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PRODUTOS E DE SERVIÇOS
UNIDADE I
GESTÃO DA QUALIDADE – NOÇÕES
FUNDAMENTAIS
Elaboração
Patricia Duarte
Produção
Equipe Técnica de Avaliação, Revisão Linguística e Editoração
SUMÁRIO
UNIDADE I
GESTÃO DA QUALIDADE – NOÇÕES FUNDAMENTAIS........................................................................................................... 5
CAPÍTULO 1
HISTÓRICO DA GESTÃO DA QUALIDADE............................................................................................................................. 5
CAPÍTULO 2
EVOLUÇÃO DO CONCEITO E DA PRÁTICA DA GESTÃO DA QUALIDADE. FUNDAMENTOS
DA QUALIDADE E MODELOS DE GESTÃO......................................................................................................................... 11
CAPÍTULO 3
SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE. QUALIDADE DE PRODUTOS X QUALIDADE DE SERVIÇOS.......... 19
CAPÍTULO 4
DIMENSÕES DA QUALIDADE. PRINCÍPIOS DE QUALIDADE...................................................................................... 23
CAPÍTULO 5
IMPORTÂNCIA DA QUALIDADE PARA A SOBREVIVÊNCIA DAS ORGANIZAÇÕES. EXEMPLOS DE
EMPRESAS LÍDERES NA ÁREA DE QUALIDADE............................................................................................................... 27
REFERÊNCIAS................................................................................................................................................31
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GESTÃO DA QUALIDADE –
NOÇÕES FUNDAMENTAIS
UNIDADE I
Capítulo 1
HISTÓRICO DA GESTÃO DA QUALIDADE
Essa pergunta não tem uma resposta exata. Muitos dizem que a qualidade surgiu
nos primórdios da civilização, confundindo-se até com a origem do próprio homem.
Naquela época, o uso de bens para atender às necessidades do ser humano e também
para controlar a qualidade eram feitos de forma instintiva e não havia um padrão ou
procedimento, por exemplo.
» Lascas afiadas retiradas de pedras serviam como armas que não podiam falhar.
» “O Livro dos Mortos” (Egito Antigo) pode ser considerado como o primeiro sistema
de qualidade documentado da Terra, em função de conter procedimentos detalhados
que necessitavam ser seguidos para preparar o corpo e a alma para a pós-morte.
E por que Hamurabi gravou esse código? Porque seu reino era formado por povos
de diferentes etnias, ou seja, era uma população heterogênea, a qual era composta
por semitas em geral, mitas, sumerianos subarianos, gutis, amorritas e cassitas e,
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UNIDADE I | Gestão da qualidade – Noções fundamentais
Agora daremos um salto para os séculos XVIII e XIX, quando a qualidade passa a ser
controlada pelos artesãos, os quais eram considerados especialistas, já que dominavam
todo o processo, desde da idealização e produção do produto até a sua venda e pós-venda,
identificando defeitos e corrigindo falhas.
Essa fase considerada de produção artesanal tinha como principal característica a relação
direta entre produtos e o consumidor, facilitando a identificação das expectativas do
clientes, ou seja, seus requisitos. Os produtos eram personalizados, individuais para
cada consumidor. Se comparados aos produtos desenvolvidos nos dias atuais, são
considerados de melhor qualidade devido a essa característica de identificação detalhada
dos requisitos.
Mas é claro que nem tudo era perfeito nesse período. Cada produto era feito de acordo
com as especificações do cliente e com as habilidades do artesão, portanto não havia
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Gestão da qualidade – Noções fundamentais | UNIDADE I
uma padronização com relação à execução e à entrega dos produtos. Ademais, também
não existia um comparativo para saber se aquele produto apresentava ou não a qualidade
necessária, de modo que a maioria dos consumidores se sentissem satisfeitos com o que
estavam recebendo.
A mão de obra especializada (artesãos) foi substituída por uma mão de obra não
especializada e os produtos passaram a ser produzidos em séries, para consumidores
não identificados. Assim, deixou de existir a relação direta.
Assim, aconteceu uma grande revolução nas organizações por meio da racionalização do
trabalho. O objetivo era aumentar a produtividade por meio do trabalho em série, o que
teve como consequência a diminuição da qualidade dos produtos quando comparada à
qualidade dos produtos desenvolvidos pelos artesãos.
Nesse sentido, houve uma preocupação dos trabalhadores para produzir rápido e ganhar
mais, deixando de lado a qualidade da produção. Isso aumentou consideravelmente o
número de erros e defeitos que ocasionavam retrabalho, desperdícios e geravam mais
custos para as empresas, as quais começaram a contratar inspetores que deveriam
supervisionar o trabalho e identificar/eliminar defeitos.
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UNIDADE I | Gestão da qualidade – Noções fundamentais
FONSECA, L.; RIBEIRO, R.; REIS, R.; MESQUITA, K. A FERRAMENTA KAIZEN NAS
ORGANIZAÇÕES. In: XII Congresso Nacional de Excelência em Gestão, 29 e 30 de
setembro de 2016.
Outro teórico importante para o modelo japonês foi Kaoru Ishikawa. Seu trabalho foi
relacionado ao estabelecimento do CWCQ e das sete ferramentas da qualidade, que
atualmente são fortemente utilizadas pelos círculos de controles de qualidade (CCQs).
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Gestão da qualidade – Noções fundamentais | UNIDADE I
Na década de 1970, a expressão Total Quality Control passou por uma repaginação e
então se tornou Total Quality Management – TQM (Gestão de Qualidade Total). O
sucesso do modelo japonês provocou forte interesse, nas organizações, pelos programas
de qualidade, os quais foram rapidamente difundidos por inúmeras empresas. Uma das
empresas pioneiras em aplicar o conceitoTQM foi a Toyota Motor Corporation.
Nos dias atuais, o programa que vem sendo utilizado pelas organizações na área de
gestão da qualidade é o Seis Sigma, que teve seu surgimento no final da década de 1980.
Porém, sua forte utilização se deu no final dos anos de 1990 e início do século XXI. O
foco do Seis Sigma é a utilização de ferramentas estatísticas, mas, diferentemente do
controle estatístico de processo (CEP), esse programa não usa a estatística sozinha, pois
a utiliza em conjunto com a estratégia da organização, visando à qualidade. Prioriza
projetos, além de levar em conta a relação custo-benefício, de modo que as empresas
ganhem milhões.
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UNIDADE I | Gestão da qualidade – Noções fundamentais
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Capítulo 2
EVOLUÇÃO DO CONCEITO E DA PRÁTICA DA GESTÃO DA
QUALIDADE. FUNDAMENTOS DA QUALIDADE E MODELOS
DE GESTÃO
Garvin foi um pesquisador que estudou sobre essas inúmeras definições de qualidade.
Em 1987, ele não conseguiu chegar a uma definição única, mas classificou a qualidade
em cinco abordagens, as quais podem ser verificadas na Figura 2 e na Tabela 2.
Transcendental
Baeeada no Baseada no
usuário produto
Qualidade
Baseada
Baseada
na
no Valor
Produção
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UNIDADE I | Gestão da qualidade – Noções fundamentais
A seguir, serão apresentados exemplos para ilustrar cada uma das abordagens
(SLACK, 2009, p. 522):
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Gestão da qualidade – Noções fundamentais | UNIDADE I
De acordo com Slack et al. (2009, p. 523), a qualidade da visão da operação “é a consistente
conformidade com as expectativas dos consumidores”.
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UNIDADE I | Gestão da qualidade – Noções fundamentais
Essa visão traz uma dificuldade, já que as expectativas dos consumidores são diferentes e,
no mercado atual, é praticamente impossível atender a cada consumidor individualmente.
Além disso, a percepção do consumidor é diferente da sua expectativa no momento que
recebe o produto ou serviço. De acordo com Slack et al. (2009, p. 524), “Uma pessoa
pode perceber um voo de longa distância como a parte excitante de um feriado, a pessoa
no assento seguinte pode vê-lo como uma tarefa necessária para chegar a uma reunião
de negócios”.
Outro aspecto é que, muitas vezes, os consumidores não são capazes de avaliar as
especificações técnicas do produto ou serviço que estão adquirindo, então levarão em conta
outros pontos para ter uma percepção da qualidade. Por exemplo, após o consumidor
visitar uma oficina mecânica para reparar o seu carro, pode ser difícil julgar a qualidade
técnica do conserto exceto se, como isso, o carro não der mais problemas. O consumidor
pode julgar e, portanto, perceber a qualidade do reparo em coisas como a organização
da oficina, o prazo para reparo, o preço e a forma como foi tratado. Portanto, esses
aspectos devem ser levados em conta pelas organizações.
A partir dessas duas visões, pode-se dizer que para as organizações oferecerem serviços e
produtos de qualidade, é necessário conciliar essas duas visões, ou seja, criar uma visão
unificada. “Qualidade pode ser definida como o grau de adequação entre as expectativas
do consumidor e sua percepção do produto ou serviço” (SLACK, 2009, p. 524).
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Gestão da qualidade – Noções fundamentais | UNIDADE I
Então, nesse ponto, deve-se fazer uma comparação entre as expectativas e as percepções
de desempenho do consumidor quanto ao produto ou serviço. De acordo com Slack
(2009, p. 524), podemos ter três situações :
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UNIDADE I | Gestão da qualidade – Noções fundamentais
2. Você deve esperar fora do restaurante até que todo o seu grupo esteja presente:
nenhuma exceção.
4. Se não precisarmos da mesa, você pode ficar o dia inteiro no restaurante, mas
se outras pessoas estiverem esperando, é hora de sair.
A maior parte das garçonetes são também britânicas e reforçam as regras de Nicky. Se
os consumidores objetarem as regras, serão colocados para fora. Nicky diz que teve
de treinar “suas garotas” para que ficassem mais duras. “Ensinei a elas que, quando os
clientes cruzam a linha, eles podem esbravejar o quanto quiserem. O que descobri
com o passar dos anos é que se você é doce, as pessoas veem isso como fraqueza.
Os clientes são colocados para fora do restaurante cerca de duas vezes por semana
e, ainda assim, fazem fila para experimentar nossa genuína torta shepherd, uma boa
xícara de chá e, é claro, nosso serviço” (SLACK et al., 2009, pp. 524-525).
Com base nessa informações, pode-se dizer que os modelos de gestão são fundamentais
para o planejamento e a execução das atividades da organização em conjunto com o
fortalecimento ou a mudança na cultura organizacional.
NASCIMENTO, A. M.; PETRY, L. I.; KREISIG, D.; SPRINGER, F. A. Um estudo sobre o modelo
de gestão e o processo sucessório em empresas familiares. 30º EnAPAD (Encontro
da ANPAD), Salvador, Bahia, 23 a 27 de setembro de 2006.
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Gestão da qualidade – Noções fundamentais | UNIDADE I
A FNQ criou o MEG para funcionar como uma “ferramenta”, um modelo para auxiliar
empresas brasileiras de todos os setores e portes que tenham o objetivo de se tornarem
competitivas no mercado e agregar valor por meio de uma gestão diferenciada.
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UNIDADE I | Gestão da qualidade – Noções fundamentais
processos agregam valor para a organização e atuar na sua gestão, de modo que
haja eficiência e eficácia.
» Geração de valor: o foco da organização deve ser o que agrega valor. Então, deve
haver uma busca constante por melhores resultados, sejam econômios, sociais ou
ambientais, e por níveis de excelência que antendam às expectativas de todos os
envolvidos.
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Capítulo 3
SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE. QUALIDADE DE
PRODUTOS X QUALIDADE DE SERVIÇOS
» Seus recursos.
» Sua administração.
“Gestão são atividades controladas para dirigir e controlar uma organização” (ABNT,
ISO 9000:2015 – Sistemas de gestão da qualidade – Fundamentos, 2015a, p. 15).
De acordo com Maranhão (2002, p.23), um exemplo de sistema que podemos utilizar
para comparar com uma organização é o ser humano:
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UNIDADE I | Gestão da qualidade – Noções fundamentais
A mesma ideia serve para uma organização, pois seu sistema também precisa estar em
funcionamento para coordenar todos os setores e as atividades necessárias à sobrevivência
(manter-se saudável) no mercado competitivo. A Figura 5 ilustra essa comparação:
Saúde Eficiência e
Lucro
$
Eficácia
Para saber mais sobre eficiência e eficácia, leia o artigo do Instituto Brasileiro
de Coaching (IBC), “Como entender e aplicar o conceito de eficiência, eficácia e
efetividade na minha empresa”. Disponível em: https://www.ibccoaching.com.br/
portal/como-entender-e-aplicar-o-conceito-de-eficiencia-eficacia-e-efetividade-
na-minha-empresa/. Acesso em: 5 jan. 2020.
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Gestão da qualidade – Noções fundamentais | UNIDADE I
PRODUTO SERVIÇO
É a saída de uma organização com, pelo menos, uma
É a saída de uma organização que pode ser produzida sem
atividade necessariamente realizada entre a organização
transação alguma. Ocorre entre a organização e o cliente.
e o cliente.
O elemento dominante geralmente é tangível. Seus elementos dominantes são geralmente intangíveis.
Frequentemente envolve atividades, na interface com o
Sua produção é alcançada sem que transação alguma cliente, para estabelecer os requisitos do consumidor e
necessariamente ocorra entre o provedor e o cliente. Porém, na entrega do serviço. Pode envolver um relacionamento
frequentemente, pode envolver esse elemento de serviço contínuo, por exemplo, com bancos, escritórios de
quando da entrega ao consumidor. contabilidade, órgãos de governo, escolas ou hospitais.
Normalmente experimentado pelo cliente.
Fonte: ABNT, 2015a, pp. 24-25.
Com base nessas diferenças, pode-se concluir que a qualidade de serviços é diferente da
qualidade de bens/produtos, já que a produção e o consumo ocorrem simultaneamente.
Desse modo, não há distinção quando um termina e começa o outro. Também existe a
participação direta (fisicamente) do consumidor na realização do processo.
Portanto, temos de ter em mente que a avaliação do cliente, com relação à qualidade,
também será diferente quando tratamos de bens e serviços.
De acordo com Paladini et al. (2005, p. 347), “para cada momento de contato, haverá
uma comparação da expectativa e a percepção do serviço prestado. Isso faz com que
durante a prestação do serviço haja a geração, no cliente, da percepção do desempenho
do serviço”. A diferença entre a percepção e o serviço solicitado formará gaps, os quais
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UNIDADE I | Gestão da qualidade – Noções fundamentais
Serviço esperado
Usuário GAP 5
Serviço percebido
GAP 4 Comunicações
Prestador do Prestação de
externas com os
serviço serviço
GAP 3 usuários
Especificações
GAP 1
GAP 2 do serviço
GAP 1: falha na comparação da expectativa dos clientes e a percepção dos gerentes sobre
essas expetativas.
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Capítulo 4
DIMENSÕES DA QUALIDADE. PRINCÍPIOS DE QUALIDADE
Desempenho
Qualidade
Características
percebida
Estética Confiabilidade
Atendimento Conformidade
Durabilidade
DIMENSÃO CONCEITUAÇÃO
Características fundamentais de um produto ou serviço. Capacidade de o produto de ser eficaz
Desempenho
e eficiente, ou seja, efetivo.
Características São os atributos do produto ou serviço estabelecidos pelo fornecedor.
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UNIDADE I | Gestão da qualidade – Noções fundamentais
DIMENSÃO CONCEITUAÇÃO
Reflete a probabilidade do mal funcionamento do produto, como o tempo de falha, a possibilidade
Confiabilidade
de defeitos, entre outros.
Para o desenvolvimento de um produto ou serviço, são estabelecidos requisitos. A conformidade
Conformidade
verifica se o produto ou serviço entregue está de acordo com esses requisitos.
É o ciclo de vida do produto, ou seja, o tempo em que o produto consegue manter seu
Durabilidade
desempenho adequado.
Atendimento Refere-se a toda dimensão de qualidade que não se encontre no produto.
Estética É a aparência, o sentimento ou a sensação que um produto provoca. É a sua imagem.
Qualidade Percebida Ligada à “reputação” de um fornecedor.
FONTE: adaptada de Garvin, 1984 apud Garcia, 2014, p. 6.
Essas dimensões podem ser combinadas de diferentes formas, de acordo com as decisões
organizacionais. Avalia-se quais dimensões merecem mais investimentos e, portanto,
pode-se afirmar que as dimensões são usadas para fins estratégicos. Não seria mais
vantajoso para a organização usar as oito dimensões ao mesmo tempo? Não é viável,
na maioria dos casos, devido a restrições e trade-offs.
Características Cantina vegetariana, limpeza interna e externa, boa iluminação, exposição de produtos.
Conformidade Produtos dentro da validade, lacrados, frescos.
Confiabilidade
Qualidade dos salgados, disposição de produtos procurados, cordialidade no atendimento, rapidez
Atendimento
nas filas e no caixa, produtos na temperatura desejada (gelado – refrigerante, suco etc./quente).
Desempenho
Estética Salgados bem assados, estufa limpa, balcão organizado.
Tendo em vista a alta variedade de produtos, a cantina consegue atender e satisfazer às necessidades
Qualidade percebida
de vários tipos de clientes.
Fonte: Manso; Chiquetano, 2017.
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Gestão da qualidade – Noções fundamentais | UNIDADE I
Segundo Ronnback e Witell (2008 apud SÁ, 2018, p. 48), “a gestão da qualidade é
construída a partir de princípios implementados por meio de um conjunto de práticas
suportadas por uma ampla gama de técnicas”. A Tabela 6 define o conceito e exemplifica
cada um dos termos:
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UNIDADE I | Gestão da qualidade – Noções fundamentais
A seguir, será apresentada a declaração desses setes princípios de acordo com a ABNT,
ISO 9000:2015 – Sistemas de gestão da qualidade – Fundamentos, 2015a:
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Capítulo 5
IMPORTÂNCIA DA QUALIDADE PARA A SOBREVIVÊNCIA
DAS ORGANIZAÇÕES. EXEMPLOS DE EMPRESAS LÍDERES
NA ÁREA DE QUALIDADE
A qualidade pode ser colocada no mesmo patamar que o preço em importância, num
processo de venda. Ela fará com que o cliente retorne para novas compras ou que mude
para a concorrência.
Nos dias atuais, empresas que desejam se manter no mercado e se tornar competitivas
precisam investir em qualidade. Podemos dizer que qualidade se tornou um requisito
indispensável.
Outro aspecto é que a qualidade impacta tanto nas receitas quanto nos custos, que
são contribuintes da lucratividade, conforme pode ser visualizado na Figura 8.
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UNIDADE I | Gestão da qualidade – Noções fundamentais
QUALIDADE MELHOR
Imagem
melhor
Custos de Custos de Tempo de
serviços Custos de refugo e processamento menor
menores Estoques
inspeção e retrabalho menores
testes menores
menores
Volume de
vendas
Menos maior Custos de
necessidade de Garantia e
competir em reclamações
preço Melhores Produtividade menores Custos
economias de maior menores de
escala capital
Custos
Receitas
menores de
maiores
operação
LUCROS MAIORES
5.2.1. Coca-Cola
Outro fator importante é que, apesar de a Coca-Cola ser, muitas vezes, mais cara que
outros refrigerantes, mantém-se líder no mercado e tem clientes fidelizados.
Falando um pouco da Coca-Cola Brasil, a seguir será apresentada sua política da qualidade.
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Gestão da qualidade – Noções fundamentais | UNIDADE I
5.2.2. Natura
A Natura se destaca por ter uma relação muito forte com seus fornecedores, suas
consultoras e seus clientes em razão da preocupação com a sustentabilidade. Essa postura
gera muito valor para a empresa, o qual é revertido em resultados positivos.
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UNIDADE I | Gestão da qualidade – Noções fundamentais
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REFERÊNCIAS
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Referências
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