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1º MÓDULO - HISTÓRIA DA ILUSTRAÇÃO INFANTIL

A Revolução Industrial, a Era Vitoriana e a ilustração de livros para crianças no


século XIX

A publicação de livros ilustrados, especialmente para o público infanto-juvenil,


antecede, em muito, o período da Rainha Vitória (1819- 1901), da Inglaterra e de seu
filho e sucessor, Rei Edward VII (1841-1910). No entanto, três foram os motivos para
adotar este período como ponto de partida de nossos estudos: primeiramente, o
aspecto industrial — o livro para crianças, como hoje em dia entendemos, quer do
ponto vista gráfico e conceitual, se popularizou no período vitoriano, apesar das
naturais limitações de um gênero literário que gradualmente se estabelecia e se
propagava.

O primeiro livro infantil do Ocidente


que se tem notícia só foi publicado
em 1744 na Inglaterra. Oficialmente
considerada a obra que deu origem à
literatura infantojuvenil, seu nome é
“A Little Pretty Pocket-book: Intended
for the Instruction and Amusement of
Little Master Tommy, and Pretty Miss
Polly...” (Um lindo livrinho de bolso:
destinado para a intrução e diversão
do pequeno mestre Tommy e da linda
senhorita Polly).

Fonte: L&PM Editores. Disponível em:


< https://www.lpm-
blog.com.br/?p=14894>.

O segundo aspecto que nos conduz a estudar a ilustração de livros para


crianças e jovens, a partir do século XIX, é que, neste período, ela começa a
estabelecer códigos — e até mesmo convenções em sua linguagem visual — que
permanecem até hoje.

Quanto ao conteúdo dos livros para crianças, ele reflete o conservadorismo que
caracterizou o longo período vitoriano, com a sua inevitável influência nos costumes e,
por conseguinte, na ilustração. Por outro lado, a Inglaterra passava por grandes

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transformações econômicas e sociais logicamente advindas do desenvolvimento do
comércio e do transporte de mercadorias, condições que, naquele momento histórico,
eram próprias do país. Este fato permitia uma comercialização e difusão maior do livro,
agregado a uma demanda crescente de ilustradores e gravadores. Sem esquecer a
consolidação planetária do império britânico até final do século XIX.

Outro aspecto que convém ressaltar no surgimento do livro para crianças, além
das questões industriais, refere-se aos processos educacionais da época. Apesar do
conservadorismo acima aludido, a criança passa a ser aceita e compreendida como um
ser único, possuidor de particularidades e necessidades inerentes à sua fase de vida,
superando-se desta forma a visão tradicional da criança unicamente como um adulto
pequeno.

Mesmo considerando o convencionalismo na imagem e na literatura destinadas


ao público infantil, reiterando o que foi dito, o livro e a ilustração para crianças, como
hoje os entendemos, se originam neste período.

Outra questão que nos leva a tomar como referência a era vitoriana é o grande
desenvolvimento ocorrido, naquela época, nos processos de captura e reprodução da
imagem. Naquele século, reproduziram-se mais imagens do que em todos os séculos
precedentes.

Portanto, a capacidade de reprodução da imagem foi essencial para a


consolidação do saber e do surgimento de novas linguagens, como é o caso da
ilustração de livros, do cartaz, e do próprio cinema através da reprodução fotográfica,
sem esquecer que grande parte do conhecimento que temos da história da arte em
nossos dias advém de reproduções de pinturas e esculturas em livros e revistas
especializadas.

É impossível dissociar o surgimento e a consolidação profissional de


ilustradores especializados em histórias para crianças sem considerar as possibilidades
técnicas que permitiram a reprodução em larga escala, com satisfatória fidelidade ao
original do artista. Principalmente com a impressão a cor, recurso importante de
comunicação e empatia junto ao público infantil.

Inicialmente, a reprodução das ilustrações em livros era feita através de


xilogravuras a partir do original em papel fornecido pelo artista. As artes eram
transferidas para a madeira, ou então desenhadas sobre a mesma para depois serem
trabalhadas pelo gravador. Neste último caso, havia ainda o inconveniente da perda,
no ato de gravar, do original do artista. Porém, o maior problema era a excessiva
padronização tão visível nas ilustrações de livros daquela época, sem contar que esta

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“tradução” visual do desenho original do ilustrador frequentemente era realizada por
mais de um gravador.

É bom esclarecer que a ênfase que está sendo dada ao período vitoriano —
como início da atividade profissional de ilustradores de livros para crianças — não
ignora que, em outros países, na mesma época já se ilustravam clássicos para este
público. No caso da França, por exemplo, os contos de Charles Perrault, Sophie,
Condessa de Ségur, Jeanne-Marie Leprince de Beaumont foram frequentemente
ilustrados, da mesma forma, na Alemanha, os contos de Jacob e Wilhelm Grimm.

Considerando os contos de fadas como um gênero literário, podemos também


compreender a ilustração destes contos como um gênero de ilustração. Apesar de seu
estudo ir além dos limites deste trabalho, mesmo assim um retorno às origens e às
primeiras publicações dos contos de fadas é de grande utilidade para entendermos
não somente a história da ilustração, mas principalmente analisar o nascimento de um
gênero de imagem que, em nossos dias, alcança dimensão universal, quando associado
à indústria do audiovisual.

“Ganso”, de Perrault, datadas de 1695, ou dos irmãos Valentin & Orson, em


uma edição francesa de 1489, é nestas imagens — que poderíamos chamar de
alfarrábios da história da ilustração — que encontraremos uma série de convenções
visuais que se perpetuou no imaginário das pessoas, principalmente nas soluções
gráficas utilizadas pelos ilustradores de livros para crianças que se seguiram.

Página de uma versão manuscrita


(fins do século XVII) de Contes de ma
mère l'Oye de Charles Perrault,
mostrando O Gato de Botas.

Fonte: Wikipedia. Disponível em:


<https://pt.wikipedia.org/wiki/Mam%
C3%A3e_Gansa>.

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Seguindo esta trilha da origem das imagens nos contos de fadas, é importante
citar, mesmo de forma breve, os dois volumes de Le Piacevoli Notti escritos por
Francesco Straparola, publicados em 1550 e 1553.

Até mesmo Perrault, em seu famoso Pele de Asno, tomou como fonte o conto
Teobaldo de Straparola. Mais tarde, ainda sob inspiração deste escritor, outro italiano
nascido em Nápoles, Giambattista Basile, publica postumamente, em 1634 e 1636, O
conto dos Contos, também conhecido como Pentamerone.

Enfim, o estudo das imagens a partir das diversas adaptações e recriações de


alguns livros fundamentais, como estes citados, nos ajuda a compreender melhor não
apenas o conto de fadas como literatura, mas sobretudo, por suas diversas leituras
visuais ao longo dos anos, nos possibilita um conhecimento melhor da história da
ilustração.

Na gênese da arte de ilustrar para crianças, e principalmente no estudo da


relação entre a palavra e a imagem, é fundamental analisar a obra de dois artistas que,
com seus desenhos e textos, criaram um gênero de livro que poderíamos chamar de
expressão lítero-visual. Seus nomes: William Blake (1757-1827) e Edward Lear (1812-
1888).

Esta interação é perfeitamente exemplificada na antiga tradição dos


caligramas, que eram figuras cujo corpo é preenchido com letras, assim formando a
imagem de um homem, de um animal ou planta. Estes jogos de letras possuem uma
longa tradição nos chamados alfabetos figurativos, ou seja, letras constituídas de
formas diversas, muito utilizadas em capitulares para textos.

A expressão lítero-visual possui diversas feições, diferentes modos de ser


realizada. No caso da ilustração de livros para crianças, ela assume um outro papel na
obra do poeta romântico e ilustrador inglês William Blake.

Profundamente místico e identificado espiritualmente com temas bíblicos, em


1789 ele escreveu e desenhou um livro chamado Canções da Inocência — poemas em
que a palavra e a imagem se entrelaçam, se amalgamam em uma expressão única. É
uma obra referencial no estudo da ilustração para crianças.

Todos nós conhecemos a atração que o jogo rimado e ritmado das palavras
exerce sobre as crianças, como, por exemplo, as parlendas e os trava-línguas. Na
história da ilustração de livros, um dos pioneiros no uso da junção sonora entre
imagem e palavra foi Edward Lear (1812-1888).

A obra deste ilustrador inglês nos passa a sensação espontânea de que o


desenho e a poesia fazem parte de um mesmo corpo, uma criação simultânea

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originária de um único gesto criador. Seus personagens e textos nonsense certamente
influenciaram Lewis Carrol (1856-1898) ao escrever Alice no País das Maravilhas e
Alice através do espelho.

O conhecimento de sua obra é uma parada obrigatória, uma estação rica de


humor e sutilezas nesta curta viagem que fazemos pela ilustração destinada às
crianças.

A INFLUÊNCIA DA FISIOGNOMONIA

Prosseguindo em nossa trilha para mapear as origens da ilustração de livros


para crianças e jovens, temos agora que cruzar o Canal da Mancha e aportar na França.
E, logo a seguir, viajar até Paris, onde atuou, na primeira metade do século XIX, um dos
mais extraordinários e visionários ilustradores, caricaturistas e chargistas franceses:
Jean Ignace-Isidore Grandville (1803-1847).

Foto: Alamy Stock Photo. Jean Ignace-Isidore Grandville, 'Les Metamorphoses du jour'. 1829.

Antes de analisarmos de forma sucinta a sua obra, que por sinal se projeta no
século XX através do surrealismo, é necessário nos deter em um dos mais significativos
elementos da linguagem da ilustração, que é a fisiognomonia animal. Apesar de sua
importância, é muito pouca analisada quando se pensa sobre a história e sobre a arte
de ilustrar.

Os estudos fisiognomônicos possuem uma antiga tradição no Ocidente, e suas


origens remontam à Grécia. A identificação gráfica do homem com o animal, a fim de

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revelar as particularidades ocultas da personalidade, uma espécie de bestiário
humanizado, foi largamente utilizada na Idade Média, mas alcança o seu apogeu na
metade final do século XVIII e princípio do século XIX.

A obra original de Grandville está repleta deste hibridismo quando ilustra, por
exemplo, As fábulas de La Fontaine (1621-1695), onde através de animais
humanizados expressa sua crítica social e os defeitos e vicissitudes da alma humana.

Dois outros livros do artista são fundamentais para compreensão deste gênero
de ilustração destinada ao leitor infanto-juvenil. São as obras As Metamorfoses do Dia,
escritas e ilustradas em litografias pintadas à mão, e As Flores Animadas. Nelas, ele
expressa as diversas faces e características do comportamento humano através do que
poderíamos chamar de personagens-plantas.

Além de inspirar a obra de subsequentes ilustradores, encontraremos a sua


influência até nos desenhos animados de Walt Disney. Seu livro O Outro Mundo,
publicado em 1844, é uma antevisão do surrealismo.

O REAL E O HUMANO NA HISTÓRIA DA ILUSTRAÇÃO

Retornando à ilustração inglesa, podemos citar outro grande artista que


compõe este quadro de formadores de uma imagem narrativa associada a um texto
literário. Como tantos outros da época, também se dedicava à charge política, à
caricatura, enfim à crítica social — referimo-nos a George Cruikshank (1792-1878). O
conhecimento de sua obra é também obrigatório no estudo da arte de ilustrar.

A Última Chance 1938-1946 (feito).


Gravura, prova de uma ilustração
para “Oliver Twist” de Charles Dicken.

Fonte: V&A. Disponível em:


<https://collections.vam.ac.uk/item/
O678714/the-last-chance-print-
cruikshank-george/>.

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Através de imagens cômicas, grotescas, fantasiosas, mas profundamente
expressivas e humanas, desfilam em seus desenhos personagens das ruas e dos
subúrbios pobres de Londres. Suas ilustrações para Oliver Twist, de Charles Dickens
(1812-1870) interpretam com fidelidade a vida dos marginalizados, a cotidiana
brutalidade a que as pessoas estavam submetidas, principalmente as crianças.

Fonte: BRASIL. Ministério da Educação. Salto para o Futuro. A arte de ilustrar livros para crianças e
jovens. Ano XIX – Nº 7 – Junho/2009.

A ILUSTRAÇÃO INFANTIL ATUALMENTE

As primeiras publicações destinadas a crianças e jovens comportavam poucas


imagens; predominava um texto principal e pouquíssimas ilustrações em páginas
isoladas. Na segunda metade do século XIX, o desejo crescente de uma literatura
especificamente destinada à infância, por parte do editor Hetzel, aliado aos avanços
técnicos de reprodução de imagem, permite, nos anos de 1860, a publicação de obras
francesas concebidas especialmente para o público infantil (LINDEN, 2010).

Hoje, o livro ilustrado infantil apresenta grandes inovações – com a imagem


como elemento indispensável – exploradas ao máximo pelos ilustradores,
apresentando grande diversidade técnica, estilística e diferentes graus de
complexidade, contribuindo e capacitando o leitor a decodificar tanto o texto quanto a
imagem.

Ao longo do tempo, os livros infantis foram se modificando com o avanço das


técnicas de reprodução. Primeiramente, as imagens eram intercaladas ao texto; em
seguida, as imagens passaram a ser acompanhadas de texto abaixo delas. Hoje, na era
digital, não existem limites para a experimentação entre as relações texto-imagem.

Ler um livro ilustrado infantil implica em uma série de relações entre texto,
imagem e formato. A experiência de leitura se inicia já na capa, passando pela guarda
que, muitas vezes, já traz conteúdos que se desdobraram no miolo do livro.

Hoje, texto e imagem se integram de forma orgânica nos livros ilustrados. É


trabalho do ilustrador pensar essas relações na hora de produzir suas ilustrações.
Todas as escolhas precisam servir à história que se quer contar. O ilustrador deve
pensar no formato mais adequado à determinada história, entendendo o próprio

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suporte como elemento narrativo. Os elementos visuais que compõem um livro devem
ser organizados nas páginas de forma harmoniosa. Mesmo que essas etapas de
produção não sejam tarefa do ilustrador, sua sintonia com as ilustrações é
fundamental. O livro infantil é resultado de um conjunto coerente de interações entre
conteúdo (ideia, mensagem), texto (tipografia e demais informações textuais), imagem
(ilustração, fotografia, colagem, símbolos, etc.) e suporte (formato, tipo de papel,
gramatura, etc.).

Exemplificando

A preocupação com o suporte e a materialidade do livro infantil surgiu nos anos


1950. O editor, publicitário e editor de arte Robert Delpire (1926 – 2017), almejava
ampliar o espaço significativo da imagem dentro dos livros e começou uma série de
publicações em que os componentes formais contribuíam para a expressão geral da
obra (LINDEN, 2010).

Um exemplo de primeira grandeza desse tipo de trabalho é o livro Les larmes


de crocodile (As lágrimas de crocodilo) de André François (1915 – 2005), publicado em
1956, que trazia o livro dentro de uma caixa comprida, facilmente associada ao
formato e comprimento do crocodilo que estampa a capa, fazendo referência direta ao
conteúdo interno.

Les larmes de crocodile de André Françoise (1956). Exemplo de livro ilustrado em que se leva em
consideração o suporte e a materialidade como elemento narrativo. Fonte:
<http://expositions.bnf.fr/livres-enfants/grand/119.htm>. Acesso em: 14 de jul.de 2018.

É esse tipo de preocupação estética e formal que inaugura o livro ilustrado


contemporâneo e se solidifica nos livros infantis, modificando a concepção que se
tinha a respeito do valor da imagem nas publicações de livros. Trabalhos pioneiros

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como este anunciam e promovem a importância do aspecto visual dos livros
ilustrados, sobretudo dos livros infantis.

Mas o que é, de fato, um livro ilustrado?

Em nossos estudos anteriores, vimos que a origem do livro ilustrado remonta


aos códices do século XVI e, pelo menos, desde o século XVIII, a ilustração para livros é
um mercado em expansão. Também foi pontuada uma diferença entre os livros
ilustrados e os livros com ilustração.

Relembramos que o primeiro diz respeito ao livro em que as imagens fazem


parte da experiência de leitura e, no segundo caso, as imagens não contribuem para
essa experiência, sendo apenas meras ilustrações do texto, como um livro técnico ou
um manual.

O avanço das tecnologias de reprodução e o uso criativo destas por parte dos
autores, bem como o amadurecimento natural da linguagem dos livros ilustrados,
gerou uma série de variações em sua produção, ao ponto de hoje existir uma grande
confusão, tanto por parte da crítica quanto da parte editorial, na classificação desse
tipo de produção.

Sophie Van der Linden (2010) faz uma distinção entre as diversas categorias de
livros ilustrados e livros de ilustração que pode ajudar o ilustrador na hora de
desenvolver um projeto. Elencamos aqui três das principais distinções que Linden
(2010, p. 24-25) propõe, e que ainda hoje causam certa confusão no público receptor:

Livros com ilustração: obras em que o texto é predominantemente autônomo


e sustenta por si só a narrativa. Já as imagens apenas acompanham o texto, sem
interferir na produção de sentido.

Livro ilustrado: obras em que a imagem é espacialmente dominante e


preponderante em relação ao texto, propondo uma narrativa articulada entre texto e
imagem. Nessa mesma categoria encontram-se livros em que o texto esteja ausente.

Histórias em quadrinhos: uma linguagem autônoma que se expressa por meio


da justaposição de texto e imagem em diversos níveis, além de trazerem recursos
internos específicos, como balões de fala e onomatopeias.

Outras categorias, como livros pop-up, livros-brinquedo e livros interativos, são


bastante específicos e facilmente reconhecíveis. Claro que essas definições são uma
tentativa de se diferenciar as várias possibilidades de se trabalhar a ilustração nos
livros. Muitos trabalhos contemporâneos tencionam esses limites demonstrando a

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fragilidade dessas definições, como no caso do livro: Quando Meu Pai se Encontrou
com o ET Fazia um Dia Quente (2011) do quadrinista e escritor Lourenço Mutarelli, que
caminha entre os quadrinhos e o livro ilustrado.

Os livros ilustrados infantis não são um gênero, pois os livros ilustrados de


modo geral acolhem dentro de si diversos gêneros (aventura, mistério, terror, etc.) e
categorias literárias diversas, como a prosa e a poesia, por exemplo. O livro ilustrado
constitui-se de uma forma de expressão própria.

A produção de livros infantis é um trabalho editorial que cresce a cada dia.


Existem artistas com trabalhos autorais voltado para o público infantil, podendo ser ele
o autor e ilustrador, ou mesmo colaborador de outros escritores. No entanto, existe
uma enorme demanda por esse tipo de produto que, muitas, vezes é feito dentro do
sistema de produção das grandes editoras, onde o ilustrador desempenha apenas um
papel dentro de um projeto maior, muitas vezes encabeçado por um editor que
contrata um escritor e um ilustrador para atender a uma demanda específica. Esse tipo
de trabalho editorial feito por encomenda tem suas similaridades com o trabalho
publicitário.

Fonte: MOREIRA, Valter do Carmo. Arte e ilustração. Editora e Distribuidora Educacional S.A. Londrina :
2018.

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