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DA DENÚNCIA E DA QUEIXA
148. Apesar da tipicidade das nulidades, consagrada no artigo 118.º co CPP, é admissível ao
recurso, por analogia, às nulidades previstas no Código de Processo Civil, nos termos
do artigo 4.º do Código de Processo Penal?
149. Qual o regime regra dos vícios de que padece um ato quando viole normas legais
processuais penais?
150. O regime das nulidades de prova segue o mesmo regime das restantes nulidades?
151. A regra é que das nulidades se reclame ou se recorra?
152. Qual o vício da violação do princípio da oficiosidade e da legalidade por parte do
Ministério Público, não promovendo o processo quando deve fazê-lo?
153. Que tipo de vício gera a preterição das regras de competência do tribunal?
154. De que vício padece o ato praticado com violação do direito de assistência por
defensor, quando a lei exija a comparências deste?
155. De que vício padece o ato de distribuição de juízes com violação do princípio do juiz
natural?
156. De que vício padecem as declarações para memória futura (art. 271.º CPP) tomadas sem
assistência do Ministério Público?
157. São nulas as declarações para memória futura realizadas sem a presença do defensor V
158. Existe algum vício se o arguido não estiver presente no debate instrutório?
159. Existe algum vício processual se uma audiência de julgamento decorrer na ausência do
arguido?
160. Existe algum vício se um processo que devesse correr sob a forma comum, adoptasse
a forma de processo sumário?
161. Existe algum vício se um processo que devesse decorrer soba a forma sumária adoptasse
a forma comum?
162. Existe algum vício se não houver inquérito no processo comum?
163. Existe algum vício se não existir inquérito no processo sumário?
164. Existe algum vício se não existir inquérito no processo abreviado?
165. Existe algum vício se não existir inquérito no processo sumaríssimo?
166. Existe algum vício se um processo que deva decorrer sob a forma comum correr sob
uma forma especial?
167. Pode o interessado renunciar à arguição de uma nulidade?
168. É nulo o julgamento de um crime de ofensas à integridade física realizado por tribunal
colectivo. V ou F?
169. Diga se é verdadeira ou falsa a seguinte afirmação: as nulidades previstas no artigo 119.º
não são verdadeiramente insanáveis, uma vez que se sanam com o trânsito em julgado
da decisão final. V ou F?
170. Se for requerida a audição do arguido na fase de instrução e o juiz não o ouvir, essa
omissão constituirá nulidade insanável. V ou F?
171. A declaração de nulidade, quer se trate de nulidade sanável, quer insanável, tem sempre
a mesma consequência. V ou F?
172. É nula a sentença que não contenha as indicações tendentes à identificação do arguido.
V ou F?
173. De que vício padeceria uma sentença penal proferida por tribunal não penal?
174. Constitui nulidade insanável, consubstanciada na falta de instrução, a instrução em que
não tenha havido debate instrutório. V ou F?
175. Quais os modos de sanar as nulidades dependentes de arguição? V ou F?
176. Só haverá nulidade quando a lei impuser a prática de determinado ato e ele for omitido.
V ou F?
177. As nulidades insanáveis devem ser declaradas ex-officio. V ou F?
178. A declaração de nulidade é genérica, tendo apenas que determinar qual o ato
considerado nulo. V ou F?
179. A nulidade só será insanável quando a lei o diga expressamente. V ou F?
180. A nulidade insanável pode ser conhecida a qualquer momento do procedimento, ainda
que já tenha sido proferida decisão final. V ou F?
181. Constitui nulidade insanável a composição de tribunal singular quando devesse ter sido
constituído um tribunal colectivo. V ou F?
182. Num determinado processo, o Ministério Púbico requereu a constituição do tribunal de
júri, para julgamento de um crime de homicídio qualificado. O tribunal foi composto
por três juízes e três jurados. Quid iuris?
183. Após ser notificado do despacho de acusação, o Ministério Público requereu a abertura
da instrução. Embora o requerimento fosse tempestivo, o Ministério Público decidiu
enviar o processo para julgamento e não para o juiz de instrução criminal. Quid iuris?
184. Na audiência de julgamento não foi nomeado intérprete a um arguido japonês, residente
em Portugal há 2 anos, com graves dificuldades de compreensão da língua. Até quando
pode ser invocada esta nulidade e onde se encontra prevista?
185. A nulidade que consiste na falta do Ministério Público no primeiro interrogatório
judicial de arguido detido deve ser arguida até ao encerramento desse debate, sob pena
de sanação.
186. A mesma nulidade, cometida em diligência do inquérito, pode ter momentos distintos
para arguição, consoante haja ou não haja instrução.
187. A utilização de forma de processo comum quando a lei prescreva a forma sumária
constitui nulidade sanável. V ou F?
188. Se o assistente faltar a um ato por não ter sido notificado, ou não ter sido regularmente
notificado e a lei exija a sua comparência, o ato é válido, mas pode arguir-se a nulidade,
tornando inválido o ato. V ou F?
189. Se um ato depender funcionalmente de ato anterior e este for declarado nulo, o ato
dependente ficará afectado de invalidade. V ou F?
190. A regra no processo penal é a do máximo aproveitamento dos atos. V ou F?
191. As nulidades consagradas no Título V do CPP constituem vícios formais. V ou F?
192. Defina o conceito de vícios formais.
193. Distinga vícios formais de vícios substanciais.
194. Dê exemplo de um erro vício formal e de um vício substancial.
195. O que entende por error in judicando e error in procedendo?
196. Os vícios dos atos tanto podem constituir nulidades de processo, como nulidades de
sentença. Explicite o conteúdo desta afirmação.
197. O ato inexistente é sempre um ato ineficaz. Explicite o conteúdo desta afirmação.
198. Os atos nulos ou anuláveis produzem efeitos até à declaração de nulidade. Analise e
comente a afirmação.
199. A forma constitui uma garantia. Diga se concorda com a afirmação, explicitando as suas
razões.
200. No que respeita ao regime das nulidades, o legislador pretendeu consagrar um
compromisso entre o respeito pela forma enquanto garantia processual e de segurança,
com o princípio do máximo aproveitamento dos atos e da economia processual.
Comente a afirmação.
201. Sem embargo da possibilidade, em certos casos, de recurso de revisão, as nulidades
previstas no artigo 119.º não são verdadeiramente insanáveis, uma vez que se sanam
com o trânsito em julgado da decisão final.
202. As nulidades estão submetidas ao princípio da legalidade.
203. A não audição do arguido gera sempre nulidade insanável.
204. Não existem nulidades fora do catálogo dos artigos 119.º e 120.º do CPP.
205. A falta de intérprete gera sempre nulidade insanável.
206. A preterição das regras da competência territorial não constitui nulidade.
207. A preterição das regras de incompetência territorial constitui nulidade insanável.