INSTITUTO FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO

CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA METALÚRGICA

ALEXSANDER SALLES AMARO, ANA CAROLINE RODRIGUES DOS PRAZERES,

ANNA PAULA MAIA HUBNER, JULIERME SELEGUINE RANPINELI JUNIOR,
RAIANE ANTONIO DE CASTRO.

RELATÓRIO DA AULA PRÁTICA - DETERMINANDO A LEI DE VELOCIDADE DE

UMA REAÇÃO

VITÓRIA

2022
ALEXSANDER SALLES AMARO, ANA CAROLINE RODRIGUES DOS PRAZERES,
ANNA PAULA MAIA HUBNER, JULIERME SELEGUINE RANPINELI JUNIOR,
RAIANE ANTONIO DE CASTRO

RELATÓRIO DA AULA PRÁTICA - DETERMINANDO A LEI DE VELOCIDADE DE

UMA REAÇÃO

Relatório apresentado ao curso de graduação em

Engenharia Metalúrgica do Instituto Federal do
Espírito Santo - Campus Vitória, como requisito
parcial para a obtenção de nota.

Prof. José Marcos.

VITÓRIA

2022
 SUMÁRIO
1.1 INTRODUÇÃO 5

1.2 OBJETIVOS 7

1.3 METODOLOGIA

1.4 RESULTADOS E DISCUSSÃO 9

REFERÊNCIAS 13
1.1 INTRODUÇÃO

Cinética química é o estudo da velocidade das reações químicas, ela também é

conhecida como dinâmica química, e um dos significantes benefícios que se pode obter
com o estudo da velocidade das reações é o conhecimento dos detalhes de como as
variações químicas ocorrem. Uma reações químicas não ocorre, normalmente, em uma
única etapa, envolvendo as colisões simultâneas de todas as moléculas reagentes na
equação global balanceada, ela terá uma mudança que sendo observada obtém-se o
resultado de uma sequência de reações simples, essa sequência é chamada de
mecanismo da reação, e o estudo das velocidades define qual o tipo de mecanismo que
existe, sendo possível compreender como e de que maneira as substâncias reagem.

É necessário que haja no sistema: O contato (colisão) com orientação favorável

entre os reagentes e que este contato apresente energia cinética suficiente para vencer
a repulsão entre as eletrosferas.

● Lei da Velocidade:

É a expressão matemática que descreve a velocidade em relação a

concentração, ou seja, dada a equação: aA + bB 🠢 cC

A lei de velocidade para este caso é descrita como sendo:

V = K [A]x 🢞 [B]y

Onde:

V= Velocidade Instantânea

K= Constante da velocidade, uma constante de proporcionalidade que relaciona

velocidade e concentração.
[A] e [B]= Concentrações em mol/l

X e Y= Expoentes determinados experimentalmente

 Determinar a Lei da velocidade significa calcular os valores de x e y,
normalmente estes expoentes possuem valores inteiros e positivos, mas, podem
assumir valores fracionários ou zero.

● Ordem da reação

É a soma dos expoentes da lei de velocidade.

Reação de Ordem 0: Se x for igual a zero, logo a concentração de [A] não

influência na velocidade da reação.
Reação de Ordem 1: Se x for igual a 1 implica dizer que caso se dobre a
concentração de [A], a velocidade da reação também dobrará.

Reação de Ordem 2: Se x for igual a 2 implica dizer que caso se dobre a

concentração de [A], a velocidade da reação quadruplicará. [1][2]
1.2 OBJETIVOS

1.2.1 Determinar a lei de velocidade de uma reação e a ordem da mesma.

1.3 METODOLOGIA

1.3.1 MATERIAIS E REAGENTES

Bastão de vidro HCL 2,0 mol/L

Erlenmeyer Solução de tiossulfato de sódio 0,25 mol/L

Cronômetro Folha de papel em branco

Provetas Pipetas
Fonte: Arquivo do autor

1.3.2 EXPERIMENTO

2−
1° Parte: Determinação da ordem da reação com relação ao 𝑆2𝑂3 :

Transferiu-se 25 ml de tiossulfato de sódio medido com a proveta para um erlenmeyer,

em seguida colocou-se uma folha de papel com uma cruz desenhada sob o
equipamento. Logo foi acrescentado 3 ml de solução de ácido clorídrico medido com
pipeta e imediatamente ligou-se o cronômetro. O mesmo foi parado assim que a cruz
não era mais vista através do líquido no erlenmeyer. O procedimento foi repetido mais
três vezes com base nos valores dados pelo roteiro apresentados e preenchidos pela
equipe na tabela abaixo:

Tabela 01 - Tabela de valores utilizados e encontrados na 1° parte do experimento.

Ensaio Vol. de Vol. de Vol. de Vol. [𝑆2𝑂3

2−
] Tempo 1/t
𝐻𝐶𝑙 𝐻2𝑂 𝑁𝑎2𝑆2𝑂3 Total

1 3 0 25 28 0,223 14 s 0,066

2 3 5 20 28 0,178 20 s 0,050

3 3 10 15 28 0,133 26 s 0,038

4 3 15 10 28 0,090 48 s 0,020
Fonte: Arquivo do autor
 +
2° Parte: Determinação da ordem da reação com relação ao 𝐻 :

Repetiu-se o processo descrito na parte 1, apresentado acima, porém com novos

valores dados pelo roteiro e preenchidos pela equipe na tabela abaixo:

Tabela 02 - Tabela de valores utilizados e encontrados na 2° parte do experimento.

Ensaio Vol. de Vol. de Vol. de Vol. [𝐻

+
] Tempo 1/t
𝐻𝐶𝑙 𝐻2𝑂 𝑁𝑎2𝑆2𝑂3 Total

1 3 0 25 28 0,21 15 s 0,0666

2 2,5 0,5 25 28 0,18 16 s 0,0625

3 2,0 1,0 25 28 0,14 18 s 0,0555

4 1,5 1,5 25 28 0,11 21 s 0,0476

Fonte: Arquivo do autor
1.4 RESULTADOS E DISCUSSÃO

01- O que permitiu visualizar o fim da reação ?

O que permitiu visualizar o fim da reação foi alteração da cor da solução no decorrer da
reação, tomando aspecto leitoso, causando o desaparecimento da cruz representada
na folha de papel sob o erlenmeyer.

2−
02- Como a variação da [𝑆2𝑂3 ] influenciou o tempo de reação ?

2−
Com a diminuição da concentração de 𝑆2𝑂3 o tempo de reação aumentou, como

mostrado com os valores obtidos e apresentados em negrito na tabela 01 da 1ª parte

do experimento.

+
03- Como a variação da [𝐻 ] influenciou o tempo de reação ?

+
Com a diminuição da concentração de [𝐻 ] o tempo de reação aumentou, como
mostrado com os valores obtidos e apresentados em negrito na tabela 02 da 2ª parte
do experimento.

04- Tomando a velocidade da reação como 1/t, o que conclui-se sobre a influência
da variação das concentrações sobre a velocidade ?

Conclui-se que a velocidade da reação é proporcional à concentração dos reagentes,ou

seja, quando aumentada ou diminuída, a velocidade muda proporcionalmente, exceto
quando constituem-se de líquidos puros e/ou sólidos puros, assim não interferem na
variação de velocidade - como no segundo experimento onde a concentração de água
[ H2O ] não interfere na mudança de velocidade.

2− +
05- Gráficos relacionando 1/t com a [𝑆2𝑂3 ] e 1/t com a [𝐻 ]:
 2−
Gráfico 01 - Relação de 1/t com a [𝑆2𝑂3 ]

Fonte: Arquivo do autor

+
Gráfico 02 - Relação de 1/t com a [𝐻 ]

Fonte: Arquivo do autor

06- Determinação da ordem de reação com relação ao tiossulfato e com relação
ao ácido clorídrico através da análise dos gráficos:

Conforme o roteiro, apresentado e orientado, o gráfico 1 e 2 representam uma reta

crescente onde nos informa implicitamente se tratar de uma reação de primeira ordem.

07- Comparação com das ordens com os coeficientes da equação balanceada da

reação:

𝑁𝑎2𝑆2𝑂3 (𝑎𝑞) + 2𝐻𝐶𝑙 (𝑎𝑞) → 2𝑁𝑎𝐶𝑙 (𝑎𝑞) + 𝐻2𝑆𝑂3 (𝑎𝑞) + 𝑆 (𝑠)

A reação não ocorre em apenas uma etapa, tendo em vista que a ordem global da
reação é 1 e o coeficiente estequiométrico do HCl é 2.
1.5 CONCLUSÃO
A partir dos dados obtidos e da análise experimental e teórica, conclui-se que a
velocidade de reação, adotada como 1/t, está diretamente relacionada com a
concentração das substâncias não puras presentes nos reagente, isto é, quando
interfere-se na concentração de um reagente, a reação por hora terá uma mudança em
seu comportamento, seja aumentando o tempo de reação ou diminuindo este.
Portanto a concentração dos reagentes é um fator de suma importância na
determinação da velocidade de reação através de atividades experimentais.
REFERÊNCIAS

ATKINS, Peter; JONES, Loretta. Princípios de Química: questionando a vida moderna e

o meio ambiente. Tradução: Ricardo Bicca de Alencastro. Porto Alegre: Bookman,
2006. [1][2]

BRADY, James E.; HUMISTON, Gerard E. Química Geral. Vol 2, 2ª edição. Ed.[1][2]