tempo e 5,5 kg
per capita no Reino Unido. Ao mesmo tempo, verifica-se 12 kg per capita na Nova Zelândia, 10
kg na Noruega e Austrália, e 8kg na Suécia.

No Brasil, 66% dos consumidores demonstram interesse em sorvetes naturais.


Considerando aspectos demográficos, sorvetes naturais têm grande apelo para as pessoas que
vivem em São Paulo, onde 81% dos consumidores dizem estar interessados na categoria, contra
50% no Rio de Janeiro, por exemplo, e entre as classes ABC1 (69% ABC1 contra 62% dos
grupos C2DE). Entretanto, no Brasil há poucos lançamentos com posicionamento “natural”,
“minus”, “plus” e “funcional”. Análise do Banco de Dados de Novos Produtos (Global New Product
Database _ GNPD) mostra que entre 2009 e 2012, somente 5% dos sorvetes lançados no Brasil
vieram com o posicionamento de “natural”.
“Uma das oportunidades chave no Brasil está nos produtos que se posicionam como
saudáveis, considerando que a adição de vitaminas e fibras podem tornar o sorvete mais nutritivo
para os consumidores, aumentando o consumo. É necessário colocar sabor e credenciais
naturais juntamente, o que pode ser atingido através do posicionamento tanto dos ingredientes
como da imagem do produto e embalagens. Inovações que trazem esses benefícios estão bem
posicionadas para se destacarem entre os consumidores. Entretanto, para atributos “saudáveis”
e “naturais” ganharem mais importância na hora da compra de um sorvete, as marcas devem
fornecer informações para os consumidores sobre os benefícios saudáveis dos ingredientes,
criando relevância para eles”, explica Naira Sato.

“A geração de jovens que fica até quase os 30 anos na casa dos pais representa um
grande potencial para produtos Premium e indulgentes. Alimentos para adultos geralmente são
trabalhados seriamente, com destaque, por exemplo, para benefícios funcionais como produtos
com fibras e para cuidados da saúde do coração. Ao mesmo tempo que os sorvetes também
podem vir com esses atributos, há ainda espaço para as marcas oferecerem uma abordagem
mais lúdica. A pesquisa de tendências Inspire, da Mintel, detectou oportunidade para as
empresas investirem em marcas da infância. E produtos como sorvetes podem ser trabalhados
através da ideia de se fazer uma pausa, de ser adulto para aproveitar a criança interior. Ao
mesmo tempo, eles também podem ser posicionados como uma indulgência que pode ser
consumida rapidamente e serem usados em campanha de mídia social para se dirigir ao jovem
consumidor moderno”, explica Richard Cope, diretor de Insight e Tendências da Mintel.

De acordo com dados da empresa Mintel Group, especializada em pesquisas de


mercado, até 2020 o mercado nacional deve atingir R$ 13,9 milhões em valor e produzir 799
milhões de litros. O estudo aponta ainda que, apesar de o momento econômico não ser favorável
ao setor de alimentação em geral, os produtos com alto valor agregado, os famosos gourmet,
ainda têm demanda crescente.

Com a chegada do inverno o setor tende a desaquecer, visto que as pessoas preferem
alimentos quentes nessa época do ano. O início das temperaturas mais quentes do ano no País
é a época em que normalmente é mais acentuado o consumo de sorvetes: entre setembro e
março o consumo é 70% dos mais de 500 milhões de litros produzidos pelas empresas nacionais.
Mas, para a diretora da consultoria de gestão de negócios Vecchi Ancona, Ana Vecchi, basta ser
criativo, ousado e saber formar parcerias para prosperar no mercado, evitando prejuízos. Para a
consultora, o diferencial que as empresas de picolés e sorvete precisam para evitar a queda no
consumo dos produtos durante o inverno é ter criatividade e criar a identidade de uma sobremesa
gelada e não somente algo refrescante e que seja associada ao calor.

Efeitos da propaganda (promoção, merchandising etc.) no mercado:

O desempenho do mercado ainda está muito ligado às variações climáticas no Brasil, e a


indústria tenta mudar essa realidade. "A gente não pode se preocupar com o tempo, tem que se
preocupar em desenvolver o mercado", diz João Campos, vice-presidente de sorvetes e
alimentos da Unilever, líder da categoria com a Kibon. Este ano foi a primeira vez que a marca
fez campanha em pleno inverno, protagonizada pelo jogador Neymar.

Para manter-se em rota de crescimento, a Kibon tem investido em lançamentos, distribuição,


comunicação e ativações inusitadas. “Temos produtos para todos os targets (faixa-etária), para
todas as necessidades de consumo e para todas as ocasiões de consumo”, conta. Em take
home, que aposta no potencial de consumo de sorvete dentro dos lares, as inovações recém-
apresentadas são Blast Romeu e Julieta, Sorveteria Pudim e 3 Seleções Floresta Negra. Essas
foram as três grandes apostas para o verão 2015, o que rendeu até uma parceria com o
restaurante Carlota, da chef Carla Pernambuco, que adicionou ao cardápio de sobremesa uma
criação composta pelo sorvete de pudim.

FONTES:

(http://g1.globo.com/globo-news/contacorrente/noticia/2015/01/consumo-de-sorvete-no-brasil-
teve-alta-de-mais-de-80-em-dez-anos.html)

(http://www.finamac.com/br/noticias/2013/10/541/mercado-de-sorvete-e-picoles-no-brasil-esta-
aquecido)

(http://www.abis.com.br/estatistica_producaoeconsumodesorvetesnobrasil.html)

(http://brasil.mintel.com/imprensa/alimentos-e-bebidas/a-regiao-nordeste-e-o-novo-oasis-do-
mercado-de-sorvetes-premium-revela-mintel)

2 - Da empresa:
2.1 - A marca:

A marca dos SORVETES AUGURI é representada graficamente por uma elipse preta,
que cria uma moldura para o nome. A elipse e suas linhas buscam reforçar a ideia de uma marca
tradicional assim como a tipologia Garamond utilizada. Possui ainda um coração/fruta estilizado
na parte superior.

O nome “Auguri”, escolhido pelo cunhado do atual sócio-diretor, é uma expressão italiana
“Tanti Auguri”, que significa “Aquilo que eu posso desejar de melhor para você.” Usada
normalmente em brindes e saudações de aniversários, festas e comemorações de final de ano,
representa o desejo do melhor, de boa sorte, de felicidade.

Segundo a cliente Vivian, o ícone do coração estilizado busca representar o carinho com
que o produto é feito, o sentimento dos donos para os consumidores, feito com amor. Seu
objetivo, ao sugerir a ideia do ícone para a designer que o criou foi transmitir o conceito de
natural, frescor, leveza, paixão, amor e união.

A principal mensagem que a marca pretende transmitir é de que: “nós temos o melhor
para fazer/oferecer a vocês”. Isso se traduz, em termos de endossos reais, na escolha de
matérias-primas de qualidade, produtos importados, produtos naturais e o cuidado na
preparação dos sorvetes e picolés – sem gordura hidrogenada nem aromatizantes.

Vermelho é a cor institucional usada pela empresa em suas embalagens de potes de


sorvetes e freezers e geladeiras. A cliente sinalizou que gostaria de manter a cor institucional,
ainda que possa haver variações da cor vermelha.

Embora conceitualmente a marca tenha ícones que buscam transmitir conceitos


positivos, não há padronização em sua aplicação. Nota-se que a marca é aplicada de formas
diferentes em algumas embalagens, algumas vezes com efeitos, outras vezes sem o ícone do
coração/fruta. A leitura desse coração/fruta também não é claramente entendido por todos – em
pesquisas já realizadas pelos alunos. O fato de a marca ter sido criada há muito tempo e – nunca
ter sofrido qualquer tipo de modernização, atualização ou adaptação – sugere a necessidade de
um redesign ou “lifting”. Contudo, a cliente não deseja, nesse momento, que tal trabalho seja o
foco do trabalho. Sua necessidade concentra-se na reformulação das embalagens atuais e
sugestão de novas identidades visuais para os sabores que pretende lançar.

Ainda que não seja o propósito principal do estudo e do trabalho – e a cliente tenha
informado não desejar alterar a marca – numa primeira avaliação, ainda que superficial sobre a
atual marca, é possível apontar:

• Não há boa legibilidade do nome, sobretudo em algumas aplicações e reduções.


• Há muito detalhes que se perdem em uma redução (principalmente as linhas que
emoldura a palavra “sorvetes” e apoiam a palavra “Auguri”).
• O símbolo “coração/fruta” não é facilmente entendido e se apresenta “pesado” (suas
linhas) contrariando a ideia de um produto “leve”.
A cliente sinalizou algumas preferências pessoais por identidades visuais. Deve-se
entender essas preferências apenas como referências e não como questões determinantes, já
que é preciso observar como se comportam os concorrentes diretos e, principalmente, o público
dos Sorvetes Auguri, buscando atender aos objetivos comerciais da marca para seu crescimento
no varejo. A cliente deixou os estudantes/designers totalmente livres para criar e propor ideias.

Preferências no design:

• Europeu e Americano.
• Mais limpo/clean.
• Pode ser usado degradê e cores quentes.

A Marca NÃO POSSUI Manual de Marca

Como dito anteriormente, a marca é muitas vezes aplicada sem seguir uma padronização. Um
dos motivos principais para que isso ocorra é a falta de um Manual de Marca. De qualquer forma,
a cliente comentou que a logo poderia ser usada separada do ícone do coração/fruta, como visto
nas caixas de entrega.
O cliente sinalizou alguns aspectos importantes para a criação da identidade visual das
embalagens que irão reforçar o conceito da marca Sorvetes Auguri.

DO: Ser diferenciada, clean, moderna, forte, preferencialmente utilizando a cor VERMELHA, que
remeta à ideia de um sorvete saudável, gostoso, leve, natural, artesanal. Mais do que um sorvete,
um alimento que faz bem.

DO NOT: Não usar imagens, ícones ou tipografias que transmitam a ideia de algo pesado,
artificial, industrial, duro, gorduroso.

A Marca é...

O que a marca é O que a marca NÃO é


Saborosa Barata
Saudável Artificial
Natural Hidrogenada
Verdadeira Industrializada
Familiar Difícil
Única Tecnológica
Inovadora Complicada
Equilibrada Chata
Unisex Arrogante
Artesanal Luxuosa
Tradicional Internacional
Ítalo-brasileira Gordurosa
Feliz Insossa
Leve
Alimento
De qualidade
Simples
Diferente
Original
O melhor pra você
Baixas calorias
Sem gordura hidrogenada
Sem conservantes
Sem corantes
Sem aromatizantes
Frutal
Cara (considerando a venda no Hortifruti, o
principal ponto de venda da marca)

Imagem atual da marca Sorvetes Auguri

Não há um posicionamento claro da empresa, apesar do diferencial de ser um produto mais


saudável. Em termos visuais e de esforços de comunicação, não há demonstração explícita de
seus diferenciais nem nas embalagens nem no único canal de divulgação: o Facebook e o
Instagram.

Recapitulando:

O que buscar para o desenvolvimento das embalagens e peças/ações de PDV:

a. Apresentação do produto.
b. Imagem moderna.
c. Criatividade e Simplicidade (o que não quer dizer ser “simplório” ou “pobre”).
d. Cores atraentes e vivas: vermelho é mandatório.
e. Identidade coesa.
f. Legibilidade.
g. Impacto e desejo de consumo (apetite-appeal).
h. Fazer com que o cliente perceba uma boa relação de custo x benefício.
i. Fazer com que o cliente entenda os diferenciais (por meios textuais e/ou iconográficos).
j. Fazer com que o cliente tenha respostas (emocionais e racionais) e endosso do valor
que paga por um produto diferenciado, artesanal, natural, mais leve, mais saudável e
menos calórico – e, por isso, mais “caro”.

O que EVITAR para a marca:

a. Referências a produtos gordurosos ou pouco saudáveis.


b. Ideia de algo envelhecido, de antigo, de ultrapassado.
c. Ideia de algo muito caro/ostentação.
d. Ideia de algo artificial e industrializado.

Diferenciais
A empresa Auguri tem como diferencial os sorvetes artesanais vendidos em potes de
tamanho grande (900ml)/Linha Tradicional e potes de tamanho médio (500ml)/Linha “Premium”.
A palavra “premium” não é utilizada nas embalagens nem explorada de forma explícita pela
empresa. Contudo, na prática, essas embalagens menores com sabores diferenciados (Banana
Caramelada, Mamão Papaya e Chocomenta) buscam esse diferencial – que pode (e deve) ser
melhor explorado. A empresa produz ainda picolés de diversos sabores.

Um ponto importante na produção dos sorvetes e picolés é o não uso de gordura


hidrogenada na fabricação. Somente a gordura do leite integral comum é utilizado. O processo
de fabricação é feito de leite em pó diluído em leite líquido (leite argentino La Sereníssima,
utilizando ainda ingredientes naturais e em algumas receitas componentes importados da
Itália). Os sorvetes light (Mamão Papaya) são feitos com adoçante natural: Sucralose. Sorvetes
de frutas são feitos com extrato/polpa da fruta. O de limão é da Gelateria Italiana. Todos sem
aromatizantes.

A empresa se preocupa com a qualidade e com o consumidor, buscando cada vez mais
oferecer o melhor – ainda que reduza sua margem de lucro – para garantir a satisfação do seu
público.

3 – Dos Produtos:
3.1 – Os Produtos:
Com relação à variedade de produtos dos SORVETES AUGURI, podemos citar:

1) Sorvetes em Pote 900ml (Tradicional)


2) Sorvetes em Pote 500ml (“Premium” e Light)
3) Picolés (Tradicionais e Ao Leite)
Produtos – Sabores e Valores

PRODUTOS E
SABORES
900ml creme, chocolate, milho verde, flocos, coco, ameixa e abacaxi
300g - 500 ml (Premium) banana caramelada, chocomenta e mamão papaya light
Bolas (unid.) floresta negra, passas ao rum, chocolate branco, nata com amarena,
iorgute grego com framboesa
Picolé (base de leite) chocolate, milho verde, coco, leite condensado, abacaxi e graviola
Picolé (base de poupa) açaí, uva, manga, maracujá e limão

PRODUTOS E FÁBRICA LOJA DE HORTIFRUTI ATACADO


FÁBRICA
PREÇOS
900g - 1 litro R$ 11,65 R$ 14,00 R$ 22,90
300g - 500 ml (Premium) R$ 11,65 R$ 14,00 R$ 22,90
370g - 500 ml (Light) R$ 15,90 R$ 16,00 R$ 29,90
Picolé CX c/ 30 - R$ 41,40 R$ 2,00 R$ 2,99 100 Unid. - R$ 1,50
(R$1,38)
Bola unidade R$ 4,90

Tipos de Embalagens
1) Cintas para potes de 900ml em papel;
2) Pote de 500ml com impressão;
3) Embalagem laminada para picolé.
Custos das Embalagens:

POTE 900ml: 0,90 (pote branco, liso, com a tampa) + 0,38 (CINTA) = R$ 1,28 (POTE + CINTA)

POTE 500ml: 0,90 (Pote pronto impresso)

PICOLÉ: 28,580kg – UNIDADE: 0,38 (Cada embalagem unitária)

Matéria-prima Importada:

LIMONELA (Produto usado para fazer os sabores de fruta como limão, manga, maracujá, açaí,
uva...)

FRUTOSA (Para fazer os sabores de fruta / para ajudar a endurecer e não derreter rápido)

PASTA PARA MESCLAR (Amarena, Framboesa, Pistache e Menta)

STRACCIATELLA (Chocolate para fazer Flocos)

Sabores a serem lançados:

Potes de 500ml (“Premium”)


1) Graviola
2) Iogurte Grego com Framboesa
3) Doce de Leite
4) Floresta Negra

Picolés
5) Graviola
6) Banana Caramelada
7) Doce de Leite

PONTOS DE VENDA E PARCERIAS

A marca pretende ampliar suas parcerias e pontos de venda, inclusive com vendas em
praias e eventos. No momento, a marca está presente na Rede Hortifruti (seu principal cliente e
distribuidor), na Rede Qually, no Colégio Israelita, Hospital Barra D´or e venda direta na fábrica.
A empresa busca trabalhar também com hotéis, restaurantes, delicatessen, casamentos,
festas e outros eventos.

Pontos de venda:

Toda REDE HORTIFRUTI Rio, região dos lagos (Macaé, Cabo Frio, Rio das Ostras, Volta
Redonda, Niterói – Icaraí, Centro, Piratininga.)

Colégio ISRAELITA (R. São Clemente, 275/277 – Botafogo, RJ /Telefone:(21) 2539-1845)


Rede QUALLY TIJUCA (Rua Conde de Bonfim, 496 – Tijuca, RJ/ Telefone:(21) 2570-9173 e R.
São Francisco Xavier, 342 - Maracanã, RJ /Telefone:(21) 2568-3907)

Lojas próprias:

Loja Benfica (R. Lopes Trovão, 41 – Benfica, Rio de Janeiro – RJ, 20920-340)

Loja do Hortifruti Copacabana/Leme (Endereço: Av. Prado Júnior, 281 – Copacabana)

Validade dos produtos

Os sorvetes têm validade impressa na própria embalagem e duram 6 meses após a data
de fabricação.

Sazonalidade
O Cliente informou que a marca costuma ter uma “queda” nas vendas nos meses mais
frios do ano (Junho/Julho/Agosto), o que é comum na categoria. Porém, com as mudanças
climáticas ocorridas no mundo, essa sazonalidade tem mudado de meses para semanas (mais
frias ou mais quentes).

4 – Do Público-Alvo:
4.1 – Público-Alvo:

Atualmente, o número de pessoas que buscam por uma alimentação mais saudável
cresce a cada dia. Os Sorvetes Auguri têm como uma das suas argumentações de venda a
ausência de gorduras hidrogenadas ou gorduras trans em sua composição, buscando conquistar
esse público mais seletivo e preocupado com a alimentação – geralmente são clientes que
procuram alimentos mais saudáveis, menos calóricos e sem gordura, pertencentes, em sua
maioria, das classe A/B de todo o Rio.

Faixas etárias

Alcançam todas as faixas etárias, preferencialmente pessoas entre 30 a 70 anos (considerando


o público da Rede Hortiruti, onde o produto é vendido por um valor caro, na faixa de R$ 22,90 e
R$ 29,90) e ter uma abordagem de maior saudabilidade e leveza.

Compradores

Pais de família (geralmente de famílias pequenas)

Jovens casados e solteiros (de 21 a 34 anos)

Idosos com mais de 65 anos

Por que compram os produtos?

Produtos de qualidade, saudáveis, naturais, de baixa caloria e baixo nível de açúcar. Buscam
por produtos mais saudáveis, nutritivos, de qualidade e diferencial. Abrem mão dos menores
preços para terem essas qualidades e benefícios – falando em termos racionais de decisão de
compra.

5 – Dos Concorrentes:
5.1 – Concorrentes:

Segundo os proprietários, atualmente não há concorrentes para seu produto em termos


de qualidade, pois nenhum outro oferece os benefícios de ser leve, de alta qualidade, não utilizar
gordura na fabricação e, por isso, contar com metade das calorias. Além disso, os sorvetes são
posicionados como “artesanais”, mas vendidos em potes no varejo comum (Rede Hortifruti).

Apesar das informações do Cliente, para o desenvolvimento do trabalho, a título de


pesquisa e referência, consideraremos as seguintes marcas concorrentes (diretas e indiretas):

Diretos: Mil Frutas, Sorvetes Brasil, Itália (não vendem em pote no varejo tradicional, mas
são considerados artesanais).

Indiretos: Haagen Dazs, Diletto, La Basque, Baden Baden, Ben & Jerry’s, Kibon e Nestlé
(não são considerados “artesanais”, mas vendem mesmo tamanho de potes no varejo
tradicional).

Picolé: Além de marcas como Kibon e Nestlé, atualmente existe a disseminação das Paletas
Mexicanas (várias marcas, consideradas também “artesanais” e bem mais caras do que a
Sorvetes Auguri). Dividem espaço nos mesmos pontos de vendas, mas não possuem os mesmos
formatos.

Preços praticados pelos concorrentes por tipo de produto:

Potes de +ou- 500g: média R$25,00 (Haagen Dazs, Dilleto, Nestlé Gelato) / R$15,00 (Kibon,
Baden Baden) / Pote de +ou- 300g: média R$ 18,00

Picolé: média R$7,00 (paletas mexicanas) / R$4,00 (sabores semelhantes a Auguri de diversas
marcas)

Locais de venda dos concorrentes


Supermercados, hortifruti, padarias, escolas, bancas de jornais, carrocinhas, mercearias,
eventos e Food Bikes.

Tamanhos dos produtos


Picolés: 58g, 62g, 120g e 128g (os dois últimos são da paleta mexicana).

Potes: 100ml, 180ml, 350ml, 450ml, 500ml, 700ml, 900ml, 1L 1,5L e 2L.
Diferencial
Kibon e Nestlé: Estão no mercado há bastante tempo e, por isso, possuem maior propaganda
e credibilidade. Possuem uma ótima logística de distribuição, estando presentes em vários
pontos de vendas espalhados pela cidade, com preços que atigem todas as faixas etárias e
classes sociais – já que criaram, em seu portfólio de produtos, linhas “premium” com valores
mais elevados. Essas linhas premium são voltadas para o público A/B, com porções pequenas,
para degustação personalizada, embalagem requintada, preta com adornos dourados e cor
destacando apenas os sabores, preço superior aos produtos populares, PDV personalizado com
freezer próprio, qualidade superior, sabores diferentes e textura cremosa. Costumam pratica
preços mais competitivos do que os sorvetes artesanais por produzirem e venderem em escala.

Häagen-Dazs: Marca criada nos Estados Unidos para se parecer escandinava, isto é, mais
exclusiva. Tem pontos de vendas exclusivos, ampla distribuição no varejo e parceria com
restaurantes, além de lojas e quiosques próprios em shoppings da Zona Sul do Rio e Barra da
Tijuca.

Diletto: Marca construída com forte esforço de comunicação e storytelling. Possui pontos de
vendas pequenos (flagship e carrinhos) no eixo Rio-São Paulo e distribuição selecionada no
varejo.

Ben & Jerry’s: Marca americana que defende o conceito de sustentabilidade e fair trade. O
visual e linguagem são descontraídos e divertidos, diferente do discurso requintado dos
concorrentes. Tem sabores bem americanos e parece estar na categoria ‘premium’ devido aos
preços.

Mil Frutas, Häagen Daaz, Dilletto: Buscam posicionar-se no mercado como produtos
“premium”, de maior qualidade, com ingredientes diferenciados e sofisticados, reforçando um
caráter exclusivo que tenta justificar seu preço alto. No tocante ao Mil Frutas, a marca reforça o
conceito de natural e artesanal – diferentemente da Häagen Daaz e Dilleto.

Paleta Mexicana: A “nova moda”. Atuam de forma descontraída com o apelo ao sabor
diferenciado e à indulgência. Não vendem picolés e sim sobremesas. São, em sua maioria,
extremamente calóricos.

No Rio, o jornal O GLOBO com a Consultoria Troiano Branding realizaram a pesquisa “Marcas
dos Cariocas”. O levantamento tem como objetivo identificar as marcas de produtos ou serviços
mais admiradas em 38 categorias. Na categoria sorvetes, em 2015, as 5 primeiras foram:

1° Kibon

2° Nestlé

3° Häagen-Dazs

4° Garoto

5° Los Paleteros

Invicta no 1º lugar da pesquisa, a Kibon criou este ano nada menos do que seis sorvetes: picolés
Leite Condensado com Morango e Mate com Limão, linha Blast em minipotes para sabores
Chocolate Bits e Romeu e Julieta, e potes de 2 litros para Chantibon e Tentação. A linha verão,
lançada em outubro, traz Magnum Cookies & Cream, Cornetto Biscoito, Fruttare Jabuticaba,
Seleções Gelato em quatro sabores, entre outros.

Desde 1876 no Rio, quando seus produtos eram importados por um escritório no Centro, a Nestlé
também trouxe inovações este ano. Da fábrica em Jacarepaguá, na Zona Oeste, saem agora
quatro sabores da linha Gelato: Vaniglia, Caramello Salato, Limoncello e Cioccolato Nero. Para
produzir os sorvetes, lançados no Rio Gastronomia 2015, a empresa investiu R$ 10 milhões. “A
atenção aos desejos do consumidor é, certamente, um dos grandes diferenciais da categoria”,
afirma a marca, que voltou a ter no portfólio a linha Molico, sem adição de açúcar e com baixo
teor de gordura, e lançou os sabores Alpino e Crunch em formato de 455ml.

Há menos tempo no mercado brasileiro (desde 1997), a Häagen-Dazs tornou-se queridinha dos
cariocas. O Rio conta com duas lojas da marca, no BarraShopping e no RioSul. Recentemente,
a da Barra da Tijuca passou a oferecer criações exclusivas, como um fondue, com minibolas de
sorvetes acompanhadas de chocolate derretido, pedaços de frutas, brownies e cookies; e o
Waffle Dream, composto por sorvete Pralines & Cream, waffle, cobertura de caramelo e chantilly.

Em 4º lugar na pesquisa, a Garoto, empresa do grupo Nestlé, tem dois sabores clássicos: picolé
Baton e cone Serenata de Amor.

Já a Los Paleteros faz sua estreia na pesquisa, no 5º lugar. A jovem empresa — foi fundada em
2012, com foco na fabricação e comercialização dos típicos picolés mexicanos, que são bem
maiores que os picolés comuns do Brasil — tem, entre os seus sabores, manga com pimenta,
cupuaçu, leite e trufa e café frapê.
]
6 – Da Comunicação:
6.1 – Comunicação:

Além do tradicional boca a boca, atualmente a divulgação é feita utilizando páginas no


Instagram e Facebook, recém-criada e administrada pelos proprietários. A marca ainda não
possui site institucional. Nas redes sociais são feitas postagens (nem sempre regulares) sobre
os produtos e pontos de vendas. Essa ação tem rendido um retorno positivo, segundo a cliente.
A empresa, contudo, não investe em anúncios no Facebook (Facebook Ads ou Posts
Patrocinados).

No ponto de venda do Hortifruti, a única peça promocional existente é um adesivo de


geladeira, informando os valores dos sorvetes. Os freezers e geladeiras existentes nesses
pontos de venda também poderiam ser usados como forças comunicacionais dos diferenciais
da marca, embora hoje ainda não tenham essa função.
7 – Objetivos (Problema a ser resolvido):
7.1 – Problema a ser resolvido:

O Cliente deseja que seja desenvolvido um projeto de reformulação das embalagens de


potes (900ml e 500ml) dos sorvetes e das embalagens dos picolés, considerando ainda a
criação da identidade visual das geladeiras/freezers para os pontos de venda, peças e ações
publicitárias e para o PDV, além de carrocinhas para eventos diversos onde os produtos
possam ser promovidos e comercializados.
Segundo a Cliente, a embalagem do sorvete de 900ml foi desenvolvida às pressas (por
uma questão de necessidade, e já existe há 12 anos). Apesar de vender o produto, é
considerada ultrapassada, não reforçando os diferenciais da marca.
O Cliente sinalizou que gostaria de uma embalagem mais ecológica, porém esta teria
que ser viável economicamente e atender às exigências da Anvisa em relação ao lacre – que
é obrigatório.

As embalagens de picolé deverão considerar um visual sem corte nas informações,


como a atual (“corte maluco”), pois a empresa deseja investir em um novo maquinário que fará
o corte da embalagem com maior precisão, sem comprometer as informações e a nova
identidade visual estabelecida.

Desenvolver material de PDV de acordo com a nova identidade proposta (freezers


inclusos e carrocinhas para eventos, entre outras ideias que possam vir a ser sugeridas).

Dentre as peças que deverão ser desenvolvidas, é possível listar:

- Redesign das Cintas de papelão para as embalagens (potes) de 900ml (dos sabores:
coco, ameixa, creme, abacaxi, flocos, chocolate, milho verde). Deverá ser feito apenas 1 MOCK
UP FÍSICO para a cinta. A escolha do sabor fica a critério do estudante. As demais cintas serão
apresentadas em facas e layouts digitais.

- Redesign da Adesivação ou Impressão para as embalagens (potes) de 500ml (dos


sabores: mamão papaya, banana caramelada, chocomenta). Deverá ser feito apenas 1 MOCK
UP FÍSICO para o pote. A escolha do sabor fica a critério do estudante. Os demais layouts
serão apenas digitais.

- Redesign do Rótulo/Invólucro Plástico das Embalagens plásticas para os picolés


(uva, açaí, coco, abacaxi, milho verde, chocolate, leite condensado, manga). Deverá ser feito
apenas 1 MOCK UP FÍSICO para a embalagem do Picolé. A escolha do sabor fica a critério do
estudante. Os demais sabores serão apresentados em facas e layouts digitais.

- Peças Publicitárias e de PDV (Anúncio de Revista, Materiais para as Mídias Sociais,


Cartaz Promocional, Porta Take One, Take One, Adesivo de Geladeria, Dangler/Wobbler,
Precificador, Kit Trade ou Press-Kit, e outros que possam vir a ser sugeridos). As peças deverão
ser apresentadas em MOCK UP´s FÍSICOS e DIGITAIS, com exceção do Press-Kit ou Kit-
Trade, cuja ideia será apresentada apenas digitalmente.

- Geladeira para Ponto de Venda (freezer horizontal p/ picolés e vertical p/ sorvetes).


Será apresentada APENAS 1 PRANCHA DIGITAL.

- Carrocinha para eventos (tipo Bike Food ou outra ideia a ser sugerida). Será
apresentada APENAS 1 PRANCHA DIGITAL.

- Stand (Balcão) Promocional/Degustação. Será apresentada APENAS 1 PRANCHA


DIGITAL.
- Uniforme de Promotora. Será apresentada APENAS 1 PRANCHA DIGITAL.

8 – Da Estratégia de Crescimento
8.1 – Estratégia de Crescimento e Vendas:

O Cliente deseja expandir sua atuação para vender em supermercados, delicatessens,


em eventos e também na praia.

9 – Da Praça
9.1 – Praça:
Rio de Janeiro e Grande Rio.

10 – Da Verba
10.1 – Verba:
O cliente não apresentou uma verba, mas entende-se que – por ser uma empresa
pequena e familiar – é necessário pensar em soluções que sejam práticas e viáveis do ponto de
vista financeiro.

11 – Do Prazo
11.1 – Prazo:
O prazo para a realização de todo o projeto corresponde a 5 meses, levando-se em
consideração o período letivo do curso de Graduação em Design Gráfico. A apresentação final
do projeto está agendada para Junho de 2016.

12 – Restrição e/ou Obrigatoriedade Técnica


12.1 – Restrição e/ou Obrigatoriedade Técnica

O cliente comentou que está aberto a mudanças e sugestões no tocante ao design


das embalagens e demais peças de comunicação (publicidade e materiais de promoção no
ponto de venda), desde que sejam atentados aspectos como:

- Posicionamento da Marca;

- Diferenciais do Produto;

- Custo da Embalagem;

- Resistência do Material e aspectos legais da Anvisa;

- Reciclagem e/ou Sustentabilidade;

As embalagens devem conter informações nutricionais (informações sobre o sorvete


e/ou picolé, etc., buscando destacar seus diferenciais competitivos). Os diferenciais também
devem ser explorados nos materiais de comunicação.

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