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RECURSO Fundamento Legal Hipótese de Requisitos Prazo Órgão de Órgão julgador Preparo Algumas Súmulas
cabimento interposição
Apelação Contra a sentença, Pré-questionamento 15 DIAS TJ TJ
Art. 1.009 ao art. para devolução, ao Subjetivos JUÍZO DE 2º JUÍZO DE 2º
1.014 do Novo CPC. tribunal do Legitimidade GARU GARU
conhecimento da Representação processual
matéria impugnada Cabimento tempestividade
Preparo
Regularidade formal 3
Motivação
Inexistência de algum fato
Recurso Art. 1029 Não tem cabimento no Pré-questionamento 15 DIAS STJ /STF
especial âmbito do Juizado Subjetivos
Legitimidade
Súmula 203 do STJ1 Representação processual
Cabimento tempestividade
Preparo
Regularidade formal 3
Motivação
Inexistência de algum fato
Processo nº 300.222.222-3
RECURSO DE APELAÇÃO
Outrossim, requer que a parte contrária seja intimada para, querendo, no prazo
de 15 dias apresentar suas contrarrazões.
Requer, que no caso de não ser realizado o juízo de retratação, conforme art.
485, §7º por vossa excelência, que o presente recurso seja encaminhado para o
Egrégio Tribunal de Justiça para admissão, processamento e julgamento.
_
Advogado
OAB/UF XXXXXX
RAZÕES RECURSAIS
EGRÉGIO TRIBUNAL,
COLENDA CÂMARA,
EMÉRITOS DESEMBARGADORES
Da tempestividade:
Do cabimento:
O presente recurso é cabível com fulcro no artigo 1.009 do CPC, por se tratar de
recurso contra decisão proferida em face de sentença.
Da legitimidade:
O artigo 996 do CPC é claro ao dispor que o “recurso pode ser interposto pela
parte vencida, pelo terceiro prejudicado e/ou pelo Ministério Público”, portanto, o
apelante se demonstra legítimo para interpor a presente apelação.
Da representação:
Do preparo:
Tal prova pericial foi indeferida pelo juízo. Tal indeferimento ocorreu por mero
convencimento do juiz de que a assinatura do documento apresentado na
exordial, documento este que comprova a dívida, é diferente da assinatura
apresentada na procuração do apelado. Dessa forma, o magistrado julgou que a
assinatura do documento apresentado pelo autor, ora apelante, era nitidamente
falsa, sendo assim, não era necessário nenhum outro meio de prova.
Da decisão recorrida:
Do mérito:
A sentença proferida nos autos sem resolução do mérito baseada no artigo 485,
inciso VI do CPC, não deve ser mantida, pois, feriu, diversos direitos do ora
apelante, inclusive direitos constitucionais.
“Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza,
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a
inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à
propriedade, nos termos seguintes:
Conforme artigo 156 do CPC, apenas após realização de perícia que pode
ocorrer o acolhimento pelo juízo da arguição de ilegitimidade passiva:
“Art. 156. O juiz será assistido por perito quando a prova do fato depender de
conhecimento técnico ou científico.”
Advogado
OAB/ UF XXXXX
META 03 – EMBARGOS DE
DECLARAÇÃO
EXCELENTÍSSIMO SENHOR(A) DOUTOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE
E RELATOR DA DÉCIMA PRIMEIRA CÂMARA CÍVEL DO TRIBUNAL DE
JUSTIÇA DO RIO GRANDE DO SUL
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO
I – DOS FATOS:
II – DO CABIMENTO E DA TEMPESTIVIDADE:
IV – DOS PEDIDOS:
Pelo exposto, requer
ADVOGADA
OAB/UF XXXXXX
META 04 – AGRAVO DE INSTRUMENTO
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DA TURMA
RECURSAL DA FAZENDA PÚBLICA DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO
DO RIO GRANDE DO SUL
I – DO PREPARO
II – DA TEMPESTIVIDADE E DO CABIMENTO
Advogado
OAB/RS
EGRÉGIA TURMA RECURSAL DA FAZENDA PÚBLICA DO TRIBUNAL DE
JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
V - DO DIREITO:
O Art. 300 do CPC/15 prevê que:
Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que
evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado
útil do processo.
Do dispositivo colacionado é fácil depreender que seu objetivo é proteger a
efetividade da tutela jurisdicional, conformando-a às necessidades do caso
concreto, posto que a demora na sua concessão pode acarretar o perecimento
do próprio sujeito ou objeto do direito concedido.
O CPC de 2015 aperfeiçoou a disciplina da tutela provisória justamente para
adequá-la, finalmente, ao modelo constitucional do processo civil hodierno. Não
basta apenas o acesso à justiça e o provimento jurisdicional concessivo do
pedido, é necessário que eles sejam prestados de forma adequada, o que
implica, em última análise, prestação na forma e tempo adequados. De nada
adianta uma decisão favorável que não tutele o direito a tempo de evitar seu
perecimento.
Feita a exposição necessária e pertinente, debruça-se sobre o caso em tela.
Extrai-se do caput do art. 300 do CPC que para a concessão da tutela provisória
de urgência são necessários o fumus boni juris e o periculum in mora.
In casu, a probabilidade do direito (fumus boni juris) decorre desde a Carta
Magna, a qual consagrou o direito à saúde como um direito social fundamental
em seu art. 6º, e, de forma mais minudente, seu art. 196 preconiza:
Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante
políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de
outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua
promoção, proteção e recuperação
Também a Constituição do Estado do Rio Grande do Sul previu o direito à saúde
no art. 241:
VI - DOS PEDIDOS:
Por todo o exposto requer a Vossa Excelência que o presente recurso seja
CONHECIDO e PROVIDO a fim de que:
Advogado
OAB/RS nº XXXXXX
META 05 – AGRAVO INTERNO
EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) DESEMBARGADOR(A)
RELATOR(A) DO ORGÃO COLEGIADO DO EGRÉGIO TRIBUNAL DE
JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
Processo nº XXXXXXX
Apelação Cível nº XXXXXXX
Apelante: XXXXXXX
Apelado: XXXXXXX
AGRAVO INTERNO
ADVOGADO
OAB/UF nº XXXXXX
RAZÕES DO RECURSO
Processo nº XXXXXXX
Apelação Cível nº XXXXXXX
Apelante: XXXXXXX
Advogado Apelante: XXXXX, endereço XXXX, OAB nº
XXXX/UF Apelado: XXXXXXX
Advogado Apelado: XXXXX, endereço XXXX, OAB nº XXXX/UF
EGRÉGIO TRIBUNAL
COLENDA TURMA
I – DO CABIMENTO:
O presente recurso é cabível tendo em vista a natureza da decisão recorrida ser
interlocutória conforme artigo 203, §2º do CPC, sendo também monocrática pois
proferida pelo relator em sede de apelação, previsto no artigo 1.021 do mesmo
código, devendo assim, o presente ser conhecido pelo órgão colegiado.
II – DA TEMPESTIVIDADE:
O presente recurso é tempestivo, tendo em vista, estar dentro do prazo de 15
(quinze) dias, disposto no artigo 1.003, §5º do CPC.
O presente recurso deve ser reconhecido e provido, tendo em vista que a falta
de preparo por si só não é motivo suficiente para ser negado o prosseguimento
do recurso da apelação.
Tal fato está disposto no artigo 1.007, 4º do CPC, que afirma o seguinte:
“Art. 1.007. No ato de interposição do recurso, o recorrente comprovará, quando
exigido pela legislação pertinente, o respectivo preparo, inclusive porte de
remessa e de retorno, sob pena de deserção.
4º O recorrente que não comprovar, no ato de interposição do recurso, o
recolhimento do preparo, inclusive porte de remessa e de retorno, será intimado,
na pessoa de seu advogado, para realizar o recolhimento em dobro, sob pena
de deserção.”
Em nenhum momento o ora agravante foi intimado para sanar o erro, e recolher
em dobro o preparo.
Outrossim, o artigo 932 em seu parágrafo único do mesmo código cita que:
“Art. 932. Incumbe ao relator:
Parágrafo único. Antes de considerar inadmissível o recurso, o relator concederá
o prazo de 5 (cinco) dias ao recorrente para que seja sanado vício ou
complementada a documentação exigível.”
Sendo assim, o presente recurso deve ser provido, levando em consideração
que o ora agravante não obteve nenhuma oportunidade de sanar o vício da falta
de preparo.
V – DOS PEDIDOS:
Por todo o exposto, requer que o presente Agravo Interno seja recebido, bem
como, seja realizado o juízo de retratação, para conceder o prazo de 5 (cinco)
dias para que o ora agravante recolha de forma devida o preparo em valor
dobrado, com fulcro no artigo 932, §5º e 1007, §4º do CPC, ou, caso não haja
retratação, submeter o presente agravo ao Colegiado, para que seja apreciado
o pleito e julgado, na forma da lei.
ADVOGADO
OAB/UF nº XXXXXX
META 06 – PESQUISA DE JULGADO –
APRESENTAÇÃO – AGRAVO EM RESP
OU RE
ACADEMICA: Ketulyn Andrade de Jesus
APELAÇÃO – AUTORES
pelos próprios autores que pleiteavam pelo pagamento incidir a partir da antecipação
e não da sentença.
[...] Dessa maneira, ao contrário do que alega a parte
recorrente, não houve revogação da tutela antecipada,
e sim sua confirmação pela sentença, motivo pelo qual
inviável a discussão a respeito de sua exigibilidade.
Nesse sentido, a Tese firmada no Tema n. 743 do STJ:
"A multa diária prevista no § 4º do art. 461 do CPC,
devida desde o dia em que configurado o
descumprimento, quando fixada em antecipação de
tutela, somente poderá ser objeto de execução
provisória após a sua confirmação pela sentença de
mérito e desde que o recurso eventualmente
interposto não seja recebido com efeito suspensivo."
Estando o acórdão recorrido em consonância
com o entendimento deste Tribunal Superior, a Súmula
n. 568 do STJ autoriza o desprovimento do recurso[...]
RE DE INADMISSIBILIDADE - INCORPORADORA RÉ
[...] (iv) Entendeu o acórdão recorrido que a questão das penhoras das cotas sociais é
matéria decidida e não recorrida, sobre a qual se operou a preclusão. Entretanto, a parte
recorrente não impugnou a fundamentação do acórdão recorrido.
Apresentada a questão nesses termos, conclui-se que o recurso encontra óbice na
Súmula n. 283 do STF, aplicada por analogia.
Diante do exposto,
NEGO PROVIMENTO ao agravo.[...]
META 07 – RECURSO ESPECIAL
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR
PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO GRANDE
DO SUL
RECURSO ESPECIAL
contra respeitável decisão proferida nas fls. XX requerendo que este seja
devidamente recebido, processo e admitido, com determinação de que seja
remetido ao Colendo Superior Tribunal de Justiça para apreciação e julgamento.
ADVOGADA
OAB/RS XXXX
ÉGREGIO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
RECURSO ESPECIAL
COLENDA TURMA,
EMÉRITOS MINISTROS
RAZÕES RECURSAIS:
I – DO CABIMENTO:
O presente recurso é cabível com fulcro no artigo 105, inciso III, alínea “a” e “c”
da Constituição Federal de 1988,tendo em vista que o acórdão proferido no
agravo fere lei vigente bem como, demonstra uma divergência jurisprudencial,
que é inadmissível, bem como desconformidades quanto à jurisprudência entre
os tribunais.
Bem como, o presente não trata-se acerca de demanda repetitiva.
II – DA TEMPESTIVIDADE:
Este recurso é tempestivo com fulcro no artigo 1.003, §5º do CPC, que
estabelece o prazo de 15 dias para apresentação do mesmo, considerando que
o acórdão foi disponibilizado no diário eletrônico em 12 de Setembro de 2023.
III – DO PREPARO:
O preparo encontra-se devidamente recolhido, bem como a guia está em anexo
ao presente recurso, conforme previsto no Art. 1.007 do CPC/15.
IV – DO PREQUESTIONAMENTO:
No presente caso houve o devido prequestionamento, tendo em vista que foi
debatido em primeiro grau no feito originário e posteriormente na decisão
recorrida, onde foi dado o provimento, por unanimidade, para reformar a decisão
interlocutória e indeferir o requerimento de desconsideração da personalidade,
pelo entendimento de que não houve prova da existência do desvio de finalidade
ou de confusão patrimonial.
Outrossim a presenta demanda trata-se de uma relação de consumo, sendo
incidida na aplicação do Código de Defesa do Consumidor, Lei n° 8.078/90.
Sendo assim, pelo exposto, resta clara a contrariedade, por se tratar de vigência
de dispositivo infraconstitucional. Comprova-se que, devido à falta da aplicação
de tais fatos legais e essenciais para seu julgamento, o direito do recorrente
encontra-se fragilizado.
V – SINTESE DOS FATOS:
Pedro, ora recorrente, utiliza diariamente do transporte de ônibus oferecido na
cidade de Porto Alegre-RS pela empresa ora recorrida, qual seja, Companhia
Porto Alegrense de Transporte LTDA para retornar para casa após o trabalho,
entretanto, em um certo dia, ao realizar o percurso diário, o referido ônibus colidiu
contra uma árvore.
Após ser realizada perícia no local do acidente, foi concluído que a culpa do
mesmo ter ocorrido foi do motorista do ônibus que dirigia alcoolizado, motorista
este contratado pela empresa recorrida.
Ao tomar conhecimento deste fato, Pedro propôs ação contra a empresa
solicitação indenização, o que foi deferido.
No cumprimento de sentença, houve a constatação de que havia insolvência da
pessoa jurídica para realizar o pagamento das obrigações, por esta razão, o Juiz
deferiu o pedido realizado por Pedro de desconsideração da personalidade
jurídica, procedendo assim com a penhora, que recaiu sobre o patrimônio dos
sócios Mário e José.
Diante disso, os sócios Mário e José, interpuseram agravo de instrumento, a qual
o Tribunal de Justiça, por unanimidade deu provimento ao solicitado, para
reformar a decisão interlocutória e indeferir o requerimento, com fundamento nos
artigos 2º e 28 do CDC, por não haver prova da existência de desvio de finalidade
ou de confusão patrimonial.
Por restar inconformado com tal decisão do Tribunal de Justiça e por não haver
outros meios cabíveis para solucionar a questão, o recorrente, vem por meio
deste recurso, requerer que seja provida a reforma do acórdão.
VI – RAZÕES DA REFORMA:
VI.I – DA VIOLAÇÃO A LEI:
A proteção ao consumidor é fato constitucional regida pelo artigo 5º, XXXII, da
CF/88:
“Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza,
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a
inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à
propriedade, nos termos seguintes:
XXXII - o Estado promoverá, na forma da lei, a defesa do consumidor;”
Em conjunto com o artigo citado, foi instituído o Código de Defesa do Consumidor
(CDC), Lei nº 8.078 de 1990, que em seu artigo 4º reconheceu o consumidor
como hipossuficiente e vulnerável na relação de consumo.
No caso de fato, o ora recorrente foi considerado consumidor pelo tribunal a quo,
sendo este fato indiscutível com fulcro no artigo 2º do CDC, tendo em vista que
o motivo que ensejou a ação originária tratasse de um transporte de pessoas
pago. Bem como, a partir deste reconhecimento, deve ser aplicado todo o
disposto no CDC inclusive a desconsideração da personalidade jurídica de forma
facilitada, o que a doutrina denomina de teoria menor, em contraponto à
denominada teoria maior prevista no artigo 50 do Código Civil.
Entretanto, conforme citado, o recorrido interpôs agravo de instrumento, o qual
foi julgado totalmente procedente, com alegação de que não foi devidamente
comprovada a existência de desvio de finalidade ou de confusão patrimonial.
Todavia, este tribunal se equivocou, por não proteger o consumidor conforme
intitulado por meio da constituição vigente, bem como por contrariar os artigos 2º
e 28 do CDC.
O CDC em seu artigo 28 estabelece o seguinte:
“ Art. 28. O juiz poderá desconsiderar a personalidade jurídica da sociedade
quando, em detrimento do consumidor, houver abuso de direito, excesso de
poder, infração da lei, fato ou ato ilícito ou violação dos estatutos ou contrato
social. A desconsideração também será efetivada quando houver falência,
estado de insolvência, encerramento ou inatividade da pessoa jurídica
provocados por má administração.”
O tribunal ao utilizar-se deste artigo para dar provimento ao agravo de
instrumento interposto, feriu o direito e a fragilidade que o consumidor possível,
este que é assegurado por meio deste dispositivo legal, tendo em vista que é
citado no referido artigo que no âmbito consumerista a insolvência do fornecedor
é condição suficiente para permitir a desconsideração da personalidade jurídica
e atingir o patrimônio dos sócios.
Sendo assim, o tribunal ao julgar o agravo interposto pela Companhia Porto
Alegrense de Transportes LTDA, este se esquivou e incorreu em erros,
solicitando que o ora recorrente deveria seguir o dispositivo do Código Civil,
devendo para a desconsideração da personalidade jurídica, fossem realiza, a
prova da existência de desvio de finalidade ou de confusão patrimonial, pois se
trata de relação de consumo, devendo ser utilizado o CDC para que para a
desconsideração da personalidade jurídica intercorra a teoria menor disposta no
artigo 28 do CDC, pois esta é é mais ampla e menos exigente que a teoria maior
presente no Código Civil, que, de fato, exige prova da existência de desvio de
finalidade ou de confusão patrimonial.
1. II – DA DIVERGÊNCIA JURISPRUDENCIAL:
ADVOGADA
OAB/RS XXXX
META 08 – RECURSO
EXTRAORDINÁRIO
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR
PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO X
ACÓRDÃO Nº XXXXXXX
RECURSO EXTRAORDINÁRIO
ADVOGADA
OAB/RS XXXX
COLENDO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL
RECORRENTE: JOSÉ
RECORRIDO: PRESIDENTE DO BANCO X e EMPRESA W
ORIGEM: TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO Y
PROCESSO ORIGINÁRIO: XXXXXX
RECURSO ESPECIAL
COLENDA TURMA,
EMÉRITOS MINISTROS
RAZÕES RECURSAIS:
I – DO CABIMENTO:
O presente recurso é cabível com fulcro no artigo 105, inciso III, alínea “a” e “D”
da Constituição Federal de 1988, tendo em vista competir ao STF, julgar
decisões proferidas em única ou última instância quando a decisão recorrida
contrariar dispositivo constitucional, bem como julgar válida lei local contestada
em face de lei federal, conforme súmula 281 do STF.
Também se encontra conforme previsto no artigo 1.029 e seguintes do CPC.
Outrossim, o presente não se trata de demanda repetitiva, eis que não há outro
processo que se reproduz neste tribunal ou em qualquer outro tribunal superior,
bem como não se trata de simples reexame, estando assim em conformidade
com a súmula 279 do STF.
II – DA TEMPESTIVIDADE:
Este recurso é tempestivo com fulcro no artigo 1.003, §5º do CPC, que
estabelece o prazo de 15 dias para apresentação do mesmo.
III – DO PREPARO:
O preparo encontra-se devidamente recolhido, bem como a guia está em anexo
ao presente recurso, conforme previsto no Art. 1.007 do CPC/15.
IV – DO PREQUESTIONAMENTO:
No presente caso houve o devido prequestionamento, tendo em vista que foi
debatido na origem tendo em vista a efetiva manifestação do Tribunal de origem,
como, ainda, pela oposição de embargos de declaração, preenchendo assim o
requisito do prequestionamento previsto na súmula 282 STF.
V – DA REPERCURSÃO GERAL:
A matéria objeto do presente recurso, possui relevância econômica, social e
jurídica, que ultrapassam o interesse exclusivo da causa tendo em vista o
prejuízo ao erário e à moralidade administrativa. Portanto, está satisfeito o
requisito da repercussão geral, previsto no art. 102, §3°, CF/88 e no art. 1.035,
§ 1°, CPC.
VI – SINTESE DOS FATOS:
O Estado Y criou a Lei nº 1.234, que exclui as entidades de direito privado da
Administração Pública de terem o dever de licitar para contratar algum serviço.
Utilizando-se da vigência desta lei o Banco X contratou a Empresa W para
realizar um serviço de atualização dos sistemas do banco. Entretanto, tal caso
acabou indo a público, quando foi descoberto que a empresa contratada era de
propriedade do filho do Presidente da instituição bancária, e nunca havia
realizado trabalhos deste tipo. Além disso, o valor pago, de milhões de reais,
estava muito acima do preço de mercado do serviço, conforme oferecido por
outras empresas do ramo de informática.
José, inconformado com a situação adentrou com uma ação popular contra o
presidente do banco, bem como da empresa. Esta ação pleiteava a declaração
de invalidade do ato de contratação e o pagamento das perdas e danos, com
fundamento na violação do art. 1°, parágrafo único, da Lei 8.666/93.
Todavia, tal ação foi julgada improcedente, alegando que a Lei do Estado era
válida. Não satisfeito, José interpôs recurso de apelação, que também foi negado
por unanimidade, sendo assim, não há outra alternativa a não ser interpor o
presente recurso.
VII – RAZÕES DA REFORMA:
A Lei Estadual nº 1.234 do Estado Y, viola a Constituição Federal vigente no
país, tendo em vista que em seu artigo 22, inciso XXVII, declara que é de
competência da União legislar sobre normais gerais de licitação e contratos:
“Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:
XXVII - normas gerais de licitação e contratação, em todas as modalidades, para
as administrações públicas diretas, autárquicas e fundacionais da União,
Estados, Distrito Federal e Municípios, obedecido o disposto no art. 37, XXI, e
para as empresas públicas e sociedades de economia mista, nos termos do art.
173, § 1°, III; “
A alteração que a Lei Estadual em questão traz, declarando que não há o dever
de licitar as empresas de direito privado da administração pública para realizar
contratação de serviços deve ser considerada norma geral, sendo assim, fere a
Constituição vigente, devendo ser considerada nula neste quesito. Sendo que,
as contratações diretas sem necessidade de licitação já estão prevista na Lei nº
8.666/93.
Ademais, tal alteração viola também o artigo 173, §1º, inciso III da CF/88:
“Art. 173. Ressalvados os casos previstos nesta Constituição, a exploração
direta de atividade econômica pelo Estado só será permitida quando necessária
aos imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo,
conforme definidos em lei.
ADVOGADA
OAB/RS XXXX
META 09 – CONTRARRAZÕES
EXCELENTISSIMO SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DE DIREITO DO
JUIZADO ESPECIAL CIVEL DE BAGÉ/RS
Processo nº XXXXXXXXX
AS TORRES ALVES, já qualificada nos autos, por sua advogada que abaixo
subscreve, vem, perante Vossa Excelência, com fulcro no art. 42, § 2° da Lei
9.099/95, oferecer:
Nestes termos
Pede e espera deferimento
ADVOGADA
OAB/UF XXXX
EGRÉGIO COLÉGIO RECURSAL
PROCESSO Nº XXXXXX
JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DE BAGÉ/RS
RECORRENTE: CVC BRASIL
RECORRIDO: AS TORRES ALVES
COLENDA TURMA
EMÉRITOS JULGADORES
Nestes termos
Pede e espera deferimento
ADVOGADA
OAB/UF XXXX
META 10 – CUMPRIMENTO DE
SENTENÇA
EXCELENTÍSSIMO SENHOR(A) DOUTOR(A) JUÍZ(A) DE DIREITO DA 3ª
VARA CÍVEL DA COMARCA DE CANOAS/RS
PROCESSO Nº XXXXXXXX
EMPRESA LTDA – ME, pessoa jurídica de direito privado, inscrita sob CNPJ nº
XXXXX, já qualificada, vem respeitosamente perante Vossa Excelência, por
meio de suas procuradoras infra-assinadas, com fulcro no artigo 523 e seguintes
do CPC, propor:
CUMPRIMENTO DE SENTENÇA
Em face de J.D.B LTDA, pessoa jurídica de direito privado, inscrita sob CNPJ nº
XXXXX, já qualificada, pelos fatos e fundamentos a seguir:
I – DOS FATOS:
II – DO MÉRITO:
Outrossim, o valor devidamente atualizado da dívida que deverá ser paga pelo
exequente é de R$8.258,51, conforme cálculo abaixo exposto bem como
completo em anexo respeitando o artigo 524 do CPC.
Por todo o exposto, não restam dúvidas quanto ao dever de pagar do
Executado e o inadimplemento.
ADVOGADA
OAB/UF XXXXX
CÁLCULO:
META 11 – AÇÃO DE EXECUÇÃO
EXCELENTÍSSIMO SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ DE DIREITO DA _
VARA CÍVEL DA COMARCA DE PORTO ALEGRE/RS.
I – DOS FATOS:
II – DO DIREITO:
_
ADVOGADA
OAB/UF Nº XXXXX
META 12 – EMBARGOS À EXECUÇÃO
EXCELENTISSIMO SENHOR(A) DOUTOR(A) DE DIREITO DA 1ª VARA
CIVEL DE SÃO SEBASTIÃO DO CAÍ/RS
EMBARGOS A EXECUÇÃO
I – DOS FATOS:
II – DAS PRELIMINARES
II.I DE AUSÊNCIA DE DEMONSTRATIVO DE CÁLCULO E A INÉPCIA DA
INICIAL
Como pode ser verificado na exordial do processo em dependência, bem como,
por todo o narrado nos fatos, o embargado não apresentou o demonstrativo de
cálculo de atualização do débito, deixando assim de cumprir o requisito básico à
propositura da execução, conforme o artigo 798, inciso I, alínea B e §1º, do CPC.
“Art. 798. Ao propor a execução, incumbe ao exequente:
Conforme artigo 300, para ser deferida a tutela é necessário comprovar o perigo
de dano ou risco útil ao processo, bem como, a evidência de direito. Sendo
assim, inicialmente é importante ressaltar a necessidade e cabimento da
presente tutela, suspendendo assim a ação de execução em dependência a
este, bem como, o levantamento da penhora realizada no veículo do
embargante, devido ao fato de este ser bem instrumento de trabalho.
Outrossim, conforme artigo 919 do CPC, é possível ser concedido o efeito
suspensivo nos casos que comprovado o exposto no artigo 300 e haja a garantia
do juízo.
“Art. 919. Os embargos à execução não terão efeito suspensivo.