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13/05/2017

Proteçõ de Sistemas Elétricos


1ª Edição

Ministrantes:

Lorenzo Comassetto
Mariana Resener
Paulo Ricardo da Silva Pereira

06/05/2017 a 27/05/2017

2017/1
Escola Politécnica

Contato Professores

• Lorenzo Comassetto
– lorenzocomassetto@gmail.com

• Paulo Ricardo da Silva Pereira


– prspereira@outlook.com / prpereira@unisinos.br

• Mariana Resener
– mariresener@gmail.com / mresener@unisinos.br

06/05/2017 a 27/05/2017
Escola Politécnica

Proteçõ de Sistemas Elétricos


1ª Edição

Reconfiguração de Redes

06/05/2017 a 27/05/2017

2017/1
Escola Politécnica

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13/05/2017

Planejamento do Setor Elétrico


Sistema de Distribuição

01/10/2016 a 19/11/2016
Escola Politécnica

Planejamento do Setor Elétrico


 Regulamentação
• ANEEL
• PRODIST

Fonte: ANEEL (2012).

01/10/2016 a 19/11/2016
Escola Politécnica

Planejamento do Setor Elétrico


ESTUDOS DO SISTEMA ELÉTRICO

Sistema Elétrico Carga

Modelagem Matemática do Sistema


Curvas Típicas, Composição (ZIP),
Acompanhamento, Análise

Fluxo de Potência

Projeção/Previsão de Carga

Análise de Confiabilidade

Diferente comportamento ao longo


do tempo
Avaliar o Comportamento do Sistema
Elétrico

PLANEJAMENTO DO SEP (Atender os Critérios Elétricos e Ambientais)

Preparar o SEP para Atender a Carga (Curto e Longo Prazo)

Oferecer uma Rede Robusta e Flexível para Operação

01/10/2016 a 19/11/2016
Escola Politécnica

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PDD - Segurança do SDAT

• Este quesito está relacionada à robustez do sistema


frente a distúrbios, isto é, passado o período
transitório, o sistema elétrico deve atingir um novo
ponto de operação, sem violar as restrições
operativas (níveis de tensão, carregamentos,
perdas).
• O desempenho do sistema não deve implicar riscos
de sobrecarga inadmissíveis em equipamentos,
nem desligamentos adicionais incontroláveis e
indesejáveis.

01/10/2016 a 19/11/2016
Escola Politécnica

PDD - Tensão e Qualidade do Produto no SDAT

Os valores das faixas de variação de tensão e demais


aspectos relacionados a qualidade de energia, a
serem observados no planejamento do SDAT, devem
obedecer as disposições regulamentadas e atender
os limites estabelecidos no Módulo 8, compreendendo
entre outros:
• Conformidade na forma de onda da tensão;
• Efeitos de flutuação de tensão;
• Desequilíbrio;
• Distorção harmônica;
• Variação de tensão de curta duração (VTCD).
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PDD - Confiabilidade no SDAT


Um dos principais aspectos avaliados no
planejamento são os estudos de confiabilidade, os
quais devem permitir:
• Avaliar os riscos de não atendimento através do
SDAT;
• Calcular a influência do SDAT nos índices de
continuidade;
• Verificar o comportamento do sistema em regime
permanente;
• Verificar em quais contingências existe a
possibilidade de corte de carga.
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PDD - Confiabilidade no SDAT


• As metas estabelecidas de duração e frequência
equivalente de interrupção da continuidade, DEC
e FEC, devem ser atendidas solidariamente pelo
SDAT e SDMT, considerando como 100% a
confiabilidade da Rede Básica, de acordo com o
regulamentado no Módulo 8.
• A confiabilidade do sistema deve ser analisado
para as condições de carga pesada, média e
leve. Quando necessário deve ser apurada para
outros patamares de carga.

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PDD - Confiabilidade no SDAT


• Em regime permanente, é recomendável que a
carga seja representada pelo modelo de potência
constante, para as potências ativa e reativa.
• Os estudos de confiabilidade devem observar
também:
– Valores limites de geração
– Absorção de potência reativa
– Tensão terminal dos geradores, de acordo com
as informações dos agentes;
– Tipo de comutação dos transformadores.

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PDD - Horizonte de previsão no Curto e Médio


Prazo para o SDAT
O planejamento de curto e médio prazo, deve
contemplar a análise de:
• Fluxo de Potência;
• Curto-Circuito;
• Estabilidade da Tensão.

Conforme literatura técnica, os estudos de fluxo


de potência consistem essencialmente na
determinação do estado de operação do sistema
elétrico, dada sua topologia e certa condição de
geração e carregamento.
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PDD - Horizonte de previsão no Curto e Médio


Prazo para o SDAT
Os estudos de curto-circuito visam, basicamente:
• A verificação da evolução dos níveis de curto-
circuito nas barras do SDAT;
• A verificação da adequação dos disjuntores
quanto a sua capacidade de interrupção de
corrente;
• Dimensionamento de novos equipamentos;
• Escolha e ajuste de proteção;
• Subsidiar estudos dinâmicos e de transitórios
eletromagnéticos.
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PDD - Horizonte de previsão no Curto e Médio


Prazo para o SDAT
• Os estudos de transitórios eletromecânicos
compreendem o período durante e
imediatamente após a ocorrência de alterações
na configuração da rede, oriundas de variações
súbitas de geração ou carga, faltas ou
manobras.
• Já as análises de transitórios eletromagnéticos,
têm o objetivo de recomendar os equipamentos
para redução dos surtos de manobra
(sobretensões ou sobrecorrentes).

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PDD - Diretrizes gerais de SED e SDMT

• As diretrizes de SED e SDMT se assemelham


as relacionadas ao planejamento do SDAT,
como observar os critérios técnicos,
econômicos e ambientais.
• O principal objetivo é compor um conjunto de
obras para atender o incremento de carga, o
qual contemple:
– A expansão dos alimentadores;
– A expansão das SED existentes;
– A localização das novas SED.

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PDD - Diagnóstico de SED

No planejamento de SED deve ser avaliado o arranjo e os


seus parâmetros elétricos, contemplando:
• Apuração das perdas técnicas nos transformadores;
• Avaliação da confiabilidade, que consiste no cálculo da
duração e frequência médias de interrupção nos
barramentos secundários;
• Estudo do desempenho de tensão nos barramentos
secundários, verificando o histórico de ocorrências de
transgressão dos limites estabelecidos para tais
barramentos.

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PDD - Diagnóstico do SDMT


O planejamento do SDMT deve necessariamente partir do
diagnóstico do SDMT existente, considerando:
• O comportamento da carga;
• Características da rede de distribuição ;
• Avaliação da qualidade;
• Estudo das perdas técnicas.

Quanto a caracterização da carga é necessário apurar:


• Demanda de potência ativa nos alimentadores;
• Distribuição da carga ao longo dos alimentadores;
• Fator de carga;
• Fator de potência.

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PDD - Diagnóstico do SDMT

• Já a caracterização da rede normalmente parte


da consulta ao cadastro georreferenciado
utilizado pelas distribuidoras.
• É apurada a topologia da rede (aérea,
subterrânea, padrões construtivos, cabos,
outros).
• Neste levantamento também são considerados
pontos importantes como a localização dos
acessantes.

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PDD - Diagnóstico do SDMT


• Quanto a confiabilidade, item de grande relevância na
tomada de decisão, usualmente é realizada pelo cálculo
de Duração Equivalente por Unidade consumidora - DEC
e Frequência Equivalente por Unidade consumidora - FEC
por alimentador;
• A confiabilidade também pode ser analisada por trechos
conforme estratégias de controle dos índices relativos a
continuidade do fornecimento, considerando também as
taxas de falhas.
• Para avaliação dos perfis de tensão são realizados
cálculos de fluxo de potência, nos quais são consideradas
as características dos alimentadores e comportamento da
carga.

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PDD - Diagnóstico do SDMT


• Na conclusão dos estudos de planejamento, com
base na topologia do SDMT planejado, deve-se
apresentar a avaliação:

– Das perdas técnicas;


– Dos perfis de tensão;
– Dos patamares de carregamento;
– Da estimativa da evolução da confiabilidade.

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Planejamento do Setor Elétrico


Definição do Horizonte Aplica Fator de
de Planejamento Ano=Ano+1 Projeção para
Ano=n Taxa de Falhas

Não Aplica Fator de


Diagnóstico
Diagnóstico Ano=n? Crescimento de
Busca dados Busca dados de
da
da Rede
Rede Carga
de Cadastro, Mercado, Financeiro,
Atual
Atual
Faturamento, Obras, Cadastro,
Sim
Manutenção Manutenção e
Caso
Caso Base
Base
e Operação Operação Diagnóstico Final Análise dos recursos
Ano=0
Ano=0
do Horizonte de de automação
Planejamento (*) aplicáveis

Identifica Taxas de Sim Elaboração das


Definição do
Crescimento de Alternativas de Obras
crescimento do
sistema Restrições
(Demanda e Energia) Ambientais
?
(*) Verificação dos níveis Análise Financeira
de tensão, níveis de Avalia Indicadores de
Não das Alternativas
carregamento, zonas de Continuidade e Taxas
TAP de transformadores, de Falhas
níveis de perdas técnicas,
blocos de manobras, Emissão do Plano de Definição/Distribuição
indicadores de Obras das obras a cada ano
continuidade e taxa de
falhas pro bloco e causa.
Fonte: Adaptado de Viacava (2014)
01/10/2016 a 19/11/2016
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Planejamento do Setor Elétrico

Fonte: ANEEL (2012).

01/10/2016 a 19/11/2016
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Qualidade da Energia

Fonte: Calado, Diane Elissa Desan (2015)

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Disciplina

Qualidade da Energia

Prodist – Módulo 8
• Qualidade do Serviço

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Disciplina

8
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Qualidade da Energia

• Qualidade do Produto

Fonte: Prodist – Módulo 8

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Disciplina

Referências Bibliográficas

Ferramentas Computacionais

Matlab / Simulink
ANAREDE, ANAFAS, ANATEM
ASPEN (One Liner – Distriview)
PSL DMS
InterPlan
OpenDSS
ATP Draw
ELPLEK
....

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Disciplina

Leituras / Referências

ANEEL – Prodist – Procedimentos da Distribuição – Versão Vigente (2017)

Acende Brasil, Qualidade do Fornecimento de Energia Elétrica: Confiabilidade,


Conformidade e Presteza (2014)

Sperandio, M., Coelho, J., Métodos de Programação Inteira aplicados ao


planejamento da automação de Sistemas de Manobras em Redes de
Distribuição, Revista Controle e Automação, 2010

Orberto, M.R., Dornelles, A.G., Neto, N. K., Bernardon, D.P., Abaide, A.R.,Pressi, R.
Análise da Confiabilidade Através da Matriz Lógico-Estrutural no ambiente de
Planejamento de Sistemas de Distribuição, CBQEE, 2015

Sugestão de site de pesquisa: Google Acadêmico - https://scholar.google.com.br/


IEEE Xplore - http://ieeexplore.ieee.org/Xplore/home.jsp
Configuração proxy unisinos - http://www.unisinos.br/proxy.pac
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Disciplina

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Dispositivos de Proteção
• Chave Fusível

• Religador

• Seccionalizador

• Disjuntor e Relé

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Equipamentos Especiais de Sistemas de


Distribuição
Funções:

• Proteção
– Curto-Circuito
– Defeitos
– Sobrecarga
– Segurança das Instalações

29

Equipamentos Especiais de Sistemas de


Distribuição
Funções:

• Manobras
– Transferência de Cargas
– Isolar Trechos com Defeitos
– Execução de Obras e Manutenções

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Dispositivos de Proteção
• Religador

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Dispositivos de Manobra
• Chave com abertura sob carga
– Chave a Óleo, Vácuo, Gás, ...

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Dispositivos de Manobra
• Chave Faca
– Abertura sem carga ou com a utilização de ferramenta Loadbuster

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Automação da Distribuição
• Supervisão e Controle

• Agilidade no Atendimento

• Melhor Qualidade no Fornecimento de Energia

• Automação de:
– Subestações;
– Religadores;
– Chaves com Abertura Sob Carga.
– Reguladores de Tensão
– Bancos de Capacitores

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Automação da Distribuição
• Supervisão e Controle

35

Automação da Distribuição
• Supervisão e Controle

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AUTOMAÇÃO E CONTROLE DE TENSÃO

CONFIGURAÇÃO NORMAL

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Paulo Ricardo da Silva Pereira

AUTOMAÇÃO E CONTROLE DE TENSÃO

AMBIENTE SMART GRID


ALTERAÇÕES NA TOPOLOGIA COM
MANOBRAS REALIZADAS REMOTAMENTE

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Paulo Ricardo da Silva Pereira

Manobras no Sistema Elétrico


• Configurações dos sistemas elétricos

39
Fonte: Silva, A.F. (2015)

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Manobras no Sistema Elétrico


• Paralelismo temporários

40
Fonte: Silva, A.F. (2015)

Automação da Distribuição
• Supervisão e Controle
Configuração Normal

NA

NA

Trecho Desenergizado
Trecho Energizado
Local de Defeito

41

Automação da Distribuição
• Supervisão e Controle
Sistema Sob Defeito

Atuação da
Proteção

Abertura da
Chave A

Trecho Desenergizado
Trecho Energizado
Local de Defeito

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Automação da Distribuição
• Supervisão e Controle
Sistema Sob Defeito
Abertura da
Chave C
Manobras para
isolar o trecho
com defeito

Abertura da
Chave B
Trecho Desenergizado
Trecho Energizado
Local de Defeito

43

Automação da Distribuição
• Supervisão e Controle
Fechamento da Sistema Sob Defeito
Chave J
Transferência
de carga entre
subestações
vizinhas

Fechamento da
Chave F

Fechamento da
Chave K
Trecho Desenergizado
Trecho Energizado
Local de Defeito

44

Automação da Distribuição
• Supervisão e Controle
Abertura DJ CNO-203, por sobre corrente
CH 831.1, na função seccionalizador coordenado com DJ da SE Abriu
Atuação 79 – -Religamento, energizou Braga em segundos

Sobre Corrente

Seccionalizadora

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Automação da Distribuição
• Supervisão e Controle

Carga de Redentora transferida para CNO-204


Comando Abrir CH 4124.6
Comando Fechar CH 4111.4

FECHAR ABRIR

46

Automação da Distribuição
• Supervisão e Controle

FECHAR
Carga de Miraguaí transferida para TAP-201
Comando Abrir RL 811.7
Comando Fechar CH 9807.8
ABRIR

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Automação da Distribuição
• Supervisão e Controle

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Automação da Distribuição
• Seminário Abradee / ANEEL

49

Automação da Distribuição
• Seminário Abradee / ANEEL

50

Automação da Distribuição
• Seminário Abradee / ANEEL

51

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Automação da Distribuição
• Seminário Abradee / ANEEL

52

Automação da Distribuição
• Seminário Abradee / ANEEL

53

Automação da Distribuição
• Seminário Abradee / ANEEL

54

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Automação da Distribuição
• Seminário Abradee / ANEEL

55

Automação da Distribuição
• Seminário Abradee / ANEEL

56

Automação da Distribuição
• Seminário Abradee / ANEEL

57

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Automação da Distribuição
• Seminário Abradee / ANEEL

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Qualidade da Energia

Fonte: Calado, Diane Elissa Desan (2015)

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Disciplina

Confiabilidade

Fonte: Calado, Diane Elissa Desan (2015)

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Disciplina

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Confiabilidade

Fonte: Calado, Diane Elissa Desan (2015)

61

Disciplina

Confiabilidade

Fonte: Calado, Diane Elissa Desan (2015)

62

Disciplina

Confiabilidade
Adaptação do processo de Makov para falhas permanentes e temporárias

Fonte: Calado, Diane Elissa Desan (2015)

63

Disciplina

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Confiabilidade

Fonte: Acende Brasil, Qualidade do Fornecimento de Energia Elétrica: Confiabilidade, Conformidade e Presteza (2014)

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Disciplina

Indicadores de Tempo de Atendimento

As distribuidoras devem apurar:

Fonte: ANEEL – Prodist – Módulo 8

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Disciplina

Indicadores de Tempo de Atendimento

Fonte: ANEEL – Prodist – Módulo 8

66

Disciplina

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Indicadores de Continuidade

Fonte: ANEEL – Prodist – Módulo 8

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Disciplina

Indicadores de Continuidade

Fonte: ANEEL – Prodist – Módulo 8

68

Disciplina

Indicadores de Continuidade

Fonte: ANEEL – Prodist – Módulo 8

69

Disciplina

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Indicadores de Continuidade

Fonte: ANEEL – Prodist – Módulo 8

70

Disciplina

Indicadores de Continuidade

Fonte: ANEEL – Prodist – Módulo 8

71

Disciplina

Indicadores de Continuidade

Fonte: ANEEL – Prodist – Módulo 8

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Disciplina

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Análise do Sistema

Matriz Lógico-Estrutural

Fonte: Orberto, et. Al., CBQEE 2015

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Disciplina

Análise do Sistema

Matriz Lógico-Estrutural

Fonte: Orberto, et. Al., CBQEE 2015

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Disciplina

Exercício
O conjunto é composto pelos 3 alimentadores apresentados na figura, cujas principais características são
disponibilizadas na tabela.

Para o sistema apresentado:

1.Apresente a matriz lógico-estrutural do sistema da Figura 1, cujas características são informadas na Tabela 1,
considerando os pontos de interligação. Na configuração inicial todas as chaves são de operação manual e o
tempo de isolação e transferência são iguais ao tempo de deslocamento médio dos blocos interligados.

2.Calcule o DEC e o FEC do conjunto e a participação de cada bloco/alimentador nos indicadores do conjunto

3.Identificar os blocos prioritários para realização de investimentos visando a redução dos indicadores DEC e
FEC.

4.Verifique a possibilidade de aplicação de recursos de automação e transferência de cargas entre os


alimentadores, considerando que cada alimentador poderá atender no máximo 4,5MVA e sabendo que os
carregamentos de cada bloco são dadas na Tabela 1.

5.A instalação de chaves telecomandadas permite reduzir o número de clientes interrompidos na ocorrência de
falhas em determinados blocos, representando redução no DEC/FEC. Avalie o impacto da redução dos
indicadores com a realização das transferências de carga propostas, considerando para isso que os tempos de
transferência automáticas são menores que 3min.

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Disciplina

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Exercício

Indisponibilidade
(falhas/km.ano)

Falhas por Ano


Taxa de Falhas

Clientes Bloco

Bloco Pai
TMAE [h]

Anual (h]
km rede

TMD [h]
Bloco

1 0,7 16 0,38 1,5 522 -

2 0,6 11 0,52 1,5 274 1

3 0,6 19 0,53 1,5 419 2

4 0,7 13 0,42 1,5 347 1

5 0,9 17 0,35 1,5 646 4

6 0,9 25 0,53 1,5 346 -

7 1,2 15 0,5 1,5 285 6

8 0,8 12 0,27 1,5 97 7

9 0,9 16 0,27 1,5 105 6

10 0,4 25 0,35 1,5 1021 9

11 1,4 25 0,53 1,5 1248 -

12 1,1 14 0,5 1,5 350 11

13 0,7 13 0,27 1,5 174 12

14 0,8 15 0,27 1,5 120 15

15 0,4 25 0,35 1,5 493 11

16 0,7 15 0,29 1,5 100 15

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Disciplina

Exercício
CS13

CS03
CS02
CS – Chave Seccionadora

CS04 CS16
CS14

CS01

Tabela 1: Demanda por patamar de carga

CS12 Demanda de Cada Bloco


Bloco
Md Mn Td Nt kVAN
CS09
1 330 1005 990 596 2207
CS15
2 255 497 681 430 1344
CS11 CS10
3 192 480 355 518 960
4 285 507 475 600 1054
5 554 849 980 1120 2496
6 258 655 930 913 1984
CS07 7 218 508 557 363 1210
CS08 8 164 346 380 380 864
9 237 369 386 474 947
CS06
10 359 1025 809 921 2246
11 246 717 1011 806 2240
12 315 685 589 493 1370
13 215 441 470 510 980
CS05 14 137 187 216 273 875
15 290 830 846 980 2547
16 180 237 325 250 731

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Disciplina

Exercício
Matriz Lógico-Estrutural do conjunto
Dispositivo
Bloco
Atingido CS01 CS02 CS03 CS04 CS05 CS06 CS07 CS08 CS09 CS10 CS11 CS12 CS13 CS14 CS15 CS16
1 l 1 .TR
2
3
4
5
6 l 6 .TR
7
8
9
10
11 l 11 .TR
12
13
14
15
16

l - taxa de falhas do bloco. Considerar taxa de falhas * km rede


TT – tempo médio de transferência – considerar o tempo médio de deslocamento TMD
TI – tempo médio de isolamento – considerar o tempo médio de deslocamento TMD
TR – tempo médio de restabelecimento – considerar o tempo total de atendimento da Emergência (TMD+TMAE)

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Exercício
Matriz Lógico-Estrutural do conjunto
Dispositivo
Bloco
Atingido CS01 CS02 CS03 CS04 CS05 CS06 CS07 CS08 CS09 CS10 CS11 CS12 CS13 CS14 CS15 CS16
1 l 1 .TR
2 l 1 .TR l 2 .TR
3 l 1 .TR l 2 .TR l 3 .TR
4 l 1 .TR l 4 .TR
5 l 1 .TR l 4 .TR l 5 .TR
6 l 6 .TR
7
8
9
10
11 l 11 .TR
12
13
14
15
16

l - taxa de falhas do bloco. Considerar taxa de falhas * km rede


TT – tempo médio de transferência – considerar o tempo médio de deslocamento TMD
TI – tempo médio de isolamento – considerar o tempo médio de deslocamento TMD
TR – tempo médio de restabelecimento – considerar o tempo médio de atendimento da Emergência TMAE

Exercício
CS13

CS03
CS02
CS – Chave Seccionadora

CS04 CS16
CS14

CS01
CS17
Tabela 1: Demanda por patamar de carga

CS12 Demanda de Cada Bloco


Bloco
Md Mn Td Nt kVAN
CS09
1 330 1005 990 596 2207
CS15
2 255 497 681 430 1344
CS11 CS10
3 192 480 355 518 960
4 285 507 475 600 1054
5 554 849 980 1120 2496
6 258 655 930 913 1984
CS07 7 218 508 557 363 1210
CS08 8 164 346 380 380 864
9 237 369 386 474 947
CS06
10 359 1025 809 921 2246
11 246 717 1011 806 2240
12 315 685 589 493 1370
13 215 441 470 510 980
CS05 14 137 187 216 273 875
15 290 830 846 980 2547
16 180 237 325 250 731

80

Disciplina

Exercício
Matriz Lógico-Estrutural do conjunto
Dispositivo
Bloco
Atingido CS01 CS02 CS03 CS04 CS05 CS06 CS07 CS08 CS09 CS10 CS11 CS12 CS13 CS14 CS15 CS16 CS17
1 l 1 .TR
2 l 1 .TR l 2 .TR
3 l 1 .TR l 2 .TR l 3 .TR
4 l 1 .TR l 4 .TR
5 l 1 .TR l 4 .TT l 5 .TR
6 l 6 .TR
7
8
9
10
11 l 11 .TR
12
13
14
15
16

l - taxa de falhas do bloco. Considerar taxa de falhas * km rede


TT – tempo médio de transferência – considerar o tempo médio de deslocamento TMD
TI – tempo médio de isolamento – considerar o tempo médio de deslocamento TMD
TR – tempo médio de restabelecimento – considerar o tempo médio de atendimento da Emergência TMAE

27
13/05/2017

Curto-Circuito

82
Fonte: Zanetta Junior (2006)

Curto-Circuito

• Componentes da corrente de curto-circuito


Componente Simétrica

Componente Contínua

83
Fonte: Zanetta Junior (2003)

Componentes Simétricas e Curto-Circuito

CURTO-CIRCUITO

Fonte: Comassetto, L. (2012)

84

28
13/05/2017

Dispositivos de Proteção, Manobra e Controle

85

PROTEÇÃO DE DISTÂNCIA
• Diagrama R-X

Região de
defeito

Região de
carga

86
Fonte: Silva, A.F. (2015)

PROTEÇÃO DE DISTÂNCIA
• Diagrama R-X

87
Fonte: Silva, A.F. (2015)

29
13/05/2017

PROTEÇÃO DE DISTÂNCIA
• Localização de faltas

88
Fonte: Silva, A.F. (2015)

METODOLOGIA

Equivalentes
de
Thèvenin

Cargas

Transformadores

Linhas de
Transmissão

Fonte: Silva, A.F. (2015)

METODOLOGIA

Fase

Relé de
Sobrecorrente
Neutro

Relé de
Fase Distância

Neutro

90
Fonte: Silva, A.F. (2015)

30
13/05/2017

METODOLOGIA
Falta trifásica
Falta bifásica
Falta fase-terra s/ Rf
Falta fase-terra c/ Rf

Sistema Sistema
91 Radial Anel
Fonte: Silva, A.F. (2015)

METODOLOGIA

Zonas e tempos de atuação


Nível de curto-circuito

92
Fonte: Silva, A.F. (2015)

RESULTADOS
• Tempos de atuação - Sistema em Anel -
ABC-g 1 3 2

1 2
93
Fonte: Silva, A.F. (2015)

31
13/05/2017

Exercícios
Calcular as correntes de curto-circuito em todas as barras do sistema abaixo e
dimensionar os fusíveis nos pontos indicados

Considerar Zf =  para o curto fase-terra mínimo.

Fusível

94

Exercícios
Calcular as correntes de curto-circuito em todas as barras do sistema abaixo e
dimensionar os fusíveis nos pontos indicados

5 7 Considerar Zf =  para o curto fase-terra mínimo.


5km
3#3/0CA 8km
3#4CA
Z21=Z2=0,3+j0,8 [pu]
Z0=0,8+j1,2 [pu] 9km 5km
5km 2
3#4/0CA 3#4/0CA 3#4/0CA

SE 1 6
Dados dos Condutores
2km
3#2/0CA Cabo R1 X1 R0 X0
3km
3 3#1/0CA 4 3#4/0CAA 0,297 0,424 0,474 1,882
3#3/0CAA 0,375 0,433 0,552 1,891
3#2/0CAA 0,475 0,442 0,65 1,899
3#1/0CAA 0,595 0,451 0,772 1,917
3#4CAA 1,504 0,486 1,681 1,943

95

Exercícios
Calcular as correntes de curto-circuito em todas as barras do sistema abaixo e
dimensionar os fusíveis nos pontos indicados

Considerar Zf =  para o curto fase-terra mínimo.


5 7

5km
3#3/0CA 8km
0,8
= = 2,67
3#4CA
Z21=Z2=0,3+j0,8 [pu]
Z0=0,8+j1,2 [pu]
5km
3#4/0CA
9km
3#4/0CA
2 5km
3#4/0CA
0,3
SE 1 6

2km
3#2/0CA
3km
3 3#1/0CA 4

≅ 1,12

2,67
96

32
13/05/2017

Exercícios
Calcular as correntes de curto-circuito em todas as barras do sistema abaixo e
dimensionar os fusíveis nos pontos indicados

5
7

5km
3#3/0CA 8km
3#4CA
Z21=Z2=0,3+j0,8 [pu]
Z0=0,8+j1,2 [pu] 9km 5km
5km 2
3#4/0CA 3#4/0CA 3#4/0CA

SE 1 6

2km
3#2/0CA
3km
3 3#1/0CA 4

97

Exercícios
Calcular as correntes de curto-circuito em todas as barras do sistema abaixo e
dimensionar os fusíveis nos pontos indicados
5 7

5km
3#3/0CA 8km
3#4CA
Z21=Z2=0,3+j0,8 [pu]
Z0=0,8+j1,2 [pu] 9km 5km
5km 2
3#4/0CA 3#4/0CA 3#4/0CA

SE 1 6

2km
3#2/0CA
3km
3 3#1/0CA 4

Trecho Curto-circuito [kA]


Nó1 Nó2 Comprimento km Cabo 3# 2# 2#T 1#T 1#Tmínimo
SE 1 5 3#4/0CAA 1,904 1,649 1,089 1,160 0,463
1 2 9 3#4/0CAA 0,902 0,781 0,508 0,509 0,331
1 5 5 3#3/0CAA 1,136 0,984 0,644 0,667 0,376
2 3 2 3#2/0CAA 0,789 0,684 0,445 0,448 0,306
3 4 3 3#1/0CAA 0,651 0,564 0,367 0,377 0,271
2 6 5 3#4/0CAA 0,698 0,604 0,392 0,388 0,281
6 7 8 3#4CAA 0,351 0,304 0,202 0,237 0,186

98

Exercícios

Se houvesse possibilidade de manobra e


transferência entre alimentadores:

Qual seriam as correntes de curto, considerando


alimentação por outra fonte?

Ex.: Qual os níveis das correntes de curto-circuito


nos pontos 3 e 4 caso o trecho fosse alimentado
pela SE 2

99

33
13/05/2017

Exercícios
5 7

5km
3#3/0CA 8km
3#4CA

Z21=Z2=0,3+j0,8 [pu]
Z0=0,8+j1,2 [pu] 5km 9km 2 5km
3#4/0CA 3#4/0CA 3#4/0CA

SE 1 6

2km
3#2/0CA
3km
3 3#1/0CA 4

8km
3#2/0CA 9
12

5km 8km
3#2/0CA 3#4CA
Z21=Z2=0,5+j0,9 [pu]
Z0=1,2+j1,8 [pu] 10km 8km 5km
11
3#4/0CA 3#4/0CA 3#4/0CA

SE 10 8

100

Exercícios
Se houvesse possibilidade de manobra e transferência entre alimentadores:
5 7

5km
3#3/0CA 8km
3#4CA

Z21=Z2=0,3+j0,8 [pu]
Z0=0,8+j1,2 [pu] 5km 9km 2 5km
3#4/0CA 3#4/0CA 3#4/0CA

SE 1 6 Configuração Original
2km ICC 3# ICC 2# ICC 2#T ICC 1#T
3#2/0CA
3km 0,651 0,564 0,367 0,377
3 3#1/0CA 4
Configuração Manobrada
ICC 3# ICC 2# ICC 2#T ICC 1#T
8km
0,451 0,391 0,255 0,268
3#2/0CA 9
12

5km 8km
3#2/0CA 3#4CA
Z21=Z2=0,5+j0,9 [pu]
Z0=1,2+j1,8 [pu] 8km 5km
10km 11
3#4/0CA 3#4/0CA 3#4/0CA

SE 10 8

101

Exercícios
Quais os impactos no sistema de proteção?

Existem implicações na segurança das instalações e para os usuários?

São necessárias alterações nos ajustes?


São necessárias novas funções?

5 7

5km
3#3/0CA 8km
3#4CA

Z21=Z2=0,3+j0,8 [pu]
Z0=0,8+j1,2 [pu] 5km 9km 2 5km
3#4/0CA
3#4/0CA 3#4/0CA
Configuração Original
SE 1 6
ICC 3# ICC 2# ICC 2#T ICC 1#T
2km
3#2/0CA
3km
0,651 0,564 0,367 0,377
3 3#1/0CA 4

Configuração Manobrada
8km ICC 3# ICC 2# ICC 2#T ICC 1#T
3#2/0CA 9
12 0,451 0,391 0,255 0,268
5km 8km
3#2/0CA 3#4CA
Z21=Z2=0,5+j0,9 [pu]
Z0=1,2+j1,8 [pu] 8km 5km
10km 11
3#4/0CA 3#4/0CA 3#4/0CA

SE 10 8

102

34
13/05/2017

Proteção de Sistemas Elétricos

Obrigado

Paulo Ricardo da Silva Pereira


prpereira@unisinos.br

Escola Politécnica

35

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