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Prova M2 – Teoria das Relações Internacionais

Acadêmica: Sarah Victoria Evangelista da Cunha

1)

Em primeira análise, teóricos buscaram explicar a guerra por diferentes


vertentes e devido as consequências a necessidade de um controle para essas
tensões foram apresentadas através da teoria. O filósofo Abbe de Saint Pierre
propôs uma série de tentativas que poderiam solucionar os conflitos estatais,
trabalhando com uma garantia de paz influenciada pelo iluminismo assim como
vários teóricos, Kant é um deles. O autor de A P az Perpétua tem como base o
fundamento moralista onde acredita que o ser humano é incentivado pelas
circunstâncias da natureza para desenvolverem uma sociedade política ideal.
Ademais, uma sociedade civil justa é garantida com máximo de liberdade entre
os membros dependendo da relação estável entre os Estados. Por intermédio
do Direito Internacional é possível garantir a paz e a defesa dos republicanos, a
qual Kant se identificava como, destacando uma relação ética.
Saint – Pierre trabalha na ideia de fazer uma Europa pacífica, protegidas de
guerras. Diferentes de outros autores, o filósofo considera a autonomia dos
Estados um fator importante para fundamentar sua teoria como a ideologia
política para estabelecer as organizações internacionais. Conflitos bélicos era
criticado pelo autor, já que ele defendia a resolução de conflitos por meio
mediações e cooperação entre as nações. Portanto, teorias como essas foram
capazes de consolidar seus princípios em organizações como A União
Europeia e o Mercosul. Saint Pierre, entretanto, não defendia a ideia de o povo
ir contra os monarcas, preservando o poder monárquico.

2) Segundo Angell, a funcionalidade de uma sociedade dependem das


influências políticas das nações, como a prosperidade, riqueza e o bem-estar
construídas com base, principalmente, como base da indústria, comércio e a
capacidade armamentistas. O questionamento do autor no chamado axioma,
manifesta nas perspectivas materiais e morais, se manifestando na política
mundial em um cenário destacado pelo autor a dominância naval alemã
monopolizada pela Inglaterra. Ele aponta também os projetos de invasão e
anexação de territórios dos países por meio econômico, outro destaque forte
do axioma é a idealização da prosperidade econômica depender da
predominância política. Sendo assim, Angell disserta sobre a substituição do
livre comércio pelo imperialismo, introduzindo métodos bélicos para combater
rivalidades comerciais. Seu argumento sobre a ideia de anexação de territórios
de terceiros não iria contribuir para a prosperidade já que a riqueza de um
território é pertencente de seus habitantes em contrapartida afirma que seria
impossível um país conquistar o comércio exterior por meio de forças militares
trabalhando assim na busca de conquistas através de dependência econômica.

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