Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
FICHAMENTO DE CITAÇÃO
OBRA: VERSOS, SONS, RITMOS; AUTORA: NORMA GOLDSTEIN.
CAJAZEIRAS-PB
DEZEMBRO/2013
LUCAS CÉSAR DE OLIVEIRA
CAJAZEIRAS-PB
DEZEMBRO/2013
GOLDSTEIN, Norma. Versos, sons, ritmos. 13ª ed. – 3ª imp. – São Paulo: Editora Ática.
80p.
5 “[...] o poema tem uma unidade, O poema se traduz como gênero textual
fruto de características que lhe são norteado por características específicas,
próprias.” cuja finalidade específica se pauta pelo
despertar dos sentimentos, pelo provocar
de emoções.
9 “Além do jogo da alternância entre Sílabas fortes são as que entoamos com
sílabas fortes e fracas [...] há outros mais força na hora de ler o poema, e as
efeitos sonoros. A repetição de letras, fracas o oposto; além desse recurso que
por exemplo [...].” provoca certo ritmo no texto, há também
a repetição de letras, como a assonância
e a aliteração, conceitos na qual a autora
vai mostrar nos próximos capítulos do
livro.
14 “Escandir significa dividir o verso O poeta não conta as sílabas como impera
em sílabas poéticas.” a gramática; esta manda considerar duas
sílabas o ditongo crescente, e uma o
ditongo decrescente, ao passo que o poeta
não se prende a isso. Todo o
agrupamento de vogais, cuja pronúncia
possa se efetuar de um só impulso de voz,
o poeta pode considerar uma única sílaba,
coisa que em gramática não se dá.
Também não se contam as sílabas que
vêm depois da 'última sílaba' tônica do
verso; essa é a razão por que se diz que a
sílaba gramatical difere da sílaba poética.
17 “[...] não basta analisar o ritmo, Temos que “ligar” tudo para a
apenas. É preciso sempre associá-lo interpretação do poema, não atentar
aos demais aspectos do texto.” apenas para o ritmo, mas também para o
seu contexto sociocultural em que foi
produzida, por exemplo. Como já foi
dito, os poemas caracterizam um modo
de vida na época em que foi produzido,
podendo ter um caráter de historicidade.
18 “Para metrificar, ou ‘medir’ versos, A unidade de tempo seria a sílaba longa,
existe mais de um tipo de representada pelo sinal / -- /, e a sílaba
versificação. Entre os gregos e os breve corresponde à metade de uma
latinos da Antiguidade Clássica, sílaba longa / U /.
havia o sistema quantitativo:
considerava-se a alternância entre
sílabas longas e sílabas breves.”
20 “[...] a cesura [...] [é a] pausa que Ela é uma pausa de duração mínima ou
geralmente, divide o verso em partes descanso de voz no interior de um verso
ou segmentos rítmicos.” normalmente longo, como o
endecassílabo (onze sílabas) ou o
alexandrino (doze sílabas).
33 “Tudo o que foi dito aqui [no A autora nos chama a atenção afirmando
capítulo 4] refere-se apenas aos que todas as descrições de versos se
versos regulares, aqueles que referem apenas ao regulares, aos que
obedecem às regras tradicionais de obedecem às regras clássicas
acentuação métrica. Quando os estabelecidas pela métrica.
versos não forem regulares, o ritmo é
outro [...]”.
34 “Os versos regulares [...] são os que Versos regulares são quando em um
obedecem às regras clássicas poema há o agrupamento de versos de
estabelecidas pela métrica, mesmo número de sílabas poéticas.
determinando a posição das sílabas
acentuadas em cada tipo de verso.”
36,37 “Os versos livres não obedecem a Esse tipo de verso vem sendo muito
nenhuma regra pré-estabelecida usado a partir da segunda década do
quanto ao metro, à posição das século XX, com o Modernismo. Neste
sílabas fortes, nem à presença ou tipo de poema, cada verso pode ser de
regularidade de rimas.” tamanho diferente, a sílaba acentuada não
é fixa, variando conforme a leitura que se
fizer.
37 “O verso livre é muito mais difícil Pode parecer o contrário, mas é verdade,
que o regular, embora possa dar a pois neste verso, como diz Manuel
impressão contrária [...].” Bandeira em “Poesia e verso”, o poeta
tem que criar seu ritmo sem auxílio de
fora, ou seja, ele precisará de muito mais
criatividade.