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LINDB
Lei nova: respeito ao ato jurídico perfeito, direito adquirido (já possa exercer ou
tenha termo ou condiçã o pré-fixada inalterá vel) e coisa julgada.
* regulada pela lei brasileira em benefício do cô njuge ou filho brasileiro quanto aos
bens situados no Brasil, salvo se a estrangeira for mais benéfica.
* devem ter os atos constitutivos aprovados no Brasil para abrir filiais, ficando
sujeitas à s leis brasileiras.
* carta rogató ria: cumprida em observâ ncia à lei estrangeira quanto ao objeto, apó s
o exequatur pelo STJ.
* prova: rege-se pela lei estrangeira quanto ao ô nus e meios de prova, mas só sã o
admitidas provas que a lei brasileira conhecer.
CÓDIGO CIVIL
Personalidade civil: nascimento com vida até a morte, ressalvado direito do
nascituro.
* pessoa com deficiência pode ser submetido a curatela (art. 84, §1º, Lei
13.146/2015).
* quem nã o puder prestar garantia pode requerer que metade dos frutos que teria
direito lhe seja entregue.
Volta do ausente: cessa a sucessã o provisó ria, mas perde os frutos se ausência foi
voluntá ria e injustificada.
Sucessã o definitiva: 10 anos apó s sentença de sucessã o provisó ria (apó s os 180
dias) ou apó s 5 anos das ú ltimas notícias quando tiver mais de 80 anos.
* morte presumida.
Registro: denominaçã o, fins, sede, tempo de duraçã o e fundo social; nome dos
fundadores e diretores; modo de administraçã o e representaçã o e possibilidade de
reforma; responsabilidade dos membros; condiçõ es de extinçã o e destinaçã o do
patrimô nio.
Administraçã o: atos nos limites dos poderes do estatuto obriga a pessoa jurídica.
* coletiva: decisã o pela maioria de votos presentes, salvo disposiçã o em contrá rio.
Decadência:
b) 3 anos para anular decisõ es que violem lei ou estatuto, ou eivada de erro, dolo,
simulaçã o ou fraude.
Associaçõ es: pessoas que se organizam para fins nã o econô micos.
Fundaçõ es: dotaçã o de bem livre para fins de assistência social, cultura, defesa do
patrimô nio artístico e histó rico, educaçã o, saú de, segurança alimentar e
nutricional, defesa e conservaçã o do meio ambiente, pesquisa científica, promoçã o
da ética, cidadania, democracia e direitos humanos e atividades religiosas por meio
de escritura pú blica ou testamento.
* incorporaçã o do patrimô nio à instituiçã o designada pelo juiz com fim semelhante
(salvo disposiçã o do estatuto).
Uniã o: DF
Estado: capital.
Bens:
* direitos reais sobre imó veis e suas açõ es; direito à sucessã o aberta; edificaçõ es
separadas do solo que forem removidas para outro local; materiais
provisoriamente separados de prédio.
Bens mó veis: suscetíveis de movimento pró prio ou remoçã o por força alheia.
* energia com valor econô mico; direitos reais sobre bens mó veis e suas açõ es;
direitos pessoais e suas açõ es; materiais ainda nã o empregados em construçã o ou
provenientes de demoliçã o.
Bens fungíveis: podem ser substituídos por outro de mesma espécie, qualidade e
quantidade.
FATOS JURÍDICOS:
Negócio jurídico:
Nã o depende de forma especial, salvo quanto a direitos reais sobre imó veis
superiores a 30 salá rios mínimos (escritura pú blica).
Representaçã o:
Anulá vel: negó cio firmado pelo representante (ou substabelecido) consigo mesmo
(salvo permissã o da lei ou representado); concluído em conflito de interesses com
o representado se era de conhecimento do terceiro (decadência de 180 dias);
* nã o podem privar todo o efeito do negó cio jurídico ou sujeitar ao arbítrio de uma
das partes.
Titular da expectativa de direito gerada pela condiçã o pode praticar atos para
conservá -la.
Defeitos do negócio jurídico: Torna anulá veis (erro, dolo, coaçã o, lesã o, estado
de perigo, fraude contra credores, incapacidade relativa do agente; falta de
autorizaçã o de terceiro).
* pode ser confirmado pelas partes (nã o necessita ser confirmado se cumprido
pela parte ciente do vício).
* deve ser pronunciada por sentença e só aproveita quem alegar (nã o cabe
reconhecimento de ofício).
* nã o se pode pleitear devoluçã o de importâ ncia paga a menor sem provar que
reverteu em proveito dele.
Instrumento invá lido: nã o gera a invalidade do negó cio jurídico que pode ser
provado por outro meio.
Substancial que podia ser percebido por pessoa comum: interessa à natureza do
negó cio; objeto principal; qualidades essenciais do objeto ou da pessoa; de direito
(motivo principal do negó cio jurídico).
Dolo acidental: negó cio seria realizado de outro modo (nã o anula, apenas perdas e
danos).
Coaçã o: fundado temor de dano iminente e considerá vel à pessoa, família ou bens
(juiz decide se nã o pertencer à família).
* credor quirografá rio que receber dívida nã o vencida deve repor o valor ao
acervo.
Hipó teses: pessoa incapaz; objeto ilícito, impossível, indeterminá vel; motivo ilícito
comum à s partes; falta de forma prevista em lei; falta de solenidade essencial;
objetivo de fraudar a lei; lei declarar nulo ou proibir a prá tica; negó cio simulado
(aparenta transmitir direitos a pessoas diversas; clá usula nã o verdadeira;
antedatados ou pó s-datados).
* vá lido negó cio que se dissimulou ou aquele que contiver os requisitos de outro
que as partes teriam querido.
Ato ilícito: dano causado por açã o ou omissã o voluntá ria, negligência ou
imprudência; exercício de direito além dos limites.
Prazos:
a) 10 anos: regra
e) 4 anos: tutela.
Decadência:
* nã o há suspensã o ou interrupçã o.
* menor pode entrar com açã o contra assistente ou representante que nã o arguir
ou deixar ocorrer a decadência.
Qualquer que seja o valor do negó cio jurídico, a prova testemunhal é admissível
como subsidiá ria ou complementar da prova por escrito.
* original deve ser exibido quando impugnada có pia, ainda que conferida por
tabeliã o.
Prova testemunhal:
OBRIGAÇÕES
Deterioraçã o:
b) com culpa: equivalente mais perdas e danos ou aceita a coisa mais perdas e
danos.
Fruto:
a) percebidos: devedor.
b) pendentes: credor.
Restituiçã o:
Perda:
Deterioraçã o:
Obrigação de fazer:
Impossibilidade:
Realizado o ato: desfazimento (pelo devedor ou à sua custa) mais perdas e danos.
Obrigações alternativas:
Perda:
Obrigações divisíveis/indivisível:
Indivisível: coisa insuscetível de divisã o por natureza, ordem econô mica, ou razã o
do negó cio jurídico.
Obrigações solidárias:
Solidariedade ativa:
Herdeiros do credor: só pode exigir a quota que lhe cabe, salvo se obrigaçã o for
indivisível.
Solidariedade passiva:
Credor pode exigir de uns ou de todos a dívida total ou parcial (nã o importa
renú ncia à solidariedade).
Herdeiros: só respondem pela quota que lhe couber, salvo obrigaçã o indivisível.
Exceçõ es: podem ser opostas as exceçõ es pessoais e as comuns a todos, mas nã o as
pessoais de outro devedor.
Renú ncia: pode ser feita pelo credor em favor de alguns ou todos os devedores.
* se for responsá vel é limitada ao que recebeu com juros, mais despesas da cessã o
e cobrança.
Crédito penhorado: nã o pode ser cedido pelo credor, mas devedor que pagar sem
ter conhecimento da penhora é exonerado.
* terceiro nã o interessado que paga em seu pró prio nome nã o se sub-roga (apenas
tem direito ao reembolso no vencimento).
* portador da quitaçã o
Penhora: devedor que paga ciente da penhora poderá ter que repetir o pagamento.
Devedor pode reter o pagamento enquanto nã o lhe é dada quitaçã o, que pode ser
entrega do título (quitaçã o pode ser comprovada por outros meios).
Hipó teses: credor nã o puder ou quiser receber ou dar quitaçã o; credor nã o for
receber a coisa no lugar e tempo combinados; credor incapaz, desconhecido,
ausente, residir em lugar incerto ou perigoso; dú vida sobre o credor; litígio sobre o
pagamento.
* apó s julgado procedente o devedor só pode levantar com concordâ ncia dos
outros devedores, independentemente da aceitaçã o do credor.
Litígio: devedor que paga tendo conhecimento assume o risco, devendo consignar.
* sem opçã o a escolha é do credor, podendo ser anulada por violência ou dolo.
Regra: juros pagos antes do principal, salvo estipulaçã o contrá ria; dívidas vencidas
em primeiro lugar; dívida mais onerosa.
Hipó teses: nova dívida substitui a anterior; novo devedor sucede antigo (nã o
depende de consentimento do devedor); credor é substituído.
Fiador: pode compensar com o que o credor dever ao afiançado (nã o pode
compensar com o que credor dever a si mesmo).
Inadimplemento:
Devedor: se prestaçã o se tornar inú til pode o credor converter em perdas e danos.
Credor: devedor nã o fica responsá vel pela conservaçã o da coisa, salvo dolo; deve
ressarcir despesas de conservaçã o e receber pela estimaçã o mais favorá vel ao
devedor havendo oscilaçã o no valor.
Perdas e danos: o que perdeu (danos emergentes) e o que deixou de lucrar (lucros
cessantes).
Mora ou inadimplemento de clá usula: pode exigir clá usula penal mais a obrigaçã o
principal
Inexecuçã o: perda das arras pela parte que deu; restituiçã o mais o equivalente pela
parte que recebeu.
* parte pode exigir a execuçã o, sendo as arras o mínimo das perdas e danos.
CONTRATOS
* nulidade de clá usulas que implique renú ncia antecipada de direitos resultantes
da natureza do negó cio.
b) decurso de tempo para chegar resposta ao proponente quando feita sem prazo a
ausente;
Revogaçã o: mesma via divulgada, desde que tenha havido ressalva na proposta.
Decadência:
a) mó vel: 30 dias
* vício que só pode ser conhecido mais tarde: 180 dias da ciência se mó vel (aplica-
se a animais se nã o houver lei especial) ou 1 ano se imó vel.
Exclusã o da garantia contra evicçã o: evicto tem direito ao preço pago se nã o soube
ou nã o assumiu o risco.
* se adquirente auferiu vantagem na deterioraçã o sem indenizá -la deve ser abatido
na quantia devida pelo alienante.
Parcial:
Contrato com pessoa a declarar: reserva do direito de declarar a pessoa que deve
adquirir direitos e assumir obrigaçõ es em 5 dias.
* obrigaçõ es e direitos desde o momento em que contrato foi celebrado.
Eficá cia entre os contratantes: pessoa nã o for nomeada, recusar a nomeaçã o, for
insolvente ou incapaz.
Extinção do contrato:
Clá usula resolutiva: parte lesada pode exigir cumprimento com perdas e danos ou
resoluçã o com perdas e danos.
* parte pode recusar prestaçã o até que outro satisfaça ou dê garantias quando
houver ocorrido diminuiçã o de seu patrimô nio.
* se apenas uma das partes for obrigada poderá pedir diminuiçã o da prestaçã o ou
alteraçã o do modo de execuçã o.
Compra e venda:
* sem fixaçã o do preço: preço corrente nas vendas habituais do vendedor (termo
médio).
* nulo se couber apenas a uma parte.
Cláusulas especiais:
* pode ser verbal de bens mó veis de pequeno valor com tradiçã o imediata.
Doaçã o por subvençã o perió dica: nã o pode ultrapassar a vida do donatá rio.
* sujeita a evicçã o.
Clá usula de retorno: retorno do bem ao doador com a morte do donatá rio.
* apenas pode ser exercida pelo doador (herdeiros podem continuar processo
iniciado), salvo homicídio doloso nã o perdoado pelo doador.
* apenas pode ser exercida contra o donatá rio (herdeiros respondem se iniciada a
açã o antes do falecimento).
Decadência: 1 ano.
Encargo: revogada quando donatá rio incorrer em mora, devendo haver notificaçã o
judicial para cumprimento caso nã o haja prazo estipulado.
Empréstimo:
Mora: comodatá rio responde pelo aluguel da coisa arbitrado pelo comodante.
Risco: comodatá rio responde inclusive por caso fortuito ou força maior se salvar
seus bens abandonando os do comodante.
Feito a menor: nã o pode ser reavido (nem dos fiadores), salvo se ratificado pelo
representante, necessá rio aos alimentos habituais, menor possuir bens de seu
trabalho, prova de que se reverteu em benefício do menor, ou má -fé do menor.
* entende-se que se sujeita a todo e qualquer serviço compatível com suas forças.
Aviso prévio: 8 dias (salá rio mensal); 4 dias (semana ou quinzena); véspera
(menos de 7 dias).
* dispensa sem justa causa: remuneraçã o vencida mais metade do que haveria até
o termo final.
Nenhuma das partes pode transferir seu direito ou obrigaçã o a outrem sem
autorizaçã o.
Prestado por pessoa nã o habilitada: juiz arbitra compensaçã o razoá vel se resultar
benefício ao contratante (salvo se proibiçã o resultar de lei, quando nada é devido).
Extinçã o: morte; fim do prazo; conclusã o da obra; rescisã o por aviso prévio,
inadimplemento ou impossibilidade de continuaçã o.
Aliciamento: aliciante paga ao contratante indenizaçã o de 2 anos de salá rios que
seriam devidos ao prestador.
* proprietá rio nã o pode alterar projeto sem anuência de quem elaborou, salvo
inconveniência ou onerosidade excessiva.
Afastamento das instruçõ es: dono pode rejeitar ou receber com abatimento do
preço.
* diminuiçã o do preço: se maior que 1/10 pode haver revisã o a pedido do dono.
Suspensã o da obra:
Depósito:
Depó sito voluntá rio: objeto mó vel (fungível ou infungível) destinado a guarda até
que depositante reclame.
* depositante responde por perdas e danos se usar a coisa ou dar em depó sito a
outrem sem autorizaçã o (se tiver autorizaçã o responde por culpa na escolha).
* deve ser feita logo que exigida, independentemente do prazo fixado, salvo direito
de retençã o, objeto embargado judicialmente, pendência de execuçã o notificada ao
depositá rio ou suspeita de obtençã o dolosa (requisiçã o de recolhimento ao
depó sito pú blico).
* depositá rio pode requerer depó sito judicial se nã o puder mais guardar e
depositante nã o quiser receber.
Depó sito no interesse de terceiro: depositá rio ciente de que nã o pode restituir a
coisa ao depositante sem consentimento do terceiro.
* nã o se presume gratuito.
Instrumento: procuraçã o.
Ineficá cia do ato: praticado por quem nã o tenha poderes suficientes, salvo
ratificaçã o expressa ou ato inequívoco do mandante.
Mandatá rio nã o pode compensar prejuízos com ganhos que gerou ao mandante.
Mandante pode obrigar entrega de coisa comprada em nome pró prio pelo
mandatá rio quando deveria comprar para o mandante.
Terceiro nã o tem açã o contra o mandatá rio se conhecia a exorbitâ ncia de poder,
salvo se prometida a ratificaçã o pelo mandante ou se responsabilizou
pessoalmente.
Dois mandatá rios: qualquer deles pode exercer os poderes, salvo mandato
conjunto, que exige interferência dos dois.
Pagamento: devido mesmo que negó cio nã o surta resultado, exceto por culpa do
mandatá rio.
Mandato em causa pró pria: nã o se revoga e nem extingue pela morte das partes.
Morte: vá lidos os atos praticados pelo mandatá rio quando nã o tinha ciência da
morte ou revogaçã o do mandato.
Efeitos:
Açã o de despejo: liminar para desocupaçã o em 15 dias sem audiência do locatá rio
se prestada cauçã o equivalente a 3 meses de alugueis.
RESPONSABILIDADE CIVIL
b) tutor e curador;
* regra geral quem paga pode se ressarcir, salvo quando causador for seu
descendente absoluta ou relativamente incapaz.
Destruiçã o por perigo iminente: dono tem direito a ser indenizado se nã o provocou
o perigo.
* se perigo foi provocado por terceiro ou ato feito em legítima defesa de alguém, o
causador do dano tem direito à açã o regressiva.
Construçã o: dono responde quando a ruína provier de falta de reparos que fossem
necessá rios.
Credor que demanda dívida paga: indenizaçã o em dobro (salvo desistência antes
da contestaçã o).
Indenizaçã o:
Injú ria, calú nia e difamaçã o: nã o precisa comprovar prejuízo material (indenizaçã o
equitativa pelo juiz).
Liberdade pessoal (cá rcere privado; prisã o por denú ncia falsa; prisã o ilegal):
perdas e danos e danos morais.
Ordem: direito real; pessoal com privilégio especial; pessoal com privilégio geral;
pessoal simples.
Transferência de estabelecimento:
* é limitada quando o só cio responde apenas pelo valor de suas quotas e pelo
prejuízo verificado nas operaçõ es sociais, guardada a proporçã o de sua
participaçã o nas mesmas operaçõ es.