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RELATÓRIO ESPECIAL
Compliance e
reputação na era da
governança corporativa
Lima, octubre 2018
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COMPLIANCE E REPUTAÇÃO NA ERA
DA GOVERNANÇA CORPORATIVA
INTRODUCCIÓN
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http://www.eleconomista.es/economia/noticias/7558130/05/16/El-FMI-estima-que-la-
corrupcion-cuesta-hasta-2-billones-de-dolares-al-ano-a-la-economia-mundial.html
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Essa crise nos mostrou uma limitação que precisava ser abordada
a partir de um enfoque mais regulatório e de maior supervisão.
Era preciso colocar ênfase na prevenção, e então o compliance
novamente voltou a ocupar um papel protagonista. Embora este
conceito não seja novidade, são novos o estabelecimento de marcos
normativos de responsabilidade penal de pessoas jurídicas e
agora a obrigação estabelecida a empresas de adotar programas
de compliance e departamentos autônomos para detectar e evitar
violações da lei.
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Barak, Gregg. The Invisibility and Neutralization of the Crimes of the Powerful. The
Case of Multinational Corporate Crime (UBA)
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Por exemplo, segundo informações da Bolsa de Valores de Lima (BVL), as empresas
que integram o Índice de Boa Governança Corporativa (IBGC), cotaram suas ações
com vantagem em relação a empresas de outros índices locais.
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OCDE (2016), Princípios de Governança Corporativa da OCDE e do G20, Editions
OCDE, Paris. http:/dx.doi.org/10.1787/98789264259171-es
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Corporate Governance in an era of Compliance. https://corpgov.law.harvard.
edu/2016/05/10/corporate-governance-in-an-era-of-compliance
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Corporate Governance in an era of Compliance. https://corpgov.law.harvard.
edu/2016/05/10/corporate-governance-in-an-era-of-compliance
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www.worldcomplianceassociation.com
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Em 1988, a FCPA foi alterada e a proibição de subornos em transações internacionais
foi negociada com os membros da OCDE para os maiores parceiros comerciais dos
Estados Unidos. Negociações posteriores na OCDE culminaram com a assinatura
da Convenção Antissuborno, que obrigava as partes a considerar o suborno de
funcionários estrangeiros como um crime. Em 1998, a FCPA foi novamente alterada
para cumprir essa Convenção.
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Por exemplo, o Art. VIII (Suborno transnacional) da Convenção Interamericana
contra a Corrupção (CIACC, 1997), o Art. 2 (Responsabilidade das pessoas jurídicas) da
Convenção da OCDE para combater o suborno de servidores públicos estrangeiros
em transações comerciais internacionais (ABC, 1999) e o Art. 26 (Responsabilidade
das pessoas jurídicas) da Convenção das Nações Unidas contra a Corrupção
(UNCAC, 2003). Nos termos do disposto no Artigo 2 da Convenção para Combater
a Corrupção de Funcionários Públicos Estrangeiros em Transações Comerciais
Internacionais, da OCDE (Convenção contra o Suborno) e no Artigo 26 da Convenção
das Nações Unidas Contra a Corrupção (CNUCC ), cada um dos Estados signatários
comprometem-se a adotar as medidas necessárias, de acordo com os seus princípios
jurídicos, para estabelecer a responsabilidade das pessoas jurídicas" para casos de
suborno de um funcionário público estrangeiro e outros crimes de corrupção. A
responsabilidade das pessoas jurídicas poderá ser criminal, civil ou administrativa. O
Artigo VIII da Convenção Interamericana contra a Corrupção (ICAC) afirma que cada
Estado Membro "proibirá e punirá o oferecimento ou a outorga a um funcionário
público de outro Estado, direta ou indiretamente, por parte de seus nacionais,
pessoas que tenham residência habitual no seu território e no caso de empresas
domiciliadas nele".
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A função do compliance na empresa espanhola. Deloitte Espanha. Governo
Corporativo. www2.deloitte.com/es/es/pages/governance-risk-and-compliance/articles/
la-funcion-compliance-en-la-empresa/.html
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https://insights.redflaggroup.com/the-red-flag-group-espa %C3 %B1ol/la-evoluci
%C3 %B3n-del-compliance-en-espa %C3 %B1a-del-c %C3 %B3digo-olivenza-al-
tribunal-supremo
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Os atos ilícitos são aqueles expressamente contemplados, entre os quais se
destacam: os maus-tratos (Artigo 152.º-A); violação dos regulamentos de segurança
(Artigo 152.º-B); escravidão (Artigo 159.º); tráfico de pessoas (artigo 160.º); alguns crimes
contra a liberdade sexual (Artigos 163 a 166, sendo uma vítima menor de idade, e
Artigos 168, 169 e 171 a 176); crimes de fraude (Artigo 217.º a 222.º), discriminação racial,
religiosa ou sexual (artigo 240.º); falsificação de documentos (Artigo 256.º); falsificação
de relatórios técnicos (Artigo 258); crimes de falsificação de dinheiro e alguns crimes
de perigo comum (Artigos 262.º a 283.º e 285.º), associação criminosa (Artigo 299.º);
tráfico de influência (Artigo 335.º); desobediência (artigo 348); violação de imposições,
proibições ou interdições (artigo 353); suborno (artigo 363.º); favorecimento pessoal
(artigo 367.º); lavagem de dinheiro (artigo 368.º-A) e corrupção (artigos 372.º a 374.º).
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https://elmundodelabogado.com/revista/posiciones/item/necesitan-las-empresas-en-
mexico-un-programa-de-compliance-penal
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A norma menciona regulamentação, entretenimento e hospitalidade, doações
políticas ou de caridade, viagens públicas oficiais, despesas de promoção, patrocínio,
associação a clubes e favores pessoais, entre outras ações.
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https://www.dowjones.com/insight/how-strong-compliance-can-produce-positive-
reputation/
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• O compliance é um • Transmitindo o
investimento: o problema compliance: para fazer
de apontar que a reputação com que as práticas de
positiva deriva do compliance impactem na
compliance é que as pessoas reputação da empresa,
costumam ouvir sobre esses este terá que impressionar
programas apenas quando vários públicos. É preciso
algo de ruim acontece. que a sociedade conheça
No entanto, de acordo a empresa por suas
com o consultor da Dow boas práticas para que,
Jones,16 Jim Lord, um bom diante de um escândalo,
programa de conformidade a primeira coisa que surja
pode impedir precisamente seja a dúvida. Para isso, é
a necessidade de reparar a necessário difundir essa
“Um bom programa imagem ou a reputação de cultura de conformidade,
uma empresa. exposta na missão e visão
de compliance pode da empresa, como uma
impedir precisamente • A boa reputação prioridade.
a necessidade de provém do processo e
reparar a imagem não do resultado: como • Conheça seu público: de
dissemos anteriormente, acordo com Ann Walker
ou a reputação o compliance é composto Marchant, fundadora
de uma empresa” por um conjunto e CEO do The Walker
de ferramentas e Marchant Group, a maioria
procedimentos destinados dos empresários ou
a cumprir as regras e a investidores desejam fazer
fazer o trabalho de maneira negócios com empresas
mais efetiva e honesta. honestas, transparentes
Portanto, é importante e cumpridoras da lei.
concentrar-se em um Um bom programa de
programa de compliance compliance pode ser
que convença os grupos mostrado ao público como
de interesse de que essa evidência da honestidade
é uma prioridade para a e transparência. Mesmo os
companhia. Lord enfatiza danos causados pelas más
que não basta ter um práticas geralmente podem
programa de compliance ser neutralizados se a
sólido; é importante empresa tomar as medidas
estabelecer uma cultura de necessárias para abordar
conformidade em toda a publicamente o problema.
empresa para verificar os Assim, esses atributos
resultados.
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Jim Lord, Partner, Inman Flynn, P.C. Consultant to Dow Jones. https://www.
dowjones.com/insight/how-strong-compliance-can-produce-positive-reputati
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https://www.youtube.com/watch?v=npBL3zFVHnE
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Autores
gcarranza@llorenteycuenca.com
phevia@llorenteycuenca.com
dledgard@gmail.com
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DIREÇÃO CORPORATIVA ESPANHA E PORTUGAL EUA REGIÃO ANDINA
Santo Domingo
Iban Campo
Diretor geral
icampo@llorenteycuenca.com
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