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Raiva: aspectos

etioepidemiológicos de
diagnóstico e controle
Conceituação

Enfermidade infecto-contagiosa, aguda, quase


sempre fatal, caracterizada principalmente
por sinais nervosos ora representados por
agressividade, ora por paresia e paralisia.
(CÔRRÊA & CORRÊA, 1991).

• viral
• acomete mamíferos
• importante zoonose
• implicações econômicas
Reprodução de uma
pintura iraniana
mostrando uma pessoa
mordida por um cão
presumidamente raivoso
Histórico
• conhecida desde 2300 a.C. – epidemias por mordeduras

• 400 a.C. Aristóteles – quadro clínico nos animais

• Celsus, 100 a.C. – descrição no homem

• infecciosidade da saliva no cão (Zinke, 1804)

• infecciosidade da saliva em herbívoros (Gruner e Salm, 1813)

• Pasteur et al. (1881 e 1889) – vírus nos centros nervosos


– vírus de rua
– vírus fixo

• diagnóstico por inclusão neuronal (Negri, 1903)

• Goldwasser e Kissling (1958) - RID


Etiologia

• RNA vírus pertence a:


- família Rhabdoviridae
- gênero Lyssavírus
simetria helicoidal
projétil
envelope

fonte:www. vet.ksu.edu/ depts/rabies/links.htm


Genótipo I
protótipo: Challenge Virus Standard (CVS). Etiologia - classificação
Vírus rábico clássico: América, Europa, África e Ásia

Genótipo II
protótipo : Lagos Bat Lagos Bat 1 : Morcegos frugívoros na Nigéria
Lagos Bat 2 : Morcegos na República Centro-Africana
Lagos Bat 3 : Morcegos na Guínea Gato no Zimbábue
Genótipo III
- Vírus clássico e correlacionados
protótipo : Mokola Mokola 1 : mussaranho (Crocida sp.) na Nigéria
Mokola 2 : mussaranho no Camarões
Mokola 3 : mussaranho na República Centro-Africana
Mokola 5 : cães no Zimbábue(WIKTOR et al. 1980)
Genótipo IV
protótipo : Duvenhage Duvenhage 1 : homem na África do Sul
Duvenhage 2 : morcego insetívoro na África do Sul

- Genotipos: 7
Duvenhage 3 : morcego insetívoro Zimbábue
Genótipo V
European Bat Lyssavirus (EBL1) morcego Eptsigus serotinus na Europa e humano na Ucrânia

Gnótipo VI
European Bat Lyssavirus (EBL2) morcego Myotis na Europa e humano na Finlândia

Genótipo VII
Australian Bat Lyssavirus (ABLV) morcego australiano
WORLD HEALTH ORGANIZATION (1994)
Etiologia - classificação

Variantes antigênicas
Am. Latina e Caribe: 8 - ac. monoclonais anti-nucleocapsídeo

1 e 3: cães e morcegos e homem: difusão na América Latina;


2: cães e bovinos fronteiras Brasil, Argentina e Paraguai;
4: insetívoros (Tadarida brasieliensis), cão e gato: Argentina e Chile;
5: cão, suíno e morcego hematófago: Venezuela;
6: morcego insetívoro (Lasiurus cinereus): Argentina;
7 e 8: felinos selvagens: México.
VULKELIC (2001); LINO (2001).
.

Predomínio da variante desmodina sobre a canina


Etiologia – características do vírus

pouco resistente às condições ambientais

Resistente: Sensível:
- 18°C/23 dias ou 37°C/5 dias - calor ou pasteurização
- solo: 0 a 8°C/2 meses - dessecação
- terrenos argilosos e secos a 1m de - luz solar
profundidade por 5 semanas - sensível a pH ácido
- 4 horas a 40°C - sensível ao éter, clorofórmio,
- vários dias 4°C álcool iodado
- vários anos -70°C - sensível a UV, Rx
Epidemiologia

Distribuição praticamente mundial

• Zoonose de relevância
No mundo: aproximadamente 59.000 mortes por ano.
- Cão: ainda responsável por 90% da exposição do
homem e 99% das mortes.
– a cada hora 1.000 pessoas recebem tratamento
pós exposição (interação entre profissionais)
Epidemiologia

RAIVA NOS ANIMAIS


• todos os mamíferos : variável com espécie
• sexo e raça : sem diferenças
• idade : os jovens são mais sensíveis
• clima e estação do ano : sem variação

MORBIDADE
- raiva canina : período de primavera e verão
transmissão intra-espécie é maior
Epidemiologia

Raiva animal: distribuição variável em termos


geográficos e espécies

• Canina predomínio: Ásia, África e América Latina


• Silvestre predomínio: América do Norte e Europa
• Rural: indistinta nos países em desenvol.
– problema emergente em saúde pública
– hematófagos: Am. Latina e Caribe
Ciclo Epidemiológico da
Raiva

ciclo aéreo

ciclo silvestre ciclo rural

ciclo urbano
Epidemiologia
URBANO SILVESTRE
cães, gatos, macacos, raposas, gambás, lobos,
quirópteros iraras, entre outros

RURAL AÉREO
Desmodus rotundus adaptação a morcegos não
insetívoros e frugívoros hematófagos
e a outras espécies
Epidemiologia

Raiva nos herbívoros


• pecuária da América Latina – reduz produção
- 50 milhões de dólares/ano

• Notificação de 25.000 casos (1995-2000) – 74% Brasil


-período coincidente: 105 casos humanos nas Am.
- responsável: morcegos hematófagos

Carini (1911): hipótese de transmissão


Queiroz (1933): confirmação
Epidemiologia

Regiões Geopolíticas do Brasil (1995 – 2001)


- Norte e Nordeste:
- reduzidas notificações (colheita, conservação, transporte
e centros de diagnóstico)

- Sudeste:
- maioria das notificações: herbívoros
- vigilância epidemiológica

- Sul:
- decréscimo a partir de 1996
- plantel pouco vacinado
- priorizado o controle de hematófagos

- Centro Oeste:
- aumento dos casos
- porcentagem de animais vacinados constante
Epidemiologia

Região Sudeste – SP
– topografia x prejuízos econômicos

– prejuízos diretos ou indiretos

– TADDEI et al. (1991)


– redução colônias na estação fria
– redistribuição das colônias nas chuvas
– estimativa de difusão: 220 Km/ano
WWW. SAUDE.GOV.BR
Epidemiologia

Reservatório:
– Quirópteros - Desmodus rotundus (Geoffrey, 1810)

Manutenção viral na natureza


- infecção subclínica
- secreções respiratórias e saliva por meses a anos
- transmissão transplacentária
- transmissão transmamária
- alteração no comportamento
Patogenia

Fonte de infecção principal – SALIVA

• eliminação viral: 13 dias antes sinais (Fekadu et al., 1975)

• cães e gatos: 2 a 4 dias antes dos sinais

• gato: arranhaduras

• cão e raposa: mais de 1 milhão de partículas virais/ml de


saliva
Patogenia

Porta de entrada principal – TRANSCUTÂNEA


• mordida, lambedura ou arranhadura
• lesões de pele: saliva, urina, fezes, órgãos, sangue
• mucosa íntegra
• inalação: aerossóis em cavernas ou laboratório
• digestiva: canídeos (FISCHMANN & SCHAEFFER,1971)
• venosa: discutível
• inter-humana: transplante de córneas e órgãos,
transplacentária e saliva

* EUA em 2013 – transplante de rim


Patogenia
INGRESSO: neural e perineural
• nervos periféricos,
• SNC (medula e órgãos encefálicos)
• replica no citoplasma dos cilindros, eixo de nervos
(dendritos e axônios), outros neurônios
• glândulas salivares e outros órgãos
• escape do SNC para via hemática: raro

MORTE
•5 a 10 dias – após sinais
•lesões nervosas
•funções vitais (resp. e card.)
Patogenia

Agressão – animal raivoso ou portador - saliva

replicação no local (miócitos)

ingresso nervos periféricos (200 a 400 mm/dia)

replica-se no citoplasma das células nervosas

sistema nervoso central

glândulas salivares outros órgãos


Encefalite

O Vírus é transmitido
diretamente pela
saliva infectada
por meio de
mordidas ou
feridas
Patogenia

Período de incubação:
variável média de 30 a 90 dias e depende:
- capacidade de invasão da amostra
- quantidade de partículas virais inoculadas
- local da mordida e gravidade da lesão
- grau de inervação
- fatores individuais (imunidade)
Espécies
Morcegos: 6 – 177 dias
Bovinos: 60 – 75 dias (20 – 165)
Cão: 3 – 8 semanas (10 dias a 6 meses)
Gato: 9 – 51 dias
Raposa: 12 – 153 dias
Humanos: 3 – 6 semanas (15 dias a 1 ano)
MARTIN & SEDMARK (1983)
Clínica

FORMAS CLÍNICAS DA RAIVA


-Furiosa
-Paralítica
-Muda ou atípica
-Mistas
Clínica
RAIVA FURIOSA
Primeira fase (1 a 2 dias)
- cães e gatos: preferência por lugares escuros, alterações de
conduta, intraquilidade
- animais de rebanho: tendência a se afastar

Segunda fase (5 a 7 dias)


- cães e gatos: agressividade, salivação abundante pela ausência
de deglutição, latido rouco/bitonal (paralisia parcial das
cordas vocais)
- bovinos: agressividade, sialorréia, ausência de defecação,
dificuldade de deglutição e mugidos
Clínica
RAIVA PARALÍTICA
cães e gatos:
- marcha trôpega
- paralisia se inicia nos posteriores
- 1 a 2 dias – mandíbula e anteriores
- sialorréia
- estrabismo
- latido bitonal
Clínica
RAIVA PARALÍTICA
ruminantes: é o tipo mais frequente
- paralisia dos membros posteriores
- decúbito
- midríase
- ausência de defecação
- protusão anal
- ausência reflexo pupilar
morte em 5 a 10 dias
Clínica

RAIVA MUDA OU ATÍPICA


- menor ocorrência
- mais frequente em cães – mudança comportamental leve
- apatia, anorexia e morte em 5 a 10 dias
- comum a progressão para as outras formas

RAIVA MISTA
RAIVA NO HOMEM Clínica
- período de incubação médio de duas a oito semanas
(variando de dez dias a oito meses)

• Após o período de incubação – inespecíficos (dois a dez dias):


• mal-estar geral;
• pequeno aumento de temperatura;
• anorexia; cefaleia; náuseas;
• dor de garganta;
• entorpecimento;
• irritabilidade;
• inquietude;
• sensação de angústia.
RAIVA NO HOMEM Clínica
- período de incubação médio de duas a oito semanas
(variando de dez dias a oito meses)
 quantidade do vírus, local da inoculação
 terapia com corticóide reduz o período
 período menor: lesões múltiplas na cabeça
ESPECÍFICOS
- alterações de caráter, inquietude, perturbação do sono,
pesadelos, aerofagia de intensidade variável,
- dificuldade de deglutição, febre, tosse,
- espasmos faringe e laringe: “hidrofobia”
IMPORTANTE: O paciente se mantém consciente, com período de alucinações, até a
instalação de quadro comatoso e a evolução para óbito. O período de evolução do quadro
clínico, depois de instalados os sinais e sintomas até o óbito, é, em geral, de 2 a 7 dias.
DIAGNÓSTICO NO HOMEM

A confirmação laboratorial EM VIDA,


- método de imunofluorescência direta,
- impressão de córnea,
- raspado de mucosa lingual
- biópsia de pele da região cervical (tecido bulbar de
folículos pilosos).

A sensibilidade dessas provas é limitada e, quando


negativas, não se pode excluir a possibilidade de
infecção. A realização da autópsia é de extrema
importância para a confirmação diagnóstica.
Diagnóstico
• Epidemiológico:

• Clínico: sintomatologia

• Necroscópico: sem lesões, exceto cerebral

• Laboratorial:
- pesquisa citológica de inclusões de Negri
- imunofluorescência direta (RID)
- prova biológica ou isolamento viral
Diagnóstico
LABORATORIAL
• Material: cabeça ou porções do cérebro
hipocampo, córtex e cerebelo
equinos: medula
silvestre: animal
Diagnóstico
Material
Amostras:

- até 24 horas: refrigerado


- mais de 24 horas: congelado
ou salina e glicerina 50%

• acondicionamento correto
• dados do animal

Amostras autolisadas !
Diagnóstico
Pesquisa citológica: Inclusões de Negri (SELLERS & FELLOW, 1927)

- inclusão acidófila induzida pela replicação do vírus no tecido nervoso

córtex fucsina básica


cerebelo +
hipocampo azul de metileno
medula (eq)

75 a 90% dos casos


Diagnóstico
Reação de Imunofluorescência Direta (RID)

- fragmentos de córtex, cerebelo, hipocampo, medula


- glândula salivar submaxilar e parótidas (CÔRTES et al., 1987)

- imprint em lâmina

- 100% de sensibilidade no cérebro


(COSTA et al., 1991)
Diagnóstico
Reação de Imunofluorescência Direta (RID)

- 48 horas
- equino é necessária a prova biológica
RID: Resultado Positivo
Diagnóstico
Amostra positiva para o teste da RID

- comunicar o veterinário

- comunicar o proprietário

- comunicar Pasteur

- comunicar Secretaria da Agricultura

- comunicar Secretaria da Saúde


Diagnóstico

Prova Biológica
- 1g do cérebro – material a ser inoculado

- macerado 1:5 (peso/volume) fragmentos de córtex, cerebelo,


hipocampo e medula em solução diluente
- inoculação intracerebral em camundongos de 21 dias
Diagnóstico
Prova Biológica
- observar os camundongos
21 dias – cão e gato
30 dias – morcego, silvestres e herbívoros
Diagnóstico

Prova Biológica
• pêlos arrepiados, dificuldade locomotora e morte

• diagnóstico final pela RID


• notificação
Diagnóstico

Cultivo celular:
Linhagens celulares: BHK-21 (fibroblasto de hamster)
NA (neuroblastoma murino)
C6 (glioma de rato)

Ovos embrionados

Histopatológico, imunoistoquímica
(ATANASIU et al. 1971),
Microscopia eletrônica
(MATSUMOTO, 1962)
DIAGNÓSTICO ANTE-MORTEM DE RAIVA

Imprint de córnea e isolamento da saliva

VASCONCELLOS, 1978
DIAGNÓSTICO ANTE-MORTEM DE RAIVA

- Pele
FUH & BLENDEN (1971)
BLENDEN (1986)

- Saliva e líquido cefalorraquidiano


VALLONE et al. (1966). Sedimento de saliva humana
CREPIN et al (1998).

- Secreção nasal
BAUER (1975).
Diagnóstico Biomolecular

Aplicações:

• diagnóstico “in vivo” e “in vitro”

• diagnóstico de amostras congeladas e em decomposição

• diagnóstico de amostras conservadas em parafina

• diferenciação entre cepas e amostra

• epidemiologia molecular

• expressão e regulação de genes

• mutações nos ác. nucléicos


Diagnóstico Biomolecular

TÉCNICAS:
gene N (nucleoproteína) – 1396 nucleotídeos – 450 aminoácidos

• RT-PCR
• strain-specificRT-PCR (ssRT-PCR)
• realtime RT-PCR
• RFLP-PCR
• nested RT-PCR
• hemi-nested RT-PCR
• PCR-ELISA
• sequenciamento
• hibridização Southern blotting
• hibridização Westhern blotting
RT-PCR

-presença no cérebro
-presença exsudato orofaríngeo

ECHEVARRÍA et al. (2001)


RT-PCR + SEQUENCIAMENTO

amostras:
classificação na
escala
filogenética

genótipo
padrão das
cepas de
referência

ITO et al. (2001)


DRRV

VRRV

Diferenciação da origem dos vírus ITO et al. (2001)


- vírus de morcegos - encontrados nos cães
RT-PCR

- alteração comportamento
- vôo diurno
- dificuldade motora
- vírus disseminado no org.
LANGONI et al.(2004)
Prognóstico

Prognóstico
• Ruim: 100% letalidade

Terapêutica
• Não existe. Após sua instalação**
CONTROLE E PROFILAXIA

Três principais:
• imunoprofilaxia nos animais
• controle de morcegos hematófagos
• educação em saúde
Controle e Profilaxia

Cães e Gatos:
- imunoprofilaxia: campanhas públicas
80% animais/censo adequado

- postos de vacinação anti-rábica


permanentes
Controle e Profilaxia
RAIVA CANINA E FELINA

Brasil: redução de 8,5% (1998) para 4,1% (1999)

Estado de SP: redução de 90% casos de 1994 a 1997

Perfil epidemiológico em São Paulo:


- municípios com vacinação
- 70% em 1981
- 100% em 1983

2010 – EFEITOS COLATERAIS – atenção!!


Controle e Profilaxia

Cães e Gatos:
- captura e destino adequado animais

- vigilância epidemiológica com exame para raiva


de pelo menos 0,2% da população canina
estimada, anualmente.
Controle e Profilaxia

Animais de produção:
- Imunoprofilaxia: bovinos, equinos e suínos:
tipo ERA, a partir dos 3 meses
anualmente ou semestralmente

- vigilância: aumento do número de casos em herbívoros


(Pasteur, 2000)

- material para BSE


Controle e Profilaxia

CONTROLE DE MORCEGOS
HEMATÓFAGOS
- Aumento do número de quirópteros positivos
- Ciclo aéreo: adaptação a não hematófagos
Controle e Profilaxia

CONTROLE DE MORCEGOS HEMATÓFAGOS – AÇÕES

Método seletivo direto: captura

Método seletivo indireto: estricnina (NILSSON, 1972)


Profilaxia

CONTROLE DE MORCEGOS HEMATÓFAGOS – AÇÕES


- identificação dos abrigos
- captura e diagnóstico
Controle e Profilaxia

CONTROLE DE MORCEGOS HEMATÓFAGOS – AÇÕES

Método de controle seletivo direto


– pasta vampiricida
- hábitos do quiróptero
QUIRÓPTEROS

• estado de portador inaparente

• polinização

• controle de insetos

• equilíbrio biológico
Controle e Profilaxia

EDUCAÇÃO EM SAÚDE
- divulgação
- conscientização da população
- equipe multidisciplinares em órgãos públicos
Controle e Profilaxia

Homem:
Imunização pré-exposição:
Quem vacinar preventivamente?
- Médicos Veterinários e técnicos de campo
- Técnicos em laboratórios onde se manipule o vírus
VACINA DE CULTIVO CELULAR
3 doses: 0 – 7 – 28 dias
Título de 1 a 3 semanas após a última dose 0,5 UI
A cada seis meses
Imunização pós-exposição:
- vacinação ou soro-vacinação
Saúde Pública

Responsabilidades do Médico Veterinário


– diagnóstico
– conduta com animais suspeitos
– encaminhamento das vítimas
- equipes multidisciplinares
• ações e educação em saúde
CONSIDERAÇÕES
- número de casos
- vacinação obrigatória para herb.
- controle de hematófagos
- programas governamentais direcionados
Transporte Internacional de Animais Domésticos
Transporte Internacional de Animais Domésticos

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