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DISCIPLINA: PORTUGUÊS
TURMA: “N”
BRASÍLIA-DF
NOVEMBRO/2021
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 3
O VELHO DA HORTA, OBRA DE GIL VICENTE 4
I. Biografia de Gil Vicente 4
II. Humanismo em Portugal 6
III. Características da Obra O Velho da Horta 7
IV. O Velho da Horta 8
V. Análise da
obra....................................................................................................................9
CONCLUSÃO............................................................................................................11
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS.....................................................................................................12
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INTRODUÇÃO
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O VELHO DA HORTA, OBRA DE GIL VICENTE
outras em português que, por muitas vezes, criticava a sociedade do seu tempo. O
escritor fazia parte de um movimento artístico e intelectual conhecido
como Humanismo, introduzido em Portugal a partir de 1385. O teatro vicentino é
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marcado por possuir caráter moralizante, residindo na sátira e contrabalançado pelo
pensamento cristão. De suas sátiras, o escritor não deixou ninguém de fora, onde
eram direcionadas para papa, rei, clero feiticeiras, alcoviteiras, judeus, moças
casadouras e agiotas. As suas obras podem ser divididas em três fases, sendo elas:
Auto da Índia
O Velho da Horta
Exortação da Guerra
Auto da Beira
O Clérigo da Beira
Auto da Lusitânia
Comédia do Viúvo
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Trilogia das Barcas (Auto das Barcas do Inferno, Auto da Barca do Purgatório
e Auto da Barca da Glória)
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e tipos da sociedade portuguesa; crítica social; caráter universal; antropocêntrismo;
retrato de personagens caricaturadas e alegóricas; retrato psicológico das
personagens; presença de humor e comicidade; presença de alegorias e misticismo;
caráter moralizante e satírico; temas pastoris, cotidianos, profanos e religiosos.
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Mulher – espera do Velho.
Velho – idoso, proprietário de uma horta, apaixona-se subitamente por uma jovem
compradora.
Como foi citado acima, o diálogo é algo com bastante relevância na obra.
O Velho usa a linguagem da poesia palaciana, sendo representada por ser ilusória
ridícula, onde o personagem tenta conquistar a moça com seus galanteios. A Moça,
por sua vez, é marcada pelo uso da sátira em suas falas, em decorrência as
investidas amorosas recebidas do Velho em que ela sempre o responde com seus
ditos zombeteiros.
Após várias tentativas falhas de tentar conquistar a jovem, ela sai da cena
e entra o parvo, criado do Velho, onde ele o chama para ir se alimentar com sua
esposa, mas o Velho se recusa, ainda iludido pela Moça.
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Uma alcoviteira, Branca Gil, promete ao Velho a posse da jovem amada
e, com isso, vai extorquindo todo seu dinheiro. Na cena final, O Velho perde sua
fortuna, pois gastara tudo o que tinha, deixando ao desamparo suas quatros filhas,
reconhecendo seu erro e se arrepende.
A alcoviteira é açoitada por suas malandragens e será expulsa do país. A
Moça se casa com um jovem rapaz. A introdução ao texto da peça esclarece que a
farsa foi encenada em 1512, na presença de D. Manuel I, rei de Portugal.
V. ANÁLISE DA OBRA
• Peça teatral de Gil Vicente de 1512, Século XVI, encenada na presença do Rei D.
Manoel I
• Métrica : Escrita em versos, são quatro versos em redondilha maior e um quinto
verso com três sílabas
• O Velho utiliza uma linguagem lírica ,repleta de galanteios vazios ,que serve ao
aspecto cômico da peça (Farsa).
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• O Velho tem postura inadequada para a idade e também devido ao seu estado
civil, pois é um homem casado
• A visão moralista de Gil Vicente que tem como objetivo corrigir os costumes e levar
o homem para junto de Deus
• A Moça é lúcida, bem humorada e firme em seus valores, sua linguagem é
marcada pela crítica a postura inconveniente do velho, a Moça muitas vezes zomba
das sandices do Velho
• Alcoviteira é fofoqueira ,mentirosa ,casamenteira ,interesseira ,mexe com
mandinga, na verdade o autor tenta alerta ao povo através do riso e do estereótipo
da personagem ,que o povo não deveria buscar os serviços desse tipo de pessoa
(feitiço)
• O Parvo é o funcionário da horta, bastante limitado, pois parvo significa tolo,
ingênuo, bobo mentalmente lento. O empregado está limitado ao mundo prático, a
realidade objetiva do cotidiano (o jantar)
•Alcaide e beleguins são respectivamente oficiais de justiça e os policiais
• A esposa do velho tenta mostrar o absurdo, o ridículo daquela paixão fora de hora,
tardia e imoral
•Ao final a justiça (do Rei) entra em ação e a Alcoviteira é humilhada e punida
publicamente, enquanto a imprudência do ancião é punida pela perda do dinheiro
que lhe foi roubado e da jovem amada que casara com outro.
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CONCLUSÃO
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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