Abordagem clínica do

Diabetes Mellitus II tipo 2

e terapias de intervenção
empregadas

INTEGRANTES: JUAN, LUCAS E RENAN

 Diabetes mellitus II
Para o tratamento, a orientação nutricional e o
estabelecimento de dieta para o controle dos níveis
glicêmicos, associados à mudança no estilo de vida,
incluindo prática regular de atividade física,
constituem a terapia de primeira escolha para o
DM tipo 2 (SILVA, 2004).

SILVA, J. G. Revisão bibliográfica sobre fármaco-fisiologia endócrina da

diabetes mellitus tipo 2. Lavras: Universidade Federal de Lavras, 2004.
 FARMACOLOGIA DA
DIABETES
Os hipoglicemiantes ou antidiabéticos
são drogas utilizadas para tratamento de
pacientes com diabetes. O objetivo do
uso desses medicamentos é de controlar
a glicemia para níveis de glicose em
jejum < 100 mg/dL e pós-prandial <140
mg/dL.

SILVA, J. G. Revisão bibliográfica sobre fármaco-fisiologia endócrina da

diabetes mellitus tipo 2. Lavras: Universidade Federal de Lavras, 2004.
 MANEJO DA HIPERGLICEMIA EM PACIENTES COM DM2

As opções de tratamento, no entanto, precisam

Existe atualmente um grande número de opções
ser individualizadas de acordo com as
terapêuticas para tratar a hiperglicemia do DM2,
características clínicas do paciente, considerando
com eficácia demonstrada na redução da
o risco de hipoglicemia, a tolerabilidade, os efeitos
glicemia e com segurança cardiovascular
adversos e o custo.
estabelecida.

Lyra R, Albuquerque L, Cavalcanti S, Tambascia M, Valente F, Bertoluci M. Tratamento

farmacológico da hiperglicemia no DM2. Diretriz Oficial da Sociedade Brasileira de
Diabetes (2023). DOI: 10.29327/557753.2022- 10, ISBN: 978-85-5722-906-8.
 Mudança no estilo de vida
Medidas de estilo de vida, incluindo controle do
peso, alimentação saudável e implementação
de atividade física são RECOMENDADAS
durante todas as fases do tratamento no DM 2,
para melhorar o controle glicêmico.

Lyra R, Albuquerque L, Cavalcanti S, Tambascia M, Valente F, Bertoluci M. Tratamento

farmacológico da hiperglicemia no DM2. Diretriz Oficial da Sociedade Brasileira de
Diabetes (2023). DOI: 10.29327/557753.2022- 10, ISBN: 978-85-5722-906-8.
 Impacto da mudança no estilo de vida
O estudoDIRECT foi um ensaio clínico aberto, conduzido em unidades de atenção primária no Reino
Unido, que randomizou pessoas com sobrepeso e obesidade que haviam sido recentemente
diagnosticadas com DM2 para um programa estruturado de controle ponderal

Aspecto Detalhes
Retirada de medicamentos
antidiabéticos, reposição total da dieta
(825-853 kcal/dia por 12-20 semanas)
Intervenção
e reintrodução alimentar por etapas
(2-8 semanas), seguida de suporte
para manutenção da perda de peso.
Perda de peso de pelo menos 15 kg e
remissão do DM2 (HbA1c < 6,5%) aos
Principal Resultado
12 e 24 meses após retirada dos
agentes antidiabéticos.
| Resultados aos 24 meses (Grupo de Intervenção) | - 11%
alcançaram perda de peso de pelo menos 15 kg (OR 7,49;
IC 95% 2,05 a 7,32, p = 0,0023)
36% alcançaram remissão do DM2 (OR 25,82; IC 95%
8,25 a 80,84, p < 0,0001) | | Resultados aos 24 meses
(Grupo de Controle) | - 2% alcançaram perda de peso
de pelo menos 15 kg
3% alcançaram remissão do DM2 | | Análise Post Hoc |
Entre os pacientes que mantiveram pelo menos 10 kg
de perda de peso, 64% alcançaram remissão. |
Lyra R, Albuquerque L, Cavalcanti S, Tambascia M, Valente F, Bertoluci M. Tratamento farmacológico da
hiperglicemia no DM2. Diretriz Oficial da Sociedade Brasileira de Diabetes (2023). DOI:
10.29327/557753.2022- 10, ISBN: 978-85-5722-906-8.
 MANEJO DA HIPERGLICEMIA EM PACIENTES COM DM2 SEM
DOENÇA CARDIO RENAL E COM DOENÇA CARDIOVASCULAR

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farmacológico da hiperglicemia no DM2. Diretriz Oficial da Sociedade Brasileira de
Diabetes (2023). DOI: 10.29327/557753.2022- 10, ISBN: 978-85-5722-906-8.
 TRATAMENTO
FARMACOLÓGICO INICIAL
Classe de fármacos disponíveis:

biguanidas (metformina)

sulfoniluréias (glibenclamida e a glicazida)

Outras classes farmacológicas podem ser úteis no tratamento,

mas não são de utilização significativa na atenção básica (SBD,
2023).

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farmacológico da hiperglicemia no DM2. Diretriz Oficial da Sociedade Brasileira de
Diabetes (2023). DOI: 10.29327/557753.2022- 10, ISBN: 978-85-5722-906-8.
 Metformina Mecanismo de ação:
Aumenta a captação e utilização da glicose pelo
músculo esquelético, diminuem a glicogênese e a
produção hepática da glicose.

Indicação:
Fármaco de primeira linha de escolha para o tratamento do
DM2, dada sua eficácia e segurança, baixa incidência de
hipoglicemia e baixo custo.
“Adultos não gestantes com diagnóstico recente de DM2,
sem doença cardiovascular ou renal, e sem tratamento
prévio, nos quais a HbA1c esteja abaixo de 7,5%, a
monoterapia com metformina está RECOMENDADA como
terapia inicial para melhorar o controle da glicemia e
prevenir desfechos relacionados ao diabetes” (SBD, 2023).

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farmacológico da hiperglicemia no DM2. Diretriz Oficial da Sociedade Brasileira de
Diabetes (2023). DOI: 10.29327/557753.2022- 10, ISBN: 978-85-5722-906-8.
 Gliclazida
Mecanismo de ação:
Gliclazida reduz os níveis sanguíneos de glicose
por estimulação da secreção de insulina pelas
células beta das ilhotas de Langerhans
Indicação:
Nos casos em que a monoterapia com metformina não
se mostra eficaz ou há contra-indicação do seu uso é
incorporado ou utilizado de forma exclusiva um dos
medicamentos da classe das sulfoniluréias (SBD, 2023).

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farmacológico da hiperglicemia no DM2. Diretriz Oficial da Sociedade Brasileira de
Diabetes (2023). DOI: 10.29327/557753.2022- 10, ISBN: 978-85-5722-906-8.
 CARACTERÍSTICAS IMPORTANTES DOS AGENTES ANTIABÉTICOS

Lyra R, Albuquerque L, Cavalcanti S, Tambascia M, Valente F, Bertoluci M. Tratamento

farmacológico da hiperglicemia no DM2. Diretriz Oficial da Sociedade Brasileira de
Diabetes (2023). DOI: 10.29327/557753.2022- 10, ISBN: 978-85-5722-906-8.
Senhor Carlos e o uso do sulbactam
sódico + ampicilina sódica

Senhor Carlos apresentava:

Ferimento de difícil cicatrização no pé direito
Hiperpatia e Hiperalgesia
Lesão ulcerada (grau 3), média, com secreção
purulenta e mau odor

O medicamento sulbactam sódico + ampicilina

sódica injetável é indicado em infecções causadas
por microrganismos suscetíveis
Sulbactam sódico + ampicilina sódica
O sulbactam sódico + ampicilina sódica injetável é um
antibiótico resultante da associação de dois princípios
ativos: o sulbactam sódico, que impede a destruição de
penicilinas e cefalosporinas (antibióticos) por organismos
resistentes, e a ampicilina sódica, que é o componente
bactericida, que mata as bactérias e age contra os
organismos sensíveis durante a sua multiplicação.
 BIBLIOGRAFIA
CALISTA, Andrea Abreu. CONDUTA TERAPÊUTICA PARA O TRATAMENTO DO DIABETES
MELLITUS TIPO 2: UMA REVISÃO DE LITERATURA.. 2020. PDF. Disponível em:
<https://dspace.bc.uepb.edu.br/jspui/bitstream/123456789/1310/1/PDF%20-
%20Andrea%20Abreu%20Calista.pdf>. Acesso em: 29 out. 2023.

Sociedade Brasileira de Diabetes. Tratamento Farmacológico da Hiperglicemia no DM2. São Paulo:

Sociedade Brasileira de Diabetes, 2023. Disponível em: https://diretriz.diabetes.org.br/tratamento-
farmacologico-da-hiperglicemia-no-dm2/. Acesso em: 29 out. 2023.

Resumo de Hipoglicemiantes Injetáveis. Local: SanarMed. Ano: [2021]. Disponível em:

https://www.sanarmed.com/resumo-de-hipoglicemiantes-injetaveis. Acesso em: 29 out. 2023.

SILVA, J. G. Revisão bibliográfica sobre fármaco-fisiologia endócrina da diabetes mellitus tipo 2.

Lavras: Universidade Federal de Lavras, 2004.