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“ Teoria da objetivação:
compreendendo o conceito de
atividade
Anderson Minosso
UTFPR
Marcelo Lambach
UTFPR
10.37885/210102685
RESUMO
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Educação matemática em pesquisa: perspectivas e tendências - Volume 1
INTRODUÇÃO
Partindo do exposto pelo autor, entende-se que a Teoria Objetivação1 (TO), apresen-
ta-se como uma possibilidade de olhar para o processo de ensino de aprendizagem de
Matemática. Além disso possui como aporte filosófico os elementos dialéticos, que significa
entre outras coisas a compreensão de que os seres humanos não podem ser compreendi-
dos e concebidos como isolados e dissociados de suas culturas, isto significa dizer que os
sujeitos se apresentam como reflexos influenciados pelas suas culturas.
A TO, foi concebida e estruturada pelo professor Dr. Luis Radford, titular na Laurentian
University em Ontário, Canadá, e nos últimos anos vem sendo apropriada por diferentes
pesquisadores brasileiros como Castilho (2019), Costa (2018), Gomes (2020), Lima (2019),
Morey (2020) dentre outros.
A TO foi desenvolvida inicialmente como uma possibilidade para a Educação
Matemática, porém, outras áreas do conhecimento estão se apropriando deste constructo
teórico-metodológico, para compreender, organizar, pensar e repensar a organização do
ensino, como Nogueira (2019), Ximenes e Gobara (2020), Silva e Gobara (2020) dentre
outros. Neste aspecto,
Radford (2017), explica que a TO, entende o professor e o estudante como sujeitos
repletos de subjetividade, onde estão em constante atualização, seres humanos em fluxo,
como projetos inacabados e que estão em busca de si mesmo, esforçando-se e para encon-
trar a satisfação de forma conjunta (professor-estudante). A Teoria da Objetivação portanto, é
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to, mas também deve abordar o eixo do ser: o eixo dos sujeitos. A Teoria da
Objetivação considera o objetivo da Educação Matemática como um esforço
dinâmico, político, social, histórico e cultural que busca a criação dialética de
sujeitos reflexivos e éticos que se posicionam criticamente em discursos e prá-
ticas matemáticas histórica e culturalmente constituídas, discursos e práticas
em constante evolução. (RADFORD, 2017, p. 97).
Radford (2017), destaca que este processo materializa-se por meio da atividade de
sala de aula como forma não-alienante da vida, isto é, a ideia de atividade como forma de
vida estética construída historicamente, onde, matéria, corpo, movimento, ritmo, paixão e
sensações trazem à tona a atividade, a qual é denominada na TO como labor conjunto2.
No labor conjunto os estudantes não são reduzidos a simples indivíduos cognitivos,
aparecem como sujeitos passivos que estão recebendo conhecimento ou como sujeitos
autônomos que estão em busca de construir seu próprio saber. Nesta mesma premissa, os
professores não são reduzidos a sujeitos replicadores de conteúdo ou como possuidores
de saberes que estão em busca de estratégias para transmitir o saber.
TEORIA DA OBJETIVAÇÃO
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MARX 1996), da teoria histórico-cultural (VIGOTSKY, 2010a; 2010b) e da teoria da atividade
(LEONTIEV 1978). Além deste denso constructo teórico, a
Radford (2017a), complementa explicando que a TO, enquadra-se nas teorias socio-
culturais da contemporaneidade, que se baseiam nos campos da sociologia e da antropo-
logia por exemplo.
A TO apresenta-se como uma proposta contrária ao modo de produção capitalista,
isto significa dizer que nesta teoria o estudante e o professor estão em sala de aula para
ensinar e aprender de forma única e colaborativa e não como um enquanto detentor do co-
nhecimento (professor) e o outro como receptor deste (estudante). Neste viés o estudante é
reificado, alienado e designado pela sua fala e/ou pela sua produção. Assim são atribuídos
seus valores, ancorando-se na sua posse material, desenvolvimento e desempenho pessoal,
configurando-se então como os mecanismos de subjetivação (RADFORD, 2014).
3 As citações de Radford (2006, 2013, 2014, 2015, 2017b, 2017c, 2018a, 2018b, 2019) foram traduzidas pelos autores.
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Figura 1. Compreensão da Educação convencional em um viés capitalista
A matemática, assim como outros conhecimentos escolares, é vista como algo ente-
diante pelos estudantes e entendida como um produto (em uma escala de produção). Logo,
Uma alternativa que vem ganhando espaço são metodologias de ensino “centradas
no aluno”, mas considera-se necessário alternativas que evidenciem a relação entre pro-
fessor e estudante, visando tornar o processo de ensino e aprendizagem da matemática
único, integrado e não dissociado como conhecesse, um processo voltado ao professor e
outro ao estudante.
A Teoria da Objetivação colabora à medida que professor e estudante são compreen-
didos com outros olhares, de seres autossuficientes e feitos por si próprios, que já são
detentores de suas experiências pessoais, na relação eu-outro e com o meio onde vivem.
“Professores e estudantes são conceitualizados como subjetividades em elaboração, ou como
projetos de vida (Radford, 2017, p. 241)”. Isso deve-se pois, busca-se reforçar a formação
de indivíduos éticos e reflexivos que se posicionem de maneira crítica diante das diferentes
práticas matemáticas constituídas ao longo do contexto histórico e cultural.
Então pode-se reformular e unificar o processo de ensino e aprendizagem, não tor-
nando-os em segmentos separados, sendo um voltado ao professor e outro ao estudante,
mas sim uma unidade,
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o que dizemos na teoria da objetificação é que, do ponto de vista do que
acontece na escola, ensino e aprendizagem não são duas atividades sepa-
radas, uma realizada por um professor que orienta o aluno e a outra por um
estudante que faz coisas por si e por si mesmo, mas como uma atividade única
e inseparável - para a qual Vygotsky usou o termo russo obutchenie. Nesse
contexto, o ensino-aprendizagem é a expressão de um modo de vida: um
trabalho conjunto que ocorre em um espaço sócio-político no qual ocorrem o
conhecimento (“conhecer”) e o devir, isso está se tornando sujeito como um
projeto histórico-social sempre inacabado, sempre em movimento (RADFORD,
2014, p. 138).
Para Radford (2017a, p. 230), “[...] a TO está inserida em uma linha de pensamento
na qual os seres humanos não podem ser concebidos como apartados do mundo e de suas
culturas”, logo a aprendizagem, nesta premissa “é um encontro com o saber e sua transfor-
mação subjetiva” (RADFORD, 2017b, p. 118), ou seja, um processo dinâmico de objetivação
(conhecer) e subjetivação (tornar-se).
O processo de objetivação, apresenta-se como a tomada de consciência, onde os es-
tudantes alteram seu posicionamento perante os objetos matemáticos. Moretti, Panossian
e Radford (2015) explicam que “a aprendizagem está associada ao processo de objetiva-
ção, uma vez que objetivar o conhecimento relaciona-se ao encontro entre o subjetivo e o
cultural (p.246)”.
Percebe-se que os processos de objetivação são “sociais através dos quais os estu-
dantes são confrontados com formas de pensamento e ação historicamente e culturalmente
constituídas e gradualmente se familiarizam com eles, de uma maneira crítica” (RADFORD,
2018a, p.67). Outro elemento a ser avultado em relação a TO, trata-se da subjetividade dos
indivíduos que são elucidadas durante as várias situações e vivências matemáticas que
ocorrem em sala de aula.
Para compreender a subjetividade enquanto terminologia, oriunda da concepção vi-
gotskyana, Radford (2017, p. 244), explica que a subjetividade está relacionada ao “sentido
de que é produzido por um indivíduo e expressa as suas intenções” e apresenta-se na in-
ter-relação entre professor e estudante, considerando que:
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por meio destes processos sociais, materiais, encarnados e semióticos, os
estudantes e os professores não só criam e recriam saber, mas eles também
se coproduzem como sujeitos em geral e como sujeitos da educação, em
particular. Mais precisamente, eles produzem subjetividades; isto é, indivíduos
singulares em formação. É por isso que, a partir dessa perspectiva, os pro-
cessos de objetivação são ao mesmo tempo os processos de subjetivação.
(RADFORD, 2017, p. 253).
Isto significa dizer que, o estudante traz consigo diversos elementos de subjetividade
oriundos de sua vivência familiar, social, e da relação do eu - outro, que propiciam uma troca
interpsíquica para intrapsíquica4 entre os indivíduos, levando-os por meio, do trabalho em
conjunto à aprendizagem que é resultado, parcial, em andamento do processo de objetivação.
Radford (2014), acerca da apropriação do significado, refere-se as estratégias peda-
gógicas que levam o estudante (indivíduo) a compreender de forma profunda os conceitos
matemáticos e da criação de espaços políticos e sociais no qual a subjetividade reflexiva
possa se desenvolver de forma solidária e responsável.
Assim, “a compreensão, produção de conhecimentos, subjetividades em sala de aula,
bem como a identificação de formas pedagógicas de ações que levam ao ensino e à apren-
dizagem significativas, são dois dos objetivos da teoria da objetificação (RADFORD, 2014, p.
136)”. Este processo materializa-se em sala de aula por meio do labor conjunto que ocorre
4 Mais informações sobre os conceitos e a relação interpsíquico e intrapsíquico, utilizadas nas obras de Vigotsky, podem ser encontra-
das em Molon (2019).
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entre professor-estudante e estudante-estudante, e está associado ao significado do termo
atividade na teoria da objetivação.
[...] se desprende dos indivíduos que estão fazendo coisas juntos. Essa ener-
gia inclui um fluxo afetivo: um fluxo de motivos e um fluxo de desejos; inclui
também um fluxo de ações propriamente ditas, assim como toda a cultura
material na qual os sujeitos vão se apoiar para realizar sua atividade. Dizer
que a atividade é uma energia, quer dizer que é algo que está formado, por
vezes, por uma ativação e que nós nos colocamos por nossa própria ativação
física-intelectual com o fim de fazer algo (p. 255).
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O que determina diretamente o desenvolvimento da psique de uma criança
é sua própria vida e o desenvolvimento dos processos reais desta vida – em
outras palavras: o desenvolvimento da atividade da criança, quer a atividade
aparente, quer a atividade interna. Mas seu desenvolvimento, por sua vez,
depende de suas condições reais de vida. (LEONTIEV, 2001, p.63).
Só com este modo de estudo pode-se elucidar o papel tanto das condições
externas de sua vida, como das potencialidades que ela possui. Só com esse
modo de estudo, baseado na análise do conteúdo da própria atividade infantil
em desenvolvimento, é que podemos compreender de forma adequada o papel
condutor da educação e da criação, operando precisamente em sua atividade
e em sua atitude diante da realidade, e determinando, portanto, sua psique e
sua consciência. (LEONTIEV, 2001, p.63).
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os conceitos de saber, conhecimento, aluno, professor, ensino e aprendizagem
são (re)significados, a partir da perspectiva histórico-cultural de Vygotsky.
Quanto a sua caracterização, a TO apresenta aspectos filosóficos do materia-
lismo dialético de Marx e dos estudos vygotskyanos. Tais influências ocorrem
principalmente na visão do sujeito como ser cultural e ativo no processo me-
diado de ensino e aprendizagem (GOMES; NORONHA, 2020, p. 137).
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no processo de atividade, professor e estudante são compreendidos como indivíduos que
buscam alcançar suas necessidades.
A atividade deve ser vista como uma fonte de vida; um esforço conjunto em
que passamos a agir, pensar e sentir juntos [...] devemos conceber a ativida-
de como um esforço conjunto, e o trabalho conjunto, como um trabalho de
estudantes e de professores e alunos trabalhando lado a lado, protegidos em
formas não individualistas de cooperação humana e formas comunitárias de
produção de saberes (RADFORD, 2017c, p. 156).
Para desenvolver e entender a atividade, é necessário ter uma tarefa (Radford, 2015),
onde, a “estrutura objeto-meta-tarefa é, portanto, uma parte central do design da atividade
da sala de aula (p. 555)”. O objeto refere-se aos saberes matemáticos que serão mobili-
zados, a meta traz a intencionalidade do professor e a tarefa se configura como as ações
e problemas sequenciais que serão mobilizados pelos discentes durante a execução da
atividade em sala de aula.
A tarefa deve ser pensada e estruturada de forma a levar o sujeito em atividade elu-
cidando e mostrando assim a tomada de consciência do sujeito perante os artefatos mate-
máticos, essa compreensão deve-se, pois,
Radford (2018a) destaca que a atividade humana é exclusivamente social, pois, mesmo
quando os sujeitos se encontram em ambientes sozinhos a atividade social não desaparece,
para compreender esta relação basta imaginar quando o estudante está desenvolvendo sua
tarefa de forma extracurricular, mesmo estando fisicamente sozinho, está utilizando-se de
recursos históricos, culturais e sociais (lápis, caneta, computador, internet, linguagem entre
outros), que o colocam em atividade social.
A mesma situação acontece quando pensa-se por meio da linguagem, que é sempre
linguagem cultural e histórica e compartilhada entre os indivíduos, logo, o pensamento é
uma práxis cognitiva e uma prática social. Pode-se considerar uma reflexão mediada pelo
mundo em forma de atividades realizadas pelos sujeitos, repletos de subjetividade.
Logo, para Radford (2006, p. 108) “[...] o pensamento é oriundo de reflexão, isto é, um
movimento dialético entre a realidade histórica e culturalmente construída em um indivíduo
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que a retrata (modifica) de acordo com as próprias interpretações e sentidos subjetivos”.
Nesta perspectiva Duarte (2004), explica que
[...] a atividade humana, desde seu início, foi sempre coletiva. No caso da citada
atividade de caça, vão surgindo também determinadas maneiras de os seres
humanos se organizarem para caçar. Isso quer dizer que além da produção
de instrumentos temos também a “produção” de relações sociais. No mesmo
processo vai sendo produzida a fala, ou seja, a mais fundamental forma de
linguagem humana que é, também ela, algo surgido na atividade coletiva de
trabalho. Assim, tanto os instrumentos como as relações entre os integrantes
do grupo e também a linguagem foram adquirindo uma existência objetiva,
como resultados da atividade humana (p.49).
Ao considerar a atividade, pode-se relacionar como um “modo de vida”, além de ser uma
sequência de ações instrumentais voltadas para alcançar um certo fim, assim, a atividade
é um modo de vida, pois é a expressão da vida dos sujeitos. Neste sentido, o trabalho em
sala de aula, é uma tentativa de atividade geral e a atividade em sala de aula que ultrapas-
sando as barreiras de uma vida não alienante, ou seja, uma sala organizada de modo que
o professor esteja simplesmente expondo conteúdo e o estudante como passivo receptivo
de informações, assim essa nova postura que é considerada por Radford (2018a), como
CONSIDERAÇÕES FINAIS
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estudante em processo de atividade, isto é, coincidir os motivos e as ações acarretando a
necessidade que é sanada por meio do trabalho em conjunto entre professor e estudante.
Além disso, compreende-se que a TO se apresenta como um cunho teórico denso que
proporciona os professores organizarem e compreenderem seus estudantes com um olhar
diferente do que conhecemos, ou seja, sujeitos éticos, críticos e constituídos por meio da
sua cultura e pelos diferentes processos históricos.
A TO, emerge na contemporaneidade como uma possibilidade para o processo de
ensino e aprendizagem de matemática, apresentando-se com compreensões e distinções
em relação a outras teorias socioculturais, no que concerne o papel do professor, do estu-
dante, do conhecimento, saber e da tarefa. Ao realizar a integração destes elementos em
um viés epistêmico, ontogênico e filogênico a TO visa o desenvolvimento de sujeitos éticos,
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