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ASCARIDÍASE

Profa. Me. Tábata Esperandim


ASCARIDÍASE
Agente etiológico: Ascaris lumbricoides

EPIDEMIOLOGIA

• Ocorrência mundial
• Condições climáticas, ambientais e grau de desenvolvimento da
população
• Grande produção de ovos pela fêmeas
• Viabilidade do ovo infectado por muitos meses
• Saneamento básico precário
• Ovos resistentes aos desinfetantes
• Associada a fatores sociais, econômicos e culturais
• MORFOLOGIA

• Macho
• Medem cerca de 20 a 30 cm de
comprimento
• Cor leitosa
• Extremidade anterior: vestíbulo bucal
contornado por três lábios com serrilha de
dentículos.
• Dois espículos que funcionam como
órgãos copuladores
• Extremidade posterior fortemente
encurvada para a face ventral
• MORFOLOGIA

• Fêmea
• Medem cerca de 30 a 40 cm de
comprimento
• Mais robusta que o macho
• Extremidade posterior é retilínea

• Ovo
• Membrana dupla espessa com
membrana interna e outra externa
mamilonada.
• Internamente massa de células
germinativas.
• Ovos inférteis: mais alongados
HABITAT

• Intestino delgado principalmente jejuno e íleo


• Presos à mucosa com auxílio dos lábios

CICLO BIOLÓGICO

• Monoxênico
• Cada fêmea fecunda 200.000 ovos não-embrionados
por dia
• CICLO BIOLÓGICO

• No solo L1 – L2 – L3. L3 dentro do ovo seria a forma infectante.


• Ovos ingeridos pelo hospedeiro e no intestino delgado as larvas
eclodem, atravessam a parede intestinal e caem nos vasos
linfáticos e veias.
• Em dois a três dias chegam ao coração pela veia cava superior
ou inferior e 4 a 5 dias são encontradas nos pulmões.
• Após 8 dias sofrem mudança para L4 e L5 sobem pela traquéia
e chegam a faringe podendo ser expelidas ou deglutidas.
• Se deglutidas chegam ao intestino delgado transformam-se em
adultos (20-30 dias após a infecção).
• Em 60 dias alcançam a maturidade sexual, copulam e os ovos já
são encontrados nas fezes.
CICLO BIOLÓGICO
TRANSMISSÃO

• Ingestão de alimentos ou água


contaminada com ovos contendo a
larva infectante (L3)

• Poeira e insetos são capazes de


veicular mecanicamente ovos
infectantes
PATOGENIA

LARVAS:
• Em infecções maciças: lesões hepáticas e pulmonares.
• Lesões hepáticas: focos hemorrágicos e de necrose
• Lesões pulmonares: pontos hemorrágicos na passagem das
larvas pelos alvéolos. Alergia, febre, bronquite e pneumonia.
Tosse mucossanguinolento
PATOGENIA

• VERMES ADULTOS:
• Nas infecções médias (30 a 40 vermes) ou
maciças (100 vermes):
• Ação espoliadora: consomem proteínas,
carboidratos, lipídeos, vitaminas A e C –
subnutrição.
• Ação tóxica: antígenos parasitários e
anticorpos alergizantes do hospedeiro -
edema, urticária e convulsões
• Ação mecânica: irritação na parede e
enovelamento na luz intestinal - obstrução
TRATAMENTO

• Albendazol
• Mebendazol
• Levamisol
• Pamoato de Pirantel
PROFILAXIA

• Educação sanitária
• Destinação adequada aos dejetos humanos
• Lavar as mãos antes da alimentação
• Tratamento aos doentes
• Proteção de alimentos contra insetos

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