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RESUMO DE DIREITOS AMBIENTAIS

INTRODUÇÃO
Modernidade: Visão antropocêntrica radical. Os riscos eram
predominantemente locais – Revolução Industrial.
Pós-modernidade: liquidez dos conceitos, aquilo que não é sólido, isto é,
que não se enquadra em formas rígidas, conceitos maleáveis, flexíveis, fluidos.
Não mais prevalece o antropocentrismo clássico, em que o mundo natural
era tido como objeto de satisfação das necessidades do ser humano.
Hoje há a necessidade de comunhão de interesses, de uma solidariedade
entre homem e natureza que se denomina antropocentrismo alargado.
Princípios da precaução e da solidariedade.
Pensamento clássico (lógica é linear e formal) - não existe coisa alguma
entre, através e além das disciplinas.
Segundo o paradigma simplista, só existe um nível de realidade.
A transdisciplinaridade se interessa pela dinâmica gerada, pela ação, pelos
vários níveis de realidade ao mesmo tempo, o que a faz estar relacionada com a
ciência pós-moderna e a ideia de diálogos dos saberes, dentro do qual se
encontra o Direito Ambiental.
Pensar complexo, abandonar o pensamento linear fundamentado no
paradigma moderno e nas certezas científicas, passando a entender o mundo sob
uma visão global, não uniforme e líquido; e perceber que o pensamento científico
deve estar sempre acessível a novas perspectivas.

CRISE AMBIENTAL E SOCIEDADE DE RISCO


Crise ambiental
 Revolução Industrial – intensificação da exploração recursos dos
naturais.
 Conferência de Estocolmo de 1972 - marco do Direito Ambiental e
da difusão da crise ambiental, pela primeira vez, como um bem
jurídico autônomo, algo a ser protegido independentemente dos
interesses de apropriação e de desenvolvimento do homem.
Compatibilização do progresso com a preservação ambiental -
desenvolvimento sustentável.

Sociedade de risco
 Teoria da Sociedade de Risco: a Sociedade de Risco, pós-
industrial ou moderna, está a sofrer as consequências do modelo
econômico adotado pela sociedade industrial.
 Características: permanente perigo de catástrofes ambientais -
contínuo e insustentável crescimento econômico. Ineficácia de
políticas de gestão ambiental, caracterizando o fenômeno da
irresponsabilidade organizada.

ESTADO DE DIREITO AMBIENTAL


 Pauta-se nos princípios da precaução e da prevenção, na democracia
participativa, na educação ambiental, na equidade intergeracional, na
transdisciplinaridade e na responsabilização ampla dos poluidores.
 No Brasil, a Lei da Política Nacional do Meio Ambiente, a Lei da Ação
Civil Pública e a Constituição Federal de 1988 foram os instrumentos
responsáveis pela estruturação de um EDA, na medida em que
estabeleceram princípios próprios e criaram uma política de proteção do
meio ambiente.
 Contudo, mesmo com uma aproximação do EDA, a efetiva
implementação de um modelo de proteção eficaz do meio ambiente
ainda está em curso e necessita de interesse político e de
conscientização da população.

CONCEITO DE MEIO AMBIENTE


 O art. 3°, I, da Lei 6.938/81 apresenta o conceito legal de meio
ambiente, como sendo: “O conjunto de condições, leis, influências e
interações de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e
rege a vida em todas as suas formas".
 Conjunto interativo de elementos naturais, artificiais, culturais e do
trabalho, que propicia o sadio e o equilibrado desenvolvimento de todas
as formas de vida.

CARACTERÍSTICA DO BEM AMBIENTAL


 Bem de uso comum do povo, pertencente a toda a coletividade,
incorpóreo, indivisível, indisponível, insuscetível de apropriação
exclusiva, intergeracional e supra individual, cujos danos são de difícil
ou impossível reparação.
 Nem público, nem privado, pois se trata de um bem pertencente a toda
a coletividade.
 Bem incorpóreo - não é um objeto material, suscetível de medida de
valor.
 Macrobem - é um complexo ambiental composto de entidades
singulares.
 Microbem - rios, árvores, ar... regime de propriedade variando - público
ou privado - em relação à titularidade dominial.
 O meio ambiente é indisponível, insuscetível, portanto, de apropriação
exclusiva, já que pertencente a toda a coletividade indistintamente.
 Bem intergeracional - titularizado, desde logo, pelas futuras gerações.
 A metaindividualidade/ supraindividualidade/ transindividualidade do
direito - o meio ambiente transcende a esfera de um indivíduo
isoladamente considerado, referindo-se sempre a um grupo de pessoas.
É um interesse coletivo lato sensu.
 Interesses difusos - aqueles direitos transindividuais, de natureza
indivisível, de que sejam titulares pessoas indeterminadas e ligadas por
circunstâncias de fato.
 Direito de terceira dimensão - em face da sua metaindividualidade, o
direito a um ambiente equilibrado é um direito caracterizado pela
solidariedade.

DANO AMBIENTAL
 É toda interferência antrópica infligida ao patrimônio ambiental (natural,
cultural, artificial) capaz de desencadear, imediata ou potencialmente,
perturbações desfavoráveis (in pejus) ao equilíbrio ecológico, à sadia
qualidade de vida, ou a quaisquer outros valores coletivos ou de
pessoas.
 Qualquer prejuízo causado ao meio ambiente em decorrência de uma
ação ou omissão humana, e seu causador deve ser responsabilizado,
podendo responder no âmbito de três esferas.
 Poluidor – “pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado,
responsável, direta ou indiretamente, por atividade causadora de
degradação ambiental”.

RESPONSABILIDADE AMBIENTAL
 Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente
equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade
de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de
defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.
 § 3º As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente
sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e
administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos
causados.
 Tríplice responsabilização:
a) Civil ambiental:
 Instituto jurídico segundo o qual o causador do dano é
obrigado a repará-lo.
 Código Civil, art. 927 - em regra, será obrigado a reparar o
dano se for demonstrado que agiu com culpa lato senso. É
necessário comprovar que se agiu com dolo, imperícia,
imprudência ou negligência. O art. prevê que a
responsabilidade civil será objetiva “nos casos
especificados em lei.
 O ordenamento jurídico brasileiro adota a teoria da
responsabilidade civil objetiva. É necessário constatar o
nexo de causalidade entre o dano e a ação do agente,
para a responsabilização, independentemente de culpa.
b) Penal ambiental:
 Ameaça a um direito fundamental – a liberdade –, o Direito
Penal deve ser utilizado de forma cautelosa: toda
condenação penal, especialmente quando esta atinge a
liberdade da pessoa, estigmatiza o indivíduo e repercute
negativamente em seu senso de dignidade, razão pela
qual o Direito Penal há de ser minimamente usado.
 Art. 3º - As pessoas jurídicas serão responsabilizadas
administrativa, civil e penalmente conforme o disposto
nesta Lei, nos casos em que a infração seja cometida por
decisão de seu representante legal ou contratual, ou de
seu órgão colegiado, no interesse ou benefício da sua
entidade. Parágrafo único. A responsabilidade das
pessoas jurídicas não exclui a das pessoas físicas,
autoras, co-autoras ou partícipes do mesmo fato.
 Sanções penais – não se restringem à pena privativa de
liberdade. Às pessoas jurídicas, p. ex., as penas aplicáveis
são: I - multa; II - restritivas de direitos (suspensão parcial
ou total de atividades); interdição temporária de
estabelecimento, obra ou atividade; proibição de contratar
com o Poder Público, bem como dele obter subsídios,
subvenções ou doações); III - prestação de serviços à
comunidade.
c) Administrativa
 Art. 70 da Lei 9.605/98 - considera-se infração
administrativa ambiental toda ação ou omissão que viole
as regras jurídicas de uso, gozo, promoção, proteção e
recuperação do meio ambiente.
 Das 10 sanções previstas no art. 72 da Lei 9.605/1998
(incisos I a XI), somente a multa simples utilizará o critério
da responsabilidade com culpa; e as outras nove sanções,
inclusive a multa diária, irão utilizar o critério da
responsabilidade sem culpa ou objetiva, continuando a
seguir o sistema da Lei 6.938/1981, onde não há
necessidade de serem aferidos o dolo e a negligência do
infrator submetido ao processo”.
 Jurisprudência - a maioria entende que a responsabilidade
administrativa ambiental é objetiva.

CONSTITUIÇÕES BRASILEIRAS
 Constituições de 1824 e de 1891 - liberalismo econômico e não
intervenção do Estado - nada traziam a respeito da proteção ambiental -
direito de propriedade protegido de forma quase absoluta.
 Constituição de 1934 - primeira Constituição Social brasileira – reflete
mudanças ideológicas mundiais decorrentes do fracasso do liberalismo
econômico - intervenção do Estado no domínio econômico.
 Constituição de 1934 - primeira Constituição Social brasileira – reflete
mudanças ideológicas mundiais decorrentes do fracasso do liberalismo
econômico - intervenção do Estado no domínio econômico.
 Constituição de 1988
a) Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente
equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia
qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade
o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras
gerações.
b) Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente
equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia
qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade
o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras
gerações.

O Meio Ambiente Ecologicamente Equilibrado como Direito Fundamental


 Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente
equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade
de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de
defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.
 O bem ambiental, protegido na norma de direito fundamental, é difuso,
de uso comum do povo e, portanto, indisponível, sendo a União, os
Estados, o Distrito Federal e os Municípios responsáveis por sua
administração e por zelar pela sua adequada utilização e preservação,
em benefício de toda a coletividade. Não se trata de bem público, nem
tampouco privado. Isto significa que o Poder Público é mero gestor do
meio ambiente, classificado como patrimônio público em sentido amplo.
 O ambiente ecologicamente equilibrado é um direito fundamental que
tem status formal (pois está previsto no texto - art. 255, caput) e material
(porque seu conteúdo é imprescindível à dignidade humana). Em
decorrência disso tem aplicabilidade imediata.

O Meio Ambiente Ecologicamente Equilibrado como um Dever Fundamental


 Direito fundamental ao meio ambiente - sugere uma dimensão subjetiva
de sua proteção. Mas também há os deveres atribuídos ao próprio
Estado e à coletividade (dimensão objetiva).
 O Estado e a coletividade têm o dever de proteção ambiental, por meio
de obrigações e responsabilidades positivas e negativas, que vinculam
não apenas todos os entes federados no exercício de suas funções
administrativas e legislativas, mas também o constituinte derivado, na
medida em que o meio ambiente está no rol (embora não expresso) das
cláusulas pétreas. Trata-se de uma limitação material ao constituinte
derivado (Art. 60, § 4º, da CF).

A Proteção dos Processos Ecológicos Essenciais e o Manejo Ecológico das


Espécies e dos Ecossistemas
 Processos ecológicos essenciais - garantia da proteção dos processos
vitais que tornam possíveis inter-relações entre os seres vivos e o meio
ambiente.
 Processos vitais - "a manutenção das cadeias alimentares, os ciclos das
águas, do carbono, do oxigênio, do hidrogênio, do nitrogênio, dos
minerais, a produção humana de alimentos, de energia e de materiais
orgânicos, inorgânicos e sintéticos com que fazem vestuários, abrigos e
ferramentas".
 Conceito de diversidade biológica envolve três planos distintos: o de
espécies, o de genes e o de ecossistemas. Esses elementos devem
figurar conjuntamente, pois o isolamento de qualquer um deles
implicaria o esvaziamento parcial do conceito em questão.

A Proteção da Diversidade e da Integridade do Patrimônio Genético


 Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente
equilibrado.
 § 1º Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder
Público:
II - Preservar a diversidade e a integridade do patrimônio genético do
País (genes) e fiscalizar as entidades dedicadas à pesquisa e
manipulação de material genético.

Os Espaços Territoriais Especialmente Protegidos


 Lei 12.651/2012 (Novo Código Florestal) - proteção a determinados
espaços territoriais. Trata-se da Área de Preservação Permanente (Lei
12.651/2012, art. 3°, II) e da Reserva Legal (Lei 12.651/2012, art. 3º, III).
 Lei 9.985/2000 – que instituiu o SNUCN, veio expressamente
regulamentar o inciso III do § 1º do art. 225 da CF/88.
 Unidade de Conservação - espaço territorial e seus recursos
ambientais, incluindo as águas jurisdicionais, com características
naturais relevantes, legalmente instituído pelo Poder Público, com
objetivos de conservação, limites definidos, sob regime especial de
administração, ao qual se aplicam garantias adequadas de proteção.

Os Espaços Territoriais Especialmente Protegidos


 A Floresta Amazônica brasileira, a Mata Atlântica, a Serra do Mar, o
Pantanal Mato-Grossense e a Zona Costeira são patrimônio nacional, e
sua utilização far-se-á, na forma da lei, dentro de condições que
assegurem a preservação do meio ambiente, inclusive quanto ao uso
dos recursos naturais.
 Expressa proteção a cinco grandes ecossistemas antes mesmo da
instituição do SNUC. Considerando sua importância e sua
representatividade para a proteção da biodiversidade brasileira.

Estudo Prévio de Impacto Ambiental


 Sucedido por um Relatório de Impacto Ambiental (RIMA). O RIMA
deverá ser apresentado de forma objetiva e compreensível pelos
profissionais responsáveis.
 Pressuposto para o licenciamento da construção, instalação, ampliação
e funcionamento de estabelecimentos e atividades capazes de causar
degradação ambiental.
 Impacto ambiental - “qualquer alteração das propriedades físicas,
químicas e biológicas do meio ambiente, causada por qualquer forma
de matéria ou energia resultante das atividades humanas que, direta ou
indiretamente, afetam: a saúde, a segurança e o bem-estar da
população; as atividades sociais e econômicas; a biota; as condições
estéticas e sanitárias do meio ambiente; a qualidade dos recursos
ambientais”.
 Algumas dessas atividades, consideradas presumidamente impactantes
pelo art. 2º da Res. 1/86 do CONAMA, tiveram seu licenciamento
expressamente vinculado à realização prévia de um EIA. Ex.:
construção de ferrovias, portos, terminais de petróleo, estradas de
rodagem; gasodutos, aeroportos, terminais de minério e minerodutos,
dentre outros. A enumeração trazida pelo referido artigo é
exemplificativa.
GESTÃO DE RISCO
 Art. 225, § 1º - Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao
Poder Público: (...)
 V - Controlar a produção, a comercialização e o emprego de técnicas,
métodos e substâncias que comportem risco para a vida, a qualidade de
vida e o meio ambiente.

A Política Nacional de Educação Ambiental


 Educação ambiental é considerada parte integrante da educação
nacional e, portanto, deve estar presente em todos os níveis e em todas
as modalidades do processo educativo, seja ele formal ou não formal.
 Lei 9.795/99 - instituiu a Política Nacional de Educação Ambiental.
Adota um sistema de responsabilidades compartilhadas, estabelecendo
entre o Poder Público e a sociedade uma relação recíproca de
colaboração e fiscalização.

A proteção da Fauna e da Flora


 Ao se reportar à função ecológica da fauna e da flora, o constituinte
referiu-se ao papel que os animais e as plantas desempenham nos
ecossistemas, possibilitando seu funcionamento. Considerando, pois,
que cada espécie contribui de forma particular para a manutenção do
meio ambiente ecologicamente equilibrado, qualquer interferência na
sua função ecológica tem como consequência o transtorno do todo.
 Fauna silvestre era considerada propriedade do Estado. Com o advento
da CF/88, o meio ambiente passou a ser considerado um bem de uso
comum do povo que, em razão da sua natureza difusa, não é passível
de apropriação.

Outros Dispositivos Constitucionais


 Art. 170. A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho
humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência
digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes
princípios:
a) soberania nacional;
b) propriedade privada;
c) função social da propriedade;
d) livre concorrência;
e) defesa do consumidor;
f) defesa do meio ambiente, inclusive mediante tratamento
diferenciado conforme o impacto ambiental dos produtos e
serviços e de seus processos de elaboração e prestação;
 Na perspectiva adotada pelo Estado brasileiro, o direito de propriedade
não é absoluto (assim como nenhum direito fundamental), estando
condicionado ao cumprimento da função social. Referida função social
se alarga para incluir critérios ambientais. Função socioambiental da
propriedade ou função ecológica.
 Os arts. 170 e 225 da CF/88, portanto, fundamentam o princípio do
desenvolvimento sustentável, que busca equilibrar o desenvolvimento
econômico, a equidade social e o equilibro ambiental.
 A CF/88, em seu art. 182, § 2º, ao tratar da política de desenvolvimento
urbano, assevera que "a propriedade urbana cumpre sua função social
quando atende às exigências fundamentais de ordenação da cidade
expressas no plano diretor".
 Art. 186. A função social é cumprida quando a propriedade rural atende,
simultaneamente, segundo critérios e graus de exigência estabelecidos
em lei, aos seguintes requisitos:
a) aproveitamento racional e adequado;
b) utilização adequada dos recursos naturais disponíveis e preservação
do meio ambiente;
 Ainda no texto constitucional, seu art. 186, II, prevê a função ambiental
da propriedade, no que concerne à propriedade rural, como um dos
elementos da função social.
 Art. 200. Ao sistema único de saúde compete, além de outras
atribuições, nos termos da lei:
a) controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e substâncias de
interesse para a saúde e participar da produção de
medicamentos, equipamentos, imunobiológicos, hemoderivados
e outros insumos;
b) executar as ações de vigilância sanitária e epidemiológica, bem
como as de saúde do trabalhador; (...)
c) colaborar na proteção do meio ambiente, nele compreendido o
do trabalho.
 O meio ambiente do trabalho é o local onde se desenvolve boa parte da
vida do trabalhador, cuja qualidade de vida está, por conseguinte, em
íntima vinculação com a qualidade daquele ambiente. Trata-se de uma
consequência do direito à saúde, que se revela nas Constituições
contemporâneas como um direito fundamental do trabalhador.

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