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ZOONOSES
ESPOROTRICOSE
1907 – Brasil, 1° caso identificado em animais (ratos) (Splendore e Lutz) e relataram cinco casos
da doença em humanos
1909 – Susceptibilidade felinos (experimental), Beurmann et. al.
1912: Brasil, RJ, primeiro caso no Brasil – Terra e Rabelo.
1916 - foram identificados casos na Bahia, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Acre e Pernambuco
(Donadel et al., 1993)
Anos 50: infecção natural em felinos (Singer e Muncie)
Brasil – Transmissão felino/homem: São Paulo (Almeida, 1955).
Anos 80: papel do gato na transmissão ganha importância.
https://www.crmv-pr.org.br/uploads/noticia/arquivos/The-threat-of-emerging-and-re-emerging-pathogenic-Sporothrix-species.pdf
CONCEITO
Dimórficos
25°C – filamentoso
umidade entre 92 e 100%
Distribuição mundial;
Regiões tropicais e subtropicais;
Micose subcutânea mais comum na América Latina;
Brasil: São Paulo, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro;
Estudo IPEC-Fiocruz:
1987 a 1997: 12 casos (1,2/ano)
1998 a 2000: 66 casos (80% trasmitidos por felinos)
1998 a 2000: 117 felinos, 7 cães
Notificação obrigatória
EPIDEMIOLOGIA
Historicamente:
A maior epidemia ocorreu na África do Sul, entre 1941 e 1944 envolvendo mais de
3.000 trabalhadores de minas de ouro em Witwatersrand infectados pelo fungo
presente nas vigas de madeira da estrutura dessas minas (Helm e Berman, 1947).
EPIDEMIOLOGIA
Nos Estados Unidos, uma epidemia ocorreu em 1988, abrangendo 15 estados americanos e
acometendo 84 indivíduos que participaram de um programa de reflorestamento. Os casos
foram associados à exposição a musgo usado para acondicionamento das mudas provenientes de
um viveiro de plantas na Pensilvânia (Dixon et al., 1991).
EPIDEMIOLOGIA
Historicamente - Brasil:
✓ 759humanos
1998-2004 – Rio de Janeiro
✓ 64 caninos
2.326 pacientes acometidos ✓ 1.503 gatos
Uruguai
SP
Arranhadura ou mordedura
PORTADORES
ASSINTOMÁTICOS ENFERMOS
NO BRASIL.....
Cultivo micológico
Boca – 42%
Segunda dermatose
mais frequente em felinos
TRANSMISSÃO
TRANSMISSÃO
Espinhos
Horticultores Talos de plantas
Sementeiros Palha
Chacareiros
Jardineiros
Floristas
Tosadores
Tratadores de animais
Profissionais da área de Medicina
veterinária
TRANSMISSÃO
Outros
Primatas, bovinos, camelínos, murinos, caprinos, suínos, aves,golfinhos, pulgas, formigas......etc....
❖ Mais frequentes
Regiões cefálicas
Esqueleto apendicular (membros torácicos, patas)
❖ Menos frequente:
65% machos
87% dos casos: 24-48 meses de vida
Gatos – diagn. Diferencial de: neoplasias, abscessos bacterianos, síndrome lepróide felina, etc..........
CÃES
Raro
RJ (1998-2004):
Inexistente
Transmissão cão X homem
DIAGNÓSTICO
Anamnese
Macho
SRD
Extradomicialiar
Cão de caça
❑ ANAMNESE
Evolução
Topografia lesional
Progressão
Terapia
Sinais patognomônicos – “rosário esporotricótico”
Exposição fontes de infecção
Lesões
Cães e equinos
Respondem bem ao tratamento
Antifúngicos
Iodeto de sódio ou potássio a 20%
30 dias
FELINOS
Itraconazol (raro hepatotoxidade)
1 ano tratamento