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Desenvolvimento

Psicossexual
Prof. Cláudia Jardim
Monitora Amanda
Freud e a psicanálise
O corpo não é apenas um
Sigmund Freud (1856- 1939) era médico envelope substancial do eu, mas, é
neurologista criador da psicanálise. uma projeção do indivíduo no
O Eu é antes de mais um Eu corporal. mundo. Somos, um organismo
A noção que temos de nós mesmos parte total, dinâmico e complexo,
de sensações corporais somadas a nossa composto de um corpo, de onde
estrutura mental: Consciente e emana a motricidade, e de um
Inconsciente.
cérebro, integrados e em
​A psicanálise da maior foco permanente interação.
e ao capital das pulsões.
ID EGO
agente do princípio da
realidade. Processos
agente do princípio do prazer
secundários de
constitui-se como sede das
pensamento. Contorna os
pulsões e a partir do processo
instintos, obedecendo as
histórico cultural por meio de
leis de conduta. Reduzindo
proibições e de interdições, de
a tensão do corpo.
onde necessariamente
emergem o ego e o superego.
Processos primários de
Superego
pensamento. Instância formada a
partir de normas
sociais.
Pulsão
Carga energética ou um impulso emanado do
interior do corpo, um dispositivo psíquico
endossomático permanente, intrinsecamente
ligado à conservação do indivíduo
Dualidade pulsional
(autoconservação) e aos seus sistemas de Dualidade entre a vida (Eros) e a morte
sobrevivência mais vitais, como a respiração, a (Thanatos), que oscila entre a
sede, a fome, a sexualidade, etc. agressividade (destruição) e a ternura
0 termo pulsão, empregado por Freud , revela (afetividade), cuja implicação está
uma concepção inovadora sobre o instinto, não expressa nas mais diversas
apenas como um comportamento inato, animal, manifestações evolutivas da criança,
fixo pela hereditariedade e característico da onde o corpo ocupa um lugar especial.
espécie.
A diferenciação entre o corpo da criança e

Libido da mãe, da qual depende, marca o início da


estruturação libidinal da imagem do corpo.

Energia psíquica que move o organismo em busca de


prazer. responsável pelo desenvolvimento humano.
O corpo esta mais próximo do inconsciente do que da
palavra.
O corpo da criança oferece matrizes de história
relacional.
A princípio a criança estabelece a relação eu–corpo ,
e desta depende eu- mundo e eu-outros.
Desenvolvimento Psicossexual
Estádio oral ( 1 ano de vida)
acriança estabelece uma relação
mágica com o mundo através da
boca.
a criança satisfaz e gratifica sua
fome através da cavidade bucal,
dos lábios e da mamada, por meio
da qual também incorpora e suga
os objetos.
Estágio oral ( 1 ano de vida)
Mais tarde ,a criança desenvolve os dentes,
com os quais morde e mastiga,
demonstrando, uma agressividade
primária e um estado sádico-oral, também
importantes para sua autonomia.
a boca constitui o órgão privilegiado de
prazer e de relação com o outro – em
especial, a mãe –, com o mundo exterior,
com o objeto e com o próprio corpo.
Estágio anal ( 2-4 anos)
controle do esfíncter anal.
pulsão sádica e de destruição do
objeto, surge um aspecto de
“regulação” social.
período no qual podem ocorrer os
primeiros “conflitos” e as primeiras
“repressões” na família. Luta pelo
poder com os pais.
Estágio anal ( 2-4 anos)
a libido ligada à evacuação e à excitação da
mucosa anal, o prazer de eliminar, de regular
e de reter, impregnados de significação
sádica e de controle possessivo e somático.
vão fazer surgir o domínio dos esfíncteres,
um domínio do corpo que permite a pulsão
de dominação e de afirmação face ao
mundo exterior.
Idade do não. A criança se opõe ao adulto.
Estágio Fálico (3-5 anos)
o órgão genital, o falo (vagina ou
pênis), torna-se a zona erógena
dominante.
torna também em órgão de exploração
e de satisfação, mesmo de
masturbação genital.
nascem neste estádio as manifestações
auto- eróticas próprias desta idade.
Estágio Fálico (3-5 anos)
se desenvolvem também os complexo
de Édipo, este complexo envolve a
atração sexual pelo progenitor do sexo
oposto e a hostilidade e a oposição
com o progenitor do mesmo sexo. O
menino deseja a mãe e “opõe-se” ao
pai, a menina deseja o pai e “opõe-se”
à mãe.
Saídas diferentes do complexo.
Estágio da Latência
Ao estado fálico segue-se um período
de latência, em que se desenrola a
problemática de Édipo, que vem a ser
ativada no período de abordagem da
adolescência.
A libido se volta para as funções
cognitivas e para o conhecimento do
mundo.
Período de aprendizagens formais.
Estágio genital( puberdade)
Zona erógena volta a ser órgãos genitais. A caminho da genialidade
adulta.
Da orientação narcísica do estado pré-genital, o adolescente, começa
a ser atraído por objetos reais, iniciando-se a verdadeira adaptação
ao mundo real e social.
É nisto que se traduz a passagem da auto-orientação da criança
para a aprendizagem social do adolescente.
Nesta fase surge de novo uma afirmação agressiva, oposições e as
resistências aos “valores” do adulto, em geral, e dos pais, em particular.
A organização da personalidade
ou a concepção do
desenvolvimento mental segundo
Freud, que mais uma vez situa no
corpo (soma), pressupõe uma
organização cronológica com um
papel estruturante de grande
importância para o
desenvolvimento psicomotor.

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