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NOS POEMAS
MÓDULO: 5 (Aula 2)
SÉRIE: 6º ao 8º ano
COMPONENTE CURRICULAR: Língua Portuguesa
PROFESSOR: Jardson Diniz
CONTEÚDO: HABILIDADES:
Poema Identificar a função social de textos que circulam em campos da
vida social dos quais participa cotidianamente (a casa, a rua, a
comunidade, a escola) e nas mídias impressa, de massa e digital,
reconhecendo para que foram produzidos, onde circulam, quem
os produziu e a quem se destinam.
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM:
Por que o autor não escreveu o texto na horizontal, como geralmente lemos?
Por que será que o autor colocou o texto desta forma? Qual era a sua
intenção?
Se o autor tivesse escrito o poema de outra forma, será que o efeito seria o
mesmo na leitura?
Eu abro devagarinho
Eu sou muito inteligente!
Pra passar o menininho
Eu abro bem com cuidado Eu fecho a frente da casa
Pra passar o namorado Fecho a frente do quartel
Eu abro bem prazenteira Fecho tudo nesse mundo
Pra passar a cozinheira Só vivo aberta no céu!
Eu abro de supetão
Pra passar o capitão. Vinícius de Moraes
Qual o significado das palavras “prazenteira” e “supetão”?
Qual palavra combina com “supetão” no poema? Vocês sabem por que
combina?
Por que será que o poeta escolheu a palavra supetão para rimar com
capitão?
Como nós podemos ler este trecho para que a intenção do poeta seja
realmente alcançada?
Por que será que a porta diz que “só não abre para essa gente
que diz que se uma pessoa é burra, é burra como uma porta”?
A PORTA Só não abro pra essa gente
Rio de Janeiro , 1970 Que diz (a mim bem me
Eu sou feita de madeira importa...)
Madeira, matéria morta
Que se uma pessoa é burra
Mas não há coisa no mundo
É burra como uma porta.
Mais viva do que uma porta.
Eu abro devagarinho
Eu sou muito inteligente!
Pra passar o menininho
Eu abro bem com cuidado Eu fecho a frente da casa
Pra passar o namorado Fecho a frente do quartel
Eu abro bem prazenteira Fecho tudo nesse mundo
Pra passar a cozinheira Só vivo aberta no céu!
Eu abro de supetão
Pra passar o capitão. Vinícius de Moraes
HORA DE PRATICAR!!!