Você está na página 1de 3

RESENHA

RESENHA COMPLETA
DADOS GERAIS
Disciplina Administração Publica
Professor Fernando Neves
Aluno Renato Veloso
3130693371
Turma CNEN-JB Telefone e-mail velosor@cdtn.br
ANÁLISE DO TEXTO
Aula 5ª Dia 09/01/2015
Título do Texto GOVERNANÇA CORPORATIVA

Autor (es) Marcelo Kapel, Rafael Adegas e Thais Cascello


PALAVRAS-CHAVES DO TEXTO
Empresas Princípios Governança Corporativa
DESCRIÇÃO DO ASSUNTO
A partir do histórico da Governança Corporativa apresenta um conceito de governança
procurando analisar seu impacto na economia. Quanto as praticas da boa governança analisa
as oito características da governança . Da uma visão da origem da boa governança bem como
seu modelo pelo mundo e no brasil.

APRECIAÇÃO CRÍTICA DA OBRA


A historia da Governança corporativa remete se ao ano de 2001 que foi um ano marcado
nesse assunto com a da quebra de empresas como Enron Corporation e Worldcom, nos
Estados Unidos, momento em que o mundo passou a se interessar mais por esse assunto.
Além disso, outro fato marcante foi a criação da lei Sarbannes-Oxley, pelo governo dos EUA
em 2002, como tentativa de recuperar a confiança e a credibilidade das pessoas nesse
assunto.Governança Corporativa é o conjunto de leis, normas, procedimentos e costumes que
orientam a gestão de uma organização. Considera-se uma disciplina que estuda as relações
entre os stakeholders (clientes, funcionários, fornecedores, acionistas, etc.) da empresa, tendo
em vista que os stakeholders protagonistas são acionistas, a alta administração e os membros
do conselho de administração. Considera como participantes coadjuvantes os empregados,
fornecedores, bancos, clientes. Ela busca criar mecanismos que diminuam ou evitem conflitos
entre os stakeholders da organização, lembra que é muito importante se considerar, ao
analisar governança corporativa, seu impacto na eficiência econômica. Ao visar amenizar tal
conflito, a governança corporativa está contribuindo para a redução do custo de agência, ou
seja, o custo oriundo do desalinhamento entre objetivos dos acionistas e dos administradores.
Quanto a pratica da boa governança é preciso que as empresas desenvolvam processos a
partir das características que permitam avaliar quão transparente é a empresa : - Decisões
Orientadas para um Consenso:Segundo essa perspectiva, é necessário que as empresas
tomem suas decisões visando o desenvolvimento humano sustentável no longo prazo para
serem dignas do título de boa governança corporativa. - Eficiência e Efetividade: Segundo tal
característica, para que uma empresa tenha boa governança corporativa é necessário que seus
resultados atendam as necessidades da sociedade, minimizando o uso dos recursos, sendo
estes sempre escassos. Para atingir tal característica, a empresa deve seguir a lei do Ótimo de
Pareto. Para tanto, é necessário que seja maximizado a utilidade de todos os indivíduos, ou
seja, é necessário que não se possa aumentar a satisfação de alguém sem prejudicar de outro
agente econômico. - Estado de Direito: Segundo essa característica, para ter boa governança
corporativa, a empresa deve estar inserida em um contexto onde prevaleça a justiça, a
isonomia, o respeito as liberdades individuais e a existência da separação dos poderes. Assim,
é possível perceber que não depende apenas de atitudes da empresa para conseguir ser
classificada entre as "seguras para investimentos", pois tal definição depende também do
ambiente ao qual as organizações estão inseridas e das contingências a que elas são expostas
nesses ambientes. - Inclusividade e Igualdade: Abordagem segundo a qual é necessário ter
mecanismos que permitam o desenvolvimento social de todos os grupos dentro da
organização, para que essa tenha boa governança corporativa. Nesse ponto, percebe-se
atenção aos aspectos sociais como parte da análise da segurança e confiabilidade das
empresas. - Participação: Segundo tal característica, para ter boa governança corporativa é
necessário que a empresa permita a participação igualitária de homens e mulheres, seja
através da participação direta ou indireta. Para tanto, é necessário que existam normas
explícitas que permitam o cumprimento de tais pressupostos e que a organização propicie
oportunidades para a sustentação e a concretização dos mesmos. - Prestação de contas
(accountability):É necessário que a empresa demonstre suas despesas e receitas à todos
aqueles que possam ser prejudicados por suas decisões, para que ela possa ser tida como
organização de boa governança corporativa. Frente a isso, surgiram obrigações legais da
lançamentos de demonstrativos de resultados para as empresas de capital aberta que querem
ser incluídas no rol de empresas de boa governança corporativa. - Responsabilidade: As
empresas devem ser responsáveis no sentido em que atendam as demandas de seus
stakeholders dentro de um prazo adequado e que, para atender a demanda de alguém, não
prejudique demais stakeholders - Transparência: Característica relacionada a prestação de
contas, aponta que para empresas terem boa governança corporativa, elas devem publicar não
apenas informações financeiras, mas todas aquelas que influenciem as estratégias da empresa
e, portanto, possam se refletir na criação de valor da mesma. A boa governança surgiu no
movimento de acionistas norte-americanos que, no início da década de 90, perceberam a
necessidade da criação de mecanismos que assegurassem as boas práticas administrativas,
em busca da minimização de seus riscos. A partir dai percebeu-se que a pratica das
governanças nos diversos países não obedecem os mesmos princípios. Em cada um deles
esses princípios são adequados a cada código de governança corporativa,tendo como
característica a prestação de contas. De maneira global a boa governança se apresenta em
dois grupos: 1) Outsider System: empresas com muito acionistas e cujo controle foge
completamente das mãos dos mesmos. O principal país característico desse sistema é os EUA
e ele tem como principal foco a maximização do valor para os acionistas. 2) Insider System:
empresas com acionistas majoritários (ou grandes acionistas) no comando das atividades da
organização:Típico da Europa Continental e do Japão. caracteriza-se basicamente pelo foco em
outros stakeholders que não os acionistas, principalmente os funcionários. No Brasil em
meados de 1999 surgiu o primeiro código de governança corporativa brasileiro, código esse
que sofreu sucessivas alterações. Contudo, foi apenas em 2001 que foi re-escrita a lei das
Sociedades anônimas e em 2002 que a CVM lançou suas instruções, na forma de uma cartilha,
sobre governança corporativa. Da mesma forma, foi a CVM quem inovou ao criar 3 segmentos
de empresa que variava de acordo com seu grau de transparência. Os segmentos são:
1) Nível I: se caracteriza por exigir práticas adicionais para se alcançar maiores índices de
liquidez das ações e disclosure.2) Nível II: É caracterizado por impor maior quantidade de
normas e direitos para os acionistas e para os membros do conselho de administração.3) Novo
mercado: Sua principal diferença em relação as empresas nível II é a exigência da emissão de
ações com direito a voto.Atualmente, existe uma premiação para as empresas que se
destacarem por boas práticas de governança corporativa.

Você também pode gostar