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18 de novembro de 2023

ANÁLISE FÍSICA SOBRE O EFEITO DE DISPERSÃO DE


MARANGONI

F 229 - FÍSICA EXPERIMENTAL 2

Theo Basso Pilon: 219520


Laura Gonçalves Faria: 252909
Igor Stein Weiler: 236389
Isabella Galter Ivo: 223548
1 Resumo 3 Modelo: Dispersão de Marangoni
Neste experimento visamos analisar o Efeito de Dispersão de Ma- Para compreender o modelo utilizado neste experimento, preci-
rangoni (Marangoni Bursting), do qual consiste na difusão de matéria samos olhar profundamente para como as variáveis do problema se
por formação de gradientes de tensão superficial entre dois fluidos. relacionam entre si.
Verificamos nas próximas linhas como se dá a formação de gotas O artigo [8] (consultar bibliografia) possui um modelo que relaci-
fragmentadas simetricamente quando uma solução de alta solução ona vários parâmetros importantes que podem influenciar o desempe-
superficial e alta volatilidade (isopropanol) é depositada sobre uma nho do fenômeno, portanto, foi de escolha do grupo utilizá-lo como
superfície de baixa tensão superficial (óleo de soja). As concentra- base para o trabalho após realizadas observações empíricas que mos-
ções de isopropanol utilizadas foram: ϕ1 = 30%, ϕ2 = 40%, ϕ3 = traram a precisão do modelo (Ver equações [2] e [3]).
50%, ϕ4 = 60%, ϕ5 = 70%, ϕ6 = 80%, preparadas inteiramente
Vemos que o raio característico está relacionada de maneira dire-
dentro de uma seringa. As gotas foram depositadas sobre a superfície
tamente proporcional tanto em relação ao gradiente de tensão super-
do óleo e a evolução do sistema foi gravada a 60 frames por segundo
ficial quanto em relação ao volume inicial da gota-mãe. Algo não
em uma resolução de 1080 pixels. O programa Tracker foi utilizado
muito óbvio que foi observado é que a espessura da lâmina de óleo
para analisar os vídeos coletados, rastreando o raio da gota-mãe em
também é diretamente proporcional ao raio característico, mas sabe-
função do tempo.
mos que se relaciona diretamente com o parâmetro do gradiente de
Analisamos que após a deposição da gota-mãe a concentração de tensão superficial. Certamente, para que o efeito aconteça, verifica-
isopropanol iniciava o processo de evaporação, o que resultava em mos que a concentração de isopropanol da solução sintetizada para
um aumento de seu raio até atingir um valor máximo (Rmax ) por a gota-mãe deve ser maior do que a concentração crítica. Os parâ-
conta de uma perturbação do estado de equilibrio do sistema, causado metros de viscosidade do óleo e taxa de evaporação do isopropanol
pela variação do gradiente de tensão superficial gerada pela evapora- são inversamente proporcionais ao raio característico, e isso se deve
ção do isopropanol. Posteriormente, pequenas gotas formavam-se na ao fato de que um aumento de viscosidade ocasiona uma perda de
periferia da gota-mãe, afastando-se gradualmente e, após o estágio energia por atrito entre as camadas de óleo sucessivas ao longo de
de evaporação do isopropanol, pequenas gotas da solução restante toda a camada e uma maior taxa de evaporação do isopropanol confi-
(∼ 0% de isopropanol) permaneciam na superfície do óleo. gura uma mudança no gradiente de tensão superficial mais rápida, o
Os parâmetros de interesse incluíam Rmax (o raio máximo atin- que diminui tanto o raio característico na medida quanto a escala de
gido pela gota-mãe) e texp (o tempo em que o raio da gota é zero tempo. Ainda, observe que podemos escrever uma relação entre raio
após a diminuição). A análise do gráfico da evolução do raio em fun- característico e escala de tempo de tal forma que (consultar a lista de
ção do tempo para diferentes concentrações proporcionou compreen- parâmetros [3])
sões sobre a influência da concentração de isopropanol no fenômeno
estudado. R∗
τ∼ (1)
V

2 Introdução Sabemos que um modelo suficientemente preciso construído a par-


tir de conceitos mais elementares do problema requer uma matemá-
O efeito Marangoni, também conhecido como efeito Gibbs - Ma- tica muito avançada que não será abordada neste trabalho, mas que
rangoni, foi estudado e observado pelo físico italiano Carlo Maran- pode ser encontrada em [11] (consultar bibliografia).
goni em sua tese de doutorado da Universidade de Paiva e descrito Temos assim o modelo:
matematicamente pelo físico indiano e Prêmio Nobel (naturalizado
nos Estados Unidos) Subrahmanyan Chandrasekhar em sua obra "Es-  1
∗ (Φ0 − Φc )∆γHΩ0 4
tabilidade Hidrodinâmica e Hidromagnética"(Hydrodinamic and Hy- R ∼ (2)
(1 − Φc )η0 jv
dromagnetic Stability). O efeito baseia-se em fluxos de matéria cau-
sados por um gradiente de tensão superficial entre líquidos, de tal  1
forma que é possível observar diversos outros efeitos derivados disso, (Φ0 − Φc )η0 Ω0 2
τ∼ (3)
como a formação de "lágrimas de vinho"em taças, movimento de al- (1 − Φc )∆γHjv
gumas espécies de insetos sobre a água (dos quais alguns se aprovei-
tam da secreção de substâncias para a criação de gradientes de tensão
superficial), e até mesmo a solução de labirintos. Neste trabalho, o
foco estará em estudar as propriedades de dispersão de substâncias
pelo efeito Marangoni induzido pela criação de gradientes de tensão
superficial entre dois líquidos, um central e um circundante, onde
fenômeno em específico a ser tratado é chamado dispersão de Ma-
rangoni (Marangoni Bursting).
Figura 1: Diagrama do fenômeno

1
Lista de Parâmetros: • A temperatura e humidade ambientes se mantiveram constan-

• R : Raio característico tes ao longo de todo o experimento;
• Φ0 : Concentração inicial de isopropanol • A superfície na qual fora realizada o experimento era perfeita-
mente regular e paralela ao plano do chão;
• Φc : Concentração crítica de isopropanol
• A solução de utilizada para formar as concentrações era per-
• ∆γ : Variação de tensão superficial
feitamente homogênea;
• H : Espessura da lâmina de óleo
• O sistema sempre evolui de forma simétrica;
• Ω0 : Volume inicial da gota-mãe
• O volume inicial das gotas é constante para todas as medidas;
• jv : Taxa de evaporação do isopropanol
• A tinta utilizada para corar a solução tem as mesmas proprie-
• η0 : Viscosidade do óleo dades físicas e químicas que a água exceto pela cor. Em outras
• τ : Escala de tempo palavras, o resultado seria o mesmo tanto com corante quanto
• V : Velocidade do fluxo de superfície sem corante;
Repare que as equações encontradas são, na verdade, apenas aproxi- • A gota é sempre solta da mesma altura e sempre muito próxima
mações suficientemente boas para que possamos trabalhar e entender da superfície de óleo.
o efeito.
6 Procedimento Experimental
4 Objetivo
6.1 Metodologia
Este experimento tem como objetivo principal a compreensão do
Antes de iniciarmos a coleta de dados, analizamos o modelo e,
Efeito Marangoni na evaporação de gotas na superfície de óleo. Para-
poer meio dele, decidimos variar as concentrações de ácool na so-
lelamente, buscou-se desenvolver e aprimorar habilidades científicas
lução da seringa e observar os impactos de tal variação no compor-
fundamentais. Os objetivos principais são:
tamento da gota mãe (a gota formada na superfície de óleo imedi-
1. Investigar a influência do Efeito Marangoni nas pertrubações amente após a pingarmos a solução) e do raio característico ( raio
dos estados de equilíbro de um sistema de dois fluidos: O experi- formadado após a evaporação completa da gota mãe). Inicialmente,
mento visou explorar os impactos do Efeito Marangoni na evapo- possuíamos em disposição várias ferramentas para a realização do
ração de isopropanol em solução sobre uma superfície oleosa, des- experimento, e após uma breve fundamentação teórica do grupo so-
tacando como gradientes de tensão superficial, gerados na interface bre o fenômeno a ser estudado, preparamos os seguintes aparatos
entre a solução de isopropanol e óleo, influenciam o comportamento listados abaixo:
da gota-mãe ao longo do tempo.
• Prato de cerâmica branco;
2. Analisar o comportamento com as variações nas concentrações
• Seringa (mL);
de isopropanol: O objetivo específico era observar sistematicamente
como diferentes concentrações de isopropanol afetam a evolução da • Óleo de soja;
gota-mãe, permitindo a identificação de padrões e tendências. • Propanol 99,8% (isopropanol isopropílico);
3. Identificar e Quantificar Parâmetros Relevantes: Foi proposto o • Tinta azul a base de água (para canetas de tinteiro);
desafio de determinar parâmetros-chave, como o raio máximo atin- • Recipientes para descarte;
gido pela gota (Rmax ) e o tempo em que a gota atinge seu raio mí-
• Suporte para gravação;
nimo após a evaporação (texp ). Esses parâmetros são cruciais para
uma caracterização detalhada do fenômeno estudado. • Água;
4. Contribuir para Modelos Matemáticos e Teóricos: O experi- • Régua centimetrada;
mento buscou fornecer dados e intuições que possam contribuir para • Celular (gravador e ferramenta de nível);
a construção de modelos matemáticos e teóricos que descrevem a • Papel sulfite e papel toalha;
relação entre a concentração de isopropanol e as características ob-
• Luvas de proteção de silicone.
servadas na evaporação das gotas.
Com os instrumentos e o arranjo experimental montado, decidimos
Além dos objetivos científicos, o experimento foi desenhado para
utilizar as concentrações de isopropanol ϕ1 = 30%, ϕ2 = 40%, ϕ3 =
oferecer uma experiência didática, promovendo o desenvolvimento
50%, ϕ4 = 60%, ϕ5 = 70%, ϕ6 = 80% em uma solução de isopro-
de habilidades científicas práticas como o planejamento do procedi-
panol + tinta + água preparada diretamente dentro de uma seringa, na
mento experimental, registro sistemático e coleta de dados, análise
qual so=upomos que a tinta aplica sobre o sistema o efeito exato da
e busca por padrões, formulação e teste de hipóteses e discussão de
água e que o isopropanol não evapora em quantidade considerável.
resultados e proposição de novos experimentos.
Para o processo de geração do efeito, utilizamos o prato de cerâ-
mica para depositar uma certa quantidade de óleo, que será o líquido
5 Suposições circundante. Quimicamente falando, o óleo possui uma menor ten-
são superficial por conta da presença majoritária de triglicerídeos, es-
• O parâmetro H se manteve constante durante todo o experi- tes que fazem ligações intermoleculares por forças de van der Waals
mento; muito fracas em relação ao isopropanol e à água, já que estes últimos
efetuam pontes de hidrogênios (ligações muito fortes), fator que cria
• O isopropanol utilizado possuia 100% de concentração em sua
um gradiente de tensão superficial notavelmente alto. Entretanto, es-
composição original (isopropanol puro);
tudar estas interações profundamente não é o foco deste experimento,
apenas queremos visualizar seus efeitos fisicamente. Preparado o
prato com a deposição de óleo, utilizamos a seringa para depositar
gotas em volumes muito próximos (suponha constantes) sobre a su-
perfície, que também é considerada perfeitamente reta, utilizando as
concentrações indicadas anteriormente e então visualizamos a evolu-
ção do sistema até que ele torne ao equilíbrio novamente e o gradiente
de tensão superficial seja nulo. Para a remover a tinta da camada de
óleo, utilizamos o papel sulfite, visto que a tinta de caneta se adere ao
papel de forma eficiente. Foram feitas três medições para cada uma
das cinco concentrações.
Durante a reliação das medições percebe-se que após pingar a gota
mãe, a concetração de ácool começa a evaporar e o raio da gota co-
meça a aumentar até atingir um limite (Rm x ). Logo após, na peri-
feria da gota, várias pequenas gotas são formadas gradativamente e
vão se afastando da gota inicial, ao final desse processo, o ácool eva-
pora completamente e há a formação pequenas gotas da solução na
superfície do óleo. Figura 4: Grafico da evolução do raio da gota mãe em função do
tempo para diferentes valores de concentração de isopropanol na so-
lução

Desse grágico, algums parâmetros importantes podem ser obtidos:


1. Rmax : no pico de cada curva, obtemos o maior valor que a
gota-mãe obtem antes de começar a reduzir seu tamanho
2. texp : instante em que o raio da gota é 0 após a diminuição do
seu tamanho
E com isso, também conseguimos obter o parâmetro do raio carac-
(a) (b) terístico do modelo (R∗).

Figura 2: Evolução do raio da gota-mãe até o Rmax


6.3 Análise de incertezas
Para esse experimento, a principal incerteza em questão é a incer-
teza do Tracker, já que a precisão do rastreamento está limitada pela
quantidade de frames por segundo do vídeo análisado. Essa incer-
teza é determinada por uma função de densidade de probabilidade
retângular da forma
a
utracker = √ (4)
2 3
onde a é dado por 1/F onde F é o número de quadros por segundo
da gravação Essa incerteza está presente em todos os dados de com-
primento e de tempo analisados.
(a) (b) Outras fontes de incertezas estão certamente presentes no experi-
mento como por exemplo:
Figura 3: Evaporação
• Incerteza das medidas de concentração de isopropanol
• Incertezas das medidas de volume das gotas
6.2 Tratamento de dados Entretanto, a análise feita no procedimento adotado pelo grupo não
Os vídeos produzidos foram importados para o programa Trac- envolveu os outros parâmetros que possuem incerteza apesar desses
ker visando realizar o estudo sobre raio da gota em função do tempo. afetarem os resultados obtidos.
Nosso objetivo é estudar como a mudança da concentração de isopro-
panol na solução altera o comportamento da curva resultante dessa
análise e se podemos estabelecer alguma relação matemática do mo-
7 Hiptóteses e resultados
delo a partir de algum parâmetro para diferentes valores de concen- A partir da análise da figura (4) nota-se um comportamento seme-
tração. lhante das curvas para as diferentes concentrações. As curvas apre-
Ultilizamos a função de rastrar circulos (Circle Fitter) no programa sentam, de maneira geral, um formato semelhante, diferindo princi-
Tracker para fazer uma análise horária do raio. Para a sínteze, trata- palmente no Rmax e no tempo que o raio da gota mãe evolui, atin-
mento e combinação dos gráficos, foi utilizado o programa SciDavis, gindo o Rmax em instantes maiores conforme a concentração de iso-
resultando em: propanol aumenta e evaporando completamente em instantes maiores
conforme a concentração de isopropanol aumenta
Para facilitar a comparação das diferentes curvas, fizemos uma Como podemos notar na figura [6], uma reta é uma boa opção para
normalização para cada uma, nos resultando em um novo gráfico unir os pontos, indicando que esses possuem fator de escala linear.
onde os eixos passam a ser R/Rmax e t/texp para os eixos y e x, Isso confirma nossa hipóte e nos permite obter, a partir do coeficiente
respectivamente: essa normalização foi escolhida pois, com ela, po- angular da reta do ajuste, a relação entre o raio maximo (Rmax ) e o
demos análisar a semelhança entre as curvas através da sobreposição raio característico (R∗ ) para uma solução envolvendo água, tinta e
entre elas, o que pode nos indicar a relação de proporcionalidade en- isopropanol dada por:
tre os parâmetros do experimento quando se varia as concentrações
de isopropanol. O gráfico resultante foi: Rmax = 0, 31(±0, 07)R∗ (5)

8 Discussão
Percebe-se que, ao analisar o gráfico normalizado, as cruvas não
se sobrepõem completamente. Julgamos que esse fenômeno não foi
decorrente do modelo do experimento mas sim decorrente do Trac-
ker, ferramenta utilizada para rastrear o raio em função do tempo, que
deixava de reconhecer a geometria da circunferência de forma correta
depois de um certo período de tempo, mais precisamente, quando a
dispersão passava a apresentar um caráter elipsoidal ao invés de cir-
cular. Além disso, alguns outros motivos podem estar associados às
falhas de rastreamento do programa, essas são:
• Resolução do vídeo: Os vídeos que capturam o experimento
foram gravados com uma resolução de 1080p. Quando os ví-
deos são importados para o Tracker, um certo nível de com-
pressão é aplicado, prejudicando a qualidade desses. Como o
fenômeno análisado pelo experimento necessitava a coleta de
Figura 5: Normalização para a evolução do raio da gota mãe em fun- dados de pequenas distâncias, se mostrou necessário uma re-
ção do tempo para diferentes valores de concentração de isopropanol solução maior do que a ultilizada para a captura mais clara do
na solução fenômeno para que o programa funcione corretamente
• Taxa de quadros: A taxa de quadros escolhida para a cap-
Mesmo que não completamente, vemos que os gráficos ainda se tura de vídeos foi de 60 quadros por segundo, apesar de ser
sobrepõem razoavelmente. O fato da sobreposição das curvas não a maior taxa de quadros disponível para a gravação pelos dis-
ser completa não é decorrente do modelo, e sim do procedimento positivos à disposição, a captura de movimento em certos mo-
experimental ultilizado. Assim, a relativa sobreposição das curvas mentos pode se mostrar imprecisa pela velocidade de deslo-
após a linearização nos leva a uma hipótese sobre o modelo: camento do fluido. Assim, uma taxa de quadro mais elevada
Os parâmetros na captura de dados que envolvem medidas de contribuiria para um rastreamento mais preciso do programa.
raio escalam de maneira linear com diferentes concentrações de Tal complicação na análise de dados acarretou na não sobreposi-
isopropanol ultilizadas na solução ção completa das curvas após a normalização. Julgamos que esse
Para testar essa hipótese, podemos plotar o raio máximo (Rmax ) fenômeno tenha sido produto da análise do tracker e não do modelo,
em função do raio caracerístico (R∗ ) para diferentes valores de con- pois a hipótese do comportamento linear dos pontos de Rmax × R∗
centração de isopropanol na solução. Ou seja, para cada concentra- ainda foi satisfeita mesmo que essa suposição foi feita com base na
ção, temos um par ordenado de Rmax × R∗ . O gráfico obtido foi: normalização.
Além disso, podemos notar uma incerteza elevada nos pontos Rmax ×
R∗ ultilizados pelos mesmos motivos citados anteriormente. Como
as medições a serem feitas no experimento eram de ordens de gran-
deza muito pequenas, os valores de incerteza acabaram tendo um
impacto significativo nos resultados.

9 Conclusão
Diante dos resultados encontrados, mesmo com a dificuldade para
o rastreamento do raio da gota-mãe pelo Tracker, percebemos que há
uam relação linear entre o Rmax e o R∗ , fato que confirma hipótese
feita. Assim, os objetivos do experimento foram alcançados.

Figura 6: Pontos Rmax x R∗ obtidos para 5 concentrações de isopro-


panol diferentes e ajuste linear sobre os pontos
10 Bibliografia
1. Prof. Dr. Pierre-Louis de Assis, F229, Física Experimental II Guia de Laboratório, Universidade Estadual de Campinas.
2. F. W. Sears e M. Zemansky, Física, Vol. 2, cap. 16, Ed. Universidade de Brasília.
3. R.M. Eisberg e L.S. Lerner, Física – Fundamentos e Aplicações, Vol. 2, cap. 17.
4. I. Estermann (ed.), Methods of Experimental Physics, Vol. 1, Classical Methods, Academic Press, 1959, pp. 263-265 e Fig. 3, p. 264.
(Biblioteca IFGW 530078M566v.1).
5. Y.S. Toulokian e E.H. Buyco (eds.), Thermophysical Properties of Matter – Specific Heat, Vol. 4, Ed. Plenum, 1970, (Biblioteca
IFGW R536021-T343).
6. D. R. Lide (ed.), Handbook of Chemistry and Physics, 1991, pp.5-65
7. D.M. Considine (ed.), Process, Instruments and Control Handbook, 3a. ed., McGraw-Hill, 1985, p. 2.17. (Biblioteca IFGW
R629.8P941).
8. Marangoni Bursting: Evaporation-Induced Emulsification of Binary Mixtures on a Liquid Layer, L. Keiser, H. Bense, P. Colinet, J.
Bico, and E. Reyssat. (Received 24 November 2016; published 17 February 2017).
9. Most People Don’t Know Wine Moves Like This | EVERYDAY MYSTERY, Physics Girl.
10. The Marangoni Effect, Kieran Berton.
11. Hydrodinamic and Hydromagnetic Stability, S. Chandrasekhar.
12. Marangoni instabilities of drops of different viscosities in stratified liquids, Yanshen Li, Jochem G. Meijer and Detlef Lohse.
13. Marangoni Bursting: Insight into the Role of the Thermocapillary Effect in an Oil Bath, Michalina Slemp and Andrzej Miniewicz.
Apêndice
10.1 Tabelas

Tabela 1: Tabela de raios e incertezas (A medição de C1 não está listada pois o efeito não ocorreu)

Φ0 R* (m) Rmax (m) texp (s)


C2: 40 % 0,016 ± 0,003 0,010 ± 0,003 11,800 ± 0,003
C3: 50 % 0,020 ± 0,003 0,011 ± 0,003 14,700 ± 0,003
C4: 60 % 0,030 ± 0,003 0,016 ± 0,003 20,300 ± 0,003
C5: 70 % 0,040 ± 0,003 0,018 ± 0,003 28,830 ± 0,003
C6: 80 % 0,025 ± 0,003 0,013 ± 0,003 17,520 ± 0,003

10.2 Imagens

Figura 7: Arranjo experimental. A cadeira se mostrou um bom suporte para o celular, com o auxílio da ferramenta de nível, a gravação ficou
em paralelo com o plano da mesa como desejávamos.

Figura 8: Equipamentos para medição e execução do experimento

10.3 Equações
Propagação de Incertezas
r
∂f ∂f ∂f
σf = ( (⃗a)σ1 )2 + ( (⃗a)σ2 )2 + . . . + ( (⃗a)σn )2 (6)
∂x1 ∂x2 ∂xn
Incerteza Combinada
p
uc = u1 2 + u2 2 + . . . + un 2 (7)

Incerteza Retangular

a
u= √ (8)
3
Incerteza Triangular

a
u= √ (9)
6

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