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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO

ALUNA: THAIS VITÓRIA NIZETE CORRÊA


RGA: 202221230042

RESUMO DO TEXTO:
A ANÁLISE ECONÔMICA DO DIREITO: uma dimensão da crematística no Direito

O texto apresenta uma análise econômica do direito e sua relação com a crematística,
a arte de obter riquezas. Ele explora como a Escola da Análise Econômica do Direito
se aplica ao pensamento econômico antigo e moderno, tomando como base a
concepção aristotélica da economia. O texto também discute a divisão dos trabalhos
em economia que Aristóteles produziu, destacando o livro V da Ética a Nicômaco e o
livro I da Política como suas principais obras sobre o tema. Além disso, o texto avalia
a importância e a influência do pensamento de Aristóteles na economia ocidental até
o renascimento. A bibliografia apresentada no final do texto inclui obras de Aristóteles
e Ronald Coase, um economista britânico que contribuiu para o desenvolvimento da
teoria da firma.

Destrinchando o texto, vemos que a busca principal da narrativa é encontrar relações


da crematística, a arte de gerar riqueza, com a Análise Econômica do Direito, a qual
foi originalmente desenvolvida pelos economistas: Ronald Coase, Gary Becker, Guido
Calabresi e pelo jurista americano Richard Posner.
Durante o estudo do artigo no que toca as relações da Análise Econômica do Direito
e os contratos, é visual que essa análise é interdisciplinarmente indispensável, pois a
fase contratual exige a ponderação de valores por ambas as partes contratadas, e o
direito segue respaldando os envolvidos no que tange direitos e deveres das partes.
É indispensável também, o momento em que é citado pelo autor o conceito de Ótimo
Pareto, onde não se pode haver melhorias na situação, que será considerada eficiente
economicamente, e que os custos serão mais altos para modifica-la.
Após isso, o autor adentra na definição da Economia Aristotélica, que tem pra si o
homem como um ser político (de pólis), e que o mesmo não seria considerado um
homem fora dessas definições de vivência em comunidade e a busca do bem comum.
De acordo com o texto, para o pensador Aristóteles, o homem além de um ser político
era um ser econômico através da busca do bem comum, que era, a subsistência da
pólis, a segurança e o “viver bem”. O texto ainda abrange a etimologia da palavra
Economia, que unido por Oikos (casa como unidade familiar) e Nomos ( casa como
fragmento na teoria econômica), o que facilita a compreensão de toda teoria
aristotélica.
E continuando, Aristóteles faz a ligação do homem em suas naturezas, política e
animal, onde sem a política o homem será apenas animal, e não alcançará sua
felicidade que está intrinsicamente ligada com o convívio na pólis, onde a economia
inicialmente entrará como a administração dos bens da mesma, não somente com fins
quantitativos mas principalmente qualitativo para os cidadãos.
Vendo a fundo a questão qualitativa, entramos nos bens consumidos pela pólis, que
quando sendo o consumo final, é considerado bom e natural, porém quando usado
para gerar mais riqueza é considerado antinatural, pois para o filósofo riqueza se era
tudo que servia para o sustento e bom andamento da pólis.
E como consequência disso, Aristóteles definiu a crematística como uma mera “arte
de gerar riqueza”, antinatural.
A crematística já caracterizada, agora no texto é dissecada, onde vemos pela ótica de
Aristóteles que ela pode ter dois lados, um bom, onde a mesma é limitada aos usos
finais e o “ruim” onde ela tem o fim em si mesma.
E ao concluir o texto, o autor consegue visualizar a ligação entre a Análise Econômica
do Direito e a Crematística, e que a dimensão entre elas, onde essa arte é uma área
ligada a economia que por sua vez se relaciona com o direito, logo o direito consegue
explicar essa pequena dimensão, de forma limitada.

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