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Justiça do Trabalho
Tribunal Superior do Trabalho
PROCESSO Nº TST-Ag-AIRR-11090-07.2020.5.15.0084
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ACÓRDÃO
(2ª Turma)
GMLC/jc/ve
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VOTO
CONHECIMENTO
Conheço do agravo interno, visto que presentes os pressupostos
de admissibilidade.
MÉRITO
A decisão agravada foi assim fundamentada. In verbis:
Cuida-se de Agravo de Instrumento interposto ao despacho regional
que negou seguimento ao Recurso de Revista, nos seguintes termos:
PRESSUPOSTOS EXTRÍNSECOS
Tempestivo o recurso.
Regular a representação processual.
Satisfeito o preparo.
PRESSUPOSTOS INTRÍNSECOS
Cumpre esclarecer que o eventual apontamento de ofensa
a dispositivos legais e de divergência de arestos não serão
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o qual não se desincumbiu de seu ônus”, concluindo que “Sendo assim, procede o pedido de
responsabilização subsidiária da sexta reclamada, abrangendo todas as verbas decorrentes
da condenação referentes ao período da prestação laboral, nos termos da Súmula 331, VI,
do TST, ou seja, é responsável por todas as obrigações decorrentes da sentença,
independentemente de sua natureza salarial ou indenizatória, bem como pelas obrigações
de fazer convertidas em pecúnia e multas”.
Nesse passo, não há que se falar em omissão, visto que o
Tribunal não deixou de se pronunciar sobre os pontos levantados pelo agravante.
Cumpre observar que há de se mostrar omissa a decisão,
mesmo após a provocação da manifestação por intermédio de embargos de
declaração, para que reste demonstrada a negativa de prestação jurisdicional
ensejadora do conhecimento do recurso de revista. Exegese do disposto no art. 1.022,
II, do Código de Processo Civil de 2015.
Não há, pois, que se falar em negativa de prestação jurisdicional.
De outro giro, em relação ao tema “terceirização –
administração pública – responsabilidade subsidiária – culpa in vigilando – ônus da
prova”, a matéria em debate envolve o reconhecimento da responsabilidade subsidiária
do ente público tomador de serviços pelo pagamento de créditos reconhecidos em
favor de trabalhador terceirizado, controvérsia objeto da Súmula 331, item V, do TST, de
seguinte teor:
[...] V - Os entes integrantes da Administração Pública direta e indireta
respondem subsidiariamente, nas mesmas condições do item IV, caso
evidenciada a sua conduta culposa no cumprimento das obrigações da Lei n.º
8.666, de 21.06.1993, especialmente na fiscalização do cumprimento das
obrigações contratuais e legais da prestadora de serviço como empregadora.
A aludida responsabilidade não decorre de mero inadimplemento das
obrigações trabalhistas assumidas pela empresa regularmente contratada."
O Supremo Tribunal Federal manifestou-se de maneira definitiva
sobre a questão jurídica nos autos do RE-760931, classificado como Tema nº 246 na
Tabela de Repercussão Geral daquela Corte.
No referido julgamento, fixou a tese de que “O inadimplemento
dos encargos trabalhistas dos empregados do contratado não transfere
automaticamente ao Poder Público contratante a responsabilidade pelo seu
pagamento, seja em caráter solidário ou subsidiário, nos termos do art. 71, § 1º, da Lei
nº 8.666/93”.
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artigos 58, III; 67, caput e seu § 1º; e dos artigos 54, § 1º; 55, XIII; 58, III; 66; 67, §
1º; 77 e 78, é do Poder Público, tomador dos serviços, o ônus de demonstrar
que fiscalizou de forma adequada o contrato de prestação de serviços. No
caso, o Tribunal Regional consignou que os documentos juntados aos autos
pelo ente público são insuficientes à prova de que houve diligência no
cumprimento do dever de fiscalização, relativamente ao adimplemento das
obrigações trabalhistas da empresa terceirizada. Ou seja, não se desincumbiu
do ônus que lhe cabia. A Egrégia Turma, por sua vez, atribuiu ao trabalhador o
ônus da prova, razão pela qual merece reforma a decisão embargada, a fim
de restabelecer o acórdão regional. Recurso de embargos conhecido e
provido" (E-RR-925-07.2016.5.05.0281, Subseção I Especializada em Dissídios
Individuais, Relator Ministro Claudio Mascarenhas Brandao, DEJT 22/05/2020).
In casu, verifica-se que o Tribunal Regional decidiu que a
Administração Pública, na qualidade de tomadora dos serviços, é subsidiariamente
responsável pela integralidade da dívida trabalhista, porquanto o ente público não se
desincumbiu do ônus de provar o cumprimento do seu dever de fiscalização,
entendendo por caracterizada a culpa in vigilando.
No presente caso, portanto, a responsabilidade subsidiária do
ente público não foi reconhecida de forma automática. Ao revés, decorreu da culpa in
vigilando da Administração Pública.
Assim, evidenciada a consonância do acórdão regional com a
tese veiculada pelo STF no RE 760.931/DF (Tema 246) e com o entendimento da SBDI-1
sobre o ônus subjetivo da prova (E-RR-925-07.2016.5.05.0281, Rel. Min. Cláudio
Mascarenhas Brandão, DEJT 22/05/20), sobressai inviável o acolhimento da pretensão
recursal, ante a aplicação do óbice previsto no artigo 896, § 7º, da CLT e na Súmula nº
333 do TST.
No mesmo sentido é o precedente da 2ª Turma:
"(...) II - RECURSO DE REVISTA - APELO SOB A ÉGIDE DA LEI Nº
13.467/2017 - TERCEIRIZAÇÃO - ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA -
RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA - ÔNUS DA PROVA - CULPA IN VIGILANDO. 1.
O Supremo Tribunal Federal , no julgamento da ADC 16 , firmou o
entendimento de que, nos casos em que ficar demonstrada a culpa in
eligendo ou in vigilando da Administração Pública, viável se torna a sua
responsabilização subsidiária pelos encargos devidos ao trabalhador, tendo
em vista que, nessa situação, responde o ente público pela sua própria
incúria. 2. O Plenário do Supremo Tribunal Federal, no julgamento do Tema
246 de Repercussão Geral (RE 760.931), definiu que "o inadimplemento dos
encargos trabalhistas dos empregados do contratado não transfere
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EXCELENTÍSSIMO DOUTOR MINISTRO PRESIDENTE DO EGRÉGIO
TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO.
Processo nº 0011090-07.2020.5.15.0084
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RAZÕES DE RECURSO EXTRAORDINÁRIO
Processo n. 0011090-07.2020.5.15.0084
COLENDO TRIBUNAL,
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pelo Excelso Pretório ante a grande relevância dos temas jurídicos postos em
debate.
Decisão recorrida:
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Com efeito, nos termos do artigo 895, § 1º, inciso IV, da CLT, em
prestígio ao bom trabalho realizado pelo MM. Juiz a quo, neste
ponto, mantenho a r. sentença, pelos seus próprios e jurídicos
fundamentos de fato e de direito, posto que a fundamentação do
"decisum" está em harmonia com o conjunto fático probatório
revelado nos autos, pelo que transcrevo os fundamentos decisórios
de origem, que adoto integralmente:
RESPONSABILIDADE - PRODESP
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Quanto ao pedido da sexta reclamada para que a responsabilidade
seja limitada ao período em que a reclamante lhe prestou serviços,
não foi produzida prova alguma nos autos neste sentido, nem
mesmo foi informado qual seria esse período, razão pela qual
entendo que a sua responsabilidade engloba todo o período do
contrato de trabalho da autora, até porque a rescisão contratual da
trabalhadora aconteceu em função da quebra contratual entre as
reclamadas.
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Diante do exposto, nada a reparar.
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Pública a responsabilidade por seu pagamento, nem poderá onerar
o objeto do contrato ou restringir a regularização e o uso das obras
e edificações, inclusive perante o Registro de Imóveis (Redação
dada pela Lei nº 9032, de 1995)
Além disso, o artigo 77, § 1o, da Lei nº 13.303/2016, aduz que "A
inadimplência do contratado quanto aos encargos trabalhistas, fiscais e
comerciais não transfere à empresa pública ou à sociedade de economia mista
a responsabilidade por seu pagamento, nem poderá onerar o objeto do contrato
ou restringir a regularização e o uso das obras e edificações, inclusive perante o
Registro de Imóveis."
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A imputação da responsabilidade por culpa deve observar a
presença de outros elementos, como a relação de causalidade entre os débitos
da principal Reclamada para com a parte Reclamante, ora Recorrida, e alguma
conduta específica da Administração que apenas mantinha relação com aquela.
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enfrentadas, seja pelo juízo de primeiro grau, seja pela Turma julgadora no TRT
15, mesmo após opostos Embargos de Declaração.
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(viii) Rescisão unilateral dos contratos firmados com a
1ª Reclamada.
TST
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Disponibilização: quinta-feira, 5 de maio de 2022.
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responsabilidade da Administração, não pela mera inadimplência,
mas por outros fatos" 2 - O Pleno do STF, em repercussão geral,
com efeito vinculante, no RE 760931, Redator Designado Ministro
Luiz Fux, fixou a seguinte tese: "O inadimplemento dos encargos
trabalhistas dos empregados do contratado não transfere
automaticamente ao Poder Público contratante a responsabilidade
pelo seu pagamento, seja em caráter solidário ou subsidiário, nos
termos do art. 71, § 1º, da Lei nº 8.666/93" . Nos debates do
julgamento do RE 760931, o Pleno do STF deixou claro que o art.
71, § 1º, da Lei nº 8.666/1993 veda a transferência automática,
objetiva, sistemática, e não a transferência fundada na culpa do
ente público. 3 - No caso concreto , o TRT assinalou que houve
negligência do ente público quanto ao cumprimento do contrato
celebrado com a prestadora de serviços, uma vez que os
documentos colacionados aos autos se restringiram a
comprovantes bancários de depósito em conta dos empregados da
1ª reclamada, comprovantes de depósitos do FGTS e fichas
financeiras de empregados, os quais, segundo o TRT, não excluem
a responsabilidade subsidiária imposta, " até porque não coibiram
as irregularidades trabalhistas, como ausência de pagamento de
vale-refeição, auxílio-refeição e pagamento de PLR " (destaquei). 4
- Foi nesse contexto que o TRT considerou que a fiscalização teria
sido ineficaz. Porém, se as parcelas trabalhistas foram
reconhecidas somente em juízo, quando foi resolvida a lide entre
empregado e empregadora, não havia como exigir do ente público
que fizesse fiscalização na esfera administrativa. Com efeito, do
modo como exposto o acórdão recorrido, houve condenação
subsidiária do ente público com base no mero inadimplemento, o
que não é aceito pela jurisprudência vinculante do STF. 5 - Em tais
circunstâncias, o acórdão do Regional encontra-se em desacordo
com a jurisprudência do STF e do TST (Súmula nº 331, V) quanto
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à exegese do artigo 71, § 1º, da Lei nº 8.666/1993. 6 - Recurso de
revista a que se dá provimento.
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ATENDIMENTO SÓCIO-EDUCATIVO AO ADOLESCENTE -
FUNDAÇÃO CASA Advogado Dr. Aline Karina da Silva
Calado(OAB: 254726/SP) Agravante(s) e Recorrido(s) LUIZ
CLAUDIO RAMOS DE ARAUJO Advogada Dra. Patrícia Santos
Martins do Couto(OAB: 247124/SP) Agravado(s) e Recorrido(s)
COMPANHIA DE PROCESSAMENTO DE DADOS DO ESTADO
DE SÃO PAULO PRODESP Advogado Dr. André do Amaral Van
Tol(OAB: 211167/SP) Advogado Dr. Marcio Rodrigues(OAB:
250096/SP) Agravado(s) e Recorrido(s) KLC TRANSPORTES,
LOCAÇÃO E COMÉRCIO LTDA. Agravado(s) e Recorrido(s)
CAMILY LOCAÇÃO E SERVIÇOS GERAIS LTDA
Intimado(s)/Citado(s): - CAMILY LOCAÇÃO E SERVIÇOS GERAIS
LTDA - COMPANHIA DE PROCESSAMENTO DE DADOS DO
ESTADO DE SÃO PAULO PRODESP FUNDAÇÃO CENTRO DE
ATENDIMENTO SÓCIO- EDUCATIVO AO ADOLESCENTE -
FUNDAÇÃO CASA - KLC TRANSPORTES, LOCAÇÃO E
COMÉRCIO LTDA. - LUIZ CLAUDIO RAMOS DE ARAUJO Orgão
Judicante - 6ª Turma DECISÃO : , por unanimidade: I - não
reconhecer a transcendência quanto à matéria objeto do recurso
de revista do reclamante e, como consequência, negar provimento
ao agravo de instrumento, e; II - reconhecer a transcendência
quanto ao tema "ENTE PÚBLICO. RESPONSABILIDADE
SUBSIDIÁRIA", conhecer do recurso de revista da Fundação Casa
porque contrariada a Súmula nº 331, V, do TST e, no mérito, dar-
lhe provimento, para afastar a responsabilidade subsidiária da
Fundação Casa e excluí-la do polo passivo da lide. EMENTA : I -
AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO DE REVISTA
INTERPOSTO NA VIGÊNCIA DA LEI Nº 13.467/2017
TRANSCENDÊNCIA. RECLAMANTE. ENTE PÚBLICO.
RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA DA
PRODESP.COMPROVAÇÃO DE FISCALIZAÇÃO DO
CONTRATO 1 - Mediante o exame do acórdão recorrido, constata-
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se que o TRT registrou que "Ao contrário do que alega o recorrente,
a terceira reclamada, bem como a quarta ré apresentaram contrato
de prestação de serviços de transporte decorrente de licitação na
modalidade pregão eletrônico (ID 32c5935 e ID. 1c9a068). No
presente caso, entendo que a terceira reclamada [PRODESP]cuja
prestação dos serviços ocorreu por apenas um mês se
desincumbiu do ônus de comprovar a fiscalização sobre a empresa
contratada, tanto é que apresentou comprovantes de recolhimento
de FGTS e contribuição previdenciária" Não há transcendência
política , pois não constatado o desrespeito à jurisprudência
sumulada do Tribunal Superior do Trabalho ou do Supremo
Tribunal Federal. Não há transcendência social , pois não se trata
de postulação, em recurso de reclamante, de direito social
constitucionalmente assegurado. Não há transcendência jurídica ,
pois não se discute questão nova em torno de interpretação da
legislação trabalhista. Não se reconhece a transcendência
econômica quando, a despeito do valor da causa e da condenação,
não se constata a relevância do caso concreto, pois a matéria
probatória não pode ser revisada no TST e, sob o enfoque de
direito, não se constata o desrespeito da instância recorrida à
jurisprudência desta Corte Superior. Não há outros indicadores de
relevância no caso concreto (art. 896-A, § 1º, parte final, da CLT).
2 - Agravo de instrumento a que se nega provimento. II - RECURSO
DE REVISTA INTERPOSTO NA VIGÊNCIA DA LEI Nº
13.467/2017 TRANSCENDÊNCIA. FUNDAÇÃO CASA. ENTE
PÚBLICO. RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA 1 - Há
transcendência política quando se constata em exame preliminar o
desrespeito da instância recorrida à jurisprudência sumulada do
TST. 2 - Conforme o Pleno do STF (ADC nº 16 e Agravo
Regimental em Reclamação 16.094) e o Pleno do TST (item V da
Súmula nº 331), relativamente às obrigações trabalhistas, é vedada
a transferência automática, para o ente público tomador de
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19
serviços, da responsabilidade da empresa prestadora de serviços;
a responsabilidade subsidiária não decorre do mero
inadimplemento da empregadora, mas da culpa do ente público no
descumprimento das obrigações previstas na Lei nº 8.666/1993. No
voto do Ministro Relator da ADC nº 16, Cezar Peluso, constou a
ressalva de que a vedação de transferência consequente e
automática de encargos trabalhistas, "não impedirá que a Justiça
do Trabalho recorra a outros princípios constitucionais e, invocando
fatos da causa, reconheça a responsabilidade da Administração,
não pela mera inadimplência, mas por outros fatos" 3 - O Pleno do
STF, em repercussão geral, com efeito vinculante, no RE 760931,
Redator Designado Ministro Luiz Fux, fixou a seguinte tese: "O
inadimplemento dos encargos trabalhistas dos empregados do
contratado não transfere automaticamente ao Poder Público
contratante a responsabilidade pelo seu pagamento, seja em
caráter solidário ou subsidiário, nos termos do art. 71, § 1º, da Lei
nº 8.666/93" . Nos debates do julgamento do RE 760931, o Pleno
do STF deixou claro que o art. 71, § 1º, da Lei nº 8.666/1993 veda
a transferência automática, objetiva, sistemática, e não a
transferência fundada na culpa do ente público. 4 - Por disciplina
judiciária, a Sexta Turma do TST vinha atribuindo o ônus da prova
à parte reclamante. Inicialmente, a partir da Sessão de Julgamento
de 25/3/2015, em observância a conclusões de reclamações
constitucionais nas quais o STF afastava a atribuição do ônus da
prova contra o ente público. Depois, levando em conta que nos
debates do RE 760931, em princípio, haveria a sinalização de que
o STF teria se inclinando pela não aceitação da distribuição do
ônus da prova contra o ente público. Porém, no julgamento de ED
no RE 760931, a maioria julgadora no STF concluiu pela não
inclusão da questão da distribuição do ônus da prova na tese
vinculante, ficando consignado que em âmbito de Repercussão
Geral foi adotado posicionamento minimalista focado na questão
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específica da responsabilidade subsidiária do ente público na
terceirização de serviços nos termos da Lei nº 8.666/1993. 5 - Não
havendo tese vinculante do STF sobre a distribuição do ônus da
prova, matéria de natureza infraconstitucional, a Sexta Turma do
TST retoma a partir da Sessão de 06/11/2019 seu posicionamento
originário de que é do ente público o ônus de provar o cumprimento
das normas da Lei nº 8.666/1993, ante a sua melhor aptidão para
se desincumbir do encargo processual, pois é seu o dever legal de
guardar as provas pertinentes, as quais podem ser exigidas tanto
na esfera judicial quanto pelos órgãos de fiscalização (a exemplo
de tribunais de contas). 6 - No caso concreto, os fundamentos pelos
quais foi reconhecida a responsabilidade subsidiária demonstram
que o TRT concluiu pela culpa in vigilando do ente público a partir
do mero inadimplemento de parcelas trabalhistas, em desacordo
com jurisprudência dominante. 7 - Recurso de revista a que se dá
provimento.
STF
Disponibilização: segunda-feira, 20 de junho de 2022.
Arquivo: 17 Publicação: 8
SECRETARIA JUDICIÁRIADecisões e Despachos dos Relatores
RECLAMAÇÃO 51.495 (325) ORIGEM : 51495 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL PROCED. :
SÃO PAULO RELATOR : MIN. NUNES MARQUES RECLTE.(S) : COMPANHIA DE
PROCESSAMENTO DE DADOS DO ESTADO DE SAO PAULO PRODESP ADV.(A/S) :
JULIANA PASQUINI MASTANDREA (261665/SP) ADV.(A/S) : RODOLFO MOTTA SARAIVA
(300702/SP) RECLDO.(A/S) : TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO ADV.(A/S) : SEM
REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS BENEF.(A/S) : ROGERIO JOSIAS DOS SANTOS ADV.(A/S)
: SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS DECISÃO 1. Companhia de Processamento de
Dados do Estado de São Paulo Prodesp propôs reclamação constitucional, com pedido de
medida liminar, em face de acórdão do Tribunal Superior do Trabalho, proferido nos autos de n.
0010995-94.2017.5.15.0079, alegando descumprimento ao decidido por esta Corte nos
julgamentos realizados na ADC 16 e no RE 760.931. Narra a reclamante que o órgão reclamado
reconheceu a sua responsabilidade subsidiária porque esta, na qualidade de tomadora dos
serviços terceirizados, deixou de produzir nos autos prova de efetiva fiscalização do cumprimento
das obrigações contratuais da empresa prestadora dos serviços. Aduz a ilicitude da transferência
automática à Administração Pública de responsabilidade subsidiária pelo inadimplemento de
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obrigações trabalhistas decorrentes da execução de contrato de terceirização de serviços,
ressaltando a necessidade de comprovação da conduta culposa. Sustenta, ainda, necessidade
de se aguardar o desfecho do julgamento do RE 1.298.647 (Tema n. 1.118), no qual se discute
sobre a legitimidade da transferência, ao ente público, tomador de serviço, do ônus de comprovar
a ausência de culpa na fiscalização do cumprimento dos encargos trabalhistas pela empresa
contratada. Pede que seja julgada procedente a demanda, a fim de eximir o ente público
reclamante da responsabilidade pelo pagamento das dívidas trabalhistas discutidas nos autos
originários. Foi deferida medida liminar para suspender os efeitos do acórdão reclamado até
exame de mérito desta reclamação. O Tribunal reclamado prestou informações, narrando o
andamento processual na origem. A parte beneficiária não apresentou contestação. O Ministério
Público Federal, em parecer, opinou pela improcedência do pedido. Afirmou que o decidido na
origem coincide com a orientação firmada no paradigma invocado e, dissentir das razões
adotadas demandaria o reexame da matéria fático-probatório, circunstância vedada nesta via.
Pontuou que a temática da distribuição do ônus probatório acerca do cumprimento dos deveres
fiscalizatórios não foi versada nos paradigmas indicados. No que toca ao RE 1.298.647 (Tema
n. 1.118), salientou não haver determinação desta Corte de suspensão nacional dos processos
que versem sobre a matéria. É o relatório. Decido. 2. A discussão trazida aos autos refere-se à
atribuição de responsabilidade subsidiária à Administração Pública decorrente de
inadimplemento de obrigações trabalhistas de empresa terceirizada. Consta expressamente da
fundamentação do acórdão questionado que o reconhecimento da responsabilidade subsidiária
da Administração Pública deu-se pela ocorrência de culpa in vigilando, caracterizada pela
ausência de demonstração, por parte do ente federativo, de cumprimento de seu dever
fiscalizatório do contrato de trabalho. O cerne da controvérsia reside em saber se o julgado está
em harmonia com a posição desta Corte firmada na ADC 16 e no RE 760.931-RG. Em sede de
controle concentrado, o Supremo Tribunal Federal declarou a constitucionalidade do art. 71, §
1º, da Lei n. 8.666/1993: A inadimplência do contratado, com referência aos encargos
trabalhistas, fiscais e comerciais não transfere à Administração Pública a responsabilidade por
seu pagamento, nem poderá onerar o objeto do contrato ou restringir a regularização e o uso
das obras e edificações, inclusive perante o Registro de Imóveis. (ADC 16/DF, ministro Cezar
Peluso) Naquela oportunidade, o Tribunal reputou que a responsabilidade subsidiária da
Administração Pública para pagamento de verbas trabalhistas inadimplidas por suas contratadas
pode ocorrer apenas quando demonstrada a culpa in vigilando ou in eligendo da Administração.
A partir daí, diversas decisões proferidas pela Justiça do Trabalho têm condenado
automaticamente o Poder Público ao pagamento de verbas decorrentes da inadimplência de
obrigações trabalhistas pela empresa contratada nos casos de serviços terceirizados, sem haver
qualquer aferição, em concreto, quanto à prática, ou não, de atos de fiscalização pela
Administração. Por esse motivo, esta Casa, ao julgar o RE 760.931, Redator para o acórdão
Ministro Luiz Fux (Tema 246), afastou a condenação subsidiária da União pelas dívidas
decorrentes de contrato de terceirização, fixando tese nos seguintes termos: O inadimplemento
dos encargos trabalhistas dos empregados do contratado não transfere automaticamente ao
Poder Público contratante a responsabilidade pelo seu pagamento, seja em caráter solidário ou
subsidiário, nos termos do art. 71, § 1º, da Lei nº 8.666/93. Em razão desse julgamento, ratificou-
se a orientação adotada na ADC 16, vale dizer, de somente ser cabível a responsabilização da
Administração Pública nos casos em que houver prova inequívoca de sua conduta omissiva ou
comissiva na fiscalização dos contratos. Recentemente, o Supremo vem proferindo decisões
cujo conteúdo indica que o Tribunal Superior do Trabalho, naqueles casos em que o acórdão
recorrido não aponta fatos ensejadores da responsabilidade subsidiária da entidade pública, ao
negar provimento a agravo de instrumento em recurso de revista por ausência de transcendência
da controvérsia, impede a apreciação, pelo STF, da questão jurídica analisada anteriormente na
ADC 16 e no RE 760.931. A Corte, em consequência, tem ultrapassado o óbice da questão
processual relativa à transcendência do recurso de revista previsto pela legislação trabalhista e
cassado a decisão reclamada, para afastar a responsabilidade subsidiária da entidade pública.
De fato, o entendimento de ambas as Turmas deste Tribunal tem-se firmado no sentido de que
a responsabilização da Administração Pública exige a comprovação, nos autos, do
comportamento reiteradamente negligente da entidade pública, bem assim do nexo causal entre
a conduta comissiva ou omissiva do Poder Público e o dano sofrido pelo trabalhador. É
imprescindível, portanto, comprovar-se o conhecimento, pela Administração Pública, da situação
de ilegalidade e sua inércia em adotar providências para saná-la. A título de exemplo, menciono
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22
os seguintes precedentes desta Segunda Turma: Agravo regimental nos embargos de
declaração na reclamação. 2. Direito do Trabalho. 3. Terceirização. Responsabilidade subsidiária
da Administração Pública. Art. 71, § 1º, da Lei 8.666/1993. 4. Violação ao decidido na ADC 16 e
ao teor da Súmula Vinculante 10. Configuração. Reclamação julgada procedente. 5.
Impossibilidade de responsabilização automática da Administração Pública pelo inadimplemento
das obrigações trabalhistas. Necessidade de comprovação inequívoca do seu comportamento
reiteradamente negligente. Ausência de fiscalização ou falta de documentos que a comprovem
não são suficientes para caracterizar a responsabilização. 6. Inversão do ônus da prova em
desfavor da Administração Pública. Impossibilidade. Precedentes de ambas as Turmas. 7.
Interposição de recursos contra o ato reclamado não prejudica a julgamento da reclamação. Art.
988, § 6º, do CPC. 8. Argumentos incapazes de infirmar o julgado. 9. Negado provimento ao
agravo regimental. (Rcl 40.942-ED-AgR/MG, ministro Gilmar Mendes, Segunda Turma, DJe
15/12/2020) EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NA RECLAMAÇÃO. ADMINISTRATIVO.
RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA. IMPOSSIBILIDADE DE TRANSFERIR PARA A
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA A OBRIGAÇÃO DE PAGAR ENCARGOS TRABALHISTAS
RESULTANTES DA EXECUÇÃO DE CONTRATO ADMINISTRATIVO.
CONSTITUCIONALIDADE DO § 1º DO ART. 7º DA LEI N. 8.666/1993 RECONHECIDA NA
AÇÃO DECLARATÓRIA DE CONSTITUCIONALIDADE N. 16. PRECEDENTES. AGRAVO
REGIMENTAL PROVIDO PARA JULGAR PROCEDENTE A RECLAMAÇÃO (Rcl 40.384-
AgR/DF, Redatora para o acórdão ministra Cármen Lúcia, Segunda Turma, DJe 30/11/2020)
Para melhor elucidar a questão, transcrevo excerto do voto proferido pelo Ministro Gilmar
Mendes, Relator, na Rcl 40.942-ED-AgR/MG: A jurisprudência de ambas as Turmas tem-se
firmado no sentido de que a responsabilização do ente público exige a comprovação nos autos
do comportamento reiteradamente negligente da Administração, bem como do nexo causal entre
a conduta comissiva ou omissiva do Poder Público e o dano sofrido pelo trabalhador. É
imprescindível a demonstração do conhecimento, pela Administração Pública, da situação de
ilegalidade e sua inércia em adotar providências para saná- la, de modo que a simples alegação
de ausência de fiscalização ou falta de documentos que a comprovem não são suficientes para
caracterizar sua responsabilização. Assim, parece-me que, ao atribuir à Administração Pública o
ônus probatório ou até mesmo desqualificar toda e qualquer prova levada a juízo, a Justiça
trabalhista incorre na figura da responsabilização automática combatida por esta Corte Suprema
(...). Em igual sentido foi o voto da Ministra Cármen Lúcia no julgamento da Rcl 40.384-AgR/DF:
O exame dos elementos havidos nos autos revela a ausência de indicação de elemento concreto
a caracterizar conduta culposa atribuível ao agravante, tendo a responsabilização subsidiária
decorrido tão somente do inadimplemento de obrigações trabalhistas da empresa prestadora
com seu empregado, procedimento descumpridor do que assentado por este Supremo Tribunal
no julgamento da Ação Declaratória de Constitucionalidade n. 16 e reafirmado no julgamento da
repercussão geral no Recurso Extraordinário n. 760.931, Tema 246. [...] Impossível admitir a
transferência para a Administração Pública, por presunção de culpa, da responsabilidade pelo
pagamento dos encargos trabalhistas, fiscais e previdenciários devidos ao empregado da
empresa terceirizada. Ora, no caso em apreço, o órgão reclamado, ao responsabilizar a
Administração Pública por culpa in vigilando sob o fundamento de que esta não se desincumbiu
do encargo probatório que lhe competia de demonstrar a idoneidade da fiscalização das
obrigações contratuais e legais da prestadora de serviço, incorreu na figura da responsabilização
automática de ente público sem caracterização de culpa, uma vez que não houve a comprovação
real de um comportamento negligente da entidade pública em relação ao contrato de
terceirização e, consequentemente, aos terceirizados. Não há qualquer demonstração do nexo
de causalidade entre a omissão ou ação da Administração e o dano que, sofrido pelo trabalhador,
justifique a responsabilização da entidade pública (Rcl 28.459- AgR/MG, Redator para o acórdão
Ministro Alexandre de Moraes). Desse modo, neste juízo de cognição sumária, entendo que o
Tribunal reclamado assentou a responsabilidade da Administração Pública sem caracterização
de culpa, afastando a aplicação da norma do art. 71, § 1º, da Lei n. 8.666/1993, cuja
constitucionalidade foi reconhecida na ADC 16. No que toca ao RE 1.298.647 (Tema 1.118),
contudo, observa-se não haver determinação desta Corte de suspensão nacional dos processos
que versem sobre o Tema 1.118, não assistindo razão à reclamante nesse ponto. 3. Ante o
quadro, julgo procedente o pedido, para cassar a decisão reclamada, no que se refere à
atribuição de responsabilidade subsidiária do ente federativo, e determinar que outra seja
proferida em seu lugar, com a observância da orientação firmada na ADC 16 e no RE 760.931.
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4. Comunique-se. 5. Publique-se. Intime-se. Brasília, 14 de junho de 2022. Ministro NUNES
MARQUES Relator
Outra recentíssima decisão prolatada pelo Ministro Barroso,
na Reclamação Constitucional ajuizada pela Prodesp discutindo a questão
foi julgada procedente, determinando-se a prolação de nova decisão em
relação a responsabilidade da Prodesp:
32.
STF
Disponibilização: quarta-feira, 14 de dezembro de 2022.
Arquivo: 3 Publicação: 38
Supremo Tribunal Federal Decisão Final MIN. ROBERTO BARROSO
Decisão Final
Rcl 57074 TIPO: Decisão Final RELATOR(A): MIN. ROBERTO BARROSO RECLAMANTE(S)
Companhia de Processamento de Dados do Estado de Sao Paulo Prodesp
ADVOGADO(A/S) Juliana Pasquini Mastandrea OAB 261665/SP RECLAMADO(A/S) Tribunal
Superior do Trabalho ADVOGADO(A/S) Sem Representação nos Autos BENEFICIÁRIO(A/S)
Sergio Augusto Recefino ADVOGADO(A/S) Sem Representação nos Autos
INTERESSADO(A/S) Gpmrv Seguranca e Vigilancia Eireli ADVOGADO(A/S) Sem
Representação nos Autos - no title specified DECISÃO: 1. Trata-se de reclamação, com pedido
liminar, ajuizada pela Companhia de Processamento de Dados do Estado de São Paulo
PRODESP em face de acórdão da 2ª Câmara do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região
(TRT da 15ª Região), proferido nos Autos nº 0010370-57.2018.5.15.0004, que manteve o
reconhecimento da responsabilidade subsidiária do ora reclamante por obrigações trabalhistas
de prestadora de serviços, com fundamento em sua culpa ao fiscalizar o contrato de terceirização
de mão de obra. 2. A parte reclamante alega violação à autoridade das decisões proferidas pelo
Supremo Tribunal Federal (STF) na ADC 16, Rel. Min. Cezar Peluso, e no RE 760.931, Redator
p/o acórdão o Ministro Luiz Fux, paradigma do Tema 246 da repercussão geral. Sustenta, ainda,
a usurpação da competência do STF “na fixação do ônus da prova antes do julgamento do
recurso extraordinário (RE) 1298647 (Tema 1118 de Repercussão Geral) – desrespeito a ordem
de suspensão dos processos”. Requer, em caráter liminar, a suspensão dos efeitos da decisão
reclamada e, ao final, a sua cassação. 3. É o relatório. Decido. 4. Dispenso as informações,
devido à suficiente instrução do feito, bem como a manifestação da Procuradoria-Geral da
República, diante do caráter reiterado da matéria (RI/STF, art. 52, parágrafo único). 5. No
julgamento da ADC 16, Rel. Min. Cezar Peluso, o Supremo Tribunal Federal (STF) declarou a
constitucionalidade do art. 71, § 1º, da Lei nº 8.666/1993. O dispositivo legal assim prevê: “A
inadimplência do contratado, com referência aos encargos trabalhistas, fiscais e comerciais não
transfere à Administração Pública a responsabilidade por seu pagamento, nem poderá onerar o
objeto do contrato ou restringir a regularização e o uso das obras e edificações, inclusive perante
o Registro de Imóveis”. 6. Naquela oportunidade, porém, esclareceu o relator que “isto não
significa que eventual omissão da Administração Pública, na obrigação de fiscalizar as
obrigações do contratado, não gere responsabilidade. É outra matéria”. A partir daí, passou-se a
admitir a condenação subsidiária do ente público ao pagamento de verbas trabalhistas
inadimplidas por suas contratadas, desde que caracterizada a culpa in vigilando ou in eligendo
da Administração. 7. Na prática, contudo, diversas reclamações ajuizadas no STF indicaram que,
diante da decisão proferida nos autos da ADC 16, parte importante dos órgãos da Justiça do
Trabalho apenas alterou a fundamentação das suas decisões, mas manteve a postura de
condenar automaticamente o Poder Público. Tais decisões invocavam o acórdão proferido na
ADC 16 para afirmar que a responsabilidade da Administração não é automática, mas
condenavam o ente público por culpa in vigilando sem sequer aferirem, em concreto, se a
Administração praticou ou não atos fiscalizatórios. A alusão genérica à culpa in vigilando, em tais
termos, constituía mero recurso retórico por meio do qual, na prática, se continuou a condenar
automaticamente a Administração. Nesse sentido: Rcl 20.701, Rcl 20.933 e Rcl 21.284, sob a
minha relatoria. 8. Em outros casos, a Administração Pública é responsabilizada
automaticamente sempre que há inadimplência de obrigações trabalhistas pelas contratadas, a
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pretexto de que, havendo inadimplência, ou o Poder Público não fiscalizou a contento ou, tendo
fiscalizado e tomado ciência da ocorrência de infração à legislação trabalhista, não tomou as
providências necessárias a impor a correção, de modo que haveria culpa in vigilando. Em todas
essas hipóteses, há evidente violação ao precedente proferido na ADC 16. 9. Em razão disso,
no julgamento do RE 760.931, Redator p/o acórdão o Ministro Luiz Fux, paradigma do Tema 246
da repercussão geral, o Supremo afastou a condenação subsidiária da União pelas dívidas
decorrentes de contrato de terceirização, embora, segundo o Tribunal Superior do Trabalho
(TST), não tenha havido o exercício adequado do poder-dever de fiscalização. Ao final, fixou-se
a seguinte tese: “O inadimplemento dos encargos trabalhistas dos empregados do contratado
não transfere automaticamente ao Poder Público contratante a responsabilidade pelo seu
pagamento, seja em caráter solidário ou subsidiário, nos termos do art. 71, § 1º, da Lei nº
8.666/93.” 10. A Primeira Turma analisou os agravos nas Rcls 36.958 e 40.652 a respeito dos
referidos paradigmas. As reclamações foram ajuizadas contra decisões do TST que negaram
seguimento a Agravo de Instrumento em Recurso de Revista (AIRR) por ausência de
transcendência da controvérsia, motivo pelo qual determinaram a baixa imediata dos autos. O
colegiado, por maioria, deu provimento aos agravos, para cassar as decisões reclamadas e
afastar a responsabilidade subsidiária da União, nos termos do voto do Ministro Alexandre de
Moraes, Redator para o acórdão, vencida a Ministra Rosa Weber, Relatora, a qual havia
concluído que afastar a decisão do TST sobre a existência de responsabilidade subsidiária do
ente público por culpa in vigilando exigiria a reabertura do debate fático-probatório, procedimento
inviável em sede de reclamação. 11. Prevaleceu o voto do Ministro Alexandre de Moraes, que
entendeu que, ao examinar a matéria e barrar a transcendência, aquele Tribunal está a impedir
que o STF aprecie a mesma questão jurídica, já analisada anteriormente na ADC 16 e no RE
760.931, sobre a qual foram editadas teses sobre a necessidade de exame detalhado de haver
ou não culpa. Na ocasião, acompanhei a divergência e salientei que na Primeira Turma tem sido
reiteradamente decidido que “somente está autorizada a mitigação da regra do art. 71, § 1º, da
Lei nº 8.666/93 — que é a da não responsabilização da Administração — caso demonstrado que
a Administração teve ciência do reiterado descumprimento de deveres trabalhistas relativamente
ao mesmo contrato de terceirização e que, a despeito disso, permaneceu inerte”. 12. O número
de reclamações que chegam ao STF discutindo a matéria demonstra que, na prática, a postura
de considerável parte da Justiça do Trabalho continua sendo a de condenar automaticamente a
Administração, desde que haja inadimplência de obrigações trabalhistas pelas contratadas, em
violação à posição que se cristalizou no STF. Atento a este cenário, tendo em vista a maioria que
se formou na Primeira Turma, com destaque para as Rcls 36.958 e 40.652 e para a própria
decisão proferida no agravo interno nestes autos, bem como diante da clara necessidade de
fazer prevalecer a posição desta Corte, consolidada na ADC 16 e no RE 760.931, paradigma do
Tema 246 da repercussão geral, entendo que deve prevalecer a postulação apresentada na
reclamação. 13. No caso em análise, a decisão reclamada manteve sentença que condenou a
empregadora, prestadora de serviços, ao pagamento de “c.1) diferenças de 13º salário
proporcional, férias proporcionais acrescidas de 1/3 e indenização do art. 479 da CLT; c.2)
indenização de 40% sobre a totalidade dos depósitos do FGTS e juros legais. c.3) gratificação
de função e reflexos; c.4) diferenças de horas extras decorrentes da extrapolação da jornada
legal e reflexos; c.5) indenização substitutiva da PLR; c.6) devolução da parcela "outros
descontos", abatida do montante rescisório”. Em relação à parte ora reclamante, tomadora do
serviço, manteve a responsabilidade subsidiária por todas as parcelas que foram objeto da
condenação, sob o seguinte fundamento: “Portanto, a responsabilidade subsidiária do ente
público por parcelas devidas a trabalhador contratado por empresa prestadora de serviços
depende da demonstração da conduta culposa daquele na fiscalização do contrato. No caso dos
autos, a falha na fiscalização é evidente: o preposto da segunda ré reconheceu que a primeira
reclamada continua prestando serviços à entidade pública e que ela repassa cópias de controles
de jornada dos trabalhadores. Mesmo ciente do préstimo habitual de horas extras em suas
dependências, a segunda ré não se acautelou, nem tomou nenhuma medida concreta para coibir
o inadimplemento das parcelas devidas ao empregado, em razão desse préstimo de labor
extraordinário. Além disso, o preposto da segunda ré demonstrou não ter conhecimento de fatos
básicos relacionados ao objeto da pactuação, o que indica que a fiscalização dos serviços
prestados por terceiros é precária. Enfim, o conjunto de provas produzidas demonstra que a
entidade da Administração Pública foi negligente em seu dever legal de fiscalizar a correta
execução do contrato de prestação dos serviços, contribuindo para a lesão aos direitos
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trabalhistas do reclamante. Por esses motivos, a segunda ré deve responder subsidiariamente
em relação às parcelas devidas pela prestadora dos serviços”. (grifou-se) 14. Como se vê, a
imputação de responsabilidade subsidiária amparou-se basicamente na ciência do “préstimo
habitual de horas extras” nas dependências da empresa ora reclamante. Isto é, com relação as
demais verbas trabalhistas impostas na condenação, a responsabilidade subsidiária encontra-se
embasada em alusões genéricas à culpa in eligendo e in vigilando, sem indicar, no entanto, os
elementos probatórios que a comprovam. Nesse cenário, a decisão reclamada não atende o
requisito acima exposto. Desta forma, foi violada a tese jurídica firmada na ADC 16, Rel. Min.
Cezar Peluso, à luz da interpretação que lhe foi dada no RE 760.931, Rel. p/ o acórdão Min. Luiz
Fux. 15. Por fim, anoto que o RE 1.298.647, paradigma do Tema 1.118, ainda aguarda o
julgamento do mérito para definição da tese de repercussão geral. Também não houve, no feito,
determinação de suspensão nacional dos processos pendentes que versem sobre a matéria (art.
1.035, § 5º, do CPC) — inclusive, foi indeferido pedido formulado nestes termos. Portanto, não
procede a alegada usurpação de competência ou desrespeito à ordem de suspensão nacional.
16. Diante do exposto, com base no art. 161, parágrafo único, do RI/STF e no art. 992 do CPC,
julgo parcialmente procedente o pedido, para cassar a decisão reclamada (Autos nº 0010370-
57.2018.5.15.0004) e determinar que outra seja proferida, à luz do decidido na ADC 16 e tese
firmada no RE 760.931 (paradigma do tema 246 da repercussão geral). A presente decisão não
afeta a responsabilidade do devedor principal. 17. À Secretaria Judiciária, para retificar a
autuação, fazendo constar como reclamado o Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região. 18.
Após, comunique-se à autoridade reclamada, remetendo-lhe cópia da presente decisão, para
que junte aos autos do processo de origem e para que dê ciência à parte beneficiária do trâmite
da presente reclamação no Supremo Tribunal Federal. Publique-se. Brasília, 13 de dezembro de
2022. Ministro LUÍS ROBERTO BARROSO Relator
Pelo exposto, merece ser reconhecida a violação ao art. 5º, II e
XXXVI da Constituição Federal para o fim de ser excluída a responsabilidade da
Prodesp.
IV - CONCLUSÃO E REQUERIMENTOS
Rua Agueda Gonçalves, 240 - Taboão da Serra - SP - CEP 06760-900 -TELEFONE: (11) 6845.6000 (PABX) - FAX: (11) 4788.0058
CORRESPONDÊNCIA: Caixa Postal 4893 - CEP 01061-0970 - São Paulo - SP - INTERNET: www.prodesp.sp.gov.br - prodesp@sp.gov.br
26
________
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10 TABELIÃO DE NOTAS E DE PROTESTO DE LETRAS E TÍTULOS
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PROCURAÇÃO BASTANTE QUE FAZ: COMPANHIA DE PROCESSAMENTO DE DAP $
I
SÃO
STADO DE PAULO PRODESP
IFilA
-
M quantos este público instrumento de procuração bastante virem que aos vir e
dois (22) dias de novembro de dois mil e vinte e três (2023), em diligência Rua Agueda
]' Gonçalves n° 240, Bairro Jardim Pedro Gonçalves, na Cidade de Taboão da Serra, Estado de
iaJ" São Paulo, CEP 06760-900, perante mim Wanderleia Walkiria Riveros Burgos, Tabeliã
que ao final subscreve, compareceu como outorgante: COMPANHIA DE
Substituta,
iJJ PROCESSAMENTO DE DADOS DO ESTADO DE SÃO PAULO PRODESP, com sede à -
Rua Agueda Gonçalves n° 240, Bairro Jardim Pedro Gonçalves, na Cidade de Taboão da
Serra, Estado de São Paulo, CEP 06760-900; Legalmente inscrita no CNPJ/MF n°
Ij////62.577.929I000135, NIRE n° 35300010035 em sessão de 04/11/1969, Consolidação
com sua
1JJde Estatuto Social devidamente Registrada na Junta Comercial do Estado de São Paulo -
Ø).natural de São Paulo SP, nascida aos 22 de novembro de 1972, filha de Mario Titilla ManzanG
-
aos 29 de agosto de 1986, filho de Marcelo Mesquita Saraiva e de Cristina Maria Motta,
4 I
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Centro -
Tahoao tia Serra
REPUBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
Estado de São Paulo
Iha de Eduardo Mastandrea Junior e de Eliane Pasquini, solteira, maior, advogada, inscrita na
)AB/SP no 261 .665, portadora da cédula de identidade RG n°43.732.602 -O SSP-SP e inscrita
o CPF/MF n° 312.918.838-00; ALEXANDRE LUIZ BEJA, brasileiro, natural de São Paulo -
P, nascido 09 dezembro de 1976, filho de Ailton Beja e de Alice Teresa Meneghette Beja,
ivorciado, advogado, inscrito na OABISP n° 270.838, portador da cédula de identidade RG n°
6.601.541-4 SSP -SP e inscrito no CPF/MF n° 172.988.348-60; ALINE RODRIGUES,
rasileira, natural de Limeira SP, nascida aos 28 de julho de 1985, filha de Edson Rodrigues e
-
e Iraci Aparecida João Rodrigues, solteira, maior, advogada, inscrita na OABISP n° 310.102,
ascido aos 26 de maio de 1957, filho de Antônio Bem Haja da Fonseca e de Carminda de Sá
ito da Fonseca, casado, advogado, inscrito na OAB/SP n° 124.366, portador da cédula de
entidade RG no 9.042.676 SSP -SP e inscritoCPF/MF n° 829.304.228-15; ANDREA
no
IUNES DE PIANNI, brasileira, natural de São Paulo SP, nascida aos 27 de maio de 1975,
-
Iha de Luiz de Pianni e de Anica Nunes Gimenez, casada, advogada, inscrita na OAB/SP n°
47.261, portadora da cédula de identidade RG n° 16.463.352-2 SSP-SP e inscrita no CPF/MF
186.967.278-00; ARTHUR DAMIÃO FONTES MAIA, brasileiro, natural de Diadema SP,
0 -
ascido em 17 de maio de 1992, filho de Antônio Airton Damião Maia e de Maria das Graças
ipriano Fontes Maia, solteiro, maior, advogado, inscrito na OAB/SP no 377.583, portador da
édula de identidade RG n° 48.175.354-0 SSP-SP e inscrito no CPF/MF no 049.053.394-99:
AROLINA CELIA SHERGUE, brasileira, natural de Guaruihos SP, nascida aos 19 de maio
-
le 1986, filha de Euclides Tadeu Shergue e de Nilvanda Aparecida Kul, solteira, maior,
dvogada, inscrita na OAB/SP n° 286.939, portadora da cédula de identidade RG no
3.842.945-X SSP -SP e inscrita no CPF/MF n° 349.528.928-32; JOÃO CARLOS FERREIRA
UEDES, brasileiro, natural de São Paulo SP, nascido em 03 de junho de 1965, filho de
-
ilha de Carlos Alberto de Queiroz Rebouças e de Sonia Maria Belini de Queiroz Rebouças,
asada, advogada, inscrita na OAB/SP n° 142.075, portadora da cédula de identidade RG n°
4.218.994-7 SSP-SP e inscrita no CPF/MF no 185.426.128-25; PAULA PEIXOTO CAVALIERI,
brasileira, natural de São Caetano do Sul SP, nascida aos 21 de janeiro de 1973, filha de
-
aulo Carneiro Grilo e de Valquíria Peixoto Grilo, divorciada, advogada, inscrita na OAB/SP n°
32.205, portadora da cédula de identidade RG no 17.537.987-7 SSP -SP e inscrita no CPF/MF
0
149.038.168-69; e RODRIGO STABILE, brasileiro, natural de São Paulo SP, nascido aos -
)3 de dezembro de 1975, filho de Osmar José Stabile e de Silene Mulato Stabile, casado,
idvogado, inscrito na OAB/SP n° 182.652, portador da cédula de identidade RG n°
5.533.003-O SSP-SP e inscrito no CPF/MF n° 258.530.208-38, todos com endereço comercial
Rua Agueda Gonçalves n° 240, 3° andar, lado ímpar, Bairro Jardim Pedro Gonçalves, na
idade de Taboão da Serra, Estado de São Paulo, CEP 06760-900, (dados fornecidos por
leclaração); aos quais confere amplos poderes para o foro em geral, com a cláusula "ad
dicia", para representá-la em qualquer instância, juízo ou tribunal, bem como perante
lualquer ente da esfera administrativa e o Ministério Público, podendo, em conjunto ou
eparadamente, independentemente de ordem ou nomeação, propor contra quem de direito
is ações competentes, como também defendê-la nas contrárias, seguindo umas e outras até
mal decisão, usando os recursos legais e acompanhando-os, inclusive em processos
idministrativos e expedientes de inquérito de qualquer natureza, conferindo ainda poderes
speciais exciusivamente aos três primeiros nomeados, para receber citações, notificações e
intimações judiciais, confessar, reconhecer a procedência do pedido, transigir, desistir,
renunciar ao direito sobre o qual se funda a ação, receber, dar quitação, firmar compromisso,
promover levantamento de depósitos judiciais e alvarás, nomear prepostos em processos
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CEP 06763-460
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Av Caetano Barrela 146 Centro -
Taboao Da
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Rua Agueda Goncalves 240
Jardim Pedro Goncalves / Taboao da Serra / SP - 06760020 Cód. baixa
Pagador Autenticação mecânica - Ficha de Compensação
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e-PET - Sistema de Cadastramento e Tramitação Eletrônica de Petições
Comprovante Interno de Recebimento de Petição Eletrônica
19655159
REMESSA
Firmado por assinatura eletrônica em 20/02/2024 pelo(a) Supervisor De Seção ADRIANA MARIA TEODORO NUNES, por meio do Sistema de
Informações Judiciárias, nos termos da Lei no 11.419/2006.
PROCESSO Nº TST-Ag-AIRR-11090-07.2020.5.15.0084
CERTIDÃO
Firmado por assinatura eletrônica em 14/03/2024 por FRANCISCO DE ASSIS SILVA, Supervisor De Seção, pelo Sistema de Informações
Judiciárias, nos termos da Lei nº 11.419/2006.
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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR MINISTRO PRESIDENTE DO COLENDO
TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO
Termos em que
Pede deferimento.
FABIANO ZAVANELLA
OAB/SP 163.012
Seq.90
Avenida Paulista, 1274 - 19 andar - Bela Vista, São Paulo - SP, 01310-100 Fone: (0xx11) 3357-2300
GOYUNO DO DTADO
;.Prodesp DISÃOMULO
CAPÍTULO I
DA DENOMINAÇÃO, SEDE, OBJETO E DURAÇÃO
VI. atuar como provedor de Serviços de Internet (ISP)l para a administração pública,
entidades particulares, pessoas físicas ou jurídicas;
VII. prestar Serviços de Comunicação Multimídia (SCM)2 e Serviço Móvel Pessoal
(SMP)3 para a administração pública, entidades particulares, pessoas físicas ou
jurídicas;
VIII . editar e publicar os Diários Oficiais e neles veicular as publicações determinadas
por lei, de natureza pública e privada, inclusive as matérias de interesse de particulares
de publicação obrigatória nos jornais oficiais, mantendo a permanente guarda e
conservação das publicações veiculadas, pelos meios físicos e/ou tecnológicos mais
apropriados, e assegurando o acesso a qualquer interessado;
IX. promover e atualizar permanentemente serviços eletrônicos das publicações dos
atos e documentos públicos e privados, assegurando o acesso a qualquer interessado,
mediante os meios tecnológicos disponíveis;
X. prestar serviços de autenticidade, certificação digital e mecânica, a pedido de
qualquer interessado, de todos os atos e documentos públicos e privados, objeto de
suas publicações;
XI. prestar serviços de infraestrutura de chaves públicas, desempenhando o papel
de Autoridade Certificadora e de Registro do Governo do Estado, podendo credenciar
outros órgãos dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário da União, dos Estados e
dos Municípios e demais instituições de interesse público, como Autoridades
Certificadoras e/ou Autoridades de Registro, prestando, inclusive, serviços de
consultoria técnica aos credenciados, de treinamentos e de soluções eletrônicas com
uso da certificação digital;
XII. prestar serviços de emissão de certificados digitais e de autenticidade com
identificação biométrica a qualquer interessado;
XIII. prestar serviços de gerenciamento eletrônico de documentos, inclusive com a
utilização de autenticidade e certificação digital, com a possibilidade de arquivamento
físico e/ou eletrônico dos documentos;
XIV. prestar serviços e disponibilizar soluções com a infraestrutura necessária,
mediante assinatura e autenticação com certificação digital e/ou identificação
biométrica, para atender as necessidades de governo eletrônico, anuindo perenidade e
segurança em processos eletrônicos dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário da
União, dos Estados e dos Municípios, e demais instituições de interesse público;
XV. editar ou coeditar publicações de interesse público e de difusão cultural, técnica
ou científica;
XVI. prestar serviços de comunicação, diretamente ou por intermédio de terceiros, aos
Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário da União, dos Estados e dos Municípios, e
demais instituições de interesse público.
CAPÍTULO II
CAPITAL SOCIAL E AÇÕES
CAPÍTULO III
ASSEMBLEIA GERAL
Parágrafo quarto - A ata de Assembleia Geral será lavrada conforme previsto no artig~
130, da Lei federal n° 6.404/1976.
CAPÍTULO IV
ADMINISTRAÇÃO DA EMPRESA
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GOYIINO DO IITADO
>Prodesp DISÃOMULO
CAPÍTULO V
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
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Membros Independentes
vacância e Substituições
Funcionamento
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Atribuições
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CAPÍTULO VI
DIRETORIA
Composição e Mandato
ARTIGO 15 - A Diretoria será composta por 5 (cinco) membros, sendo um Diretor-
Presidente, um Diretor responsável pela área administrativa e financeira; um Diretor/)_
responsável pela área de sistemas e soluções; um Diretor responsável pela área de(ff
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vacância e Substituições
Funcionamento
Atribuições
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II. Aprovar:
a) os critérios de avaliação técnico-econômica para os projetos de investimentos,
com os respectivos planos de delegação de responsabilidade para sua
execução e implantação;
b) o plano de contas;
c) o plano anual de seguros da empresa;
d) residualmente, dentro dos limites estatutários, tudo o que se relacionar com
as atividades da empresa e que não seja de competência privativa do Diretor-
Presidente, do Conselho de Administração ou da Assembleia Geral.
III. Autorizar, observados os limites e as diretrizes fixadas pela lei, por este Estatuto
e pelo Conselho de Administração:
a) os atos de renúncia ou transação judicial ou extrajudicial, para pôr fim a
litígios ou pendências, podendo fixar limites de valor para a delegação da
prática desses atos pelo Diretor-Presidente ou qualquer outro Diretor;
b) celebração de quaisquer negócios jurídicos envolvendo aquisição, alienação
ou oneração de ativos, bem como assunção de obrigações em geral, quando,
em qualquer caso, o valor da transação ultrapassar a 5% (cinco por cento) e
for inferior a 10% (dez por cento) do capital social.
Representação da empresa
ARTIGO 21 - A empresa obriga-se perante terceiros:
I. pela assinatura de dois Diretores, sendo um necessariamente o Diretor-
Presidente ou o Diretor responsável pela área financeira;
II. pela assinatura de um Diretor e um procurador, conforme os poderes constantes
do respectivo instrumento de mandato;
III. pela assinatura de dois procuradores, conforme os poderes constantes do
respectivo instrumento de mandato;
IV. pela assinatura de um procurador, conforme os poderes constantes do respectivo
instrumento de mandato, nesse caso exclusivamente para a prática de atos
específicos.
CAPÍTULO VII
CONSELHO FISCAL
'
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>Prodesp DISÃOMULO
CAPÍTULO VIII
COMITÊ DE AUDITO RIA
)A-
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;.Prodesp DIIÃOMULO
CAPÍTULO IX
COMITÊ DE ELEGIBILIDADE E ACONSELHAMENTO
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>Prodesp DISÃOMULO
ARTIGO 31 - O Comitê será composto por até 3 (três) membros, eleitos por
Assembleia Geral, sem mandato fixo, que poderão participar das reuniões daquele
Colegiado, com direito a voz, mas não a voto.
CAPÍTULO X
ÁREA DE CONFORMIDADE, GESTÃO DE RISCOS E DE CONTROLE INTERNO
Rua Agueda Gonçalves, 240 - Taboão da Serra - SP - CEP 06760-900 - Tel. : (11) 2845-6000 (PABX)
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GOVIIINO DO ISTADO
>Prodesp DISÃOMULO
CAPÍTULO XI
AUDITORIA INTERNA
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>Prodesp DISÃOMULO
CAPÍTULO XII
CONSELHO EDITORIAL
CAPÍTULO XIII
REGRAS COMUNS AOS ÓRGÃOS ESTATUTÁRIOS
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GOYUNO DO UTADO
>Prodesp DISÃOMULO
Parágrafo primeiro - O termo de posse deverá ser assinado nos 30 (trinta) dias
seguintes à eleição, sob pena de sua ineficácia, salvo justificativa aceita pelo órgão para
o qual o membro tiver sido eleito, e deverá conter a indicação de pelo menos um
domicílio para recebimento de citações e intimações de processos administrativos e
judiciais, relativos a atos de sua gestão, sendo permitida a alteração do domicílio
indicado somente mediante comunicação escrita.
Remuneração e Licenças
ARTIGO 42 - A remuneração dos membros dos órgãos estatutários será fixada pela
Assembleia Geral e não haverá acumulação de vencimentos ou quaisquer vantagens
em razão das substituições que ocorram em virtude de vacância, ausência ou
impedimento temporário, ou acumulação em Conselhos e Comitês.
Parágrafo primeiro - A remuneração dos membros dos Comitês será fixada pela
Assembleia Geral e, nos casos em que os integrantes do Comitê também sejam
membros do Conselho de Administração, não será cumulativa .
CAPÍTULO XIV
EXERCÍCIO SOCIAL E DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS, LUCROS,
RESERVAS E DISTRIBUIÇAO DE RESULTADOS
ARTIGO 44 - O exercício social coincidirá com o ano civil, findo o qual a Diretoria fará /JA
elaborar as demonstrações financeiras previstas em Lei. o;
/A-
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GOYIIINO DO DTADO
>Prodesp DISÃOMULO
Parágrafo primeiro - O dividendo poderá ser pago pela empresa sob a forma de juros
sobre o capital próprio.
CAPÍTULO XV
LIQUIDAÇÃO
CAPÍTULO XVI
MECANISMO DE DEFESA
ARTIGO 47 - A empresa assegurará aos membros dos órgãos estatutários, por meio
de sua área jurídica ou de profissional contratado, a defesa técnica em processos
judiciais e administrativos propostos durante ou após os respectivos mandatos, por atos
relacionados com o exercício de suas funções.
Parágrafo quinto - Se, por qualquer motivo, não houver escritório de advocacia
contratado ou pré-qualificado pela empresa, ou não houver sido indicado e aprovado,
em tempo hábil, o profissional para assumir a defesa, o agente poderá contratar
advogado de sua própria confiança, caso em que os honorários e outras despesas ;J
incorridas na defesa técnica serão reembolsados ou adiantados pela empresa, após a /f-{
~
Rua Agueda Gonçalves, 240 - Taboão da Serra - SP - CEP 06760-900 -Tel. : (11) 284~000 (PABX)
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GOYIIINO DO IITADO
>Prodesp DIÚOMUU>
Parágrafo oitavo - A empresa poderá contratar seguro em favor dos membros dos
órgãos estatutários, e, mediante aprovação do Conselho de Administração, em favor de
empregados, prepostos e mandatários, para a cobertura de responsabilidades
decorrentes do exercício de suas funções.
CAPÍTULO XVII
DISPOSIÇÕES GERAIS
ARTIGO 48 - Até o dia 30 de abril de cada ano, a empresa publicará o seu quadro de
empregos e funções, preenchidos e vagos, referentes ao exercício anterior, em
cumprimento ao disposto no § 5°, do artigo 115, da Constituição do Estado de São
Paulo.
Parágrafo único - A empresa observará as regras previstas no artigo 13, da Lei federal
n° 8.429, de 2 de junho de 1992, e suas alterações posteriores, e no Decreto estadual
n° 41.865, de 16 de junho de 1997, e suas alterações posteriores, bem como as
eventuais que vierem a ser editadas.
~ ~~
M a Pad a Mánzano
Secretária
Rua Agueda Gonçalves, 240 - Taboão da Serra - SP - CEP 06760-900 - Tel.: (11) 2845-6000 (PABX)
Correspondência: Caixa Postal 25901 - CEP 05513-970 - SÃO PAULO - SP
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________
#Jr
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I
SÃO
STADO DE PAULO PRODESP
IFilA
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M quantos este público instrumento de procuração bastante virem que aos vir e
dois (22) dias de novembro de dois mil e vinte e três (2023), em diligência Rua Agueda
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que ao final subscreve, compareceu como outorgante: COMPANHIA DE
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Rua Agueda Gonçalves n° 240, Bairro Jardim Pedro Gonçalves, na Cidade de Taboão da
Serra, Estado de São Paulo, CEP 06760-900; Legalmente inscrita no CNPJ/MF n°
Ij////62.577.929I000135, NIRE n° 35300010035 em sessão de 04/11/1969, Consolidação
com sua
1JJde Estatuto Social devidamente Registrada na Junta Comercial do Estado de São Paulo -
Ø).natural de São Paulo SP, nascida aos 22 de novembro de 1972, filha de Mario Titilla ManzanG
-
aos 29 de agosto de 1986, filho de Marcelo Mesquita Saraiva e de Cristina Maria Motta,
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Centro -
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REPUBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
Estado de São Paulo
Iha de Eduardo Mastandrea Junior e de Eliane Pasquini, solteira, maior, advogada, inscrita na
)AB/SP no 261 .665, portadora da cédula de identidade RG n°43.732.602 -O SSP-SP e inscrita
o CPF/MF n° 312.918.838-00; ALEXANDRE LUIZ BEJA, brasileiro, natural de São Paulo -
P, nascido 09 dezembro de 1976, filho de Ailton Beja e de Alice Teresa Meneghette Beja,
ivorciado, advogado, inscrito na OABISP n° 270.838, portador da cédula de identidade RG n°
6.601.541-4 SSP -SP e inscrito no CPF/MF n° 172.988.348-60; ALINE RODRIGUES,
rasileira, natural de Limeira SP, nascida aos 28 de julho de 1985, filha de Edson Rodrigues e
-
e Iraci Aparecida João Rodrigues, solteira, maior, advogada, inscrita na OABISP n° 310.102,
ascido aos 26 de maio de 1957, filho de Antônio Bem Haja da Fonseca e de Carminda de Sá
ito da Fonseca, casado, advogado, inscrito na OAB/SP n° 124.366, portador da cédula de
entidade RG no 9.042.676 SSP -SP e inscritoCPF/MF n° 829.304.228-15; ANDREA
no
IUNES DE PIANNI, brasileira, natural de São Paulo SP, nascida aos 27 de maio de 1975,
-
Iha de Luiz de Pianni e de Anica Nunes Gimenez, casada, advogada, inscrita na OAB/SP n°
47.261, portadora da cédula de identidade RG n° 16.463.352-2 SSP-SP e inscrita no CPF/MF
186.967.278-00; ARTHUR DAMIÃO FONTES MAIA, brasileiro, natural de Diadema SP,
0 -
ascido em 17 de maio de 1992, filho de Antônio Airton Damião Maia e de Maria das Graças
ipriano Fontes Maia, solteiro, maior, advogado, inscrito na OAB/SP no 377.583, portador da
édula de identidade RG n° 48.175.354-0 SSP-SP e inscrito no CPF/MF no 049.053.394-99:
AROLINA CELIA SHERGUE, brasileira, natural de Guaruihos SP, nascida aos 19 de maio
-
le 1986, filha de Euclides Tadeu Shergue e de Nilvanda Aparecida Kul, solteira, maior,
dvogada, inscrita na OAB/SP n° 286.939, portadora da cédula de identidade RG no
3.842.945-X SSP -SP e inscrita no CPF/MF n° 349.528.928-32; JOÃO CARLOS FERREIRA
UEDES, brasileiro, natural de São Paulo SP, nascido em 03 de junho de 1965, filho de
-
ilha de Carlos Alberto de Queiroz Rebouças e de Sonia Maria Belini de Queiroz Rebouças,
asada, advogada, inscrita na OAB/SP n° 142.075, portadora da cédula de identidade RG n°
4.218.994-7 SSP-SP e inscrita no CPF/MF no 185.426.128-25; PAULA PEIXOTO CAVALIERI,
brasileira, natural de São Caetano do Sul SP, nascida aos 21 de janeiro de 1973, filha de
-
aulo Carneiro Grilo e de Valquíria Peixoto Grilo, divorciada, advogada, inscrita na OAB/SP n°
32.205, portadora da cédula de identidade RG no 17.537.987-7 SSP -SP e inscrita no CPF/MF
0
149.038.168-69; e RODRIGO STABILE, brasileiro, natural de São Paulo SP, nascido aos -
)3 de dezembro de 1975, filho de Osmar José Stabile e de Silene Mulato Stabile, casado,
idvogado, inscrito na OAB/SP n° 182.652, portador da cédula de identidade RG n°
5.533.003-O SSP-SP e inscrito no CPF/MF n° 258.530.208-38, todos com endereço comercial
Rua Agueda Gonçalves n° 240, 3° andar, lado ímpar, Bairro Jardim Pedro Gonçalves, na
idade de Taboão da Serra, Estado de São Paulo, CEP 06760-900, (dados fornecidos por
leclaração); aos quais confere amplos poderes para o foro em geral, com a cláusula "ad
dicia", para representá-la em qualquer instância, juízo ou tribunal, bem como perante
lualquer ente da esfera administrativa e o Ministério Público, podendo, em conjunto ou
eparadamente, independentemente de ordem ou nomeação, propor contra quem de direito
is ações competentes, como também defendê-la nas contrárias, seguindo umas e outras até
mal decisão, usando os recursos legais e acompanhando-os, inclusive em processos
idministrativos e expedientes de inquérito de qualquer natureza, conferindo ainda poderes
speciais exciusivamente aos três primeiros nomeados, para receber citações, notificações e
intimações judiciais, confessar, reconhecer a procedência do pedido, transigir, desistir,
renunciar ao direito sobre o qual se funda a ação, receber, dar quitação, firmar compromisso,
promover levantamento de depósitos judiciais e alvarás, nomear prepostos em processos
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CEP 06763-460
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Av Caetano Barrela 146 Centro -
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SUBSTABELECIMENTO
Para que possam praticar todos os atos consignados no instrumento de mandato que
acompanha este documento, no foro em geral, perante qualquer Juízo, Instância ou Tribunal,
podendo propor quaisquer ações, defendê-la nas que forem propostas e promover medidas
preliminares, preventivas ou assecuratórias dos seus direitos e interesses, para o que lhes
confere os poderes da Cláusula “Ad-Judicia”, e mais os especiais para realizar levantamento
de valores/alvarás judiciais, nomear prepostos, bem como participar de quaisquer atos que
se façam necessários ao bom e fiel desempenho deste mandato, podendo inclusive
substabelecer no todo ou em parte a presente, com reservas.
19762410