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Sumário
PUERICULTURA ................................................................................................................... 27
PRIMEIRO TRIMESTRE........................................................................................................ 43
SEGUNDO TRIMESTRE........................................................................................................ 44
CLIMATÉRIO ......................................................................................................................... 48
GINÁSTICA LABORAL......................................................................................................... 63
PÉ DIABÉTICO ....................................................................................................................... 75
TABAGISMO .......................................................................................................................... 77
ALCOOLISMO ........................................................................................................................ 78
HANSENÍASE ......................................................................................................................... 79
DST/AIDS ................................................................................................................................ 80
REFERÊNCIAS ....................................................................................................................... 83
ATUAÇÃO DO FISIOTERAPEUTA NA SAÚDE DA FAMÍLIA
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profissional fisioterapeuta como agente multiplicador de saúde, desenvolvendo suas
atividades, em interação com uma equipe multiprofissional e de forma interdisciplinar,
nas Unidades Básicas e de Saúde da Família
CONHECIMENTO INTERDISCIPLINAR
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• potencialidades da comunidade;
• grupos de hipertensos e diabéticos;
• atenção ao pé diabético;
• grupos de mães de crianças com infecção respiratória aguda (IRA);
• grupo de prevenção de incapacidades em hanseníase;
• grupo de mães de crianças com problemas neurológicos;
• grupo de idosos;
• atuação no climatério;
• atuação na saúde das crianças;
• estimulação essencial em crianças com atraso no desenvolvimento
neuropsicomotor;
• atuação nas creches, igrejas e em escolas;
• reeducação postural global;
• busca de novos casos de hanseníase;
• acompanhamento de pacientes acometidos pela hanseníase (tratamento de
sequelas);
• grupo de mulheres;
• resgate dos cuidadores dentro do ambiente familiar;
• atendimento domiciliar;
• direitos e deveres do cidadão;
• orientações de saúde em geral, não só relacionada à fisioterapia;
• entre outras.
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relacionados ao trabalho – lesões por esforço repetitivo (LER)/doença osteomuscular
relacionada ao trabalho (DORT) –, possibilitando sua reabilitação e reintegração, bem
como aos de outros riscos ambientais que incluem normatizaçãoe fiscalização; crianças
em idade escolar sob risco ergonômico das escolas; portadores de deficiências físicas;
pessoas diabéticas e hipertensas; incapacitados em hanseníase; pacientes acamados;
usuários de próteses e órteses; gestantes; casos frequentes (> incidência) de IRAs.
Percebe-se que a presença do profissional de Fisioterapia na área de saúde
pública – que deixa seu locus tradicional de atuação como o consultório, o ambulatório,
o hospital, e a clínica para atingir clientelas especiais que necessitam de atendimento
em seu próprio domicílio – se traduz em um novo modelo de atenção que privilegia a
promoção, a prevenção e a recuperação da saúde da população coletiva.
Objetivo geral
Objetivos específicos
São objetivos específicos do fisioterapeuta:
• trabalhar a promoção de saúde visando à integridade do movimento
baseado na realidade das necessidades do território (patologias dos principais ciclos de
vida);
• prevenir distúrbios cinéticos – funcionais em todos os ciclos da vida
humana;
• tratar e reabilitar as principais alterações do movimento mais incidentes
no território;
• realizar atendimento domiciliar a pessoas restritas ao leito prestando
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assistência fisioterapêutica e orientando os familiares quanto aos cuidados.
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desempenho funcional do indivíduo;
• adaptar ações e instrumentos terapêuticos de acordo com recursos
disponíveis na comunidade;
• atuar junto aos diversos grupos etários considerando suas especificidades
com atividades de promoção à saúde e prevenção, por meio de ações coletivas e
individuais;
• intervir em especialidades como traumato-ortopedia, ginecologia,
obstetrícia, urologia, cardiorrespiratória, neurologia, reumatologia e pediatria;
• envolver demais membros da equipe, familiares e cuidadores no processo
terapêutico;
• tratar e reabilitar as doenças do movimento mais incidentes e/ou
prevalentes no território ou encaminhar às clínicas de referência;
• sensibilizar e motivar a equipe de saúde, a família e a comunidade para
reintegração social das pessoas com incapacidades;
• desenvolver um modelo de referência e contrarreferência para a atenção
secundária e terciária para dar continuidade à atenção do indivíduo;
• estimular e contribuir para a participação popular nos conselhos locais
de saúde;
• realizar ações buscando parcerias para intervenção de problemas de
saúde e enfrentamento destes;
• participar das reuniões de roda de equipe de saúde da família;
• organizar o processo de trabalho de acordo com a demanda da área de
discussão na equipe de saúde da família para planejamento das ações que possam ser
desenvolvidas no território ou dar continuidade ao trabalho já desenvolvido;
• realizar e/ou atualizar o cadastro das pessoas que se encontram restritas
ao leito;
• realizar visitas domiciliares às pessoas que se encontram restritas ao
leito, juntamente com os demais membros da equipe de saúde da família, para conhecer
a realidade destas, elaborar e aplicar um plano de cuidados.
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acolhimento. O usuário deverá ter no mínimo orientações de como proceder ou de
aonde deverá ir para solucionar seus problemas. Os casos mais complexos serão
encaminhados para a Atenção Secundária (Centro de Reabilitação Municipal ou para
Policlínica), devendo sempre solicitar a contrarreferência (Integração entre os Níveis
de Hierarquia). Este usuário saindo da fase mais aguda deverá voltar à Unidade e ser
inserido em algum grupo.
É importante salientar que o tratamento deverá ser feito de forma integral e
interdisciplinar, devendo atender às necessidades deste usuário. Os níveis de hierarquia
deverão se complementar e trabalhar de forma integrada e harmônica.
As atividades em grupos ou procedimentos coletivos (EP, ERAP, caminhadas
e/ou hidroterapia) terão sempre preferência, por dar um sentido mais equânime às
ações, mas casos específicos deverão também ter sua devida atenção.
É nas Unidades de Saúde que o fisioterapeuta terá o contato com a Equipe de
Saúde, para trocar informações e receber as demandas de usuários que precisarão de
cuidados nos domicílios e/ou ser encaminhados para alguma atividade em grupo.
Os atendimentos domiciliares acontecerão sempre que os usuários estiverem
acamados e/ou restritos aos lares. O fisioterapeuta precisará orientar a família quanto
aos melhores cuidados, e sempre que possível atender com o objetivo do pronto
restabelecimento, para que este usuário possa ir à Unidade e/ou participar dos grupos, e
que haja também uma pronta reinserção à sociedade. Nesta situação é que o profissional
de Saúde Pública entrará em ação observando a família em seu habitat natural e
exercendo seu papel social.
O fisioterapeuta deverá ter pleno acesso às escolas, igrejas, creches e às demais
instituições, para que sejam realizadas as Educações em Saúde. Deverão ser abordados
temas relacionados à Saúde de forma geral, principalmente temas levantados pela
própria população.
Os usuários, ao serem instruídos, deverão ser estimulados a serem propagadores
de saúde, ou seja, passarem as informações colhidas para todos os familiares e amigos.
Desta forma poderemos alcançar a todos.
Na própria Unidade de Saúde poderá ser feita a Saúde Educativa, na sala de
espera, é importante que o conhecimento seja passado de forma interativa, devendo este
profissional não passar a imagem de “todo poderoso do conhecimento”, mas ouvir e
apurar o conhecimento popular.
Desta forma aumentaremos o vínculo com a comunidade e conseguiremos a sua
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confiança. Pondo em prática as diretrizes da Estratégia da Saúde da Família.
Todos são iguais perante a Lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-
se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à
vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade.
ESCOLA DE POSTURA
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Faz parte do trabalho do fisioterapeuta orientar a população sobre os cuidados
com a postura corporal, atuando na prevenção de alterações na coluna vertebral. A
atuação poderá ocorrer no PSF, por meio de atividades em grupo que, além de
contribuir para a diminuição da demanda por atendimentos individuais, será um fator
importante na adesão ao tratamento.
Desde que assumiu a postura ereta, o maior desafio do homem tem sidoficar
em pé sem forçar suas estruturas ósseas ou articulações. Na luta contra a gravidade o
corpo se defende como pode para compensar deficiências de equilíbrio ou dores. Vários
são os fatores que podem afetar a postura, dentre eles os maus hábitos posturais de
repouso, de trabalho e lazer. Não existe um padrão postural que possa ser
denominado normal, pois, a postura de cada pessoa tem características que são
unicamente suas.
A Escola de Postura hoje é desenvolvida por todos os fisioterapeutas na maioria
de suas áreas de atuações, sendo um método pedagógico e terapêutico de treinamento
postural composto de informações teóricas, que proporcionam um maior conhecimento
sobre o corpo enfocando as estruturas anatômicas, fisiológicas e
biomecânicas, necessárias para a educação postural e adoção de novos hábitos
de posturas e práticas de exercícios terapêuticos de flexibilidade, treino de relaxamento
objetivando melhor controle de estresse e diminuição da tensão muscular.
Nas últimas duas décadas, estudos estatísticos demonstram uma mudança
importante no quadro de doenças com o aumento na incidência das doenças crônicas e
degenerativas. A Fisioterapia apresenta uma missão primordial, de cooperação,
mediante a nova realidade de saúde que se apresenta, por intermédio da aplicação de
meios terapêuticos físicos, na prevenção, eliminação ou melhora de estados patológicos
do homem, na promoção e na educação em saúde.
É importante salientar que a Escola de Postura realizada na Estratégia de Saúde
da Família deverá receber não só usuários com afecções na coluna vertebral, mas sim a
todos os usuários. Dando um sentido equânime às ações.
OBJETIVOS GERAIS
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• estimular práticas resolutivas, racionalizando e/ou eliminando o uso de
medicamentos e ações intervencionistas desnecessárias;
• acolher e incluir o usuário, promovendo a otimização dos serviços e,
consequentemente, o fim da fila de espera;
• promover ações intersetoriais, atendimento multiprofissional e a
interdisciplinaridade;
• incentivar os usuários às práticas promocionais da saúde;
• promover atividades como: cafés saudáveis, almoços e jantares
dançantes, com objetivo de socializar, integrar e aumentar o vínculo dos usuários com
os profissionais da saúde;
• proporcionar aos usuários um atendimento mais humanizado;
• estimular a corresponsabilidade e o protagonismo dos sujeitos, ou seja,
fazer com que o usuário assuma o seu papel na construção de um Sistema de Saúde
mais justo.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
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dos custos de medicamentos e a redução de danos aos usuários causados pelo excesso
dos mesmos;
• mostrar as possíveis causas de dor nas costas e ensinar como podemos
evitar (dicas de postura) e/ou tratar da melhor forma possível.
As aulas podem ser ministradas semanalmente, pelo período de uma hora, onde
são abordados temas como: mecanismo da dor, anatomia e fisiologia do movimento, a
importância da atividade física como prevenção para problemas da coluna e da saúde, a
obesidade e o estresse como possíveis fatores causais e/ou agravantes da dor nas
costas, reeducação postural, alterações ergonômicas nos lares e no trabalho. São
ensinados exercícios e alongamentos para que sejam feitos em casa diariamente, além
de autoposturas que ajudem aliviar o quadro álgico e dar propriocepção (consciência
corporal) aos usuários.
A duração é de três a seis meses dependendo da evolução dos usuários.
As turmas são formadas de 10 a 15 usuários, previamente selecionados, após
avaliações cinesiofuncionais.
Aqueles que já apresentam afecções da coluna e estão em agudização serão
encaminhados para o Centro de Reabilitação e tratados com técnicas específicas,
definidas pelo fisioterapeuta, objetivando a eliminação desta fase, de acordo com a
necessidade. Depois da alta e/ou melhora do quadro álgico, estes usuários passam a
participar com o grupo na Escola de Postura.
As atividades deverão ser realizadas, próximo às Unidades de Saúde da Família
onde estão adscritos os usuários, com intuito de facilitar o acesso. O ideal é que sejam
em um espaço grande, por exemplo, em quadras escolares, igrejas ou praças, isto poderá
ser organizado pelo Fisioterapeuta, através de parcerias, promovendo também uma das
diretrizes do SUS, que é a intersetorialidade.
Ao final de cada aula deverão ser distribuídos folhetos informativos, contendo
orientações e gravuras com posturas adequadas durante as atividades da vida diária, e
como agir em casos de emergências (crises de coluna), antes de o profissional aplicar os
primeiros socorros. Nestes folhetos podem ser acrescentadas noções de SUS (direitos
e deveres do cidadão), para que o usuário aprenda a exercer a sua cidadania.
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Vários profissionais da equipe podem ser solicitados a ministrar palestras
educativas (educação em saúde), com objetivo de aproximar a sociedade dos mesmos e
dando integralidade ao tratamento. Dentre estes, dentistas, médicos, enfermeiros,
nutricionistas, assistentes sociais, educadores físicos e outros.
Podem ser realizados cafés saudáveis mensalmente com o objetivo de criação de
vínculos e integração social com a comunidade, aproveitando-se as oportunidades para
as palestras educativas.
São sugestões de técnicas fisioterapêuticas que poderão ser usadas:
• alongamento global;
• cinesioterapia global;
• manipulação e mobilização vertebral (técnicas osteopáticas, maitland,
mulligan, mobilização neural e outras);
• pompage, trações e massagens terapêuticas;
• reeducação postural global pelo reequilíbrio proprioceptivo muscula
RPG/RPM);
• o uso do gelo sempre que houver quadro álgico, inflamatório e espasmos
musculares;
• orientações às AVDs (atividades de vida diárias) e às AVPs
(atividadesde vida profissionais);
• relaxamento;
• conscientização diafragmática e reeducação respiratória.
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hierarquização, após saírem da fase aguda serão encaminhados para as Unidades de
Saúde da Família, avaliados pelo fisioterapeuta responsável e então encaminhados para
Escola de Postura;
• todos os usuários que não estiverem sentindo nenhum tipo de dor, com
objetivo de prevenção da dor nas costas e a promoção de saúde;
• escolioses;
• espondilartroses;
• abaulamento, protusão e hérnias discais (fora da fase aguda);
• lombalgias e lombociatalgias (fora da fase aguda);
• cervicalgias e cérvico-braquialgias (fora da fase aguda);
• hiper lordoses e hiper cifoses;
• e outras.
OBJETIVOS GERAIS
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São objetivos gerais dos exercícios aquáticos em grupo:
• propiciar aos usuários do Programa de Saúde da Família (PSF) maior
integração social, combatendo o isolamento em que muitos vivem, incentivando a troca
de experiências, de saberes populares e estimulando a diversidade de saberes;
• introduzir hábitos de vida saudável (mudanças do estilo de vida) aos
usuários por meio de atividade física, educação em Saúde e “cafés saudáveis”;
• resgatar e/ou melhorar a autoestima, autoconfiança e a cidadania;
• promover a conscientização da população para a mudança do enfoque do
tratamento químico para o tratamento por meio de recursos físicos, visando à
diminuição dos custos com medicamentos e a redução de danos aos usuários causados
pelo excesso dos mesmos.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
São objetivos específicos:
• melhorar a consciência corporal, equilíbrio e estabilidade do tronco;
• melhorar a musculatura respiratória;
• aumentar a força e resistência muscular em casos de fraqueza
excessiva;
• promover relaxamento muscular por meio da vasodilatação causada pelo
calor;
• reduzir a sensibilidade à dor e aliviar espasmos musculares;
• manter ou aumentar a facilidade do movimento articular, através da
diminuição da viscosidade do líquido sinovial promovido pelo calor;
• reeducar músculos paralisados;
• melhorar o condicionamento cardiovascular e respiratório;
• reduzir edemas de extremidades;
• prevenir a incidência de osteoporose;
• encorajar à prática das atividades funcionais;
• aumentar o metabolismo corporal (10% a cada 1º C de elevação
corporal), e o débito cardíaco;
• estimular a propriocepção (percepção das partes do corpo no espaço e
no tempo) corporal.
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COMO PODEM SER FEITO OS EXERCÍCIOS AQUÁTICOS EM
GRUPOS?
As atividades poderão ser realizadas duas ou três vezes por semana, durante uma
hora, com cada grupo, ou seja, cada Unidade de Saúde. O tratamento pode ser
ministrado em qualquer piscina, claro que isto será definido pelo fisioterapeuta, ele que
fará as avaliações e definirá para quem esta atividade será adequada.
Os usuários deverão levar toalha e, ao término das atividades, devem se enxugar
para manter os locais externos à piscina secos e seguros para todos. É necessário que se
os acessórios e bijuterias sejam retirados antes de entrar na piscina. As atividades serão
realizadas com no máximo 15 usuários por grupo.
Serão realizadas outras atividades além do tratamento, como:
• palestras educativas abordando assuntos sobre problemas de saúde geral,
hábitos saudáveis, cidadania e melhoria da qualidade de vida, envolvendo equipe
multiprofissional;
• encontros mensais (cafés saudáveis), visando à integração social, a
criação de vínculos, maior humanização no atendimento, a troca de experiências sempre
estimulando a diversidades de saberes.
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Os materiais utilizados são:
• aparelho de som;
• aquecedor de piscina, se possível;
• lona para cobertura da piscina (dias chuvosos);
• macarrões (flutuadores);
• coletes cervicais e lombares;
• palmares de mão.
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enfraquecimento e deslocamento do assoalho pélvico. No entanto, esta disfunção atinge
diversas outras áreas da vida, comprometendo a qualidade de vida dessas mulheres. De
fato, os efeitos psicossociais da IU podem ser mais devastadores do que as
consequências sobre a saúde, com múltiplos e abrangentes efeitos que influenciam as
atividades diárias, a interação social e a autopercepçãodo estado de saúde.
Os custos da incontinência urinária são difíceis de quantificar. O custo de
pacientes internados varia em 700 milhões de reais. Os custos com medicamentos,
cirurgias e reeducação chegam a 1 bilhão de reais. Enfim, o custo psicológico e moral
são incalculáveis (GROSSE; SENGLE, 2002).
Todas as pesquisas confirmam que, pelo menos, 70% das mulheres atingidas por
diversos distúrbios miccionais nunca falaram do seu problema aomédico. Ao agir sobre
as forças de retenção ativas dependentes da vontade (musculatura estriada do AP) a
reeducação perineal buscam-se dois objetivos principais: restabelecer a continência e
prevenir a deterioração da estética pélvica da mulher (GROSSE; SENGLE, 2002). A
função destes músculos é sustentar as vísceras em posição vertical, além da manutenção
da continência urinária. Para tanto, esses músculos necessitam estar fortes e em perfeitas
condições.
OBJETIVOS GERAIS
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OBJETIVOS ESPECÍFICOS
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cinco vezes de repetição. Estas contrações serão realizadas nas mais variadas posições
com intuito de mostrar para as usuárias que elas podem contrair o AP em qualquer
momento ou posição em sua vida diária. Ao final das dez aulas, estas serão submetidas
novamente ao mesmo questionário, para que tenhamos um parâmetro de melhora ou
não, da qualidade de vida.
Serão utilizados colchonetes, thera band, bolas de bobath, aparelho de som,
folhetos educativos e material didático.
Fazem parte do público-alvo, a princípio, todas as usuárias adstritas nas
Unidades de Saúde da Família, de todas as faixas etárias, priorizando aquelas que
apresentarem algum tipo de distúrbio.
CAMINHADAS TERAPÊUTICAS
OBJETIVOS GERAIS
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• estimular práticas saudáveis;
• fomentar a mudança do estilo de vida;
• integração social;
• acompanhamento e monitoramento de perto dos usuários com diabetes
mellitus, hipertensos e obesos;
• incentivar a participação de todos os usuários, aproveitando este espaço
para a Saúde Educativa.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• perda de peso;
• alongamento muscular;
• e outros.
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Sugestões de técnicas utilizadas
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função do mesmo é pouco divulgada e subutilizada, contudo, paulatinamente
experiências isoladas em algumas regiões brasileiras mostram que a inserção deste
profissional enriquece e desenvolve ainda mais os cuidados desaúde da população.
Está entre as principais atribuições do PSF a atenção à criança, ao adolescente, à
mulher, ao adulto, ao trabalhador, ao idoso e assistência às doenças como hipertensão,
diabetes, tuberculose e outras, havendo para cada programa ações específicas de atenção
à saúde. A Fisioterapia oferece suporte adequado em nível de atenção primária
complementando de forma integrada estes programas.
SAÚDE DA CRIANÇA
Mais da metade das mortes de menores de um ano ocorre nos primeiros seis
dias, isto poderia ser evitado por uma boa assistência ao pré-natal e ao parto, acesso da
mãe à informação e controle social dos serviços públicos. Mas os cuidados não devem
ser apenas durante a gestação. Após o nascimento a mãe deve continuar tendo toda
atenção necessária, principalmente se o bebê nascer prematuro ou com peso abaixo de
2,5 mil g.
A criança que nasce antes de completar os nove meses de gestação requer
cuidados especiais, pois está com a saúde fragilizada – chamada também como
imaturidade orgânica.
No Brasil, segundo o Ministério da Saúde, as afecções perinatais são
responsáveis por 60% das mortes de crianças.
Mas as organizações e a sociedade precisam colaborar, pois é preciso investir no
desenvolvimento das crianças, desde a gestação, para que elas não só sobrevivam, mas
vivam plenamente.
As soluções para evitar a morte de crianças podem ser encontradas na família, na
comunidade, no serviço de saúde ou a partir da formulação de políticas públicas de
saúde nos Conselhos. Pode ser também a soma de esforços intersetoriais de governo e
sociedade. Cada localidade tem o poder de descobrir e prevenir as causas pelas quais
adoecem ou morrem as crianças, e assim diminuir o sofrimento humano.
A Fisioterapia tem a missão, juntamente com as outras áreas de saúde, de atuar e
intervir de forma organizada e pautada nas normas e diretrizes do SUS. Desta forma
mostraremos agora algumas situações em que a Fisioterapia poderá somar esforços.
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PUERICULTURA
OBJETIVO GERAL
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▪ ganho de aptidão, capacidade de realização de
funções eresolução de problemas.
▪ exemplo: falar, andar.
▪ exemplo de alteração: atraso no desenvolvimento neuropsicomotor
(ADNPM).
Meses Parâmetros
0-3 Movimentos reflexos amplos e bruscos (padrão flexor predomina). Criança (cç)
começa a sustentar a cabeça.
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Começa o padrão extensor com a liberação dos membros superiores. Cç começa a
3-6 rolar primeiro em bloco e depois dissociando. Em DV apoia os antebraços
estendendo o tronco. Arrasta homolateralmente e arrasta cruzado. Faz
transferência de peso, em DV podendo alcançar objetos à sua frente.
Meses Parâmetros
0-3 Possui o reflexo de preensão, percebe objetos na linha média e além dela para os
lados.
3-6 Acompanha objetos com os olhos e cabeça, tenta agarrá-lo. Leva a mão ou
objeto à boca, passa objetos de uma mão a outra,
descobre o próprio corpo.
6-8 Faz pinça fina, bate palmas e dá adeus.
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8 - 12 Libera o dedo indicador, atira o objeto para o adulto buscar,
aponta e manipula objetos minuciosamente.
12 -18 Imita a mãe, come sozinha com uma colher, despe-se sozinha,
rabisca o papel com lápis.
18 - 24 Arruma objetos, desembrulha coisas, constrói uma torre com
quatro cubos (modulação do movimento), se concentra para brincar.
24 - 36 Vira a página de um livro, sabe usar uma tesoura, rabisca o
papel num espaço delimitado.
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uma pessoa infectada por ele tosse ou espirra, elimina gotículas que contêm o vírus, e
este pode se depositar em superfícies porosas, em móveis e em corrimão de escadas,
entre outros. As pessoas não doentes podem se contaminar com o vírus ao tocar nestas
superfícies, levando a mão à boca, nariz e olhos.
A orientação é de que as pessoas tenham higiene das mãos, lavando-as ao chegar
emcasa ou após contato com outras pessoas; e as crianças ao chegarem da escola.
Grande parte dos casos de desvios posturais em adultos tem origem na infância
das pessoas afetadas, e no fato de que seus pais, professores e responsáveis não deram a
devida importância ao modo como elas se sentavam, caminhavam, e, mesmo, à sua
posição enquanto dormiam.
Enquanto eram crianças, essas pessoas adotaram posturas erradas. Como não
foram corrigidas ou alertadas sobre isso, e muito menos tratadas de modo conveniente,
elas formaram vícios posturais que, com o seu desenvolvimento físico e ao longo de
suas vidas, transformaram-se em problemas bem mais graves, como escolioses,
hiperlordoses e hipercifoses, por exemplo, que hoje são comuns em grande parte da
população brasileira.
A boa postura é basicamente a melhor forma de manter o equilíbrio do
corpo, e este equilíbrio permite que todos os órgãos funcionem com o menor esforço
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muscular possível. A postura é também uma adaptação de cada pessoa ao seumeio
social e às necessidades e tarefas do seu dia a dia. Assim, é na infância, quando o corpo
se desenvolve rapidamente, que costumam surgir os primeiros problemas relacionados à
postura.
As causas mais comuns para a má postura adotada pela criança têm relação direta
com suas características físicas. Durante a fase de crescimento, por exemplo, é comum
vermos jovens que tendem a curvar-se sobre o próprio corpo em busca de um equilíbrio
melhor; de garotas que (envergonhadas) passam a andar encolhidas para esconder os
seios em desenvolvimento; de jovens obesos que, esforçando-se para sustentar o peso de
seus corpos, desenvolvem diversos tipos de desvios posturais, etc.
Por outro lado, na maior parte de nossas comunidades, é comum constatarmos a
inadequação do mobiliário escolar às necessidades das crianças, o que provoca o
surgimento de diversos vícios posturais e agrava os problemas de postura porventura já
existentes. Como exemplos dessa inadequação, podemos citar as carteiras que não
permitem a aproximação da cadeira, o que obriga acriança a inclinar-se para frente,
curvando a coluna. Outro ponto bastante comum, apesar de hoje haver maior
conscientização a respeito, é o excesso de peso que as crianças são obrigadas a levar
para a escola em suas mochilas. Não se deve esquecer, também, os autênticos exercícios
de contorcionismo que as crianças de várias escolas são obrigadas a fazer por conta da
iluminação deficiente e da má acústica nas salas de aula, o que as obriga a procurarem
os melhores pontos de escuta e focos de luz para melhor acompanharem as aulas.
Como tantas outras doenças bastante comuns em nosso meio, sempre será mais
fácil prevenir do que remediar os problemas de coluna. Assim, a ênfase deste curso
recairá sobre os cuidados posturais preventivos durante a infância e a adolescência,
seguindo as diretrizes da Atenção Básica (Prevenção e Promoção da Saúde). As
comunidades devem ser alertadas quanto à atenção que este assunto merece – tanto por
parte dos pais e responsáveis quanto dos professores – para que possam ter uma atuação
efetiva na formação de bons hábitos nos jovens, corrigindo ambientes, mobiliários,
condutas e até mesmo preconceitos que porventura estejam prejudicando aqueles que ali
vivem.
As aulas sobre anatomia e fisiologia da coluna vertebral poderão ser
apresentadas nas escolas, igrejas ou na própria Unidade de Saúde da Família. Cartazes
poderão ser apoiados em suportes, poderão ser mostrados modelos em plástico (ou
outros materiais) do esqueleto humano, pois a visualização ajuda as pessoas a
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compreender melhor as funções da coluna.
É importante mencionar que também os fatores genéticos podem influenciar a
postura e os seus desvios, de modo que os pais e profissionais de saúde devem ficar
atentos a qualquer sinal de desvio de coluna já nos recém-nascidos.
Pais e responsáveis devem ser conscientizados quanto ao fato de que são em
grande parte responsáveis pela formação de bons hábitos posturais em seus filhos. Neste
sentido, quanto maior for sua atenção sobre tudo o que diz respeito à postura da criança,
mais cedo poderá ser detectado algum problema, e mais fácil e eficaz será a sua
correção.
À primeira vista, alguns cuidados podem parecer irrelevantes a pessoas que não
conhecem as consequências, por exemplo, do uso contínuo de calçados apertados. Por
isto, as palestras podem servir de ponto de partida para que a comunidade seja levada a
analisar vários itens (aparentemente “sem importância”) no que diz respeito à questão
postural, mas que podem comprometer a saúde atual e futura das crianças. Estes
cuidados incluem a atenção quanto à posição em que a criança dorme, senta, caminha
etc., passando com ênfase pelo modo como costuma assistir à TV, momento em que
passa muitas horas em frente ao aparelho, nem sempre nas posições mais
recomendáveis para a saúde de sua coluna.
Também os professores podem identificar os desvios posturais que ocorrem em
seus alunos, pois passam boa parte do dia com eles. Até por este motivo, os professores
podem ajudar a prevenir o problema de modo bastante eficaz. São cuidados simples,
como observar se a criança adota uma postura inadequada, ou esclarecer aos alunos
sobre a importância de uma boa postura para a saúde e para a aparência de todos os
seres humanos. Além disso, os professores devem ter sempre em mente que a criança
não pode carregar mais do que 10% do seu peso corporal (quem pesa até 30 Kg deve
carregar, no máximo, 3 Kg). Isto implica fazer um planejamento racional das aulas e das
tarefas a serem ministradas a cada dia, para evitar que as crianças sejam obrigadas a
carregar mochilas muito pesadas, ou a de armários nas escolas também pode ser
sugerida.
Os professores devem trabalhar em parceria com os pais, alertando-os no caso de
detectarem algum desvio postural na criança; quanto aos pais, estes devem procurar um
profissional de saúde capaz de avaliar e de indicar o tratamento mais adequado para
corrigir o problema de seus filhos. O esporte é um grande aliado na luta contra os
vícios posturais. As crianças que os praticam desde cedo melhoram sua coordenação
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motora, fortalecem a musculatura, aprendem a lidar com o próprio corpo de uma
maneira mais segura, além de desenvolverem numerosos valores éticos fundamentais
para sua vida em sociedade. Tudo isto faz parte de uma vida digna e saudável desde a
infância. Neste sentido, a qualidade de vida também depende de uma boa postura (em
todos os sentidos).
Cerca de 150 mil pessoas sofrem queimaduras graves por acidente com álcool
líquido. Deste total, 45 mil são crianças. Em fevereiro de 2002, a Agência Nacional de
Vigilância Sanitária (ANVISA) proibiu a comercialização deste álcool. No entanto,
alguns fabricantes conseguiram liminar na justiça este produto continua sendo vendido.
Nos primeiros seis meses desta medida os acidentes, principalmente em
crianças, diminuíram cerca de 60%. Pesquisas mostram que uma garrafa de plástico
pode explodir e funcionar como uma bomba.
O tratamento de uma pessoa queimada dura em torno de três meses e custa em
média R$ 1,2 mil. Portanto, alguns cuidados precisam ser tomados, como por exemplo,
dar preferência ao álcool em gel e manter longe do acesso das crianças.
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obesidade por meio da educação, da renda e da ocupação, resultando em padrões
comportamentais específicos que afetam ingestão calórica, gasto energético e taxa de
metabolismo. Entretanto, à medida que alimentos saudáveis, incluindo peixes, carnes
magras, vegetais e frutas frescas, estão menos disponíveis para indivíduos de condições
mais restritas, a relação entre obesidade e baixa classe socioeconômica é observada em
países em desenvolvimento.
A quantidade total de gordura, o excesso de gordura em tronco ou região
abdominal e o excesso de gordura visceral são três aspectos da composição corporal
associados à ocorrência de doenças crônico-degenerativas. O aumento do colesterol
sérico é um fator de risco para doença coronariana, e esse risco é ainda
maior quando associado à obesidade. O sobrepeso triplica o risco de
desenvolvimento e diabetes mellitus. Assim como a obesidade, o nível de colesterol
aumentado, o hábito de fumar e a presença de hipertensão arterial sistêmica, diabetes
mellitus e sedentarismo são fatores de risco independentes para doença coronariana. A
obesidade é fator de risco para dislipidemia, promovendo aumento de colesterol,
triglicerídeos e redução da fração HDL colesterol. A perda de peso melhora o perfil
lipídico e diminui o risco de doenças cardiovasculares. A aterosclerose tem início na
infância, com o depósito de colesterol na íntima das artérias musculares, formando a
estria de gordura.
O exercício é considerado uma categoria de atividade física planejada,
estruturada e repetitiva. A aptidão física, por sua vez, é uma característica do indivíduo
que engloba potência aeróbica, força e flexibilidade. O estudo desses componentes pode
auxiliar na identificação de crianças e adolescentes em risco de obesidade. A criança e
o adolescente tendem a ficar obesos quando sedentários, e a própria obesidade poderá
fazê-los ainda mais sedentários. A atividade física,mesmo que espontânea, é importante
na composição corporal, por aumentar a massa óssea e prevenir a osteoporose e a
obesidade.
Hábitos sedentários, como assistir televisão e jogar vídeo game, contribuem para
uma diminuição do gasto calórico diário. Estudos demonstraram uma diminuição na
taxa de metabolismo de repouso enquanto as crianças assistiam a um determinado
programa de televisão, sendo ainda menor nas obesas. Então, além do gasto metabólico
de atividades diárias, o metabolismo de repouso também pode influenciar a ocorrência
de obesidade. O aumento da atividade física, portanto, é uma meta a ser seguida,
acompanhado da diminuição da ingestão alimentar. Com a atividade física, o indivíduo
36
tende a escolher alimentos menos calóricos. Deve-se prevenir a obesidade infantil com
medidas adequadas de prescrição de dieta na infância desde o nascimento, além de se
estudar mais sobre programas de educação que possam ser aplicados no nível primário
de saúde e nas escolas.
37
leite, nos primeiros seis meses de vida, sem antes falar com o profissional de saúde.
Começar a amamentar já na sala de parto facilita a descida do leite. Procure manter o
bebê ao seu lado, do nascimento até a alta do hospital. A criança que mama no peito
várias vezes, dia e noite, de acordo com a sua vontade, não necessita de mais nada,
apenas de uma leve limpeza na boca que pode ser feita até com a própria fralda limpa. O
leite materno é o alimento mais completo e tem ação protetora contra diversas doenças.
Quanto mais tempo o bebê mamar, melhor será a formação do arco dentário, o que fará
com que seus dentes cresçam sem problemas de alinhamento. Assim, será evitada no
futuro a necessidade de utilização de aparelho ortodôntico, colaborando, desta forma,
para respiração e fala corretas – prevenindo pneumonias, amigdalites e outras doenças;
• coloque o bebê na posição correta para mamar – para que o bebê sugue
bem, ele deve estar com o corpo totalmente voltado para a barriga da mãe, de modo a
poder abocanhar não só o mamilo (bico do peito), mas grande parte da aréola (parte
escura do seio em volta do bico). Deste modo, com a boca bem aberta, a criança pega o
peito corretamente, o leite sai em quantidade suficiente, o bebê engole tranquilamente e
a mãe não sentirá dor.
38
• faça massagens circulares em volta dos seios, com a ponta dos dedos;
• segure o vidro bem perto da mama;
• coloque os dedos onde termina a aréola (parte escura em volta do bico),
aperte e solte com cuidado até o leite sair;
• feche bem o frasco e não deixe o vidro com seu leite encostar-se a outros
alimentos;
• se usar bomba de leite, ferva antes de usar e não deixe o leite cair na pera
de borracha;
• na falta de geladeira, o leite poderá ser guardado por duas horas em local
fresco e dado ao bebê de copinho ou colher, quando a mãe não estiver em casa.
• no congelador por cinco dias;
• no freezer por 15 dias.
39
necessária nesta abordagem; como agentes sociais, deveremos participar ativamente.
Neste novo papel social, o fisioterapeuta participará da Educação em Saúde
realizada nas escolas e também na captação de casos relacionados às patologias citadas
anteriormente.
40
terá grande responsabilidade e contribuirá para a diminuição dos casos e
acompanhamento dos já existentes.
41
implementação e na avaliação das atividades que a eles se destinam, com destaque para
a educação, a saúde sexual e a saúde reprodutiva.
Este marco expressa o compromisso do Governo Brasileiro com a superação
das desigualdades e com a garantia dos direitos humanos de adolescentes e jovens no
país, a partir de um amplo e profícuo debate.
Baseado em tudo que foi supracitado, o fisioterapeuta, como profissional
integrante da área de saúde, deverá ter a sua parcela de contribuição, participando
ativamente da elaboração de estratégias que efetivem as diretrizes do Ministério da
Saúde.
As estratégias sugeridas são:
• participar da formulação de políticas públicas no campo da saúde para
reduzir a incidência do HIV/AIDS e outras DSTs, e a vulnerabilidade da população
brasileira a esses agravos;
• promover a qualidade de vida das pessoas vivendo com HIV/AIDS;
• reduzir os estigmas e os demais impactos sociais negativos do HIV/AIDS
e outras DSTs, por meio de ações pautadas pela ética, pelo respeito às diversidades
sexual, racial, étnica, social, econômica e cultural e pelo compromisso com a promoção
e atenção à saúde, em consonância com os princípios e diretrizes do SUS, contribuindo
para a resposta global à epidemia.
SAÚDE DA MULHER
ACOMPANHAMENTO À GESTANTE
PRIMEIRO TRIMESTRE
43
SEGUNDO TRIMESTRE
44
Durante a gravidez, como em outras fases da vida, a prática de alguma atividade
física, de maneira regular e adequada, constitui um dos melhores caminhospara uma boa
manutenção da forma física, estabelecimento e progressão do ciclo gravídico-puerperal,
assim como uma boa recuperação no puerpério imediato. O próprio trabalho de parto será
beneficiado se a mulher praticar exercícios regularmente durante a gravidez. A prática de
atividades físicas promove ainda o alívio da sintomatologia dolorosa e dos desconfortos,
que possam surgir com a gestação e elevam a autoestima da grávida, possibilitando uma
recuperação mais curta e favorecendo um retorno às atividades do cotidiano e trabalhista
mais precocemente.
A gestante, ao ser encaminhada para um acompanhamento fisioterapêutico, deve
passar por uma avaliação completa e pormenorizada, composta por uma entrevista ou
anamnese e um exame físico, realizados pelo fisioterapeuta, antes do início dos
atendimentos. Na anamnese serão coletadas as informações pessoais sobre a gestante e
sua família, os dados da gestação atual, sintomas relacionados à gravidez e seus ajustes,
além da aferição dos sinais vitais. No exame postural, poderá observar a gestante em
várias posturas, durante a realização de alguns movimentos e também ao caminhar,
detectando assim as principais dificuldades da gestante para então elaborar uma conduta
fisioterapêutica de maneira a aliviá-las.
45
Hidroterapia
46
• facilita o trabalho de parto, tornando mais efetivo e menos doloroso;
• promove uma recuperação mais rápida do parto;
• aumenta a autoestima da gestante, proporcionando um bem-estar físicoe
emocional.
TERCEIRO TRIMESTRE
Puerpério
47
de recuperação. Na medida em que se move, fala e sorri, ela irá perceber uma falta
quase que completa de controle da musculatura abdominal. A mulher pode apresentar
vários tipos de queixas, como incapacidade de controlar a urina, dor abdominal,
exaustão, dos quais o fisioterapeuta deverá levar a sério e avaliar de modo adequado.
Pequenos incômodos podem ser resolvidos com tratamento físico, empatia e
compreensão.
Observar o estado físico no pós-parto com ênfase nos músculos abdominais,
assoalho pélvico, pernas, costas e seios. Será realizado fortalecimento desta
musculatura, acrescido de dicas de postura e de amamentação.
CLIMATÉRIO
48
• anosgarmia/disorgasmia, dispareumia, vaginismo – após a avaliação
uroginecológica, a usuária será encaminhada para ERAP (promover a conscientização
corporal) e Terapia Comportamental (psicólogo). Não havendo melhora no quadro será
encaminhada para Atenção Secundária (Centro de Reabilitação Fisioterapêutica);
• dor endopélvica (endometriose), dismenorreia, tensão pré-menstrual – a
usuária passará por avaliação uroginecológia, serão ensinadas técnicas de relaxamento,
exercícios respiratórios (conscientização diafragmática), Eletroestimulção Transcutânea
(TENS), infravermelho e, conforme a necessidade, será encaminhada para ERAP com
objetivo de adquirir consciência e um controle corporal.
SAÚDE DO IDOSO
49
população.
O envelhecimento da população é um dos maiores desafios das últimas décadas.
Embora a velhice não seja sinônimo de doença, com a idade aumenta o risco de
comprometimento funcional e perda de qualidade de vida. A avaliação funcional dos
idosos, com acompanhamento do profissional fisioterapeuta, torna-se essencial para
estabelecer um diagnóstico, um prognóstico e um julgamento clínico adequados, que
subsidiarão as decisões sobre os tratamentos e cuidados necessários com o idoso
(CIANCIARULLO et al., 2002).
A fisioterapia apresenta uma missão primordial, de cooperação, mediante a nova
realidade de saúde que se apresenta, através da aplicação de meios terapêuticos físicos,
na prevenção, eliminação ou melhora de estados patológicos do homem, na promoção e
na educação em saúde.
O processo de envelhecimento recebe influência de vários fatores a que o ser
humano se sujeita no decorrer de sua vida. Estas alterações variam de um indivíduo para
o outro e são influenciadas, tanto pelo estilo de vida quanto por fatores genéticos. O
envelhecimento traz, para os indivíduos, alterações progressivas, quer nos aspectos
funcionais, quer nos motores, psicológicos e sociais. Dentre as modificações
provenientes do envelhecimento destaca-se a diminuição da capacidade funcional do
indivíduo, ocasionada principalmente pelo desuso físico e mental. Atividades
preventivas e de reabilitação no âmbito da fisioterapia, realizadas nas unidades de
saúde, são imprescindíveis para manter ou resgatar a autonomia de idosos e poderão ter
grande impacto na saúde desta população.
A prática regular de exercícios físicos é estratégia preventiva, primária, atrativa e
eficaz para manter e melhorar o estado de saúde física e psíquica em qualquer idade,
tendo efeitos benéficos diretos e indiretos para prevenir e retardar as perdas funcionais
do envelhecimento, reduzindo o risco de enfermidades e transtornos frequentes na
terceira idade, tais como as coronariopatias, a hipertensão, a diabetes, a osteoporose, a
desnutrição, a ansiedade, a depressão e a insônia.
Em relação à recuperação da força muscular em idosos, estudos têm
demonstrado que ela pode ser conseguida mediante programas de condicionamento
físico, de força e resistência, de alta ou baixa intensidades.
Os ossos e músculos respondem bem ao estresse físico, tornando-se maiores e
mais fortes. Exercícios físicos provocam tensão física no corpo, ajudam a estimular o
crescimento ósseo, preservar a massa óssea e, consequentemente, auxiliam na
50
prevenção e tratamento da osteoporose.
O fisioterapeuta tem um papel importante como instrumento integralizador no
processo de promoção do envelhecimento saudável. Além de ser responsável pela
educação do paciente em corrigir sua postura, evitar quedas e excesso de atividades
físicas, que possam potencialmente resultar em fraturas ósseas indesejáveis, também são
responsáveis pela prescrição de um programa de condicionamento físico específico para
cada indivíduo.
Objetiva-se com o tratamento fisioterápico, aliado a exercícios físicos, a melhora
do equilíbrio e da marcha, o fortalecimento da musculatura proximal dos membros
inferiores, a melhora da amplitude articular, o alongamento e aumento da flexibilidade
muscular, entre outros. Idosos que se mantêm em atividade, minimizam as chances de
cair e aumentam a densidade óssea evitando fraturas, conforme transcorrido
anteriormente.
51
autonomia de idosos que poderão ter grande impacto na saúde desta comunidade.
O investimento na saúde e educação da atual população de idosos e a
compreensão da morbidade são apresentados como alternativas capazes de minimizar,
em um município com recursos financeiros escassos, o impacto do envelhecimento
populacional sobre a qualidade de vida. Além disso, constitui-se em política sanitária
indispensável, não só porque as quedas afetam de maneira desastrosa a vida dos idosos
e de suas famílias, mas também drena montante expressivo de recursos econômicos no
tratamento de suas consequências.
Frente a esse quadro, devem ser traçadas estratégias de prevenção para diminuir
o número de sequelas e danos subsequentes. Para que sejam eficazes, é preciso,
inicialmente, que haja uma minuciosa identificação dos fatores de risco que aumentam a
incidência desses eventos, em particular, daqueles seguidos por fraturas.
Objetivo geral
A proposta preventiva visa melhorar a qualidade de vida destes idosos, visto que
as quedas trazem inúmeras consequências, podendo, em casos mais graves; levar o
idoso a óbito.
Objetivos específicos
52
• buscar parcerias (intersetorialidade) quando necessário;
• acolher os idosos que já apresentarem sequelas de quedas e cuidar para
que não haja a recorrência;
São as seguintes:
• alterações neurológicas – acidente vascular encefálico e ataqueisquêmico
transitório, parkinsonismo, confusão, convulsões, insuficiência vertebrobasilar,
hipersensibilidade de seio carotídeo, distúrbios cerebelares, neuropatia e demência;
• cardiovascular – infarto do miocárdio, hipotensão ortostática e arritmia;
• gastrointestinal – sangramento, diarreia e síncope de defecação;
53
• metabólico – hipotireoidismo, hipoglicemia, anemia,
desidratação,hiponatremia genitourinário, síncope miccional, incontinência;
• musculoesquelético – artrite, miosite, deformidade espinhal, fraqueza
muscular, descondicionamento;
• psicológica – depressão, ansiedade, induzido por droga;
• estados patológicos atribuíveis a diuréticos – anti-Hipertensivos,
cardiotônicos, hipnóticos, sedativos e psicotrópicos.
54
repouso absoluto no leito.
55
Arritmia Quando ocorre uma queda abrupta, com ou sem perda da consciência, ou
que é precedida por tontura ou palpitações, sugere uma arritmia cardíaca.
Estes tipos de quedas estão, às vezes, associados com exercícios ou com
ficar em pé, se o paciente apresenta uma estenose aórtica que provoca
uma redução de perfusão cerebral. Uma queda pode ser o primeiro
indício de um infarto agudo do miocárdio, sendo que ataques cardíacos
silenciosos em pacientes idosos são comuns, principalmente nos
diabéticos.
Quedas Toda queda precisa ser considerada como possível sinal de uma doença
importante iminente. As quedas podem ser provocadas por qualquer
doença aguda ou crônica que resulte em fraqueza ou tontura. Nos casos
de infarto agudo do miocárdio, acidentes vasculares encefálicos, ou
sangramento gastrointestinal, que podem apresentar primeiramente
como uma queda.
Convulsão Pacientes com histórico de epilepsia ou de acidente vascular encefálico
recente, e aqueles que recebem certas drogas, estão em risco para o
desenvolvimento de convulsões, com episódios de síncope. A
possibilidade de convulsão deve ser sempre considerada se existe uma
razão para se suspeitar de que o paciente tem tido quedas repetidas, não
percebidas, com micção involuntária, ou tem uma história de acidente
vascular encefálico prévio.
Marcha Muitas alterações artríticas e neuromusculares patológicas podem
comprometida prejudicar a marcha e aumentar o risco de queda. Na doença de
Parkinson é afetado muito a estabilidade postural, e assumem uma
postura fletida, inclinada para frente e uma marcha arrastada, levantando
ligeiramente os pés do solo. Outro fator é a fraqueza muscular secundária
à hiper e hipotireoidismo, polimialgia reumática e osteoartrite do joelho
contribuem para uma marcha lenta, cautelosa e fixa, acompanhada de
gingado, dificuldade para subir escadas e propensão a sofrer uma queda.
O profissional que está acompanhando deve inspecionar rotineiramente
os pés dos pacientes para investigar anormalidades, como esporões,
calos e joanetes, que podem levar ao comprometimento da marcha e
predisposição a quedas.
56
Drogas Pessoas idosas que recebem terapêutica medicamentosa caem mais
frequentemente do que as que não recebem. O uso de múltiplos
medicamentos associados a múltiplas doenças, e a suscetibilidade à
toxidade por drogas relacionadas à idade leva a coordenação deficiente,
confusão e arritmias cardíacas. O uso crônico de esteroides pode
provocar osteoporose, uma razão importante para fratura de quadril e
queda.
Fatores Pacientes idosos não aceitam o declínio das suas capacidades sensoriais e
psicológicos motoras, e tendem a sofrer quedas como um resultado da superestimação
de suas capacidades de realizar as atividades da juventude. Para manter
uma imagem de capacidade e independência, uma pessoa idosa pode se
recusar a usar um dispositivo de apoio ou de aceitar assistência para
realizar atividades como levantar da cama ou ir ao banheiro. Um grande
número de quedas acontece quando há um período de estresse
emocional transitório. Como resultado, os pacientes se tornam raivosos,
ansiosos, desorientados ou deprimidos, e menos atentos aos perigos
ambientais. Pessoas idosas com depressão frequentemente se tornam
confusas e desorientadas e com falta de percepção do ambiente.
Causas extrínsecas Existem muitos obstáculos ambientais que podem predispor o paciente a
das quedas cair. Na comunidade, a maioria das quedas ocorre na própria residência
dos pacientes. As atividades rotineiras relacionadas a quedas incluem
sentar ou levantar de camas e cadeiras; tropeçar em objetos da casa, ou
revestimentos do assoalho, como tapetes, carpetes e soleiras de portas e
escorregar em superfícies molhadas, ou usando calçados inadequados ou
descendo escadas. Nos hospitais e casas de repouso, o lugar mais comum
de quedas é o quarto do paciente. A maioria destas quedas acontece à
beira da cama, quando o paciente está se deitando ou levantando. O
banheiro é um local que oferece um grande risco em instituições, pelo
fato de os pacientes entrarem ou saírem do banheiro sozinhos, com
pressa de chegarem ao vaso sanitário ou escorregarem no chão
molhado. Cadeiras normais e cadeiras de rodas estão implicadas em
episódios de queda por causa de equipamento inapropriadamente
planejado, ou de técnicas ruins de transferência, quando o paciente está
57
se sentando ou levantando. A queda sobre a cadeira que é difícil de ver,
tropeçar nos pés das cadeiras ou em suportes para os pés de cadeiras de
rodas e cair sobre as grades da cadeira de rodas travadas ao levantar são
outras causas de quedas.
58
TABELA TABELA DE CAUSAS EXTRÍNSECAS DE QUEDAS
TABELA CONSEQUÊNCIAS MAIS COMUNS EM IDOSOS QUE
QUEDAS
Síndrome do É quando a pessoa idosa precisa ficar imobilizada,devido a uma queda,
imobilismo resultando em uma fratura. O repouso beneficia a região lesada, mas
seu prolongamento prejudica o resto do organismo. As complicações
afetam sistemas como o cardiorrespiratório, vascular, endócrino,
gastrointestinal, urinário, muscular, esquelético e neurológico. Sendo
que estas complicações podem ser aumentadas dependendo dos fatores
pré-existentes de cada paciente.
59
A sala ideal contém tapete antiderrapante, apoio, sem obstáculos na frente, sem
mesa de centro,altura do sofá adequada.
http://envelhecerevida.blogspot.com.br/p/dicas-importantes.html
60
ANTIDERRAPANTE E ALTURA IDEAL DOS APARELHOS SANITÁRIOS
http://envelhecerevida.blogspot.com.br/p/dicas-importantes.html
Deve ser dada atenção também às recomendações para o vaso sanitário ideal:
adapte o banheiro, este é o local que deve receber o maior cuidado, pois é onde se
costumam concentrar o maior número de acidentes com idosos.
http://fisiomovimento.com.br/cont-casa-segura-banheiro-parte-1/
61
FIGURA ADEQUAÇÃO E COLOCAÇÃO DE CORRIMÃO
http://fisiomovimento.com.br/cont-casa-segura-banheiro-parte-1/
62
No que diz respeito à saúde ocupacional, o fisioterapeuta pode atuar junto da
equipe de saúde, levando orientações e promovendo alterações ergonômicas,
especialmente nas pequenas e médias empresas na área de abrangência da Unidade de
Saúde da Família.
O reconhecimento do papel do trabalho na determinação e evolução do processo
saúde-doença dos trabalhadores tem implicações éticas, técnicas e legais, que se
refletem sobre a organização e o provimento de ações de saúde para esse segmento da
população, na rede de serviços de saúde.
Nessa perspectiva, o estabelecimento da relação causal ou do nexo entre um
determinado evento de saúde – dano ou doença individual ou coletivo, potencial ou
instalado, e uma dada condição de trabalho constitui na condição básica para a
implementação das ações de Saúde do Trabalhador nos serviços de saúde.
De modo esquemático, esse processo pode ser iniciado pela identificação e
controle dos fatores de risco para a saúde, presentes nos ambientes e condições de
trabalho e/ou a partir do diagnóstico, tratamento e prevenção dos danos, lesões ou
doenças provocados pelo trabalho, no indivíduo e no coletivo de trabalhadores.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), os objetivos da saúde no
trabalho incluem em seu amplo espectro: [...] o prolongamento da expectativa de vida e
minimização da incidência de incapacidade, de doença, de dor, e do desconforto, até
melhoramento das habilidades em relação ao sexo e idade, incluindo a preservação das
capacidades de reserva e mecanismos de adaptação, a provisão de realização pessoal,
fazendo com que pessoas sejam sujeitos criativos; o melhoramento da capacidade
mental e física e da adaptabilidade a situações novas e mudanças das circunstâncias de
trabalho e de vida [...]. (OMS, 1975).
GINÁSTICA LABORAL
63
• redução dos custos de assistência médica;
• aumento da produtividade e da eficiência do colaborador;
• melhora do ambiente de trabalho;
• diminuição da rotatividade de empregados;
• maior proteção legal à empresa contra possíveis processos de
empregados por distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho (DORTs);
• diminuição do número de acidentes no trabalho;
• melhora a imagem da empresa;
• melhora a integração no trabalho;
• elevação da moral da empresa por parte dos empregados;
• redução do absenteísmo causado por DORTs.
O resultado disso é o aumento da produtividade e dos lucros da empresa.
64
iniciar o trabalho.
65
Janeiro - RJ, em conformidade com as competências previstas na Lei Federal nº
6316/1975 e na Resolução COFFITO nº 182/1997 e considerando:
- O Disposto Na resolução COFFITO N 259/2003;
- O artigo terceiro da Lei Estadual do Rio de Janeiro número 4474/2004;
- A necessidade de dar efetividade e praticidade ao disposto nos diplomas
legais que cuidam da matéria,
Resolve:
Art. 1º - Para os efeitos de cumprimento do disposto na resolução COFFITO
259/2003 e da lei estadual 4474/2004 fica entendido que procedimento profissional
titulado como Cinesioterapia Descompensatória do Trabalho, Ginástica Laboral,
Cinesiologia Laboral ou Cinesioterapia Laboral corresponde a um único ato técnico
profissional de mesma espécie metodológica diagnóstica, preventiva e terapêutica de
uso do Fisioterapeuta no âmbito da assistência Fisioterapêutica do trabalho.
Art. 2º - Os casos omissos serão deliberados pelo plenário do CREFITO-2. Art.
3° - Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação.
Rio de Janeiro, 09 de Julho de 2007. Denise Flávio de Carvalho Botelho Lima
Diretora Secretária
Dra. Rita de Cassia Garcia Vereza Presidente
CREFITO 2
ERGONOMIA
Deriva dos termos ergon (que significa trabalho) e nomos (que significa normas,
leis naturais). Pode-se entender como a ciência da configuração do trabalho ao
homem. O início da história da Ergonomia remonta à criação das primeiras ferramentas,
quando o homem pré-histórico provavelmente escolheu uma ferramenta que melhor
se adaptasse à forma e movimentos de sua mão.
Várias são as definições da Ergonomia. Alguns autores a classificam como
ciência, outros como tecnologia. Alguns destacam os aspectos sistemáticos e
comunicacionais, enquanto outros focalizam a questão da adaptação da máquina ao
homem.
De acordo com a Ergonomics Research Society (1949): Ergonomia é o estudo
do relacionamento entre o homem e seu trabalho, equipamento e ambiente e,
particularmente, a aplicação dos conhecimentos de anatomia, fisiologia e psicologia na
66
solução dos problemas surgidos desse relacionamento.
Já para Wisner (1987): Ergonomia é o conjunto dos conhecimentos científicos
relacionados ao homem e necessários à concepção de instrumentos, máquinas e
dispositivos que possam ser utilizados com o máximo de conforto, segurança e
eficiência.
Esse conceito foi, com as devidas adaptações, utilizado na redação do item da
Norma Regulamentadora do Ministério do Trabalho e Emprego (TEM). Mais tarde
(1994), o mesmo autor reformula sua definição, colocando o saber do trabalhador no
mesmo nível do saber tecnocientífico e como condição indispensável para o sucesso da
ação ergonômica.
A ergonomia pode contribuir para solucionar um grande número de problemas
sociais relacionados com a saúde, segurança, conforto e eficiência. Muitos acidentes
podem ser causados por erros humanos. Estes incluem acidentes com guindastes,
aviões, carros, tarefas domésticas e muitas outras. Analisando-se esses acidentes pode-
se chegar à conclusão que são devido ao relacionamento inadequado entre operadores e
suas tarefas. A probabilidade de ocorrência dos acidentes pode ser reduzida quando se
consideram adequadamente as capacidades e limitações humanas durante o projeto do
trabalho e de seu ambiente.
Muitas situações de trabalho e da vida cotidiana são prejudiciais à saúde. As
doenças do sistema musculoesquelético e aquelas devido ao mau projeto e ao uso
inadequado de equipamentos, sistemas e tarefas. A ergonomia pode contribuir para
reduzir esses problemas. Reconhecendo isso, muitos países já obrigam os serviços de
saúde a empregar ergonomistas.
67
Os objetivos e benefícios para o empregado e para as empresas serão
semelhantes aos da Ginástica Laboral (vide Ginástica Laboral).
É importante que o fisioterapeuta tenha sensibilidade para detectar quais serão as
reais necessidades dos usuários, sem se contrapor às regras do setor de trabalho.
SAÚDE DA COMUNIDADE
68
CONSELHOS MUNICIPAIS DE SAÚDE, PARTICIPAÇÃO SOCIAL E
DIREITOS E DEVERES
69
para exercer o seu papel social na construção de um SUS mais equânime e íntegro.
Nos Conselhos Municipais é onde são definidas as diretrizes paraelaboração dos
planos de saúde e sobre eles deliberar, conforme as diversas situações epidemiológicas
e a capacidade organizacional dos serviços e também serem encaminhados ao Poder
Legislativo, propor a adoção de critérios definidores de qualidade e resolutividade,
atualizando-os em face do processo de incorporação dos avanços científicos e
tecnológicos, na área da Saúde, enfim, os critérios norteadores para o Controle Social e
a Participação Popular nos caminhos em que aSaúde deste município deve seguir.
VISITAS DOMICILIARES
70
intervenção com todos os membros, buscando soluções mais eficientes e próximas da
realidade da família. Dessa forma, a Saúde Pública é uma alternativa viável para o
trabalho do fisioterapeuta, pois o fisioterapeuta é capaz de atuar desde a atenção básica
até a reabilitação propriamente dita, participando efetivamente na transformação social
que se faz necessária na saúde.
71
um usuário com sequela de AVC.
Estas e outras ideias deverão ser colocadas em prática, usando a criatividade e o
conhecimento biomecânico que é peculiar ao Fisioterapeuta.
72
como uma de suas vertentes a remoção ou diminuição da exposição a fatoresde risco,
apesar da existência de questionamentos sobre a real efetividade das tentativas de
intervenção já realizadas. Nas últimas décadas, o exercício físico tem sido incorporado
como uma das principais terapêuticas para esses pacientes, associados ao tratamento
medicamentoso e às modificações de hábitos alimentares e comportamentais. A
fisioterapia apresenta objetivos profiláticos e terapêuticos, visando reduzir o impacto
físico e psicossocial das condições incapacitantes e limitantes que acometem o
indivíduo, objetivando assim restaurar e aumentar a capacidade funcional, de modo que
se obtenha considerável qualidade de vida e do prognóstico e envolve também atividade
sexual, retorno ao trabalho, atividadesrecreativas.
A prática regular de exercícios físicos pode, portanto, produzir mecanismos
adaptativos, que resultam no estabelecimento de uma nova situação de equilíbriodos
processos homeostáticos, amenizando ou eliminando os efeitos desencadeados pelas
doenças cardiovasculares.
Os efeitos fisiológicos do exercício físico podem ser classificados em agudos
imediatos, agudos tardios e crônicos. Os efeitos agudos, também denominados
respostas, são aqueles que acontecem em associação direta com a sessão de exercício e
podem ser subdivididos em imediatos ou tardios. Os efeitos agudos imediatos são
aqueles que ocorrem nos períodos pré-imediatos, per e pós-imediato rápido (até alguns
minutos) ao exercício físico e podem ser exemplificados pelo aumento de frequência
cardíaca e da pressão arterial sistólica e pela sudorese normalmente associados ao
esforço. Por outro lado, os efeitos agudos tardios são aqueles observados ao longo das
primeiras 24 ou 48 horas (às vezes até 72 horas) que se seguem a uma sessão de
exercício e podem ser identificados na discreta redução dos níveis tensionais
(especialmente nos hipertensos), na expansão do volume plasmático, na melhora da
função endotelial e no aumento da sensibilidade insulínica nas membranas das células
musculares. Por último, os efeitos crônicos, também denominados adaptações, são
aqueles que resultam da exposição frequente e regular a sessões de exercício,
representando os aspectos morfofuncionais que diferenciam um indivíduo fisicamente
treinado de outro sedentário. Alguns dos exemplos mais típicos dos efeitos crônicos do
exercício físico são: a bradicardia relativa de repouso, a hipertrofia ventricular esquerda
fisiológica e o aumento do consumo máximo de oxigênio. Hipertensos fisicamente
treinados, especialmente quando por meio de exercícios predominantemente aeróbios e
dinâmicos, tendem a apresentar uma redução modesta, porém clinicamente relevante,
73
dos seus níveis tensionais.
Exercício físico regular também tem se mostrado uma estratégia eficaz para
reduzir complicações clínicas decorrentes da hipertensão arterial, tais como o acidente
vascular encefálico. Esses achados não são universais e parecem apresentar uma alta
variabilidade interindividual. Essas alterações já podem ser observadas com algumas
poucas sessões e são mais evidentes nas primeiras 16 horas seguintes ao exercício,
muito embora apenas recentemente se comece a esclarecer os mecanismos fisiológicos
associados a esse efeito agudo tardio, que é denominado hipotensão relativa pós-
exercício. Estudos futuros são necessários para esclarecer esse e muitos outros
aspectos importantes da interação de exercíciofísico e hipertensão arterial.
Há consenso de que o exercício físico regular – predominantemente dinâmico ou
estático – contribui para a redução da pressão arterial em hipertensos, tanto por um
componente agudo tardio como pelo efeito crônico da repetição periódica e frequente
do exercício físico. O conhecimento dessa complexa interação – exercício físico e
hipertensão arterial – pode contribuir para o melhor uso desse potente e barato
instrumento de aprimoramento da saúde.
A garantia de saúde para todos, preconizada na Constituição Federal de 1988,
está diretamente relacionada à implantação e implementação do SUS e ao cumprimento
de seus princípios e diretrizes por todos os profissionais e órgãos envolvidos.
Vislumbrando a possibilidade do acesso pleno à saúde pela população, e a
concretização das propostas das Políticas de Saúde do país, faz-se imprescindível uma
transformação radical do modelo de atenção vigente, em prol de uma concepção mais
ampla de saúde, e, sobretudo, torna-se indiscutível a urgência da necessidade de
capacitação efetiva dos recursos humanos para que o processo de reorganização da
atenção básica em saúde, propostas pelo Ministério da Saúde, venha a tornar-se uma
realidade indefectível. No entanto, esta conquista depende do trabalho de profissionais
capacitados, que saibam dos condicionantes e determinantes do processo saúde/doença,
com a compreensão que a promoção de
saúde é resultante de um trabalho articulado, envolvendo órgãos federal,
estadual, municipal, institucional e a comunidade – e, principalmente, profissionais
conhecedores da realidade do sistema de saúde vigente e suas necessidades. Os serviços
prestados pelo SUS, muitas vezes, são caracterizados como uma proposta de saúde
pobre, para uma população pobre. A inserção do fisioterapeuta, bem como de outros
profissionais da área da saúde nos programas de saúde, principalmente no PSF,
74
reverterá este conceito equivocado, pois irá aumentar a eficácia e a resolutividade dos
problemas de saúde, através de uma equipe qualificada e apta para promover saúde.
Nos hipertensos e diabéticos, além de orientações para o autocuidado,
monitoramento frequente da pressão arterial e as caminhadas, o papel do fisioterapeuta
é importante naqueles usuários cujas condições clínicas ou outras complicações exijam
um acompanhamento especial. Nos casos de diabetes mellitus, o trabalho em grupo
traz benefícios para esses indivíduos, promovendo a saúde através de orientações
quanto aos cuidados a serem tomados em relação a alterações de sensibilidade,
especialmente nos membros inferiores, importância dos cuidados com a alimentação e
da realização de atividade física frequente. Nos grupos, podem ser realizados exercícios
respiratórios, de reequilíbrio muscular, proprioceptivos, equilíbrio e coordenação
motora, além da hidroterapia, onde for possível.
PÉ DIABÉTICO
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• Você tem a sensação de adormecimento e comichão nos pés?
• Seus pés parecem queimar e você sente dores nos pés à noite?
• Os ferimentos em seus pés não doem?
Como prevenir complicações:
• diagnóstico precoce;
• monitorização constante e controle adequado da glicemia;
• orientação e educação permanentes;
• fisioterapia;
• apoio psicológico para o usuário e seus familiares;
• uso de calçados adequados ou órteses sob medida (em casos
selecionados).
TABAGISMO
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um total de 200 toneladas de nicotina diariamente. A cada ano, o tabaco mata cerca de 3
milhões de pessoas em todo o mundo e este número tende a ser crescente. Segundo a
Organização Mundial de Saúde, se esta tendência não for revertida, nos próximos 30 a
40 anos (quando os fumantes jovens de hoje atingirem a meia idade), a epidemia
tabagística será responsável por 10 milhões de mortes por ano, sendo que 70% em
países em desenvolvimento. No Brasil, estima-se atualmente que, a cada ano, o cigarro
mata precocemente cerca de 80 mil pessoas, ou seja, cerca de oito brasileiros a cada
hora.
O cigarro pode causar neoplasia maligna do pulmão, estômago, esôfago, boca e
até bexiga; responsável por um dos grandes fatores de risco das doenças coronarianas e
acidentes vasculares cerebrais. Dentre outras patologias, a osteoporose também está
relacionada, e a impotência sexual masculina é sempre a mais referida entre fumantes.
As informações educativas, proibição de propagandas do tabaco, proibição de
fumar em locais públicos, elevação do preço dos produtos do tabaco e o tratamento dos
fumantes têm sido os grandes responsáveis pela diminuição de fumantes no nosso país,
principalmente entre jovens adultos e de melhor classe social. O tratamento ideal, hoje,
para os que pretendem parar de fumar é a associação da reposição de nicotina
(adesivos), uso da droga bupropiona, e a terapia em grupo (abordagem cognitivo-
comportamental do fumante).
Há consenso de que o êxito dos programas de controle de tabagismo depende da
conscientização da população. É fundamental que os profissionais de Saúde estejam à
frente destas campanhas e motivados nesta luta.
ALCOOLISMO
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limitações funcionais causadas pelo uso abusivo de álcool são maiores que aquelas
produzidas pelo tabagismo. O alcoolismo, por si só, também é considerado uma doença.
Estudo multicêntrico brasileiro mostra prevalência entre 7,6% e 9,2%. Outra pesquisa
realizada no país mostra prevalência de 12,4% entre pacientes hospitalares. Estudo
realizado na Coreia do Sul mostrou prevalência de consumo abusivo de 16% para
homens e 2% para mulheres, enquanto uma pesquisa na Nova Zelândia indicou
prevalência de 9,9% entre sujeitos idosos.
O consumo abusivo de álcool também provoca, direta ou indiretamente, custos
altos para o sistema de saúde, pois as morbidades desencadeadas por ele são caras e de
difícil manejo. Além disso, a dependência do álcool aumenta o risco para transtornos
familiares.
Baseado em tudo que foi supracitado, faz-se necessário um enfrentamento de
todos nós profissionais de Saúde, da sociedade e dos governantes.
HANSENÍASE
Como fazer:
79
e autocuidado, por meio de aulas práticas sobre os exercícios de
prevenção de incapacidades. Em algumas unidades dispomos da terapia
comunitária que nos complementam na questão do trabalhar a autoestima
e diminuição do estigma da doença.
DST/AIDS
DROGAS ILÍCITAS
80
prevenção e repressão e garantir o envolvimento e a aprovação dos cidadãos.
Um fator agravante é a tendência mundial sinalizadora de que a iniciação do
indivíduo no uso indevido de drogas tem sido cada vez mais precoce e com utilização
de drogas mais pesadas. Estudos realizados no Brasil a partir de 1987, pelo Centro
Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (CEBRID), confirmam o
aumento do consumo de substâncias psicoativas entre crianças e adolescentes no país.
Segundo levantamento realizado pelo CEBRID, em 1997, o percentual de adolescentes
do país que já consumiram drogas entre 10 e 12 anos de idade é extremamente
significativo: 51,2% já consumiram bebida alcoólica; 11% usaram tabaco; 7,8%
solventes; 2% ansiolíticos; e 1,8% anfetamínicos.
Além disso, o uso indevido de drogas constitui fator de elevação do número de
casos de doenças graves como a AIDS e as infecções causadas pelos vírus B- HBV e C-
HCV da hepatite, em decorrência do compartilhamento de seringas por usuários de
drogas injetáveis. Entre 1986 e 1999, a proporção de usuários de drogas injetáveis
(UDI), no total de casos de AIDS notificados ao Ministério da Saúde, cresceu de 4,1%
para 21,7%. No início dos anos 90, esse percentual chegou a 25%.
Ao organizar e integrar as forças nacionais, públicas e privadas, o Sistema
Nacional Antidrogas observa a vertente da municipalização de suas atividades,buscando
sensibilizar estados e municípios brasileiros para a adesão e implantação da Política
Nacional Antidrogas, em seu âmbito.
Sendo o Município a célula-mater da organização político-administrativa do
Estado Brasileiro, torna-se capital o papel que o atual momento histórico lhe reserva,
pois é neste que os fundamentos da Constituição Federal – de cidadania, dignidade da
pessoa humana, valores sociais do trabalho e livre iniciativa – podem ser aplicados, à
máxima eficácia. É nele que reside a juventude, para com a qual há de se buscar o
resgate ético da dívida criada pelas gerações que a antecederam, por haverem permitido
a sua vulnerabilidade às drogas.
Sem dúvida, a melhor forma de levar a mensagem antidrogas ao jovem é
municipalizando as ações de prevenção contra as drogas. Isso significa levar ao
município a ação de conversa face a face, de aconselhamento olho no olho, onde avulta
de importância a organização de um Conselho Municipal Antidrogas.
Com a municipalização, viabiliza-se a necessária capilaridade do Sistema dentro
do território nacional e se potencializam as possibilidades de participação da sociedade
civil organizada nas ações antidrogas desenvolvidas no país.
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Neste contexto de Políticas Públicas, o fisioterapeuta poderá contribuir de forma
incisiva, emprestando seus conhecimentos de Saúde Pública e exercendo o seu papel de
cidadão.
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