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etioepidemiológicos de
diagnóstico e controle
Conceituação
• viral
• acomete mamíferos
• importante zoonose
• implicações econômicas
Reprodução de uma
pintura iraniana
mostrando uma pessoa
mordida por um cão
presumidamente raivoso
Histórico
• conhecida desde 2300 a.C. – epidemias por mordeduras
Genótipo II
protótipo : Lagos Bat Lagos Bat 1 : Morcegos frugívoros na Nigéria
Lagos Bat 2 : Morcegos na República Centro-Africana
Lagos Bat 3 : Morcegos na Guínea Gato no Zimbábue
Genótipo III
- Vírus clássico e correlacionados
protótipo : Mokola Mokola 1 : mussaranho (Crocida sp.) na Nigéria
Mokola 2 : mussaranho no Camarões
Mokola 3 : mussaranho na República Centro-Africana
Mokola 5 : cães no Zimbábue(WIKTOR et al. 1980)
Genótipo IV
protótipo : Duvenhage Duvenhage 1 : homem na África do Sul
Duvenhage 2 : morcego insetívoro na África do Sul
- Genotipos: 7
Duvenhage 3 : morcego insetívoro Zimbábue
Genótipo V
European Bat Lyssavirus (EBL1) morcego Eptsigus serotinus na Europa e humano na Ucrânia
Gnótipo VI
European Bat Lyssavirus (EBL2) morcego Myotis na Europa e humano na Finlândia
Genótipo VII
Australian Bat Lyssavirus (ABLV) morcego australiano
WORLD HEALTH ORGANIZATION (1994)
Etiologia - classificação
Variantes antigênicas
Am. Latina e Caribe: 8 - ac. monoclonais anti-nucleocapsídeo
Resistente: Sensível:
- 18°C/23 dias ou 37°C/5 dias - calor ou pasteurização
- solo: 0 a 8°C/2 meses - dessecação
- terrenos argilosos e secos a 1m de - luz solar
profundidade por 5 semanas - sensível a pH ácido
- 4 horas a 40°C - sensível ao éter, clorofórmio,
- vários dias 4°C álcool iodado
- vários anos -70°C - sensível a UV, Rx
Epidemiologia
• Zoonose de relevância
No mundo: aproximadamente 59.000 mortes por ano.
- Cão: ainda responsável por 90% da exposição do
homem e 99% das mortes.
– a cada hora 1.000 pessoas recebem tratamento
pós exposição (interação entre profissionais)
Epidemiologia
MORBIDADE
- raiva canina : período de primavera e verão
transmissão intra-espécie é maior
Epidemiologia
ciclo aéreo
ciclo urbano
Epidemiologia
URBANO SILVESTRE
cães, gatos, macacos, raposas, gambás, lobos,
quirópteros iraras, entre outros
RURAL AÉREO
Desmodus rotundus adaptação a morcegos não
insetívoros e frugívoros hematófagos
e a outras espécies
Epidemiologia
- Sudeste:
- maioria das notificações: herbívoros
- vigilância epidemiológica
- Sul:
- decréscimo a partir de 1996
- plantel pouco vacinado
- priorizado o controle de hematófagos
- Centro Oeste:
- aumento dos casos
- porcentagem de animais vacinados constante
Epidemiologia
Região Sudeste – SP
– topografia x prejuízos econômicos
Reservatório:
– Quirópteros - Desmodus rotundus (Geoffrey, 1810)
• gato: arranhaduras
MORTE
•5 a 10 dias – após sinais
•lesões nervosas
•funções vitais (resp. e card.)
Patogenia
O Vírus é transmitido
diretamente pela
saliva infectada
por meio de
mordidas ou
feridas
Patogenia
Período de incubação:
variável média de 30 a 90 dias e depende:
- capacidade de invasão da amostra
- quantidade de partículas virais inoculadas
- local da mordida e gravidade da lesão
- grau de inervação
- fatores individuais (imunidade)
Espécies
Morcegos: 6 – 177 dias
Bovinos: 60 – 75 dias (20 – 165)
Cão: 3 – 8 semanas (10 dias a 6 meses)
Gato: 9 – 51 dias
Raposa: 12 – 153 dias
Humanos: 3 – 6 semanas (15 dias a 1 ano)
MARTIN & SEDMARK (1983)
Clínica
RAIVA MISTA
RAIVA NO HOMEM Clínica
- período de incubação médio de duas a oito semanas
(variando de dez dias a oito meses)
• Clínico: sintomatologia
• Laboratorial:
- pesquisa citológica de inclusões de Negri
- imunofluorescência direta (RID)
- prova biológica ou isolamento viral
Diagnóstico
LABORATORIAL
• Material: cabeça ou porções do cérebro
hipocampo, córtex e cerebelo
equinos: medula
silvestre: animal
Diagnóstico
Material
Amostras:
• acondicionamento correto
• dados do animal
Amostras autolisadas !
Diagnóstico
Pesquisa citológica: Inclusões de Negri (SELLERS & FELLOW, 1927)
- imprint em lâmina
- 48 horas
- equino é necessária a prova biológica
RID: Resultado Positivo
Diagnóstico
Amostra positiva para o teste da RID
- comunicar o veterinário
- comunicar o proprietário
- comunicar Pasteur
Prova Biológica
- 1g do cérebro – material a ser inoculado
Prova Biológica
• pêlos arrepiados, dificuldade locomotora e morte
Cultivo celular:
Linhagens celulares: BHK-21 (fibroblasto de hamster)
NA (neuroblastoma murino)
C6 (glioma de rato)
Ovos embrionados
Histopatológico, imunoistoquímica
(ATANASIU et al. 1971),
Microscopia eletrônica
(MATSUMOTO, 1962)
DIAGNÓSTICO ANTE-MORTEM DE RAIVA
VASCONCELLOS, 1978
DIAGNÓSTICO ANTE-MORTEM DE RAIVA
- Pele
FUH & BLENDEN (1971)
BLENDEN (1986)
- Secreção nasal
BAUER (1975).
Diagnóstico Biomolecular
Aplicações:
• epidemiologia molecular
TÉCNICAS:
gene N (nucleoproteína) – 1396 nucleotídeos – 450 aminoácidos
• RT-PCR
• strain-specificRT-PCR (ssRT-PCR)
• realtime RT-PCR
• RFLP-PCR
• nested RT-PCR
• hemi-nested RT-PCR
• PCR-ELISA
• sequenciamento
• hibridização Southern blotting
• hibridização Westhern blotting
RT-PCR
-presença no cérebro
-presença exsudato orofaríngeo
amostras:
classificação na
escala
filogenética
genótipo
padrão das
cepas de
referência
VRRV
- alteração comportamento
- vôo diurno
- dificuldade motora
- vírus disseminado no org.
LANGONI et al.(2004)
Prognóstico
Prognóstico
• Ruim: 100% letalidade
Terapêutica
• Não existe. Após sua instalação**
CONTROLE E PROFILAXIA
Três principais:
• imunoprofilaxia nos animais
• controle de morcegos hematófagos
• educação em saúde
Controle e Profilaxia
Cães e Gatos:
- imunoprofilaxia: campanhas públicas
80% animais/censo adequado
Cães e Gatos:
- captura e destino adequado animais
Animais de produção:
- Imunoprofilaxia: bovinos, equinos e suínos:
tipo ERA, a partir dos 3 meses
anualmente ou semestralmente
CONTROLE DE MORCEGOS
HEMATÓFAGOS
- Aumento do número de quirópteros positivos
- Ciclo aéreo: adaptação a não hematófagos
Controle e Profilaxia
• polinização
• controle de insetos
• equilíbrio biológico
Controle e Profilaxia
EDUCAÇÃO EM SAÚDE
- divulgação
- conscientização da população
- equipe multidisciplinares em órgãos públicos
Controle e Profilaxia
Homem:
Imunização pré-exposição:
Quem vacinar preventivamente?
- Médicos Veterinários e técnicos de campo
- Técnicos em laboratórios onde se manipule o vírus
VACINA DE CULTIVO CELULAR
3 doses: 0 – 7 – 28 dias
Título de 1 a 3 semanas após a última dose 0,5 UI
A cada seis meses
Imunização pós-exposição:
- vacinação ou soro-vacinação
Saúde Pública