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BIOSSEGURANÇA
JEQUITINHONHA/MG
Colégio Pirâmide
JEQUITINHONHA/MG
Sumário
CAPITULO 1 – INTRODUÇÃO........................................................................ 1
1.1Biossegurança..................................................................................................1
3.2 – Cuidados imediatos com a área exposta a sangue ou fluidos corpóreos ......5
27.3 – As precauções–padrão................................................................................. 45
29.1 - Os aerossóis................................................................................................. 49
Referencias bibliográficas.................................................................................... 61
CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO
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Tendo ela testemunhado a grande incidência de mortalidade entre
os soldados, devido à falta de higiene ambiental durante a guerra
da Crimeia, é possível compreender a ênfase que ela deu a
necessidade de aperfeiçoar o ambiente para melhor assistir os
pacientes.
Para Florence, portanto, o conceito de ambiente é bastante
abrangente. Isso fica bem claro quando ela cita os elementos que
afetam a saúde, tais como sujeira, umidade, odores, corrente se ar
e iluminação. Ela trata, indistintamente, dos três aspectos –
psicológicos, social, e físico – embora dê maior destaque ao
aspecto físico-ambiental: "é quando há um excelente ambiente
físico que se pode dar melhor atenção às necessidades emocionais
do paciente e prevenir as doenças ". Os três componentes são
inter-relacionados e não devem ser tratados como partes
independentes. É importante salientar que suas observações não se
restringem à limpeza do ambiente, à prevenção de doença e às
taxas de mortalidade; para ela, a ambientação psicológica e o
ambiente físico também se inter-relacionam.
A teoria de Florence está intimamente ligada a algumas teorias
cientificas focalizadas atualmente. Como exemplos há a teoria de
adaptação divulgada por Levine e Callista Roy, que reflete o
ajustamento do homem no ambiente em que se encontra, e a teoria
das necessidades, que realça a habilidade do homem em
sobreviver e satisfazer suas necessidades em um contexto adverso.
Em sua ordem hierárquica de necessidades, Maslow coloca as
fisiológicas como primordiais, o que corrobora a teoria de
Florence sobre o ambiente físico. Como uma abordagem da
pratica de enfermagem, a teoria de Florence é tão valida hoje
quanto há cem anos. No âmbito hospitalar, muito pode ser feito
pelo enfermeiro no sentido de reduzir o estresse, melhorar a
adaptação e satisfazer as necessidades do paciente.
As ideias de Florence podem ser consideradas apenas regras
praticas ditadas pelo bom senso – dar atenção às necessidades de
limpeza do ambiente onde encontra-se o paciente, mantê-lo longe
de correntes de ar e promover iluminação adequada, que muitas
vezes não são seguidas. O conceito básico de sua teoria, a
importância do ambiente, fornece os subsídios que fundamentam a
pratica assistencial.
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4.2 Causas de Infecção Hospitalar
O risco de adquirir infecções é determinado pela susceptibilidade do
paciente. Ele pode ser próprio de determinadas condições clínicas
responsáveis pela hospitalização e induzido por procedimentos
hospitalares. O paciente admitido no hospital pode:
apresentar alterações significativas em sua flora microbiana. As
modificações da flora normal em tecidos não estéreis dos
hospedeiros (pele e mucosa) ou a colonização de seus tecidos
estéreis resultam em infecção quando suas defesas não são
suficientes para controlar a multiplicação microbiana.
Consequentemente, distinguem-se duas classes de fatores
predisponentes as infecções hospitalares.
• Intrínsecos: aqueles que são próprios do paciente;
• Extrínsecos: todos os procedimentos hospitalares que
diminuem a resistência à infecção
No que diz respeito às fontes de infecção, Aguiar ressalta que
"existe muita confusão a respeito das fontes e da natureza das
infecções que se manifestam no paciente operado. Admite-se,
geralmente que as principais fontes de agentes sejam exógenas, mas
a evidencia acumulada na literatura indica uma grande incidência de
infecções endógenas".
As infecções hospitalares estão representadas num conjunto de
patologias diversas que acometem os pacientes em regime de
internação. Aceita-se que as infecções hospitalares resultem
basicamente da diminuição das defesas anti-infeciosas do paciente
(locais ou sistêmicas), que permite o desenvolvimento excessivo de
sua microbiota e a consequente invasão dos tecidos estéreis do seu
organismo.
4.3 Agentes etiológicos
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urinário. Contudo, a incidência de infecção do trato urinário no
paciente cirúrgico, especialmente no período pós-operatório, pode
ser reduzida mediante a ingestão adequada de líquidos,
esvaziamento completo da bexiga e marcha precoce, dentre
outros.
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uso, acarretando, por conseguinte, o aumento de infecções
relacionadas a esse acesso. O risco de infecção relacionado ao
acesso vascular está associado à localização do acesso, à solução
infundida à
experiência do, profissional que realiza p procedimento ao tempo
de permanência, ao tipo e á manipulação do cateter, dentre outros.
Entretanto, muitos estudos apontam a duração da cateterização
como principal fator de risco para a infecção da corrente
sanguínea. Taís fatores constituem pontos estratégicos
importantes para ações preventivas dessas infecções.
Embora a incidência de infecção da corrente sanguínea seja
mais baixa que a das outras infecções hospitalares (IH), como
pneumonias, infecções do trato urinário e aquelas do sítio
cirúrgico, a infecção da corrente sanguínea tem sua importância
por ser causa de substancial morbidade, mortalidade e elevação
dos custos hospitalares,
Dispositivos
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meio de iniciativas isoladas de técnicos preocupados em conhecer
os índices de infecções em alguns hospitais públicos.
Nesse contexto, o Hospital de Ipanema, da rede de hospitais do
INPS, preocupado com a magnitude do problema de infecções
hospitalares, promoveu, em 1972, o primeiro Curso de
Epidemiologia e Profilaxia de Infecções Hospitalares. No intuito
de conhecer seus índices, a direção do hospital instituiu um
programa de controle sistemático e continuo de infecções
hospitalares, conforme preconizado pelos estudos mais
avançados. Criou-se então a primeira Comissão de Prevenção e
Controle de infecções Hospitalares, composta por uma equipe
interdisciplinar que contou com a participação de um cirurgião
clinico, um bacteriologista, uma enfermeira e um epidemiologista.
Nessa ocasião, a estrutura organizacional da instituição contava
com Serviço de Documentação Cientifica e de Auditoria Médica.
Fundamentado também no apoio da administração, o hospital
buscou por todos os meios a implantação do regime de notificação
compulsória dos casos de infecções, a exemplo do sistema
consagrado internacionalmente na esfera de saúde pública.
Após a promulgação da Lei Federal 6.431 de 1998, todos os
hospitais brasileiros passaram a ser obrigados a constituir uma
Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) deveria
elaborar o Programa de Controle de Infecções, definido como um
conjunto mínimo de ações para reduzir o máximo possível a
incidência e a gravidade das infecções hospitalares.
1. Educação e treinamento:
- tomada de decisão;
4. Indicadores técnicos:
- incidência de infecções, classificadas por clínica, topografia, tipo e
porte das cirurgias;
- mortalidade por infecção hospitalar.
5. Informações adicionais:
- coeficiente mensal de sensibilidade dos antimicrobianos a estirpes
bacterianas isoladas;
- consumo semestral de antimicrobianos, segundo dados fornecidos
pela farmácia;
- consumo, mensal e anual, de antimicrobianos por paciente e por
clinica.
6. Coleta de dados:
- identificação em prontuário, feito pela enfermeira da clínica, dos
pacientes em uso de antimicrobianos e com diagnostico de infecção;
- notificação da infecção pelo medico, em formulário próprio;
Análise sistemática dos prontuários dos pacientes, serviço de
documentação cientifica, para verificação de infecções do uso de
antimicrobianos. 16
- manter rigorosa vigilância das normas técnicas, sobretudo nas
áreas nobres do hospital (UTI,RPA,CC,CE etc.) e na área
relacionada com as vestimentas especializadas;
- estabelecer, mensamente, a relação entre o total de altas e óbitos e
o total de pacientes infectados, para análise da CCIH;
- sugerir medidas convenientes para controle de infecção hospitalar;
- sugerir programas de treinamento pessoal em todos nos níveis,
com especial atenção a estagiários e profissionais recentemente
admitidos na instituição;
- controlar a limpeza do hospital, especialmente nas áreas nobres,
verificando o tipo de produto químico utilizado;
- sugerir, sempre que necessário, a reunião da comissão para o
estudo de problemas específicos;
- recomendar a convocação, pela CCIH, dos responsáveis pelos
diversos setores do hospital para tratar de alguma matéria
relacionada a infecções;
- comunicar, oportunamente, ao presidente da CCIH qualquer
problema relativo a infecções;
- promover investigações epidemiológicas, quando conveniente,
solicitando a colaboração de outros profissionais e técnicos,
integrantes ou não da CCIH;
- controlar os receituários de uso de antimicrobianos, realizar coleta
de dados, tabular e apresentar em reunião, para analise da CCIH.
Dentre as atividades desenvolvidas no campo da educação e
treinamento, com a finalidade especifica de preparar recursos
humanos para os programas de profilaxia e epidemiologia de
infecção hospitalar, destacam-se:
• Curso de educação para a saúde;
• Curso básico de bacteriologia hospitalar para a equipe de
enfermagem, assistentes sociais e nutricionistas;
• Curso de autorização para secretárias de clinicas;
• Simpósios de integração dos serviços do hospital e
treinamento para auxiliares operacionais de serviços
diversos e serventes da UTI de RPA;
• Sessão de treinamento sobre higienização hospitalar para o
pessoal de limpeza
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CAPÍTULO 11- Legislação sobre IH
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13.4 Resíduos químicos que não oferecem riscos.
29
• O saco deve ser fechado por completo e em seguida
amarrado.
• A lixeira deve ser lavada uma vez ao dia.
• No caso de vazamento de resíduos, deve-se interditar o local,
colocar um pano embebido em desinfetante (hipoclorito de
sódio 1%), coletado com uma pá, e desinfetar o chão também
com hipoclorito de sódio 1%.
• Fixar firmemente o saco nas bordas da lixeira.
• Evitar que haja contato entre o material sujo e o limpo.
É importante salientar que a PGRSS é responsável por definir o fluxo
que seguirão a coleta interna e externa dos RSS, o encaminhamento para
o processo de esterilização ou trituração, e a organização do numero de
coleta interna necessária para cada uma das unidades geradoras de
resíduos.
CAPÍTULO 17- Segurança nos serviços de saúde.
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18 .1 - Atribuições
Acessorar todas as áreas do hospital e unidades externas,
mediante orientação técnica, inspeção e acompanhamento das
atividades desenvolvidas, sob o ponto de vista da preservação
da saúde e integridade física e psicológica dos funcionários.
18. 2 - Algumas ações.
• Medico;
• Enfermeiro;
• Farmacêutico hospitalar;
• Biomédico ( laboratório de microbiologia);
• Administrador hospitalar.
Atribuições.
Responsáveis pelo controle de infecções hospitalares. O
32
CCIH é um órgão politico que delibera sobre o planejamento
• Engenheiro clínico;
• Técnico de engenharia clínica;
• Técnicos da manutenção da estrutura física.
21 . 2 - Atribuições.
Manutenção da segurança da estrutura física e dos
equipamentos da instituição.
21.3 - Algumas ações.
Pneumonia 25%
Sepse 10%
Total 100%
Infelizmente difíceis de tratar, pois a prótese ou enxerto devem
ser retirados e nem sempre é possível substitui-los com êxito.
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22 .6 – As infecções são perigosas tanto para o paciente
quanto para os profissionais de saúde.
As infecções são perigosas tanto para o paciente quanto para os
profissionais de saúde, pois acarretam sofrimento e gastos
excessivos. No caso de pacientes, elas podem resultar em
processos judiciais, caso seja comprovada negligencia. Esses 38
processos são demorados e frustrantes para as pessoas envolvidas
e, inevitavelmente, aumentam os custos da assistência á saúde.
22. 7 – A disseminação de uma infecção entre os pacientes ou
dos funcionários de saúde
A maioria dos acidentes que ocorre mais frequentemente nas
instituições de assistência á saúde – a disseminação de uma
infecção entre os pacientes ou dos funcionários de saúde para os
pacientes - , é bastante conhecida e fácil de evitar. Na maioria dos
casos, a lavagem das mãos reduz a disseminação de quase todas
as infecções, exceto aquelas que são transmitidas pelo ar.
Objetos contaminados que não foram lavados corretamente,
ou dispositivos de demora, como os cateteres, contribuem de
maneira expressiva para a disseminação das infecções. As fontes
podem ser reduzidas com a observação rigorosa das normas de
controle das infecções propostas e determinadas pela CCIH.
CAPITULO 23 – A proteção dos funcionários e pacientes
A proteção dos funcionários e pacientes consiste na prevenção de
infecção hospitalares e ambientais, infecções resistentes ao
antibiótico e infecções causadas por micro-organismos
transmitidos pelo sangue, bem como a identificação dos pacientes
contagiosos. A desinfecção do ambiente em que o paciente se
encontra, e de todo o material utilizado nos procedimentos de
assistência á saúde, ajudam a evitar problemas.
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A adoção rotineira de precauções-padrão e de técnicas de
isolamento apropriadas, quando indicadas garantem a segurança
do paciente e também do funcionário, evitando que ele se
exponha a agentes infectantes.
23.1 - Segurança dos Profissionais de Saúde.
O profissional de saúde é o indivíduo que trabalha em locais
que prestam assistência medica e, consequentemente, fica exposto
a materiais infectantes, tais como substancias corporais,
equipamentos, matérias e superfícies contaminados, entre outros.
Atualmente os profissionais de saúde tem se preocupado mais
com sua segurança pessoal, principalmente com os riscos
implícitos no cuidado prestado a pacientes portadores de HIV,
hepatite B, C e tuberculose. Outras infecções graves que podem
disseminar – se no local de trabalho são varicela ( catapora),
herpes, meningite e rubéola.
23.2 -O uso excessivo de antibióticos
O uso excessivo de antibióticos tem gerado micro – organismos
resistentes aos agentes antimicrobianos, que são particularmente
prevalentes nas grandes instituições de atenção á saúde. Embora
os pacientes seja mais suscetíveis a essas infecções, devido a
baixa imunidade, os funcionários também correm riscos com a
frequente exposição a infecções causadas por bactérias resistentes,
como, Pseudomonas, Staphylococcus aureus, Staphylococcus
epidermidis, Acinetobacter sp, Corynebacterium sp e
Staphylococcus coagulase negativos.
A exposição as doenças durante o manuseio das secreções
dos pacientes e dos dejetos humanos é um risco que requer
cuidados das instituições de assistência á saúde. O manuseio das
roupas de cama sujas e de superfícies contaminadas aumenta a
chance de os profissionais contraírem infecções. Esse risco é
ainda mais aumentado pela exposição aos micros – organismos
transmitidos pelo ar aos pacientes com infecções.
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Para garantir a segurança dos funcionários deve-se realizar a
profilaxia dessas infecções, assim como evitar lesões lombares,
queda, acidentes com substancias químicas, exposição á radiação
e acidentes com eletricidade e incêndio. Acidentes com agulhas,
escalpes e outros objetos perfurocortantes contaminados também
constituem riscos continuo á segurança dos empregados.
Outro fator que tem contribuído para elevar os riscos á saúde
dos profissionais, atualmente é a enorme pressão para que ele
realize mais tarefas em menos tempo e com menos ajuda. O
estresse gerado pode acarretar mais acidentes.
Vacinação
Para minimizar os riscos ao profissional da saúde, as
instituições devem oferecer, como medida profilática, programas
periódicos de vacinação contra hepatite B, rubéola, gripe, difteria
e tétano, ou dupla adulto (dT).
CAPITULO 24 – Norma regulamentadora 32 (NR-32)
24.1 – A Norma que discorre a respeito da segurança e
saúde no trabalho
A Norma Regulamentadora 32 (NR-32), que discorre a respeito
da segurança e saúde no trabalho em serviço de saúde determina
que a todo trabalhador dos serviços de saúde deve ser fornecidos,
gratuitamente, um programa de imunização ativa contra tétano,
difteria, hepatite B, e os estabelecidos no Programa de Controle
Medico de Saúde Ocupacional. A vacinação deve obedecer as
recomendações no Ministério da Saúde.
O empregador deve assegurar que as dores sejam informadas das
vantagens e efeitos colaterais, assim como dos riscos a que
estarão expostos por falta ou recusa de vacinação, devendo, nesse
caso, guardar documento comprobatório e mantê-lo disponível a
inspeção do trabalho.
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A todo trabalhador dos serviços de saúde deve ser fornecidos,
gratuitamente, programa de imunização ativa contra tétano,
difteria, hepatite B, e os estabelecidos no PCMSO.
24.2- A vacinação deve obedecer as recomendações do Ministério
da Saúde.
O empregador deve assegurar que os trabalhadores sejam
informados das vantagens e dos efeitos colaterais assim como dos
riscos a que estão expostos por falta ou recusa de vacinação,
devendo nestes casos, guardar documento comprobatório e mantê-
lo disponível a inspeção do trabalho.
CAPITULO 25 - Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC).
25.1 -Os equipamentos de proteção coletiva são aqueles utilizados
pela instituição para a proteção de todos os funcionários,
pacientes e visitantes, tornando o ambiente de trabalho mais
seguro, obedecendo as especificações recomendações dos
Ministérios da Saúde e do Trabalho. Os EPC devem ser
implantados pelos serviços de segurança hospitalar equipe de
bombeiros. CCIH, SEEMT e avaliados periodicamente pela
CIPA, Vigilância Sanitária, demais órgãos reguladores. Eis alguns
dos EPC.
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25.2 -Equipamentos de Proteção Individual (EPI).
São os equipamentos que tem como objetos diminuir a
exposição do profissional a agentes infectantes provenientes de
substancia corporais, equipamentos, superfícies contaminadas e
outro, promovendo segurança ao próprio individuo e aos pacientes,
contribuindo assim no controle de infecções hospitalares. Alguns
exemplos deles são:
• Sangue;
• Todos os líquidos corpóreos, secreções e excreções
(exceto suor) com ou sem sangue visível;
• Pele não integra;
• Mucosas.
As ações de precauções-padrão consistem em uma serie de
cuidados.
CAPITULO 28 - Lavagem das mãos.
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• Quando privativo ou coorte, que consiste em separação
dos pacientes em grupos, em situação de epidemia,
podendo estar juntos os que tiveram o mesmo
diagnósticos.
• Luvas:
- Usá-las em todo contato com o paciente.
- Troca-las após contato com área ou material infectante.
- Despreza-las ao fim dos cuidados.
- Lavar as mãos com sabão antisséptico.
• Avental:
- É importante para evitar contato das roupas do
profissional com área ou material infectante.
- Uso único, deve-se descarta-lo (não reaproveita-lo).
- Retirar dentro do quadro, jogar no lixo.
- Lavar as mãos com antisséptico.
• Transporte de paciente:
- Evitar, quando possível.
- Profissional, com luvas e avental.
- Elevador exclusivo.
- Realizar desinfecção de macas, cadeiras e superfícies
com álcool a 70%.
• Artigos e equipamentos.
- Devem ser de uso exclusivo, desinfetados e esterilizados
após a alta do paciente.
• Visitas:
- Restritas e instruídas.
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CAPITULO 29 - Precauções respiratórias para aerossóis.
29.1 Os aerossóis são partículas pequenas, com menos de 5
micras, nas quais ficam alojados determinados micro-
organismos. São liberadas no ambiente pelo individuo doente
através da tosse, e ao serem carregadas por ventilação ou
movimentação, ficam suspensas no ar podendo atingir
grandes distancias (outros ambientes).
Deve – se utilizar as seguintes precauções em situações de
suspeita ou confirmação de doença transmitida por aerossóis:
tuberculose, sarampo, varicela, herpes-zoster disseminado.
• Quarto privativo:
- Porta fechada, janelas abertas.
- Pressão negativa (6 trocas de ar/hora).
- Filtros HEPA no ar condicionado central.
• Transporte:
- Evitar.
- Paciente com máscara cirúrgica comum.
- Elevador exclusivo.
- Avisar ao local de destino.
• Precauções-padrão: sempre.
29 . 2 - Precauções respiratórias para gotículas.
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Gotículas são partículas grandes, com mais de 5 micras, e são
liberadas no ambiente pelo individuo doente através da tosse,
espirro respiração e fala, ficando depositadas no chão. Elas
podem atingir outros indivíduos que estiverem ate 1 m de
distancia. As precauções são utilizadas quando há suspeita
ou confirmação de doenças transmitidas por gotícula como:
meningite, coqueluche, difteria, caxumba, rubéola e outras.
• Quarto privativo:
- Individual ou comum, com uma distancia mínima de 1
m entre um leito e outro (individuo com patologias
parecidas).
- Manter portas e janelas abertas, para trocar de ar.
• Máscara: cirúrgica.
- Todos que entrarem no quarto (ate 1 m).
- Desprezar ao sair do quarto.
• Transporte:
- Evitar.
- Paciente com mascara cirúrgica comum.
- Elevador exclusivo.
• Precauções - padrão: sempre.
CAPITULO 30 - Educação em Saúde.
È necessário educar o profissional de saúde sobre os
princípios da segurança no trabalho e a responsabilidade de cada um
nas diferentes áreas de atuação.
É importante assegurar que todos sejam devidamente
orientados e integrados ao sistema de precauções-padrão e
isolamento para a prevenção da transmissão de infecções. Para
tanto, é necessário que estejam cientes da importância e
obrigatoriedade da utilização de EPIs para protegerem profissionais,
os pacientes e a si mesmos.
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As diretorias da instituição devem investir e promover
programas com aulas de reciclagem de conhecimentos científicos
para os funcionários, dando destaque ao comportamento
responsável e seguro.
De acordo com a N-32:
O empregador deve assegurar capacitação aos trabalhadores, antes
do início das atividades e de formas continuada, devendo ser
ministrada:
a) sempre que ocorra uma mudança das condições de
exposição aos trabalhadores, antes do inicio das atividades de forma
continuada, devendo ser ministrada.
b) durante a jornada de trabalho
c) profissionais de saúde familiarizados com os riscos
inerentes aos agentes biológicos.
A capacitação deve ser adaptada á evolução do conhecimento e á
identificação de novos riscos biológicos deve incluir:
a) os dados disponíveis sobre riscos potenciais para saúde;
b) medidas de controle que minimizem a exposição aos
agentes;
c) normas e procedimentos de higiene;
d) utilização de equipamentos de proteção coletiva,
individual e vestimentas de trabalho;
e) medidas para a prevenção de acidentes a incidentes;
f) medidas a serem adotadas pelos trabalhadores no caso de
ocorrência de incidentes e acidentes.
Em todo local onde existia a possibilidade de exposição a agentes
biológicos, devem ser fornecidas aos trabalhadores instruções
escritas, em linguagem acessível, das rotinas realizadas no local de
trabalho a medidas de prevenção de acidentes e de doenças
relacionadas ao trabalho.
51
Há uma série de temas importantes que devem ser enfatizados em
aulas de atualização.
CAPITULO 31 - Colaboração no Controle de Infecções.
52
• Descartar os perfurocortantes em recipiente adequado,
não reencape agulhas.
• Acondicionar o lixo em recipientes adequados,
conforme especificações.
• Implantar programas de vacinação
• Realizar a comunicação de acidentes de trabalho
(CAT).
CAPITULO 32 -Colaborar para a Segurança do Ambiente.
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a) Segregação, acondicionamento e transporte dos
resíduos;
b) Definições, classificação e potencial de riscos dos
resíduos;
c) Sistema de gerenciamento tratamento no
estabelecimento;
d) Formas de reduzir a geração de resíduos;
e) Conhecimento da responsabilidade e de tarefas;
f) Reconhecimento dos símbolos de identificação das
classes de resíduos;
g) Orientações quanto ao uso de Equipamentos de
Proteção Individual – EPIs.
A segregação dos resíduos deve ser realizada dos resíduos deve ser
realizada no local onde são gerados, devendo ser observado que:
a) Sejam utilizados recipientes que atendam as normas da
ABNT, em número suficiente para o armazenamento;
b) Os recipientes estejam localizados próximos da fonte
geradora;
c) Os recipientes sejam constituídos de material lavável,
resistente á punctura, ruptura e vazamento, com tampa
provida de sistema de abertura sem contato manual,
com cantos arredondados e que sejam resistentes ao
tombamento;
d) Os recipientes sejam identificados e sinalizados
segundo as normas da ABNT.
Para os recipientes destinados a coleta de material
perfurocortantes, o limite máximo de enchimento deve estar
localizado 5 cm abaixo do local.
O transporte manual do recipiente de segregação deve ser
realizado de forma que não existia o contato do mesmo com
outras partes do corpo, sendo vedado o arrasto.
56
O transporte dos resíduos para a área de armazenamento externo
deve atender aos seguintes requisitos:
a) Ser feito através de carros constituídos de material rígido,
lavável, impermeável, provido de tampo articulado ao próprio
corpo do equipamento e cantos arredondados;
b) Ser realizado em sentido único com roteiro sendo em horários,
com a distribuição de roupas, alimentos e medicamentos,
períodos de visita ou de maior fluxo de pessoas.
Resíduos do Grupo A.
Resíduos que apresentam riscos devido apresentam de
agentes biológicos:
• Sangue e hemoderivados;
• Excreções, secreções e líquidos orgânicos;
• Tecidos, órgão, fetos e peças anatômicas;
• Meios de cultura:
• Filtros de gases aspirados de áreas contaminadas;
• Resíduos advindos de áreas de isolamentos;
• Resíduo de laboratórios de analises clinica;
• Objetos perfurocortantes provimentos de
estabelecimentos de serviços de saúde.
Exigências.
• Os estabelecimentos deveram possuir um responsável
técnico, devidamente registrado no conselho
profissional, para o gerenciamento de resíduos.
• Resíduos sendo do grupo A deverão ser acondicionados
em sacos plásticos com o símbolo internacional de risco
biológico.
• Os perfurocortantes deveram ser acondicionados em
recipientes rígidos, próprios, estanques, vedados e;
57
• identificados com o símbolo internacional de risco
biológico.
• Os resíduos sólidos do grupo A não poderão ser
reciclados
• Os restos alimentares in natura não poderão ser
encaminhados para a alimentação de animais.
• Os resíduos produzidos por áreas não criticas e
semicríticas, como, papeis (embalagens de material
hospitalar de uso único e de escritório), vidros (seringas
quebradas antes da utilização, frascos de medicação,
exceto quimioterápicos) e caixas de papelão, não
estando contaminadas por substância orgânica, podem
ser reciclados.
Resíduos do grupo C.
Resíduos do grupo D.
58
aqueles que não se enquadram nos grupos descritos anteriormente.
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Os acidentes com resíduos devem ser comunicados, por meio
da CAT, ao atendimento de exigências legais, para fins de
estudo estatísticos e futura investigação da causa. Sempre que
houver risco de doença infectocontagiosa, devem ser tomadas
as precauções cabíveis, principalmente a utilização de EPI.
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Referências Bibliográficas
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