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R.: O antibiótico prescrito pela primeira vez não é seletivo para bactérias do trato urinário,
eliminando também bactérias do TGI. A bactéria clostridium difficile, não é facilmente eliminada,
portanto ela ficará sozinha no TGI se proliferando muito, pois não tem competição. Assim elas
liberam toxinas no intestino causando colite pseudomembranosa.
R.: Não. O paciente em questão já é sensibilizado pela amoxilina, a benzetacil pertence à mesma
classe da amoxilina, portanto tem estrutura química semelhante. Assim, ao entrar em contato com a
benzetacil ela hipersensibiliza o paciente, se ligando ao IgE e acelerando a degranulaçao
mastocitaria e liberação de histamina causando a reação alérgica cruzada. Uma alternativa
terapêutica é prescrever um antibiótico de outra classe, como azitromicina.
R.: Ao utilizar o PaCo ocorre um sinergismo aditivo, ambos medicamentos tem efeito analgésico
contudo ao associar os dois teremos uma potencia maior, sem necessitar de uma dose maior de um
ou outro, evitando toxicidade. Já o uso de clavulanato e amoxilina é chamado de sinergismo
potenciador, onde um deles potencializa o efeito do outro, mas não tem efeito quando usado
isoladamente. A amoxilina é um antibiótico que por si só mata bactérias destruindo sua parede
celular, porem quando associado com clavulanato causa maior efeito. Quando tomamos amoxilina a
bactéria começa a produzir uma enzima (betalactamase) que degrada o anel betalactamico da
amoxilina. A clavulanato é inibidor de betalactamase, portanto a bactéria não consegue degradar o
anel e o antibiótico continua exercendo sua ação.
( ) Captopril+Hidroclorotiazida
( ) Anfotericina B+Soro
Fisiológico
( ) Álcool+Benzodiazepínicos
( ) IECA+Espironolactona
( ) Naloxano+Morfina
( ) β bloqueador+diurético
( ) Glicocorticoides+Insulina
( ) Fenobarbital+Anticoncepcional
( ) Antitussígeno+Expectorante
( ) AINES+Clopidogrel
R.: 6, 9, 4, 6, 3, 9, 8, 4, 5, 2, 1, 7, 7, 8, 6, 9, 4, 9, 7.
R.: O paciente faz uso de propranolol, que é um β-bloqueador não seletivo, resultando no boqueio de
β1 e β2, o β2 é vasodilatador. Quando o paciente toma propranolol todos os seus receptores β
estarão bloqueados, então o vasoconstritor chega no sangue e vai se ligar aos receptores α1 no vaso,
causando uma vasoconstrição intensa e a PA vai subir. É diferente de um paciente que usa
β-bloqueador seletivo, como o Atenolol, pois bloqueia apenas β1. Nesse caso, quando o
vasoconstritor chega na corrente sanguínea ele tem o β2 para se ligar, fazendo uma vasodilatação e
tem o α1 para se ligar, fazendo uma vasoconstrição, mas isso contrabalanceia, então a hipertensão
não é tão intensa quanto a de um paciente que usa propranolol.
7. Uma mulher de 25 anos faz uso diário de contraceptivo oral. Após uma amigdalite, foi
prescrito o uso de antibiótico. Qual a interação entre os dois fármacos? Explique.
R.: A interação observada no caso é uma interação farmacocinética a nível de absorção. O
contraceptivo oral sofre absorção no TGI, e o estrógeno presente no comprimido ao chegar ao
fígado transforma-se 50% em metabólito inativo, voltando para o intestino para sofrer ação das
bactérias ali presentes e se transformar em metabólito ativo para que tenha o efeito farmacológico
desejado. Ao utilizar o antibiótico, este elimina também as bactérias do TGI. Dessa forma, o uso de
anticoncepcional oral e antibiótico faz com que o contraceptivo não seja 50% transformado em
metabólito inativo para posteriormente ser reabsorvido o estrógeno, e com isso o efeito
farmacológico esperado não é obtido, podendo resultar até mesmo em uma gestação. Além disso,
existem antibióticos que induzem a CYP3A4, a qual é responsável por metabolizar os contraceptivos
orais. Dessa forma, os anticoncepcionais orais são mais metabolizados e tem seu efeito
farmacológico diminuído também.