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DISCIPLINA

DIREITO ADMINISTRATIVO

TEMA
REGIME JURÍDICO-
ADMINISTRATIVO E
PRINCÍPIOS DA
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA.

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Sumário
1. Organização Administrativa .............................................................................. 3

1.1. Desconcentração .................................................................................................3


1.1.1. Órgão Público ....................................................................................................................... 3
1.1.2. Capacidade Contratual dos Órgãos Públicos ........................................................................ 5

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1. Organização Administrativa
Eu quero trazer para você este ponto do estudo. Eu quero trazer para você o estudo da
organização administrativa. E aí, mais no campo de todo mundo, porque aqui estão as
questões também de prova. Em que eu queria era agora estudar com você esses pontos
aqui no fenômeno da desconcentração.
1.1. Desconcentração
E aí, pessoal, observe o seguinte. A desconcentração, como eu disse a você, é o
fenômeno de criação de órgãos públicos. A descon é o fenômeno de criação de órgão.
Perceba que é o fenômeno de distribuição interna de competências. O fenômeno de
distribuição interna de competências. É um fenômeno de distribuição de competências
dentro de uma pessoa jurídica em que eu vou ter este desenho aqui:

A União, por exemplo, criando os seus órgãos públicos. E perceba que um órgão está
sobreposto ao outro com uma setinha aqui para baixo. O que isso quer dizer? Que na
desconcentração eu vou ter hierarquia. Eu vou ter subordinação entre os órgãos, eu
tenho hierarquia, eu tenho subordinação.
É um fenômeno de criação de órgãos. É o fenômeno de distribuição interna de
competências em que eu tenho hierarquia, em que eu tenho subordinação. Perfeito?
Muito bem! Falar num estudo da desconcentração, naturalmente, portanto, é nós
estudarmos a figura do órgão público.

1.1.1. Órgão Público


Anote para mim, pessoal, que o órgão público é uma unidade administrativa
despersonalizada. Órgão público é uma unidade administrativa despersonalizada,

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portanto o órgão não possui personalidade jurídica, então, o órgão é uma unidade
administrativa despersonalizada, o que quer dizer que o órgão não possui personalidade
jurídica.
E o que isso vai acarretar? Acarreta que o órgão, por ser uma unidade administrativa
despersonalizada, por não possuir personalidade jurídica, o órgão não é sujeito de
direitos e deveres.
O órgão não é sujeito de direitos e deveres. De modo então, que, como regra, o órgão
não pode ser parte em demandas judiciais. Perceba, órgão é uma unidade
administrativa despersonalizada, em que o órgão não possui personalidade jurídica,
então ele não é sujeito de direitos e deveres, de modo que, como regra, o órgão não
pode ser parte em demandas judiciais. Como regra. Porque exceção: Há órgãos que
podem ser parte em demandas judiciais.
Quais são esses órgãos que podem ser partes em demandas judiciais?
São os órgãos mais elevados na estrutura da administração na defesa das suas
prerrogativas Institucionais. Os órgãos mais elevados na estrutura da administração, na
defesa das suas prerrogativas institucionais. E aí nós temos como exemplo a Súmula 525
do STJ. A Súmula 525 traz para nós um grande exemplo de órgãos que podem ser partes.
Os mais elevados na estrutura da administração, na defesa das suas prerrogativas
institucionais.
Em que nós temos a Câmara dos Vereadores. A Súmula 525 vai dizer que a Câmara dos
Vereadores pode ser parte em demandas judiciais na defesa das suas prerrogativas
institucionais. Eu posso dar um outro exemplo. O MP. A Defensoria.
A Defensoria, que são órgãos dos mais elevados na estrutura da administração, na
defesa das suas prerrogativas institucionais. Eles vão poder ser parte em demandas
judiciais.
Preste atenção pessoal. Nenhum órgão, nenhum, possui personalidade jurídica.
Absolutamente nenhum órgão possui personalidade jurídica, mas esses órgãos aqui,
que são as exceções, os mais elevados na estrutura da administração, na defesa das suas
prerrogativas institucionais esses órgãos possuem a chamada personalidade judiciária.

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Esses órgãos, os mais elevados na estrutura da administração, na defesa das suas
prerrogativas institucionais, possuem a chamada personalidade judiciária. Perfeito?!
Pois muito bem, esse é o órgão público.
Para nós fecharmos o órgão. Como que ocorre a criação e a extinção de órgãos públicos?
Como regra, a criação e a extinção ocorrem por meio de lei, só que você coloca exceção,
são os órgãos no âmbito do Poder Legislativo, que podem ser criados e extintos por meio
de atos administrativos. Os órgãos no âmbito do Poder Legislativo podem ser criados e
extintos, por meio de ato administrativo, nos termos do artigo 51, inciso 4 e artigo 52,
inciso 13, ambos da Constituição.
Então, os órgãos, como regra, são criados e extintos por lei.
Mas os órgãos no âmbito do Legislativo podem ser criados e extintos por meio de atos
administrativos.
Outro ponto que trago para nós enfrentarmos está relacionado à capacidade contratual
dos órgãos públicos.
1.1.2. Capacidade Contratual dos Órgãos Públicos
Você vai notar para mim que, num primeiro momento, os órgãos públicos possuem uma
impossibilidade de celebrar contrato. Exatamente pelo fato de os órgãos não possuírem
personalidade jurídica, exatamente pelo fato de os órgãos não possuírem personalidade
jurídica, eles não podem celebrar contratos.
Quem estará no contrato não é o órgão quem estará no contrato, é o ente público.
Então, você quando analisa um contrato administrativo, por exemplo, você quando for
fazer, quando você for procurador, por exemplo, ou um juiz, ou o MP, analisando um
contrato administrativo, você vai ver que no preâmbulo do contrato está lá “o município
de Belo Horizonte por intermédio da Secretaria Municipal de Obras.” Quem é o polo
contratante é o município que está representado pela secretaria. Mas quem é a parte
contratante não é o órgão, é o ente público, é o município.
Agora, pessoal, os órgãos públicos podem celebrar o chamado contrato de gestão, ou
também chamado contrato de desempenho. Esse contrato de gestão, ou também

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chamado, contrato de desempenho, que vem previsto lá no artigo 37, parágrafo oitavo,
da Constituição que vai ter por objetivo conceder maior autonomia a esses órgãos.

Art. 37 § 8º, CR/88 - A autonomia gerencial, orçamentária e financeira


dos órgãos e entidades da administração direta e indireta poderá ser
ampliada mediante contrato, a ser firmada entre seus administradores e
o poder público, que tenha por objeto a fixação de metas de desempenho
para o órgão ou entidade, cabendo à lei dispor sobre:
I – o prazo de duração do contrato;
II – os controles e critérios de avaliação de desempenho, diretos,
obrigações e responsabilidade dos dirigentes;
III – a remuneração do pessoal.
Regulado pela Lei 13.934/2019

Essa lei aqui é esta. A Lei 13.934, de 2019, que dispõe sobre o chamado Contrato de
Desempenho, que também é chamado de Contrato de Gestão.
Esse é o contrato que os órgãos públicos podem celebrar contratos para ampliar a
autonomia dos órgãos públicos.

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