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O conteúdo trata sobre a teoria da responsabilidade civil e o dano moral.

Ele aborda conceitos


importantes como a reparação de violações causadas a direitos da personalidade, o efeito não-
patrimonial da lesão a um direito subjetivo, os critérios utilizados para arbitrar o valor da
indenização por dano moral, a uniformização das reparações por dano moral pelo STJ, entre
outros. Além disso, o texto discute a cláusula geral de tutela da pessoa humana, que é um
princípio constitucional que visa proteger a dignidade da pessoa humana, garantindo a todos o
direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade. O conteúdo também aborda
o papel da Administração Pública na reparação do dano moral e a importância de se evitar
aborrecimentos triviais. Em resumo, o texto trata de um tema relevante e atual, que é a
reparação de danos morais e a proteção dos direitos da personalidade.

Perguntas:
O que é dano moral?
Resposta: Dano moral é a lesão a um direito subjetivo que não tem natureza patrimonial, ou seja,
não afeta diretamente o patrimônio da pessoa, mas sim sua dignidade, honra, imagem,
intimidade, entre outros.

Como é feita a reparação do dano moral?


Resposta: A reparação do dano moral é feita por meio de uma indenização em dinheiro, que tem
como objetivo compensar a vítima pelo sofrimento causado pela violação de seus direitos.

Quais são os critérios utilizados para arbitrar o valor da indenização por dano moral?
Resposta: Os critérios utilizados para arbitrar o valor da indenização por dano moral incluem a
gravidade da lesão, a intensidade do sofrimento, a capacidade econômica do ofensor, a
extensão do dano, entre outros.

As pessoas jurídicas podem sofrer dano moral?


Resposta: Sim, as pessoas jurídicas também podem sofrer dano moral, desde que haja lesão a
um direito subjetivo que não tenha natureza patrimonial, como a imagem, a reputação, entre
outros.

Qual é o papel do STJ na uniformização das reparações por dano moral?


Resposta: O STJ tem o papel de uniformizar as reparações por dano moral, buscando
estabelecer critérios mais objetivos para a arbitragem do valor da indenização, a fim de evitar
decisões discrepantes entre os tribunais.

É possível fazer um pedido genérico de dano moral?


Resposta: Não, é impossível fazer um pedido genérico de dano moral. De acordo com o artigo
292, V, do NCPC, é necessário especificar o valor da indenização pretendida, bem como os
critérios utilizados para sua fixação.

Quais são os critérios utilizados para quantificar a indenização por dano moral?
Resposta: Os critérios utilizados para quantificar a indenização por dano moral podem ser
compensatórios ou punitivos. Os critérios compensatórios levam em consideração as condições
pessoais da vítima e a dimensão do dano, enquanto os critérios punitivos levam em
consideração as condições econômicas do ofensor, a gravidade da culpa e a vantagem auferida
pelo causador.

Qual é o papel da Administração Pública na reparação do dano moral?


Resposta: É dever da Administração Pública primar pelo atendimento ágil e eficiente, de modo a
não deixar prejudicados os interesses da sociedade. A Administração Pública deve ser banida
da cultura nacional a ideia de que ser mal atendido faz parte dos aborrecimentos triviais do
cidadão comum, principalmente quando tal comportamento provém das entidades
administrativas.

O que são aborrecimentos triviais?


Resposta: Aborrecimentos triviais são aqueles que não ultrapassam o limite do razoável, tais
como a longa espera em filas para atendimento, a falta de estacionamentos públicos
suficientes, engarrafamentos, entre outros.

O que é a cláusula geral de tutela da pessoa humana?


Resposta: A cláusula geral de tutela da pessoa humana é um princípio constitucional que visa
proteger a dignidade da pessoa humana, garantindo a todos o direito à vida, à liberdade, à
igualdade, à segurança e à propriedade.

Texto:
Qual é o tema principal abordado na Revista IBERC, edição de novembro-fevereiro de 2019?
Resposta: O tema principal abordado na Revista IBERC, edição de novembro-fevereiro de 2019 é
a incompatibilidade da tarifação da indenização por dano extrapatrimonial trabalhista à luz dos
direitos humanos e fundamentais.

O que é a Lei das XII Tábuas e qual é a sua relação com a avaliação do dano moral?
Resposta: A Lei das XII Tábuas foi uma das primeiras leis escritas da Roma Antiga e estabelecia
um sistema de punições e indenizações para diversos tipos de ofensas. A sua relação com a
avaliação do dano moral é que ela estabelecia valores fixos para diferentes tipos de ofensas, o
que pode ser visto como uma forma de tarifação.

Quais são os pontos que um julgador deve atentar ao avaliar um dano moral?
Resposta: De acordo com o texto, um julgador deve atentar para a gravidade do fato, a extensão
do dano, a posição social e profissional do ofendido, a condição financeira do agressor e do
agredido, baseando-se nos princípios da razoabilidade, equidade e proporcionalidade, além da
teoria do desestímulo.

O que é a teoria do desestímulo e como ela se relaciona com a avaliação do dano moral?
Resposta: A teoria do desestímulo é uma teoria que busca desestimular a prática de condutas
ilícitas por meio da aplicação de sanções que sejam suficientemente graves para desencorajar a
sua repetição. Ela se relaciona com a avaliação do dano moral porque a indenização por dano
moral tem como uma das suas finalidades desestimular a prática de condutas ilícitas.

Quais são as obras citadas no texto e qual é a sua relevância para o assunto abordado?
Resposta: As obras citadas no texto são "Dialogo das fontes do Direito do Trabalho: a influência
do Direito Internacional dos Direitos Humanos" de Alice Monteiro de Barros e "O Dano
Extrapatrimonial e sua Reparação" de Carlos Alberto Bittar. A relevância dessas obras para o
assunto abordado é que elas tratam da questão da tarifação do dano extrapatrimonial e da sua
incompatibilidade com os direitos humanos e fundamentais, o que é o tema principal da Revista
IBERC, edição de novembro-fevereiro de 2019.

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