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Faculdade de Educação - FE
Departamento de Políticas e Gestão da Educação - PGE
Disciplina: Políticas Públicas de Educação
Professor Dr.:
Discente: | Matrícula:
O texto nos apresenta três diferentes tipos de Estado, pensados de acordo com
diferentes visões ideológicas, que são: a visão Liberal de Estado, a visão Marxista de Estado
e, por fim, a visão Keynesiana de Estado. Os autores trazem algumas características de cada
um, vejamos a seguir.
A primeira que os autores nos trazem é a visão liberal de Estado, que, por sua vez,
acredita que a liberdade do mercado é capaz de melhorar a vida das pessoas e a vida em
sociedade e defende a intervenção mínima do governo na economia. Defende também a livre
iniciativa e a regulação do mercado pela "mão invisível". Porém, críticos a essa visão de
Estado argumentam que ele pode levar à exclusão e desigualdade, já que nem todos têm as
mesmas oportunidades no mercado.
Já na visão Marxista de Estado, a luta de classes e a propriedade dos meios de
produção são destacadas. De acordo com essa visão, o Estado seria apenas um instrumento de
dominação da classe burguesa, que tem por objetivo manter e sempre renovar o ciclo e os
processos de desigualdade social. Defende também a necessidade de uma revolução do
proletariado para que o controle do Estado passe para a classe trabalhadora e, eventualmente,
a sociedade de classes não seja mais necessária.
Por fim, temos a visão Keynesiana de Estado, que afirma que apenas o livre
mercado pode ser ineficaz e acarretar crises econômicas, então, o Estado deveria agir como
um regulador da economia, incluindo políticas de controle fiscal e monetário, para assim
estimular a demanda agregada. Defende também a intervenção por parte do governo de forma
a garantir o crescimento dos empregos, da renda e a estabilidade dos preços.
Considerando as três visões de Estado que o texto nos apresentou, na minha opinião, a
mais apropriada, considerando a sociedade brasileira atual, seria a visão Keynesiana de
Estado. Essa visão traz um incentivo à estabilidade econômica e ao pleno emprego e
possibilita a regulação da economia por parte do governo, o que pode ajudar a fomentar o
consumo e a atividade econômica dentro de um país.
E pensando na questão da redução das desigualdades sociais, na garantia dos direitos
sociais, nos altos índices de desemprego que assolam o país e na instabilidade econômica que
se tem vivido, essa visão, com a correta aplicação, é claro, se mostra mais adequada, pelo
menos para mim. Entretanto, é sempre muito importante avaliar a realidade de cada
sociedade para definir o tipo mais adequado de Estado, considerando suas necessidades
específicas e o seu perfil populacional, pois cada tipo de Estado traz consigo vantagens e
desvantagens, e sua aplicação deve se moldar ao que cada sociedade carece mais.
Atualmente a educação brasileira enfrenta desafios como a alta taxa de evasão
escolar, a priorização de uma formação voltada para o mercado de trabalho e não para um
pensamento crítico (ainda mais emergente com a implementação do novo ensino médio),
falta de professores na rede pública de educação, falta de capacitação, entre outros.
A visão liberal de Estado defende a mínima intervenção do governo tanto na
economia quanto na educação, e propõe que a livre concorrência e a iniciativa privada são
importantes para a melhoria na educação do país, apagando a importância da oferta de uma
educação pública, gratuita e emancipadora. A visão marxista já defende a necessidade de
intervenção ativa do governo na educação, garantindo o acesso igualitário a ela e
promovendo políticas públicas que diminuam as desigualdades sociais e econômicas. Já a
visão Keynesiana propõe uma intervenção moderada do governo tanto na economia quanto
na educação, o que possibilitaria uma boa infraestrutura para educação e incentivo
econômico. Com isso, a visão Marxista parece ser a mais adequada para enfrentar os desafios
da educação brasileira.
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Departamento de Políticas e Gestão da Educação - PGE
Disciplina: Políticas Públicas de Educação
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Atividade - Faça um paralelo entre os tipos de Estado proposto no capítulo 1 e o que a autora
apresenta como desafios para a construção de políticas sociais do Estado.