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1) Explique os estágios do ciclo de vida do Plasmodium, o parasita causador da malária,

destacando onde ocorre a replicação e a infecção no hospedeiro humano.


R: Mosquito infectado pica humano, injetando esporozoítos.
Esporozoítos viajam para o fígado, se transformam em esquizontes e se replicam.
Merozoítos são liberados no sangue, invadem glóbulos vermelhos.
Trofozoítos se alimentam de hemoglobina.
Esquizontes se multiplicam nos glóbulos vermelhos.
Glóbulos vermelhos se rompem, liberando merozoítos e causando sintomas.
Alguns merozoítos se transformam em gametócitos.
Mosquito pica humano infectado, reiniciando o ciclo.

2) Quais são os métodos diagnósticos específicos e avançados utilizados para identificar


diferentes espécies de Plasmodium na malária?
Microscopia: Exame de sangue sob microscópio para identificar Plasmodium por características
visuais.
Testes rápidos (RDTs): Detectam antígenos de Plasmodium no sangue, rápidos e sem
necessidade de equipamento avançado.
PCR: Amplifica o DNA do parasita, altamente sensível e capaz de identificar diferentes espécies.
Sequenciamento de DNA: Analisa o DNA do parasita para identificação precisa e detecção de
mutações.
Imunofluorescência: Usa anticorpos fluorescentes para detectar antígenos específicos.

3) Discuta as complicações associadas à malária.


Anemia: Destrução de glóbulos vermelhos, levando à fadiga e palidez.
Insuficiência renal: Danos nos rins devido à infecção.
Malária cerebral: Complicações neurológicas graves, incluindo coma e convulsões.
Problemas respiratórios: Edema pulmonar, dificuldade para respirar.
Danos hepáticos: Icterícia e falência hepática.
Complicações na gravidez: Parto prematuro, baixo peso ao nascer.
SARA: Síndrome de angústia respiratória aguda, potencialmente fatal.
Recaídas: Algumas espécies causam recaídas semanas ou meses após a infecção.

4) Descreva o ciclo de transmissão da doença de Chagas, mencionando os estágios do parasita


Trypanosoma cruzi e os vetores envolvidos na propagação da doença.
Triatomíneo se alimenta: Barbeiro se alimenta do sangue de humano ou animal infectado.
Eliminação de fezes: Após a refeição, elimina fezes contendo parasitas.
Entrada no corpo humano: Parasitas entram no corpo por mucosas ou feridas.
Ciclo intracelular: Parasitas invadem e se multiplicam em células.
Circulação sanguínea: Tripomastigotas circulam no sangue, infectando outras células.
Infecta triatomíneo: Se um barbeiro se alimenta de uma pessoa infectada, o ciclo recomeça no
inseto.
Formas replicativas: No triatomíneo, os parasitas se multiplicam e se preparam para reiniciar o
ciclo ao picar outro hospedeiro.
5) Explique as diferenças entre os sintomas agudos e crônicos da doença de Chagas,
enfatizando as complicações cardíacas e digestivas.
R: A doença de Chagas, causada pelo parasita Trypanosoma cruzi, tem fases agudas e crônicas.
Na fase aguda, sintomas incluem febre, inchaço, e mal-estar. Na fase crônica, que pode se
desenvolver décadas depois, complicações cardíacas como cardiomiopatia e arritmias, além de
complicações digestivas como megaesôfago e megacólon, podem surgir. O diagnóstico precoce
e o tratamento são cruciais para controlar a progressão da doença.

6) Explique as diferenças entre os sintomas agudos e crônicos da doença de Chagas,


enfatizando as complicações cardíacas e digestivas.
R: A doença de Chagas apresenta sintomas agudos, como febre e inchaço, seguidos por
complicações cardíacas (cardiomiopatia, arritmias, tromboembolismo) e digestivas
(megaesôfago, megacólon) na fase crônica. O diagnóstico precoce é vital para o tratamento e
prevenção de complicações.

7) Descreva o ciclo de vida do parasita Leishmania e os diferentes tipos de leishmaniose que


afetam humanos, detalhando suas manifestações clínicas e epidemiologia.
R: A Leishmania possui um ciclo de vida complexo, passando por formas promastigotas no vetor
e amastigotas no hospedeiro vertebrado. Existem três principais tipos de leishmaniose: cutânea,
visceral (Calazar) e mucocutânea, cada uma com manifestações clínicas distintas. O diagnóstico
precoce e o tratamento são essenciais, e medidas preventivas incluem controle do vetor e
proteção contra picadas de mosquitos.

8) Discuta as técnicas de diagnóstico laboratorial utilizadas para identificar a leishmaniose


cutânea e visceral, destacando suas sensibilidades e especificidades.
R: O diagnóstico laboratorial da leishmaniose cutânea inclui exame direto, cultura e PCR, com
sensibilidades e especificidades variáveis. Para a leishmaniose visceral, técnicas como exame
direto de aspirado de medula óssea, sorologia e PCR são utilizadas, cada uma com suas
sensibilidades e especificidades. A combinação de métodos é comum para aumentar a precisão
diagnóstica, sendo a escolha dependente da disponibilidade de recursos e estágio da doença.

9) Explique a biologia do parasita Ascaris lumbricoides, incluindo seus estágios de


desenvolvimento, locais de infecção no hospedeiro humano e potenciais complicações.
R: O Ascaris lumbricoides, parasita intestinal conhecido como lombriga, possui um ciclo de vida
complexo com estágios de ovos e larvas. Transmitido por ingestão, as larvas migram pelos
pulmões antes de amadurecerem no intestino delgado, onde se reproduzem. Complicações
possíveis incluem obstrução intestinal, pancreatite, apendicite e problemas respiratórios. A
prevenção envolve medidas de higiene e saneamento, enquanto o tratamento consiste em
medicamentos antiparasitários.

10) Descreva os métodos de transmissão da ascaridíase e como a infecção pode ser evitada
em áreas endêmicas.
R: A ascaridíase, causada pelo Ascaris lumbricoides, é transmitida pela ingestão de ovos
presentes no solo contaminado. Em áreas endêmicas, a prevenção envolve melhorias no
saneamento básico, promoção da higiene pessoal, tratamento de água e alimentos, e educação
em saúde. Essas medidas visam reduzir a contaminação ambiental e a ingestão acidental de
ovos, contribuindo para a prevenção eficaz da infecção.
11) Analise o ciclo de vida dos vermes causadores da filariose, destacando os estágios de
desenvolvimento e os diferentes métodos de controle da doença, incluindo estratégias de
prevenção em comunidades afetadas.
R: A filariose, causada pelos vermes Wuchereria bancrofti, Brugia malayi e Brugia timori, tem
um ciclo de vida complexo envolvendo microfilárias, mosquitos vetores e hospedeiros humanos.
O controle da doença inclui medidas como a eliminação de mosquitos vetores, tratamento
massivo com medicamentos antifiláricos e gestão de casos. Estratégias de prevenção em
comunidades afetadas envolvem educação em saúde, melhoria nas condições sanitárias,
distribuição de mosquiteiros e programas regulares de tratamento em massa. A combinação
dessas abordagens tem sido eficaz na redução da prevalência da filariose em áreas endêmicas.

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