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Sebenta teórica
Solange Santos
Índice
Acrónimos e siglas
1. Introdução
1.1 – Considerações gerais
1.2 – Compra e venda
1.3 – Pensamento contabilístico e enquadramento
teórico
2. Normalização contabilística
2.1 – Enquadramento
2.2 – Estrutura concetual
3. Conceitos fundamentais
3.1 – Património
3.2 – Conta
3.3 – Inventário
3.4 – Balanço
3.5 – Demonstração dos Resultados
3.6 – Outras DFs
4. Balanço inicial / Variações patrimoniais / Balanço Final
4.1 – Diário
4.2 – Razão
4.3 – Balancete de verificação do razão
4.4 – Balanço Final e Demonstração dos Resultados
4.5 – Apuramento de resultados
5. Análise e expressão contabilística de operações
relacionadas com:
5.1 – Meios financeiros líquidos
Contabilidade I – ii – Solange Santos
Índice (cont.)
5.2 – Inventários
5.2.1 – Compras e outras operações com Fornecedores
5.2.3 – Vendas e outras operações com Clientes
5.2.4 – Mensuração de inventários
5.2.5 – Sistemas de inventários
5.3 – Outras operações
5.3.1 – Operações contabilísticas com letras
5.3.2 – Imposto sobre o rendimento
5.4 – Investimentos
5.4.1 – Ativos Fixos Tangíveis
5.4.2 – Ativos intangíveis
5.4.3 – Investimentos em curso
5.4.4 – Depreciações / Amortizações
5.4.5 – Desreconhecimento do AFT
5.4.6 – Locações: financeiras versus operacionais
6. Operações de fim de período
6.1 – Procedimento e DFs
6.1.1 – Lançamentos de regularização e retificação
6.1.2 – Periodização económica
7. Bibliografia
Empresa
– Institucional
– Funcionamento
– Liquidação
– Nota de encomenda
– Guia de Remessa
– Fatura
(1)
Vendas Compras
(2)
Armazém Armazém
(3)
Contabilidade Contabilidade
Documentos
Liquidação e - Fatura-recibo
pagamento - Venda a dinheiro
simultâneos
Nota de encomenda
Nota
Aquando da receção da mercadoria, deve-se
conferir se o recebimento está conforme a
encomenda.
Guia de Remessa
1 - Identificação do vendedor
2 - Nº Guia de remessa e data de emissão
3 - Identificação do comprador: (firma e morada)
4 - NIF do comprador
5 - Código de mercadoria para uso do vendedor
6 - Descrição das mercadorias
7- Quantidades enviadas
8 - Preço unitário das mercadorias
9 - Indicação da taxa do IVA
10 - Valor da mercadoria com IVA incluído
11 - Locais de carga, data e hora a que teve início o transporte
1.2. A Compra e a Venda
Fatura
Fatura-recibo
Valor da fatura =
Preço da mercadoria – descontos + despesas +
IVA
1 - Identificação do vendedor
2 - Nº da fatura e data emissão
3 - Identificação do comprador (firma e morada)
4 - NIF do comprador
5 – Referência da Guia de Remessa
6 - Condições de pagamento
7 - Código da mercadoria para o vendedor
8 - Descrição das mercadorias enviadas, descontos concedidos,
despesas a incluir, assinatura do vendedor.
9 - Quantidades enviadas
10 - Preço unitário de venda da mercadoria enviada.
11 - Taxa do Iva.
12 - Valor da mercadoria c/ IVA.
13 - IVA da fatura.
14 – Total.
15 - Local de carga, data e hora a que teve início o transporte.
1.2. A Compra e a Venda
Fatura
Nota de débito
1 - Identificação do vendedor.
2 - Nº da nota de débito e data emissão.
3 - Identificação do comprador.
4 - NIF do comprador.
5 - Indicação da fatura a que se refere a retificação.
6 - Discriminação da retificação:
- Facto que a originou.
- Taxa de IVA.
- Assinatura do vendedor.
7 - Valor da retificação e do IVA.
8 - Valor da nota de débito.
Nota de crédito
1 - Identificação do vendedor.
2 - Nº da Nota de Crédito.
3 - Localidade e data de emissão.
4 - Identificação do comprador. (firma, morada e NIF).
5 - Quantidade, qualidade e referência da mercadoria.
6 - Preços unitários e totais.
7 - Descontos (caso existam).
8 - Taxa IVA e respetivos cálculos.
9 - Assinatura do vendedor
Recibo
1 – Identificação. do vendedor.
2 - Nº do recibo
3 - Data de emissão.
4 - Valor expresso em algarismos.
5 - Valor por extenso.
6 - Referência à transação a que o recibo dá quitação.
7 - Assinatura do vendedor.
8 - Identificação do comprador.
Contabilidade I – 19 – Solange Santos
1.3 Pensamento contabilístico e
enquadramento teórico
Divisão da Contabilidade
Divisão da Contabilidade
– Contabilidade financeira:
Debruça, sobretudo, sobre o relato financeiro
externo, incluindo a preparação e a apresentação
das DFs.
Divisão da Contabilidade
– Contabilidade privada:
Inclui a contabilidade empresarial e a contabilidade
das entidades sem fins.
– Contabilidade pública:
Inclui a contabilidade das entidades públicas.
Objetivo:
Comparabilidade
Ao nível da Empresa
Ao nível da Tributação
Normalização Contabilística em
Portugal: evolução
2011
Destinatários da informação
financeira (stakeholders) §9
Investidores
Preocupam-se com os riscos inerentes aos seus
investimentos e com a taxa de rendimento que lhes
é proporcionada. Assim sendo, necessitam de
informação que os ajude a determinar se devem
comprar, deter ou vender.
Financiadores
Estão interessados em informação que lhes ajude a
determinar se os seus empréstimos e respetivos
juros serão pagos e se as datas de vencimento
serão cumpridas.
Destinatários da informação
financeira (stakeholders) §9
Clientes
Têm interesse em informação acerca da
continuidade da empresa, especialmente quando
têm com ela envolvimentos a longo prazo, quando
estão dependentes dela, ou quando lhes fizeram
adiantamentos significativos.
Governo
Estão interessados na distribuição dos recursos e,
portanto, nas atividades das empresas.
Público em geral
Características qualitativas da
informação financeira
§24 a §42
Compreensibilidade
Informação rapidamente compreensível pelos utentes.
Relevância
Útil na tomada de decisões dos utentes.
Materialidade
Com capacidade de influenciar as decisões económicas
dos utentes.
Fiabilidade
Estar liberta de erros materiais e de juízos prévios.
Representação fidedigna
Ser fiável e representar fidedignamente as transações e
outros acontecimentos.
Características qualitativas da
informação financeira (cont.)
§24 a §42
Neutralidade
Deve ser neutra, livre de preconceitos.
Prudência
É possível integrar nas contas um grau de precaução ao
fazer as estimativas exigidas em condições de incerteza.
Porém, não deve ser permitida a criação de reservas
ocultas ou provisões excessivas ou a deliberada
quantificação de ativos e proveitos por defeito ou de
passivos e custos por excesso.
Plenitude
Completa, dentro dos limites da materialidade e do
custo.
Contabilidade I – 41 – Solange Santos
2.2 Estrutura concetual (EC)
Características qualitativas da
informação financeira (cont.)
§24 a §42
Comparabilidade
– No espaço – As empresas devem adotar a
normalização a fim de se conseguir a comparabilidade
entre elas.
Continuidade
Pressupõe-se que há continuidade das operações e da
empresa, que continuará a operar no futuro.
Não é expectável que a empresa venha a liquidar, nem a
reduzir drasticamente o nível das suas operações.
Conceito
Reconhecimento e Mensuração
Reconhecimento
Processo de incorporação no Balanço e na
Demonstração dos Resultados de um item que
satisfaça a definição de um dos elementos
patrimoniais, bem como as regras de
reconhecimento desse elemento.
Custo histórico
Ativo: valor pago para adquirir os ativos.
Passivo: valor daquilo que foi recebido em troca
da obrigação.
Custo corrente
Ativo: valor que seria pago atualmente para
adquirir os ativos.
Passivo: valor que seria pago atualmente para
liquidar a obrigação.
Valor realizável
Valor de liquidação dos Ativos e Passivos.
Valor presente
Ativo: valor atualizado dos fluxos de caixa que se
espera que o item gere no decurso normal da
atividade.
Passivo: valor atualizado dos fluxos de caixa que
se espera que sejam necessários para liquidar os
passivos no decurso normal da atividade.
Justo valor
Quantia pela qual um ativo pode ser trocado ou
um passivo liquidado, entre partes conhecedoras
e dispostas a isso, numa transação em que não
exista relacionamento entre elas.
Conceito
Conjunto de elementos patrimoniais com
características semelhantes, expresso em
unidades monetárias.
Partes constitutivas
Título: expressão que designa a conta.
Valor: qualidade, expressa em unidades
monetárias contida na conta.
Débito Crédito
Saldo
É a diferença entre o total dos débitos (D) e o
total dos créditos (C)
Conta
Saldo devedor (Sd) C
+
Débitos > Créditos D Sd
ou seja, D = C + Sd
Conta
Saldo credor (Sc) D
Débitos < Créditos
+
Sc C
ou seja, C = D + Sc
Contas do Ativo
+ -
D Ativo e de Gastos H
- +
D Passivo, CP e Rendimentos H
Nota
Estas regras resultam daquele que se designa
por Método Digráfico ou Método das Partidas
Dobradas.
Características
A um ou mais débitos corresponde sempre um
ou mais créditos de igual montante.
Quadro de contas
(Portaria nº 218/2015, de 23 de julho)
Contas Balanço
Classe 1 – Meios financeiros líquidos
Classe 2 – Contas a receber e a pagar
Classe 3 – Inventários e ativos biológicos
Classe 4 – Investimentos
Classe 5 – Capital, reservas e resultados transitados
Contas de Resultados
Classe 6 – Gastos
Classe 7 – Rendimentos
Classe 8 – Resultados
Fases do inventário
– Identificação
– Descrição e classificação
– Valoração
Quanto à disposição
– Simples
– Classificados
Quanto ao âmbito
– Gerais
– Parciais
Quanto à apresentação
– Analítico
– Sintético
Contabilidade I – 57 – Solange Santos
3. Conceitos fundamentais
3.4. Balanço
Conceito
Trata-se de uma DF que evidencia a composição e o
valor do património numa determinada data,
expressando a relação entre o Ativo, o Passivo e a
Situação Líquida (SL).
Cenários possíveis
A = P + SLA
Ativo = Passivo: A – P = 0
SL nula = 0 SL Nula
A + SLP = P
Total do Passivo
Total do Ativo
Total do CP e Passivo
Representação vertical
Surge o Ativo em primeiro lugar, seguido do CP e,
por fim, do Passivo.
Ativo NOTAS XX YY N
Ativo não corrente
Ativos fixos tangíveis
Propriedades de investimento
Goodwill
Ativos intangíveis
….
Ativo corrente
Inventários
Ativos biológicos
Clientes
…
Total do Ativo
Capital Próprio e Passivo
Capital Próprio
Capital subscrito
…
Total Capital Próprio
Passivo não corrente
Provisões
…
Passivo Corrente
Fornecedores
Adiantamentos de clientes
…
Total do Passivo
Factos patrimoniais
RL = R - G
Balanço
Ativo Capital Próprio e Passivo
Passivo
Dívidas a terceiros
Total do Passivo
Total do Ativo ............. € Total do Cap. Próprio e Passivo .... €
Contabilidade I – 67 – Solange Santos
3. Conceitos fundamentais
3.6 Outras DFs
Nota:
A conta Capital serve para registar as primeiras entradas dos
sócios/acionistas (capital social) aquando da constituição da
sociedade (esta matérias será mais desenvolvida em
Contabilidade II)
Exemplo
Diário
a) b) c) d) e) f)
a) n.º do lançamento.
b) preposição “a”.
c) cabeçalho e descrição do lançamento.
d) n.º de fólio no razão geral.
e) coluna auxiliar das importâncias.
f) coluna principal das importâncias.
Outro Traçado
Débito Crédito Valor
Data N.º (código
registo Descrição da (código
da conta) da conta)
operação
Exemplo:
Dia 21/02: Recebimento de Clientes......... €50 000
Dia 02/03: Pagamento a fornecedores.... €150 000
1 Funchal, 21 Fevereiro de n
€50 000
Caixa
a Clientes
N/ Recibo nº xxx ...
02/03
2 Fornecedores
a Caixa
Recibo nº xxx de ... €150 000
4. Balanço inicial/variações
patrimoniais/Balanço final
4.2. Razão
Razão
Serve para fazer o registo das operações do
diário, ordenadas a débito e a crédito, em
relação a cada uma das respetivas contas.
Permite conhecer o estado e a situação de cada
conta, sem recorrer ao exame e separação de
todos os lançamentos cronologicamente
escriturados no diário.
(Registo sistemático – ordem de contas)
Traçado do razão
a) b) c) d) e) a) b) c) d) e)
a) ano
b) mês e dia
c) preposição “a” (lado esquerdo) e “de” (lado direito)
d) contrapartida da conta a movimentar
e) importância
Contabilidade I – 74 – Solange Santos
4. Balanço inicial/variações
patrimoniais/Balanço final
4.2. Razão
Exemplo
Dia 21/02: Recebimento de Clientes......... €50 000
Dia 02/03: Pagamento a fornecedores.... €150 000
Traçado do balancete
Total D C Sd Sc
Os factos patrimoniais
dão origem a Documentos
por ordem de
e no Razão
contas
que no fim do
período permitem Balanço Demonstração dos
a construção de: resultados
Outras peças
contabilísticas
Apuramento de resultados
Os lançamentos de apuramento dos resultados têm por
finalidade transferir para as contas de resultados (classe
8) os saldos evidenciados nas contas de Gastos e de
Rendimentos, a fim de determinar o RL da empresa.
Resultados
RL do período
Contabilidade I – 78 – Solange Santos
4.5 Apuramento de resultados
Gastos Rendimentos
Resultado operacionais
operacionais antes de
exceto exceto reversões
depreciações, de depreciações e
depreciações, gastos de
juros suportados juros obtidos
financiamento
e impostos e impostos
Resultado
Gastos de operacional Rendimentos de
depreciações e (antes de reversões de
de amortizações gastos de depreciações
financiamento
e impostos)
Juros, dividendos
Gastos e perdas Resultados
e out. rendimentos
de financiamento antes de
similares
impostos
-
Imposto sobre o
rendimento do
período
=
Resultado Líquido do
Período
Contabilidade I – 79 – Solange Santos
4.5 Apuramento de resultados
8111
8111
Transferência do Transferência
prejuízo (Sd) do lucro (Sc)
761 – Reversões de
64 – Gastos de depreciação e depreciações
de amortização
e de amortizações
8112 8112
Transferência do Transferência
prejuízo (Sd) do lucro (Sc)
1º cenário:
RAI positivo
Rendimentos > Gastos
Registo do gasto
relativo ao imposto Saldo devedor (Sd)
8113 - RAI
Transferência do
gasto imposto (Sd)
Transferência do lucro
antes de impostos (Sc)
2º cenário:
RAI negativo
Rendimentos < Gastos
8113 - RAI
Transferência do
prejuízo (Sd)
Notas importantes
Resultado Bruto
Outros rendimentos
Gastos de distribuição
Gastos administrativos
Gastos de investigação e desenvolvimento
Outros gastos
Resultado Operacional
(Antes de gastos de financiamento e impostos)
= Movimentação =
+ -
D 11 Caixa C
Saldo inicial Pagamentos
Recebimentos
Contas divisionárias:
12 Depósitos à ordem
121 Banco A
122 Banco B
...
= Movimentação =
+ -
D 12 Depósitos à Ordem C
Saldo inicial
Cheques emitidos
Depósitos efetuados
Transferências para
Cobranças (títulos, terceiros
cheques)
Transferências para
Transferências de 3os outras contas de
depósitos
Juros vencidos pelos
depósitos
€ €
€ €
Contabilidade I – 92 – Solange Santos
13 – Outros depósitos à ordem
Nesta conta podem ser registados os depósitos a
prazo.
= Movimentação =
Constituição do depósito
12 Depósitos à ordem 131 – Depósitos a prazo
€ €
Levantamentos ou transferências
131 – Depósitos a prazo 12 – Depósitos à Ordem
€ €
€ €
Contabilidade I – 93 – Solange Santos
Mensuração em moeda
estrangeira
€ €
€
€
= Movimentação =
Aquisição de títulos
€ €
5.2. Inventários
5.2.1 Compras e Outras Operações com
Fornecedores
31 – Compras
Nesta conta regista-se o custo das aquisições de
matérias-primas e de bens armazenáveis destinados ao
consumo ou à venda. Devem, também, ser incluídas as
despesas adicionais com as compras.
= Movimentação =
- +
D 22 – Fornecedores C
Pela compra
Compra a prazo
€ €
Fatura
Nota: posteriormente terá de se proceder ao registo do
pagamento.
Compra a pronto
11 Caixa/ 12 Dep. Ordem 31X Compras
€ €
Fatura - Recibo
€ €
Devolução de compras
€ €
Nota de crédito
do fornecedor
Proposta de desdobramento
Descontos comerciais
Descontos obtidos na compra de mercadorias, tais
como:
– Descontos de quantidade.
– Abatimentos de revenda.
– Bónus.
Normalmente estão relacionados com quantidades.
Descontos financeiros
= Movimentação =
€ €
€ €
Adiantamentos monetários:
Trata-se de adiantamentos a fornecedores relativos a
transações sem preço fixado.
€ €
Valor da fatura
€ €
Anulação do
adiantamento
€ €
Valor do
adiantamento
€ €
Valor da fatura
€ €
Anulação do
adiantamento
€ €
€ €
Registo:
Fatura do Fornecedor Y (30-04-N):
221 Fornecedores c/c 312 Compras
€ 900 € 900
5.2. Inventários
5.2.2 Vendas e Outras Operações com Clientes
21 – Clientes
Regista os movimentos com os compradores de
mercadorias, de produtos e de serviços. Enquadra-se na
definição de ativo financeiro, enquanto direito contratual
de receber dinheiro de outra entidade (NCRF 27, §5).
= Movimentação =
+ -
D 21 Clientes C
Contas divisionárias:
21 Clientes
211 Clientes c/c
212 Clientes títulos a receber
218 Adiantamentos de clientes
219 Perdas por imparidade acumuladas
= Movimentação =
+ -
D 211 Clientes C/C C
Saldo inicial Pagamentos de clientes
Vendas
Saque de títulos aos clientes
Notas de débito
Notas de crédito
Anulação de letras
Devoluções de vendas
(Reforma, devolução,
Regularizações de
recambio) adiantamentos de clientes
Contas divisionárias:
71 Vendas
711 Mercadorias
...
Pela venda
€ €
Preço de custo
11/12
6253 Transporte de mercadorias
6263 Seguros
Pagamento à transportadora
Devoluções de vendas
€ €
Valor da
devolução
€ €
Devolução pelo
preço de Custo
Descontos comerciais
Descontos financeiros
71 Vendas
Compras
Custo da Custo da Custo
Venda Venda da
Custo da devolução
devolução
Aditamentos monetários
Versus
não monetários
Adiantamentos monetários
Trata-se de adiantamentos recebidos de clientes
relativamente a transações sem preço fixado.
€ €
Valor do
adiantamento
€ €
Valor da fatura
€ €
Anulação do
adiantamento
€ €
Valor do
adiantamento
€ €
Valor da fatura
€ €
Anulação do
adiantamento
€ €
€900 €900
Nota
= Movimentação =
% aceite % aceite
fiscalmente fiscalmente
76211 – Reversões – De
219 Clientes – Perdas por perdas por impar. – Em dív.
imparidade acumuladas a receber - Clientes
Valor da Valor da
reversão/anulação reversão/anulação
Nota
= Movimentação =
% aceite % aceite
fiscalmente fiscalmente
Isenções
Regra Geral
Só quem liquida IVA, nas vendas e prestação de
serviços, é que tem direito a deduzir o IVA suportado nas
suas aquisições.
Suporta €220
(22% de IVA)
Isenções
Nota
Por força do artigo 36º do Decreto-Lei nº 197/2012, de
24 de agosto, é possível haver uma inversão do sujeito
passivo de IVA.
Nestes casos, haverá lugar à autoliquidação do imposto
por parte do adquirente dos bens e/ou serviços.
Caracterização
O IVA é um imposto:
– Sobre o consumo (incide sobre a despesa).
– Plurifásico.
– Garante uma igualdade tributária.
– Assenta na compensação nas fronteiras.
– Com pagamentos fracionados.
– Geralmente é suportado pelo consumidor final e não
pela empresa.
Valor tributável
Valor sobre o qual incide a taxa do imposto; é
constituído pelo valor das vendas e serviços faturados,
deduzidos de eventuais descontos, bónus ou
abatimentos.
Apuramento do imposto
Consumidor
Final
€ 220 € 48,40 - -
€ 48,40
Notas
É o consumidor final que suporta os €48,40 de IVA.
O consumidor final adquire o bem por € 268,40 que
resulta de € 220 + € 48,40.
Os € 48,40 são entregues nos cofres do Estado através
de pagamentos fracionados, efetuados pelos 3 primeiros
agentes económicos.
O imposto final é proporcional ao preço de venda final
do bem (22% de € 220).
O imposto incide sobre todas as fases do circuito
económico.
O produtor e os intermediários não são afetados pelo
imposto, posto que entregam ao Estado a diferença
entre o que cobram a jusante e o que pagam a
montante.
Contabilidade I – 130 – Solange Santos
5. Análise e expressão contabilística de
operações relacionadas com:
5.2.3 Imposto sobre o Valor Acrescentado
Taxas
O artigo 18º do CIVA define as taxas de IVA vigentes que
variam consoante:
– O local onde as operações são realizadas (no
continente ou nas regiões autónomas)
– A natureza da transação.
Taxa reduzida 6% 5% 4%
Contas divisionárias
= Movimentação =
11/12/221
31 Compras
Valor dos
bens sem
imposto
31 Compras
2431 – IVA Suportado
Imposto
Imposto não
suportado dedutível
= Movimentação =
11/12/2711 43x
Valor dos
bens sem
imposto
2431 – IVA Suportado
Imposto 43x
suportado
Imposto
não
dedutível
Imposto
dedutível
= Movimentação =
11/12/278 62x
Valor dos
bens sem
imposto
Imposto
não
dedutível
NOTA
11/12/221 31 Compras
Valor dos
bens sem
imposto +
imposto não
dedutível
Imposto
Dedutível Apuramento do IVA
= Movimentação =
71 /72 11/12/211
Valor do bem
ou da prestação
de serviço
Exemplos:
= Movimentação =
Devolução de vendas
717
2434
Imposto
da devolução
718/682
Desconto
211
concedido
2434
Imposto
do desconto
Pelo adiantamento
218/276 11/12
Valor do
adiantamento
Imposto devido
Adiantamento
2434
Correcção do
imposto
Exemplos
= Movimentação =
Devoluções de compras
317 221
2434
Correção do
IVA
221
318/782
Valor do
desconto
2434
Correção do Imposto
Adiantamentos a fornecedores
Pelo Adiantamento
11/12 228/39
Adiantamento
2432
Imposto dedutível
221 31x
2432
Imposto dedutível
228/39 221
Valor do
adiantamento
2434
Correção do
imposto
Sinistros em inventários
38x – Reclassificação e
Regularização de Invent. 6841 – Sinistros
e Ativos Biológicos (perdas em inventários)
Custo dos
inventários
sinistrados
2434
Correcção
Imposto
Esta conta:
= Movimentação =
2435
2432 2433
Imposto Imposto
suportado liquidado
e
dedutível
2434 2434
Regularizações Regularizações
a favor da a favor do
empresa Estado
2437
Crédito s/ o
Estado
reportado ao
período
anterior
b) a)
2438 – Reembolsos
2435 – IVA Apuramento 2437 – IVA a recuperar Pedidos
a) b)
C)
71 Vendas
71.1 Mercadorias
71.1.1 Transmissões merc. Nac.
71.1.1.1 Sujeitas a IVA
71.1.1.1.3. À taxa Normal - 23% €500
24 EOEP
24.3 IVA
24.3.3 IVA Liquidado
24.3.3.1 Transações Internas
24.3.3.1.3 À taxa normal – 23% €115
Débito Crédito
31 Compras
31.2 Mercadorias
31.2.2 Aquisição em países
comunitários
31.2.2.2.1 Com IVA dedutível €500
24 EOEP
24.3 IVA
24.3.2 IVA Dedutível
24.3.2.2 Aquisição em países
comunitários
24.3.2.2.3 À taxa normal – 22% €110
22 Fornecedores
22.1 Fornecedores c/c
22.1.2 Fornecedores Comunitários €500
24 EOEP
24.3 IVA
24.3.3 IVA Liquidado
24.3.3.1 Transações Internas
24.3.3.1.3 À taxa normal – 22% €110
NCRF 18 - Inventários
Custo de aquisição/compra
Inclui o preço de compra, os direitos de importação e
outros impostos não recuperáveis, bem como eventuais
custos de transporte, manuseamento e outros custos
diretamente atribuíveis à sua aquisição.
São deduzidos os descontos comerciais (§11).
Fórmulas de custeio
– Custo específico
– Custo médio ponderado
– FIFO (first in first out – primeira entrada,
primeira saída)
Assim,
Os inventários ficam valorados aos preços/custos
mais recentes.
Os custos das vendas/consumos, sendo os mais
antigos, podem mostrar-se bastante aquém dos
preços de mercado, principalmente se a rotação
for lenta.
Exemplo
A empresa ABC, Lda. comercializa a mercadoria M.
Em 31 de janeiro de N apresentava em armazém um
inventário de 400 unidades de mercadoria M valorados
a €1,50/unidade.
Durante o mês de fevereiro realizou o seguinte
movimento em armazém:
Sistemas de inventário
Notas importantes
A conta 31 geralmente está saldada.
Da contabilidade sabemos sempre e a qualquer
momento:
‒ Os inventários existentes em armazém através
do saldo da conta 32.
‒ O custo das mercadorias vendidas e das
matérias consumidas (CMVMC) através do
saldo da conta 61.
‒ O valor das vendas líquidas, através do saldo
da conta 71.
= Movimentação =
31 - Compras 22/11/12
32 - Mercadorias 61 - CMVMC
Si) (4)
(4)
(2)
71 - Vendas 21/11/12
(3) (3)
Entrada em armazém
311 - Mercadorias (compras)
32 - Mercadorias 312 - MP, subsid. e de cons.
33 - MP, subsid. e de consumo (compras)
Valor sem IVA Valor sem IVA
32 - Mercadorias
61 - CMVMC 33 - MP, subsid. e de consumo
Valor sem IVA Valor sem IVA
32 - Mercadorias
33 - MP, subsid. e de consumo 61 - CMVMC
Valor sem IVA Valor sem IVA
Nota
A diferença entre o Sf e o Si, corrigida de eventuais
operações não relacionadas com a produção ou venda
dá-nos variação da produção.
Logo,
Legenda:
= Movimentação =
31 - Compras 22/11/12
32 - Mercadorias 61 - CMVMC
71 - Vendas 21/11/12
(2) (2)
Compras
311 - Mercadorias (compras)
312 - MP, subsid. e de cons.
(compras)
Valor sem IVA
221 - Fornecedores c/c
12 - Dep. à Ordem
11 - Caixa
2432 - IVA - Dedutível Valor com IVA
IVA
Vendas
Devoluções de vendas
Sf Si Si Sf
Exemplo
Extrato do balancete de verificação da Sociedade ABC,
em 30 de Setembro de N.
Compras €200.000
Mercadorias €15.000
Vendas €300.000
...
Pedidos:
1) Identificar o sistema de inventário utilizado pela
ABC.
R.: Sistema de Inventário Periódico ou Intermitente.
Justificação
‒ O saldo da conta Compras não foi transferido para a
conta Mercadorias; isto leva a crer que essa
transferência somente será efetuada no fim do
período económico.
Exemplo
Pedidos:
2) Determine o valor do stock inicial
R.: A conta de mercadorias não é movimentada
durante o período económico, pelo que o seu saldo
representa o valor do stock inicial do período.
Logo,
Exemplo
Extrato do balancete de verificação da ABC, em 30.09.N
(em euros)
Pedidos
1) Identificar o sistema de Inventário utilizado pela ABC.
R.: Sistema de Inventário Permanente.
Justificação
Exemplo
S.i. = €20.000
RBV = VL – CMVMC =
= (€530.000 – €8.000) – €392.000 =
= €522.000 – €392.000 =
= €130.000
Exemplos:
‒ Quebras e sobras de inventários.
‒ Ofertas de inventários.
‒ Transferências entre contas de inventários.
‒ Transferências de e para ativos fixos tangíveis.
Notas importantes
Esta conta não surge no balanço, uma vez é usada para
regularizar o saldo das contas 32, 33, 34 e 37.
Trata-se, portanto, de uma conta transitória que deve
estar saldada. Dependendo do sistema de inventário
utilizado será saldada em diferentes momentos:
No caso do SIP, a transferência do saldo é constante e
permanente, enquanto que, no SII, a transferência é
efetuado apenas no fim de cada período económico.
Contabilidade I – 189 – Solange Santos
Sistema de inventário permanente
Ofertas de Fornecedores
Oferta
Valor da Oferta
Sobras (a registar)
Sobra:
7842 – Sobras (Ganhos em 382 – Rec. e Reg. Inv. e
inventários) Ativos Biol. (Mercadorias)
Valor da Sobra
Nota importante
Se a empresa considerar as sobras normais, pode optar
por não fazer qualquer lançamento, assumindo que tais
sobras afetam o custo unitário do restante stock,
mantendo-se o valor global do mesmo.
Caso opte por registar as sobras, deverá usar a conta
7842.
6812 –Impostos
2433 – IVA - Liquidado indiretos
IVA liquidado
Quebras (a registar)
Quebra
382 – Rec. e Reg. Inv. e
6842 – Quebras (Perdas
Ativos Biol. (Mercadorias)
em inventários)
Custo invent.
sinistrados
2434
Correção
Imposto
Nota importante
Se a quebra for considerada normal, a empresa pode
optar por não fazer qualquer lançamento, assumindo que
tais quebras afetam o custo unitário do restante stock,
mantendo-se o valor global do mesmo.
Caso opte por registar as sobras, deverá usar a conta
6842 – Perdas em inventários – Quebras.
Contabilidade I – 192 – Solange Santos
Sistema de inventário permanente
Registo do Sinistro
2434
Correção
Imposto
Sinistro
382 – Rec. e Reg. Inv. e
Ativos Biol. (Mercadorias)
6841 - Sinistros
Custo invent.
sinistrados
Correção
Imposto
Indemnização recebida
7841 –Sinistros (Ganhos em
inventários) 11/12/278
Valor da indemnização
Regularização
Transf. do AFT
(valor contabilístico)
Regularização
Registo
Regularização
Sinistros/Sobras Sinistros/Quebras
74x Inventários
32/33
usados
Transferências
Beneficiação de entre
inventários contas de
usados inventários
43 AFT 43 AFT
Transferências de Transferências
AFT para AFT
Mensuração
(NCRF 17, §13)
Letra
= Letras a receber =
Saque da letra
Corresponde à emissão da letra. Trata-se da ordem a
alguém (sacado) para que proceda ao pagamento de
uma certa quantia, na data de vencimento.
Recebimento da letra
D 11/12 – Caixa/Depósitos à Ordem
C 212 – Clientes – Títulos a receber
Endosso da letra
Consiste na transmissão da letra a outrem.
Endossante: Entidade que transmite a letra.
Endossado: Entidade que a recebe por endosso.
Na escrita do endossante
D 221 – Fornecedores c/c
C 213 – Clientes Títulos Endossados
Na escrita do endossado
D 212 – Clientes Títulos a receber
C 211 – Clientes c/c
Contabilidade I – 203 – Solange Santos
5. Análise e expressão contabilística de
operações relacionadas:
5.3. Outras Operações
5.3.1 Operações contabilísticas com Letras
Desconto da letra
= Movimentação =
= Movimentação =
Reforma da letra
Duas situações
Reforma parcial
1) Anulação da letra a reformar.
2) Recebimento/amortização de parte da dívida.
3) Saque da nova letra.
Reforma da letra
= Movimentação =
1) Pela anulação da Letra a reformar:
Vn Vn
Nominal:
Nota: este lançamento não se efetua no caso de uma
reforma total.
A A
Reforma da letra
= Movimentação =
E E
VN’ VN’
Recâmbio da letra
= Movimentação =
Consiste na devolução da letra, por parte do banco,
em virtude da falta de pagamento, por parte do
sacado, ou seja, quando o aceitante recusa pagar a
letra, sendo esta devolvida ao sacador, devido à sua
incobrabilidade.
1) Letra em carteira enviada ao banco para cobrança:
VN VN
D D
Protesto da letra
= Movimentação =
VN VN
P P
= Letras a pagar =
= Movimentação =
1) Pelo aceite
VN VN
2) Pelo pagamento
VN VN
= Movimentação =
3) Pela Reforma
VN VN
A A
= Movimentação =
E E
VN’ VN’
= Movimentação =
€ €
€
€
= Movimentação =
Esta conta regista as retenções na fonte efetuadas por
terceiros, relativamente a rendimentos recebidos de que
a empresa é titular.
11 / 12
X
Classe 7
X – Rendimento líquido
Y – Retenção efetuada
Z – Rendimento ilíquido (X + Y)
Exemplo
A empresa X recebeu em Maio de n a importância de
€375, líquida de retenção na fonte, proveniente de
dividendos da Sociedade Beta.
Considerando que a taxa de retenção na fonte é de 25%,
registe a operação.
Registo contabilístico:
11 / 12
792 – Juros, dividendos e outros
€375 rendimentos similares –
Dividendos obtidos
€500
= Movimentação =
Esta conta regista as retenções na fonte efetuadas a
terceiros, isto é, o imposto que a empresa retém,
relativamente a rendimentos pagos a sujeitos passivos
de IRC ou IRS.
1) Trabalho dependente
IRS
– A entidade patronal deverá efetuar a retenção de IRS
aquando do pagamento dos rendimentos aos respetivos
titulares; as quantias retidas serão entregues até ao dia
20 do mês seguinte àquele em que foi deduzido (art. 98º
a 100º do CIRS).
– Anualmente são publicadas as tabelas de retenção mensal
relativamente ao trabalho dependente, tendo em
consideração a situação pessoal e familiar dos sujeitos
passivos.
A contabilização do Processamento e do
Pagamento remunerações é efetuada em três
fases:
Rem. Ilíq.
245 – Contrib. p/ a Seg. Social
Seg. Social
(Rem. Ilíq. x 11%)
IRS
(Rem. Ilíq x TxIRS)
IRS
Contabilidade I – 226 – Solange Santos
5. Análise e expressão contabilística de
operações relacionadas com:
5.3. Outras Operações
5.3.2 – Imposto sobre o Rendimento
Nota:
Estamos perante gastos que deverão ser
estimados e contabilizados no período a que
respeitam, mesmo que só se tornem exigíveis
no período seguinte.
Periodização económica
= Movimentação =
ANO N
631 – Rem. Órgãos Sociais
= Movimentação =
ANO N+1
€
245 – Segurança Social
= Movimentação =
IRS IVA
Valor Líquido =
Valor Ilíquido + Valor Ilíquido × IVA – Valor Ilíquido × IRS
3) Rendimentos de capitais
= Movimentação =
11/12
Valor Ilíq.
242 – Capitais
IRS
4) Rendimentos prediais
= Movimentação =
11/12
6261 - Rendas
242 – Prediais
IRS
5.4 Investimentos
5.4 Investimentos
Tipos de Investimentos
1. De rendimento:
Abrangem o investimento em propriedades, as
participações de capital noutras empresas e outras
aplicações financeiras cujo objetivo visam proporcionar
um certo rendimento ou controlo de outras empresas.
2. Técnicos:
Constituídos por bens patrimoniais tangíveis e
intangíveis, com carácter permanente, tornando possível
o arranque e desenvolvimento da atividade da empresa.
5.4 Investimentos
5.4.1 Ativos Fixos Tangíveis (AFT)
5.4 Investimentos
5.4.1 Ativos Fixos Tangíveis (AFT)
5.4 Investimentos
5.4.1 Ativos Fixos Tangíveis (AFT)
Mensuração no reconhecimento (§16 e §7 da NCRF 7)
Elementos do custo:
– O seu preço de compra, incluindo os direitos de
importação e impostos de compra não reembolsáveis,
devidamente deduzidos quaisquer descontos e
abatimentos.
5.4 Investimentos
5.4.1 Ativos Fixos Tangíveis (AFT)
NCRF 7 - §23
Um AFT construído ou produzido pela própria entidade
deve ser mensurado pelo “custo de construir um ativo
para venda”.
5.4 Investimentos
5.4.1 Ativos Fixos Tangíveis (AFT)
= Movimentação =
5.4 Investimentos
5.4.1 Ativos Fixos Tangíveis (AFT)
= Movimentação =
5.4 Investimentos
5.4.1 Ativos Fixos Tangíveis (AFT)
5.4 Investimentos
5.4.1 Ativos Fixos Tangíveis (AFT)
Nota:
De acordo com os parágrafos 13 e 14 da NCRF 7, o custo
de reparações, manutenções e substituições só será
reconhecido na quantia escriturada do respetivo ativo se
forem cumpridos os critérios de reconhecimento descritos
no parágrafo 7 dessa mesma norma. Os custos de
assistência diária (e.g., mão-de-obra e consumíveis),
serão considerados nas contas de resultados, por
exemplo, como um gasto inscrito na conta 6226 –
Conservação e Reparação.
5.4 Investimentos
5.4.1 Ativos Fixos Tangíveis (AFT) - adiantamentos
5.4 Investimentos
5.4.1 Ativos Fixos Tangíveis (AFT) - adiantamentos
IVA
5.4 Investimentos
5.4.1 Ativos Fixos Tangíveis (AFT) - adiantamentos
IVA
IVA
Contabilidade I – 249 – Solange Santos
5. Análise e expressão contabilística de
operações relacionadas com:
5.4 Investimentos
5.4.1 Ativos Fixos Tangíveis (AFT) - adiantamentos
IVA
5.4 Investimentos
5.4.1 Ativos Fixos Tangíveis (AFT) - adiantamentos
IVA
IVA
Contabilidade I – 251 – Solange Santos
5. Análise e expressão contabilística de
operações relacionadas com:
5.4 Investimentos
5.4.1 Ativos Fixos Tangíveis (AFT) - adiantamentos
Nota:
No caso de o adiantamento se destinar a outro tipo de
investimentos, o procedimento a adotar para o registo
contabilístico será o mesmo, à exceção da conta de
investimento que deverá, em substituição da conta 42 –
AFT, ser usada a correspondente de investimento:
5.4 Investimentos
5.4.2 Ativos Intangíveis (AI)
Nota:
De acordo com o §12 da NCRF 6, um ativo intangível é
identificável se for separável.
5.4 Investimentos
5.4.3 Investimento em curso
Obras em curso
5.4 Investimentos
5.4.4 Depreciações/amortizações
Depreciações/Amortizações
Nota:
– Os AFT depreciam.
– Os AI amortizam.
5.4 Investimentos
5.4.4 Depreciações/amortizações
Depreciações/Amortizações
(cont.)
5.4 Investimentos
5.4.4 Depreciações/amortizações
Métodos de depreciação/amortização
Notas:
– Mediante requerimento à AT, as entidades podem
solicitar a aplicação de outros métodos de
depreciação e de amortização. Fiscalmente só serão
aceites se cumpridos determinados requisitos
previstos na lei.
– AI com vida útil indefinida ou cuja vida útil não
possa ser estimada com fiabilidade são amortizados
num período máximo de 10 anos (§105 da NCRF 6).
– AFT com vida útil ilimitada (e.g., terrenos) não são
depreciáveis.
5.4 Investimentos
5.4.4 Depreciações/amortizações
Métodos de depreciação/amortização
NCRF 7 – AFT
§62 da NCRF 7
O método de depreciação selecionado deverá ser aquele
que reflete “mais aproximadamente o modelo esperado
de consumo dos futuros benefícios incorporados
económicos incorporados no ativo”:
5.4 Investimentos
5.4.4 Depreciações/amortizações
Critérios de depreciação/amortização
fiscalmente aceites
5.4 Investimentos
5.4.4 Depreciações/amortizações
Critérios de depreciação/amortização
fiscalmente aceites
(cont.)
5.4 Investimentos
5.4.4 Depreciações/amortizações
5.4 Investimentos
5.4.4 Depreciações/amortizações
5.4 Investimentos
5.4.4 Depreciações/amortizações
Exemplo
A empresa Alfa, Lda. adquiriu, em 1 de janeiro do ano n,
uma máquina, pelo valor de €2.100 (acresce IVA à taxa
legal), prevendo-se uma vida útil de 5 anos e um valor
residual de €100.
Resolução
Valor de aquisição (Va): €2.100
(Nota: como o IVA é dedutível, não onera o custo da máquina)
Valor residual: €100
Quantia depreciável: Va – Vr = €2.100 – €100 = €2.000
Vida útil estimada: 5 anos
Depreciação anual: €2.000 ÷ 5 anos = €400/ano
Taxa de depreciação anual: 100% ÷ 5 anos = 20%
Depreciação Valor Contabilístico
Anos Anual Acumulada (Valor de aquisição –
Depreciações acumuladas)
n €400 €400 €1.700
n+1 €400 €800 €1.300
n+2 €400 €1.200 €900
n+3 €400 €1.600 €500
n+4 €400 €2.000 VR = €100
Contabilidade I – 263 – Solange Santos
5. Análise e expressão contabilística de
operações relacionadas com:
5.4 Investimentos
5.4.4 Depreciações/amortizações
5.4 Investimentos
5.4.4 Depreciações/amortizações
Nota:
5.4 Investimentos
5.4.4 Depreciações/amortizações
Valor contabilístico
×
Taxa de depreciação
×
Coeficiente (CIRC)
Exemplo
A Beta, Lda. adquiriu, em 1 de janeiro do ano n, uma
máquina, pelo valor €1.000, tendo um período de vida
útil estimado de 5 anos.
5.4 Investimentos
5.4.4 Depreciações/amortizações
Resolução
Depreciação Valor
Anos Contabilístico
Anual Acumulada (VA – DA)
n €1.000 × 0,4 = €400 €400 €600
n+1 €600 × 0,4 = €240 €640 €360
n+2 €360 × 0,4 = €144 €784 €216
n+3 €216 × 0,4 = €86,4 €826,4 €173,6
n+4 €173,6 × 0,4 = €69,44 €895,84 VR = €104,16
5.4 Investimentos
5.4.4 Depreciações/amortizações
5.4 Investimentos
5.4.4 Depreciações/amortizações
Resolução
Quantia depreciável: €2.000 (= €2.100 - €100)
Taxa anual de depreciação: €2.000 ÷ 5.000h = €0,08/h
Depreciação Valor
Anos Contabilístico
Anual Acumulada (VA – DA)
n 4.000h × 0,08 = €320 €320€ €1.780
n+1 7.000h × 0,08 = €560 €880 €1.220
n+2 5.000h × 0,08 = €400 €1.280 €820
n+3 5.000h × 0,08 = €400 €1.680 €420
n+4 4.000h × 0,08 = €320 €2.000 VR = €100
Contabilidade I – 269 – Solange Santos
5. Análise e expressão contabilística de
operações relacionadas com:
5.4 Investimentos
5.4.4 Depreciações/amortizações
5.4 Investimentos
5.4.4 Depreciações/amortizações
5.4 Investimentos
5.4.5 Desreconhecimento dos AFT
Desreconhecimento de AFT
1) Alienação de AFT
2º Utilizar a:
– Conta 7871 no caso de haver ganho.
– Conta 6871 no caso de haver perda.
5.4 Investimentos
5.4.5 Desreconhecimento dos AFT
3º Contabilização:
Nota
Se na respetiva aquisição houve IVA dedutível (2432), então haverá
também IVA a liquidar na venda (2433).
5.4 Investimentos
5.4.5 Desreconhecimento dos AFT
– Em caso de abate
Depreciações Acumuladas
Custo de Aquisição
5.4 Investimentos
5.4.5 Desreconhecimento dos AFT
11/12/278
Depreciações Acumuladas
Custo de Aquisição
Valor da Indemnização
5.4 Investimentos
5.4.5 Desreconhecimento dos AFT
5.4 Investimentos
5.4.5 Desreconhecimento dos AFT
Nota:
Um ativo não corrente classificado como detido para
venda deve ser mensurado pelo menor dos seguintes
valores:
– Quantia escriturada; e
– O seu JV deduzido dos custo de o vender.
Além dito, as depreciações do ativo devem cessar
imediatamente.
46 – Ativos ñ correntes
43x detidos p/ venda
438
Depreciações Acumuladas
Custo de Aquisição
5.4 Investimentos
5.4.6 Locações: financeiras versus operacionais
Locação financeira
NCRF 9 - Locações
5.4 Investimentos
5.4.6 Locações: financeiras versus operacionais
NCRF 9 - §10
5.4 Investimentos
5.4.6 Locações: financeiras versus operacionais
NCRF 9 - §10
5.4 Investimentos
5.4.6 Locações: financeiras versus operacionais
Locação financeira
= Movimentação =
Nota:
No início da locação financeira, estas devem ser
reconhecidas, no balanço do locatário, como ativos e
passivos pelo JV da propriedade locada ou, se inferior,
pelo valor presente dos pagamentos mínimos da locação
(§19).
1) No início do contrato
43x 2711
€ €
5.4 Investimentos
5.4.6 Locações: financeiras versus operacionais
Locação financeira
(cont.)
= Movimentação =
A J I R
€ €
VR VR
VR – Valor residual
Contabilidade I – 282 – Solange Santos
5. Análise e expressão contabilística de
operações relacionadas com:
5.4 Investimentos
5.4.6 Locações: financeiras versus operacionais
Locação operacional
NCRF 9 -§27
Nota:
Os pagamentos de uma locação operacional devem ser
reconhecidos como um gasto numa base linear durante o
prazo do contrato, salvo se uma outra base sistemática
for mais representativa do modelo temporal do benefício
do utente.
5.4 Investimentos
5.4.6 Locações: financeiras versus operacionais
Locação operacional
= Movimentação =
X y x+y
– Balanço.
– Anexo.
Nota:
As Pequenas Entidades não são obrigadas a preparar a
Demonstração das Alterações no Capital Próprio nem a
Demonstração dos Fluxos de Caixa.
As restantes DF’s seguem modelos reduzidos.
Inventários
Depreciações/amortizações
Regime do acréscimo
ou
Periodização económica
Regime do acréscimo
ou
Periodização económica
(cont.)
– 28 – Diferimentos:
– 281 – Gastos a reconhecer.
Exemplos
– Juros de depósitos a prazo do ano N, que apenas serão
creditados e recebidos no ano N+1.
– Bónus, comissões, descontos especiais do ano N, que
apenas serão creditados e recebidos no ano N+1.
= Movimentação =
2721 – Dev. por
7x - Rendimento acrésc. de rend. 11/12
€ € € €
Exemplo
Resolução
Juro/mês = Total de Juros = €840 = €140/mês
Total de meses 6
= Contabilização =
Ano N
2721 – Dev. por acrésc. de
7911 – Juros Obtidos rend.
€280 €280
Ano N+1
€280 €210
Exemplos
– Juros de financiamentos obtidos relativos ao período,
mas a pagar somente no período seguinte.
– Consumo, em dezembro, de eletricidade e água; as
respetivas faturas só serão emitidas em janeiro do ano
seguinte, mês em que será efetuado o pagamento.
– Encargos com férias relativas ao ano N, mas que apenas
em N+1 serão processadas.
= Movimentação =
2722 – Cred. por
11/12 acrésc. de gastos 6x - Gastos
€ € € €
Ano N+1 Ano N
Registo do Registo do
pagamento encargo a pagar
Contabilidade I – 294 – Solange Santos
6. Operações de fim de período
Exemplo
Resolução
Valor sem IVA = €610 ÷ 1,22 = €500
IVA = €500 x 22% = €110
Ano N-1
Ano N
2722 – Cred. Ac. Gastos
11/12
€500
€610
2432
€110
Contabilidade I – 295 – Solange Santos
6. Operações de fim de período
Exemplos
– Seguros que, embora tenham sido pagos no ano N, têm
uma parte que corresponde ao ano N+1.
– Juros antecipados de financiamentos obtidos.
= Movimentação =
281 – Gastos a
11/12 reconhecer 6x - Gastos
€ € € €
Exemplo
A 01.09.N foi pago o seguro anual de incêndio pelo valor de
€2.400.
Resolução
Ano N
6263 - Seguros
11/12 €800
€2 400
281 – Gastos a reconhecer
€1 600
Ano N+1
Exemplo
– Rendas de imóveis arrendados.
= Movimentação =
€ € € €
Exemplo
Em dezembro do ano N, a Alfa, Lda. emitiu recibo da
renda de janeiro do ano seguinte, por ter recebido, nessa
data, o valor correspondente à renda de imóvel seu
(propriedade de investimento), pelo valor de €750.
O inquilino efetuou a respetiva retenção na fonte (25%).
Resolução
= Movimentação =
Ano N
282 – Rendimentos
a reconhecer 11/12
€1.000 €750
241
€250
Ano N+1
7873 – Rendas e Out. Rend.
em Propriedades de Invest. 282 - Rendimentos a Reconhecer
€1.000 €1000
Legislação:
Código do Imposto sobre o Rendimento de Pessoas
Coletivas.
Código do Imposto sobre o Rendimento de Pessoas
Singulares.
Decreto Regulamentar de 25/2009, de 14 de setembro.
Sistema de Normalização Contabilística (SNC).