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SUMÁRIO
TEORIA DA COMUNICAÇÃO
Canal
Mensagem
Emissor Receptor
Código
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De acordo com o Manual de Redação Oficial da Presidência da
República (2012), a redação oficial deve se caracterizar por:
- impessoalidade;
- uso da norma padrão da linguagem;
- clareza;
- concisão;
- formalidade;
- uniformidade.
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O elemento essencial de um texto verbal é a palavra. Mas um
simples agrupamento de palavras não constitui um texto. É preciso
que elas estejam inter-relacionadas, estabelecendo sentido entre
si. Quando um conjunto de palavras é organizado de modo a
formar uma unidade com sentido, tem-se uma frase.
A frase é a unidade básica de um texto. Em determinadas
situações de comunicação, uma única palavra pode ser
considerada uma frase e uma única frase pode ser considerada um
texto, desde que constitua uma unidade com sentido.
O parágrafo é um bloco de informações/ideias constituído de uma
ou mais frases. Embora possam existir textos com um único
parágrafo, de um modo geral, são formados por vários parágrafos.
A divisão de um texto em parágrafos está relacionada à mudança
de enfoque do assunto. Assim, ao tratar de outro aspecto
relacionado ao assunto, deve-se iniciar um novo parágrafo. Para
organizar os parágrafos de forma adequada, é necessário estar
atento ao encadeamento lógico das informações/ideias contidas no
texto.
CONTRATO
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- os tipicamente administrativos, sem paralelo no direito privado e
inteiramente regidos pelo direito público, como a concessão de serviços, de
obras e de uso de bem público;
- os que têm paralelo no direito privado, mas também são regidos pelo direito
público, como o mandato, o empréstimo, o depósito, a empreitada.
ESTRUTURA:
a) título em letras maiúsculas, centralizado acima do texto;
b) ementa: resumo do assunto do contrato, colocada no alto da página, à
direita, com recuo, em espaço simples;
c) introdução: nomes e qualificação de contratante e contratado;
d) cláusulas contratuais, contendo a matéria específica do contrato. Podem
ser divididas, se necessário, em parágrafos e alíneas;
e) termo ou fecho [“E, por estarem de acordo com o ajustado e contratado, as
partes, por seus representantes, firmam o presente contrato, em 2 (duas) vias
de igual teor e forma na presença de duas testemunhas.”];
f) local e data (dia, mês e ano) da assinatura do contrato;
g) assinatura de contratante (com respectivo cargo ou representação) e de
contratado (com respectivo cargo ou representação);
h) testemunhas, que assinam à esquerda, abaixo de contratante e
contratado.
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E a Instrução Normativa no. 5, de 26 de maio de 2017, dispõe sobre as
regras e diretrizes do procedimento de contratação de serviços sob o regime
de execução indireta no âmbito da Administração Pública federal direta,
autárquica e fundacional.
INFORMAÇÃO
ESTRUTURA:
a) título: a palavra INFORMAÇÃO, em letras maiúsculas, seguida do número
de ordem e ano;
b) ementa: resumo do assunto da informação. A ementa deve ser sintética. A
ementa será alinhada à direita, com nove centímetros, em itálico;
c) corpo do texto: introdução (histórico), esclarecimentos (análise do fato) e
conclusão clara e objetiva do assunto;
d) fecho: denominação do órgão (este, geralmente, em forma de sigla), data
(dia, mês e ano) e assinatura (nome e cargo ou função de quem emite a
informação).
ESTRUTURA
CONVITE
a) título do documento;
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b) texto:
- quem convida (pessoa ou instituição);
- a quem é dirigido o convite (geralmente denominado por um
pronome de tratamento, escrito por extenso; em alguns casos, utiliza-
se o cargo ou função);
- dados do evento: título, programação, data, hora, local;
- indicação do meio para informações e confirmação de presença
(opcional).
CONVOCAÇÃO
a) título do documento;
b) endereçamento;
c) vocativo; a quem é dirigida a convocação (geralmente denominado por um
pronome de tratamento, escrito por extenso; em alguns casos, utiliza-
se o cargo ou função);
d) texto:
- dados do evento: título, programação, data, hora, local;
- indicação do meio para informações e confirmação de presença
(opcional);
- quem convoca (nome e cargo).
RELATÓRIO
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A estrutura do texto (narrativa, relato) deve seguir uma ordem de
cronologia ou de grau de importância. E o texto dissertativo deve conter
obrigatoriamente:
§ Introdução (objeto, objetivo, justificativa)
§ Desenvolvimento (argumentos, explicações e exemplos)
§ Conclusão (indicação objetiva e clara de ação/posicionamento)
ATENÇÃO:
• A delimitação das unidades do texto deve ser observada (divisão em
parágrafos/tópicos/itens).
• O foco na ideia principal deve ser mantido (inter-relação das ideias).
• As informações devem servir para fundamentar tomadas de decisão.
• A extensão varia de acordo com a importância dos fatos relatados.
• Os parágrafos podem ser numerados, a partir do segundo (com
algarismos arábicos) e, se necessário, divididos em alíneas; a numeração é
recomendável principalmente em relatórios mais extensos, pois, além de dar
maior destaque às diferentes partes do texto, facilita as eventuais referências
que a elas se queiram fazer.
CARACTERÍSTICAS
Ø adequação às circunstâncias e finalidades
Ø demonstração apoiada em fatos
Ø objetividade e imparcialidade
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Ø uso de palavras simples e precisas
Ø uso de frases curtas e sem chavões
1. Título
- denominação do documento
2. Vocativo
- tratamento e cargo ou função da autoridade a quem é dirigido o relatório
3. Introdução
- referência à disposição legal ou à ordem superior que motivou ou
determinou a apresentação do relatório
- breve menção ao assunto ou objeto
- motivo por que o relatório foi feito
- indicação dos problemas ou fatos examinados
4. Análise
- apreciação do assunto, com informações e esclarecimentos que se
façam necessários à sua compreensão
- análise honesta, objetiva e imparcial
- registro de fatos de conhecimento direto, ou por meio de fontes seguras,
sem divagações ou apreciações subjetivas sobre fatos desconhecidos ou
pouco conhecidos
- quando necessário, apresentação de tabelas, gráficos, fotografias e
outros elementos que possam contribuir para o esclarecimento dos fatos e
sua melhor compreensão por parte da autoridade a quem se destina o
documento (esses elementos podem ser colocados no corpo do relatório
ou, se muito extensos, em anexo)
5. Conclusão
- conclusões, sempre deduzidas da argumentação que as precede, sem
acréscimos ou reduções da análise já apresentada
- sugestões ou recomendações sobre medidas a serem tomadas, em
decorrência do que constatou e concluiu
- decisões sugeridas ou recomendadas apresentadas de forma precisa,
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prática e concreta, relacionadas com a análise anteriormente feita
6. Local e data
- local
- dia, mês e ano
7. Assinatura
- assinatura
- nome completo
- cargo/função da autoridade ou servidor que apresenta o relatório
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COMO FAZER UM BOM RELATÓRIO
© É importante saber qual o TIPO DA REDAÇÃO a ser adotado para estabelecer o FOCO:
exposição detalhada de um caso (DESCRIÇÃO) ou opinião e posicionamento - individual
ou coletivo - diante de um assunto (DISSERTAÇÃO).
© Em seguida, verificar PARA QUEM se dirige a comunicação: um Conselho de
profissionais, um diretor ou gerente, um colega. De acordo com o destinatário escolhido,
você vai precisar adotar um ESTILO adequado: protocolar, formal, sintético ou analítico.
© Depois, pensar efetivamente em que deseja comunicar: os principais pontos, os
comentários significativos e os aspectos que podem auxiliar o destinatário a entender
melhor o seu texto. Para estruturar melhor o que pretende escrever, use o esquema do
jornalista: QUEM fez, O QUE fez, POR QUE fez, COMO fez, QUANDO fez e ONDE fez.
Respondidas essas questões, redija a mensagem com COMEÇO, MEIO e FIM.
§ O COMEÇO tem de ser criativo e claro. Você precisa prender a atenção do leitor nas
primeiras dez linhas para que ele se sinta motivado a continuar a leitura.
§ O MEIO tem de ser persuasivo para convencer o leitor a respeito do ponto de vista
que você está desenvolvendo. Reúna fatos, estatísticas, gráficos e depoimentos
para dar consistência ao seu relatório.
§ O FIM, assim como o COMEÇO, precisa ser marcante. No último parágrafo, faça um
resumo do que foi escrito e encontre uma frase expressiva que possa representar
bem a comunicação feita.
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DECISÕES (PARECER, DESPACHO)
PARECER
FINALIDADE
A finalidade de um parecer é apresentar um posicionamento
esclarecedor, por meio da análise técnica de uma situação, identificando e
examinando todos os aspectos relevantes, para apontar as soluções
possíveis com suas respectivas consequências.
ESTRUTURA
Na estrutura do parecer, segundo o Manual de Comunicação Escrita
Oficial do Estado do Paraná (2014), alguns elementos são obrigatórios:
a) número do processo respectivo, ao alto, no centro do papel;
b) título: parecer, seguido do número de ordem, dia, mês e ano;
c) ementa: resumo do assunto do parecer, com alinhamento à direita,
com nove centímetros, em itálico;
d) corpo do texto: introdução (histórico); esclarecimentos (análise do
fato); e conclusão clara e objetiva do assunto;
e) fecho: o local e/ou a denominação do órgão (este, geralmente, em
forma de sigla); a data (dia, mês e ano); e a assinatura (nome e cargo
ou função de quem emite o parecer).
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E a organização lógica é essencial:
1. Introdução
- Identificação das partes
- data de elaboração do parecer
- limites do tema examinado
- descrição completa da situação analisada (com aspectos relevantes para
que o parecer possa elaborado de forma completa)
- objetivo do trabalho
- motivos que tornam o parecer necessário
- indicação das questões/problema relevantes para o esclarecimento das
dúvidas que deram origem ao parecer
- metodologia que será utilizada
2. Desenvolvimento
- análise dos aspectos relevantes, com esclarecimentos técnicos
suficientes para uma tomada de decisão
- organização sistemática dos aspectos, podendo ser sob a forma de
tópicos
- posicionamento técnico claro, sem opiniões ou conhecimento de senso
comum
- referenciação completa dos conceitos técnicos utilizados a fim de permitir
acesso pelas partes
3. Conclusão da análise
- retomada dos principais argumentos
- recomendação clara e pontual de ações e procedimentos possíveis para
tomada uma decisão acurada
4. Fecho
- inventário da composição do parecer (número de folhas, documentos,
anexos)
- local e data
- nome e assinatura e função profissional
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DESPACHO
ESTRUTURA
1. Numeração
- número do processo e do documento a que se refere o despacho
quando publicado no Diário Oficial do Estado.
2. Título
- denominação do documento (em maiúsculo), especialmente quando
divulgado em órgão oficial
3. Texto
- explanação do que foi solicitado
- teor da decisão, com objetividade e clareza
- justificativa, quando necessário
4. Local e data
- local e/ou sigla do órgão
- dia, mês e ano
5. Assinatura
- assinatura
- nome completo
- cargo/função da autoridade que assina o despacho
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preços), com nível de precisão adequado, elaborado a partir de estudos
técnicos preliminares que reúnem elementos necessários e suficientes para
caracterizar o objeto bem como as condições da licitação e da contratação.
É o documento que contém informações obtidas a partir de vários
levantamentos feitos em relação ao objeto a ser contratado, o que permite
dizer que possui os dados essenciais das contratações pretendidas pela
Administração Pública. Assim, o documento tem por fim guiar o fornecedor na
elaboração da proposta, bem como orientar a Comissão de Licitação no
julgamento das propostas.
Um Termo de Referência, ou Projeto Básico, incompleto ou
inconsistente não permite uma seleção justa de proposta ou de contrato pois
não apresenta mecanismos adequados para a gestão contratual e pode
provocar desperdício de recursos públicos. Uma lista de verificação pode
garantir a efetiva completitude do documento.
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f) orçamento detalhado do custo global da obra,
fundamentado em quantitativos de serviços e fornecimentos
propriamente avaliados;
-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-
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Argumentação e contra-argumentação – expor elementos favoráveis ao
seu posicionamento, considerando os aspectos contrários, sem ser
desrespeitoso. É importante não se deixar levar por falácias (argumentos
falsos, inconsistentes) e juízos de valor.
Clareza – expor claramente cada situação e a respectiva análise técnica,
considerando quem é o receptor, pois este pode ter referencial diferente do
referencial do emissor.
Coerência – organizar o raciocínio de forma linear e apresentá-lo na ordem
direta, a fim de permitir a interpretação lógica da argumentação.
Coesão – associar ideias, interligando-as. O paralelismo [ideias na sequência
devem estar gramaticalmente idênticas] é mecanismo de coesão que
propicia a apreensão mais rápida da linha de raciocínio.
Concisão – fugir da prolixidade; alguns fatos e ideias podem ser sintetizados
em poucas palavras, sem perder conteúdo. A concisão dá mais força a
vocábulos e expressões, cujo emprego criterioso torna a leitura do texto
menos cansativa e evita a dispersão de raciocínio; atenção para não incorrer
no laconismo (economia de esforços na transmissão de ideias).
Equilíbrio da linguagem – não deixar o texto exageradamente técnico mas
cuidar para que não fique simplório.
Objetividade – atentar exclusivamente ao que é necessário informar, sem
expor opiniões pessoais não alicerçadas em fatos ou sem o competente
fundamento técnico.
Pertinência – ater-se à matéria envolvida na causa, sem tecer considerações
sobre fatos estranhos ao assunto, tais como ocorrências passadas ou
cogitações futuras não alicerçadas tecnicamente.
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- evitar repetição desnecessária de fatos e alegações [lembrar o consagrado
aforismo dos meios forenses: “quem em juízo escreve muito corre o risco de
não ser lido”;
- não passar os limites de sua designação nem emitir opiniões pessoais que
excedam o exame técnico ou científico.
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E, assim, subentende-se que a cada parágrafo deve corresponder uma
e só uma ideia principal relativa ao subtema. A essa ideia principal, ajuntam-
se outras, secundárias, que vão apresentando detalhes de maior ou menor
importância e vão confirmando, corroborando, exemplificando a ideia núcleo.
E as palavras, expressões, ideias devem ser conectadas entre si, a fim
de que o texto fique coeso. Isso permite que o que se diz sobre o tema fique
mais claro ao receptor.
ELEMENTOS DE COESÃO
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tal/que, tanto/que, tamanho/que, tão/que, de sorte que, de
consecutiva modo que, de forma que, de maneira que
para que, a fim de que, que, de modo que, de maneira que,
finalidade com o fim de que, com o propósito de, com a finalidade de,
com o intuito de
à proporção que, à medida que, ao passo que, quanto mais
proporcional (tanto mais), tanto... quanto
quando, enquanto, logo que, mal, sempre que, assim que,
temporal desde que, antes que, depois que, até que, agora que, toda
vez que, ocasionalmente, às vezes, simultaneamente
exemplificação por exemplo, isto é, a saber, notadamente, em outras
ilustração palavras, assim, tal como/tais como, a seguir
correção, aliás, ou melhor, dito de outro modo, de fato, aliás, ou antes
retificação
enumeração em primeiro lugar... em segundo lugar; finalmente, na
sequência textual sequência, em seguida, em suma, em derradeiro, posto isso
exclusão só, somente, sequer, exceto, senão, apenas, excluindo, tão
somente
realce inclusive, é certo, é inegável, sobremais, aliás
(DAMIÃO & HENRIQUES, 2015- adapt.)
PRONOMES
Exemplos:
O setor que coordeno... O setor o qual coordeno...
O projeto de que me orgulho... O projeto do qual me orgulho...
A palestra a que assisti... As palestras às quais assisti...
A instituição onde desenvolvi minha pesquisa...
A empresa cujos acionistas são honestos...
O motorista cuja carteira está vencida...
Foi ele quem fez o exame...
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v PRONOMES DEMONSTRATIVOS NA REDAÇÃO TÉCNICA
è com relação ao espaço
ESTE(S), ESTA(S), ISTO ⇒ o que está perto da 1.ª pessoa (remetente)
Ex.: Convidamos V.S.ª a comparecer a esta Escola, a fim de tratar de
assunto de seu interesse.
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ESTE(S), ESTA(S), ISTO ⇒ o que se vai mencionar; é sinônimo de
SEGUINTE
Ex.: Para compras a crédito, o cliente deve apresentar estes documentos:
RG, CPF e comprovante de renda.
Muitos aceitam tranquilamente esta afirmação: “a felicidade é
proporcional à renda”.
* Havendo uma série de três termos, ESTE designa o citado por último,
ESSE se refere ao penúltimo (o do meio) e AQUELE indica o mencionado em
primeiro lugar [não é uma forma indicada porque pode provocar interpretação
equivocada se não houver domínio da gramática]
Ex.: Estiveram presentes à reunião Pedro, Rosa e Antônio. Este (=
Antônio) representava os jurisdicionados, essa (= Rosa), os vereadores e
aquele (= Pedro), a prefeitura.
v PRONOMES PESSOAIS
Pessoa Retos: Oblíquos:
1a. singular EU ME, MIM, COMIGO
a
2 . singular TU TE, TI, CONTIGO
a
2 . singular VOCÊ SE, SI, CONSIGO, O, A, LHE
3a. singular ELE/ELA SE, SI, CONSIGO, O, A, LHE
1a. plural NÓS NOS, CONOSCO
a
2 . plural VÓS VOS, CONVOSCO
a
2 . plural VOCÊS SE, SI, CONSIGO, OS, AS, LHES
3a. plural ELES/ELAS SE, SI, CONSIGO, OS, AS, LHES
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Ø Os pronomes oblíquos o, a, os, as assumem as formas lo, la, los, las
depois de verbos terminados em r, s, z (e essas letras, por consequência,
somem); e depois de nasal (m, ão, õe) assumem as formas no, na, nos,
nas.
Ø Os pronomes o, a, os, as desempenham a função de objeto direto; os
pronomes lhe, lhes, a função de objeto indireto.
v COLOCAÇÃO PRONOMINAL
Localização dos pronomes oblíquos átonos (monossilábicos) com relação ao
verbo.
PRÓCLISE: pronome colocado antes do verbo
ÊNCLISE: pronome colocado depois do verbo
MESÓCLISE: pronome colocado no meio do verbo
Exemplos de colocação pronominal
• Não me deram uma caixa de bombons ontem. (próclise)
• Deram-me uma caixa de bombons ontem. (ênclise)
• Dar-me-ão uma caixa de bombons amanhã. (mesóclise)
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• Nunca a esquecerei.
- Advérbios (desde que não haja uma pausa marcada por vírgula)
• Aqui se come muito bem!
• Talvez te espere no fim das aulas.
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ASPECTOS GRAMATICAIS DA LÍNGUA PORTUGUESA
CONCORDÂNCIA
É o ajuste de número (plural, singular), gênero (feminino, masculino, neutro),
pessoa (primeira, segunda, terceira).
Orientações:
> flexionar o verbo para concordar com o sujeito
> diferenciar entre sujeito e objeto direto, a fim de que ocorra a correta
concordância verbal (muitas vezes o sujeito é colocado após o verbo, dando
a impressão de que o verbo não precisa concordar com ele:
ERRADO: Foi emitido os pareceres.
CERTO: Foram emitidos os pareceres.
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> Verbo transitivo indireto (VTI) sempre precisa de complemento ligado por
preposição [OI = objeto indireto]
> Verbo intransitivo (VI) não tem complemento
> Verbo de ligação (VL) é acompanhado de predicativo [estado,
característica, definição]; os principais são: ser, estar, parecer, permanecer,
ficar, continuar, andar.
• SER
→ O verbo concorda com o predicativo
- Nas orações interrogativas iniciadas por pronomes: que e quem
● Que são minutos e que são meses?
● Quem são as testemunhas?
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- Quando o sujeito é isto, isso, aquilo, tudo, nada
● Tudo eram sonhos.
● Isto são fotos de viagem.
● No carnaval, tudo é festa.
Obs.: Embora não muito comum, também é possível a concordância ser com
o sujeito: Tudo é flores.
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b. Com artigo ou alguma caracterização (pronome, numeral, adjetivo):
concorda com o sujeito.
● É necessária a concentração.
● Foram proibidas as entradas e as saídas durante a aula.
2. BASTANTE
a. Como advérbio: fica invariável
● Os jovens comentavam bastante sobre o acidente.
3. MEIO
a. Como advérbio: invariável
● As laranjas estão meio azedas.
● A turma está meio cansada.
4. SÓ
a. Como advérbio: invariável.
● Todos fizeram as provas, só ele não fez.
5. A SÓS
→ Como é locução adverbial de modo, permanece invariável.
● Os diretores da empresa ficaram a sós para discutir.
6. OBRIGADO
→ Concorda com o emissor
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─ Muito obrigado, falou o homem.
─ Muito obrigada, respondeu a mulher.
7. ANEXO
a. Como adjetivo: concorda com o substantivo a que se refere
● A crítica segue anexa ao livro.
● Os comentários seguem anexos ao livro.
REGÊNCIA
É o comportamento de um palavra com relação às informações que lhe
acompanham (uso ou não de preposição)
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- notificar (VTDI) – notificar alguém de algo
- obedecer (VTI) – obedecer a alguém a algo
- proceder (VTI) – proceder a: realizar
- responder (VTDI) – responder algo a alguém;
(VTI) – responder por
- visar (VTI) – visar a algo: pretender;
(VTD) - mirar
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PONTUAÇÃO
A pontuação é de base sintática, estrutural, e não auditiva. Não se deve
inserir pontuação apenas pelas pausas de respiração ou ênfase, mas pela
própria estrutura da frase, pois é ela que indica a organização dos elementos
e garante a coerência.
ATENÇÃO: jamais se separa sujeito de verbo ou verbo de seus
complementos (objetos).
Ponto de interrogação
Pergunta direta.
Ponto de exclamação
Entonação exclamativa.
Reticências
Pensamentos inacabados.
Indicação de fragmentos suprimidos (nesse caso, entre parênteses ou
colchetes).
Aspas
Citação direta.
Alteração do sentido de termo, expressão (ironia, antônimo, duplo sentido).
Parênteses
Comentários, informações adicionais.
Travessão
Apresentação de diálogo ou inserção de fala.
Comentários, informações.
Ponto final
Conclusão de frase.
Ponto e vírgula
Pausa intermediária, entre a vírgula e o ponto final. Usa-se, por exemplo:
- quando, dentro de um mesmo raciocínio, há mais de uma ideia/explicação;
- em proposição complexa que apresente subdivisões já com vírgulas;
- entre orações principais curtas com ideias ou pensamentos contrários;
- em enumeração, geralmente separada por alíneas.
Vírgula
Organização de elementos em uma frase.
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Não se usa:
- antes de etc.
- entre sujeito e verbo
- entre verbo e objeto
Usa-se, dentre várias outras possibilidades:
- diante de algumas conjunções:
> Assim, ficou definido que ninguém sairia mais cedo.
- para isolamento de orações no particípio e no gerúndio:
> Terminado o curso, todos foram para casa.
> Se elaborar o relatório, atendendo solicitação, contribuirá com o
andamento do processo.
- em inversão ou intercalação de orações, conjunções, adjuntos
adverbiais:
> Ontem, resolveram algumas questões administrativas.
> Se for determinado o treinamento, todos farão.
- para esclarecimento, realce ou ênfase de palavras ou expressões:
> Ele ficou só na sala. Ele ficou, só, na sala.
- para supressão de termos:
> Ao X cabe apenas executar a sentença; ao Y, cumpri-la.
- para isolamento de aposto e vocativo:
> Aquele perito, homem renomado na sociedade, não merecia essa
humilhação.
> Certamente, queridos alunos, vocês serão aprovados no curso!
- em orações explicativas e expressões com função explicativa:
> O governo disse que vai ajudar a população, ou seja, vai baixar os juros.
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MAIÚSCULAS E MINÚSCULAS
USO DE MAIÚSCULAS
• Começo de frase
Regra máxima de pontuação: nunca se separa sujeito de verbo.
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• Títulos de periódicos, que retêm o itálico:
Correio do Brasil, O Estado de São Paulo (ou S. Paulo)
USO DE MINÚSCULAS
• Substantivos comuns
aula, relatório, casamento...
• Nomes dos dias, meses, estações do ano, pontos cardeais
segunda-feira, outubro, primavera, norte...
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• Formas de tratamento e reverência, nomes sagrados
Governador Mário Covas ou governador Mário Covas
Papa João Paulo II ou papa João Paulo II
Excelentíssimo Senhor Reitor ou excelentíssimo senhor reitor
Santa Maria ou santa Maria
ABREVIATURAS
Aos cuidados – a/c ou A/C Litro(s) – l e L Paraná – PR
Hora(s) – h Metro(s) – m Senhor – Sr.
Quilômetro(s) - km Minuto(s) – min Tonelada - t
SIGLAS
Sigla é uma modalidade especial de abreviatura reduz substantivos próprios
ou locuções substantivas. A primeira referência no texto deve ser
acompanhada de explicação de seu significado: nome seguido da sigla entre
parênteses; nas próximas referências, basta apenas a sigla.
ATOS NORMATIVOS
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(separado por barra):
CRASE
(À, ÀS)
É a fusão da preposição A com o artigo A(S); marca-se com o sinal grave.
Observe que o artigo A(S) só acompanha palavras femininas; portanto,
quando a crase ocorre, é só com palavras femininas.
Usa-se crase:
- Em expressões que indicam horas
- Em locuções adverbiais, prepositivas e conjuntivas (combinações de
palavras que expressam circunstâncias)
- Na expressão À MODA, mesmo que a palavra MODA esteja subentendida
- Quando a preposição A é seguida dos pronomes demonstrativos
AQUELE(S), AQUELA(S), AQUILO
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- todos os pessoais
eu, você, ele, nós, elas...
- todos os de tratamento
Vossa Senhoria, Vossa Excelência, Vossa Santidade...
- todos os indefinidos
alguém, ninguém, nada, qualquer, todo...
- todos os demonstrativos
esse(s), essa(s), isso, este(s), esta(s), isto
- relativos
que, quem, o qual, os quais, cujo(s), cuja(s), onde, quanto
Casos facultativos:
- Antes de nome próprio feminino (porque o artigo não é obrigatório)
- Antes de pronome possessivo feminino (porque o artigo não é obrigatório)
- Depois de preposições (porque duas preposições seguidas não são obrigatórias)
Regras práticas:
1. Substitui-se a palavra feminina que ocorre depois do A por uma masculina; se
aparecer AO, haverá crase
Ex.: Foi à missa. Foi ao culto.
2. Substitui-se o A por PARA ou PARA A(S); se ocorrer PARA A(S), a crase é
confirmada
Ex.: Entregou à secretária. Entregou para a secretária.
3. Nomes de lugares: troca-se o verbo (IR, VIAJAR) da oração por VOLTAR, VIR; se
aparecer DA, haverá crase.
Ex.: Vou a Curitiba. Volto de Curitiba. - Irão à Bahia. Virão da Bahia.
Com as palavras casa e terra haverá crase se elas estiverem modificadas
(acompanhadas de qualquer qualificação)
Ex.: Chegou cedo a casa. Chegou tarde à casa da tia.
Ex.: Depois de um belo voo, chegou a terra. Foi à terra de seus antepassados.
PORQUÊS
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⇒ quando for possível acrescentar RAZÃO:
- Expliquem por que não haverá mais casamento.
POR QUÊ ⇒ em fim de frase, a acentuação (^) é obrigatória.
PORQUE ⇒ quando a frase é resposta ou explicação:
- Ele foi designado para o caso porque é bom profissional.
PORQUÊ ⇒ substantivo, acompanhado de um determinante (artigo,
pronome, adjetivo, numeral), significando, muitas vezes,
motivo:
- Diante das evidências, os seus porquês não são convincentes.
MAU / MAL
- Ele não era um mau aluno.
(adjetivo: modifica o adjetivo)
- Não há mal que sempre dure.
(substantivo)
- O assistente sentiu-se mal.
(advérbio)
- Mal cheguei, ela saiu.
(conjunção)
ONDE / AONDE
- Informamos onde será o evento.
(referência a lugar, com verbo estático)
- Não me disse aonde iria após a sessão.
(referência a lugar, com verbo de movimento)
MAIS / MAS
- Converse menos e trabalhe mais.
(advérbio de intensidade; contrário de menos)
- Ele prometeu apoiá-la, mas na última hora desistiu.
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(conjunção adversativa)
HÁ / A
- Não o vejo há muitos anos.
(verbo haver = referência a tempo passado)
- Há vários artigos interessantes nesta revista.
(verbo haver = sentido de existir)
- Os rapazes irão à biblioteca daqui a pouco.
(preposição = referência a tempo futuro)
- Morava a quatro quadras daqui.
(preposição = referência a distância)
A FIM DE / AFIM
- Cheguei cedo a fim de terminar o serviço.
- Fez o curso a fim de tirar algumas dúvidas.
(indica finalidade; corresponde a para)
- A matemática e a física são ciências afins.
- Seu posicionamento não é afim ao do grupo.
(indica semelhança, afinidade)
EM VEZ DE / AO INVÉS DE
- Decidimos que o melhor seria definir a pauta da reunião em vez de discutir
as datas.
(significa no lugar de)
- Infelizmente, ao invés de aprovar o projeto, rejeitou-o.
(significa ao contrário de)
DELE / DE ELE
- A decisão é dele, e não há como contestar.
(de + ele = ideia de posse)
- O fato de ele decidir provocou desconforto entre os pares.
(de / ele + verbo)
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HAJA VISTA
- Estava muito confiante haja vista os argumentos apresentados.
NOVA ORTOGRAFIA
• O acento agudo some no u forte nos grupos gue, gui, que, qui, de verbos
como averiguar, apaziguar, arguir, redarguir, enxaguar
• O acento diferencial deixa de existir em para, pela, pelo, polo, pera, coa
[* Não some o acento diferencial em pôr (verbo) / por (preposição) e pôde
(pretérito) / pode (presente); fôrma (utensílio) / forma (verbo)]
• O acento dos ditongos abertos éi e ói deixa de existir nas palavras
paroxítonas (as que têm a penúltima sílaba mais forte): Europeia, ideia,
heroico, apoio, boia, asteroide, Coreia, estreia, joia, plateia, paranoia,
jiboia, assembleia
[* Herói, papéis, troféu mantêm o acento (porque têm a última sílaba mais
forte)]
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Em todos os demais casos:
autorretrato, autossustentável, autoanálise, autocontrole, antirracista,
antissocial, antivírus, minidicionário, minissaia, minirreforma, ultrassom
>> Sub
Quando a palavra seguinte começa com b, h ou r:
sub-base, sub-reino, sub-humano
>> Vice
Sempre: vice-rei, vice-presidente
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BIBLIOGRAFIA
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